Вы находитесь на странице: 1из 38

PLATÃO,

A POLÍTICA
Universidade de Cabo Verde
Enquanto se preparava para participar de um
concurso de tragédias, passou a ouvir Sócrates
em frente ao teatro de Dionísio, e então jogou às
chamas seus poemas, exclamando: “Efesto,
venha aqui! Platão precisa de ti”.
D.L III, 6
Processo a Sócrates
Sócrates é culpado diante da lei por não reconhecer os
deuses que a cidade reconhece e por ter introduzido
divindades novas; e é culpado ainda por corromper os
jovens.
Xen. Mem. X 1.1.1

Os seus adversários acusaram-no no julgamento de não


reconhecer os deuses que são reconhecidos pela cidade, e
de, em sua vez, introduzir novas divindades e de corromper
os jovens.
Xen. Ap. 10
Processo a Sócrates

Sócrates - diz ele [Meleto] - é culpado de corromper os


jovens e de não reconhecer os deuses que a cidade
reconhece, mas, em sua vez, novas divindades.
Pl. Ap.24b-c

Ele, pelo que diz, sabe de que modo é que eu corrompo os


jovens e quem são aqueles que eu corrompo. […] Diz ele
que eu sou um criador de deuses e que, como crio novos
deuses, não acredito nos antigos; essa é a razão pela qual
fui indiciado por ele. É o que ele diz.
Pl. Euth.2c; 3b
Platão. Carta VII
Quando moço,aconteceu comigo o que se dá com
todos: firmei o propósito, tão logo me tornasse
independente, de ingressar na política (...). Não passou
muito tempo para me dar conta que aqueles homens
faziam aparecer o governo anterior como uma idade de
ouro. Entre outras coisas, ele decidiram que um amigo
meu, mais velho do que eu, Sócrates, um homem que
não hesito em considerar o mais justo entre todos de
seu tempo, devesse ir junto com outras pessoas
Platão. Carta VII

prender um cidadão condenado a morte: queria,


desta forma, quisesse ele ou não, torná-lo
cúmplice. Ele porém não quis obedecer e
preferiu arriscar sua vida antes de ser envolvido
em suas ações malvadas. E eu, vendo este e
outros graves abusos, fiquei indignado e me
mantive distante dessas ações nefandas.

Platão.Carta Sétima 324b-325a


Platão. Carta VII

Aconteceu porém que algumas pessoas


poderosas arrastaram o meu amigo Sócrates
para o tribunal, com a acusação mais
infamante e menos de todas adequada a uma
pessoa como ele: a acusação de impiedade,
pela qual foi condenado e morto, apesar dele
não ter participado da prisão de um dos
amigos deles, entre aqueles que então sofriam
as penas do exílio.

Carta Sétima 325 c


Platão. Carta VII

Observava tudo isso e os homens que se


ocupavam de política, e as leis, e os costumes
– e quanto mais eu observava e avançava nos
anos, tanto mais parecia difícil que pudesse
ocupar-me de política honestamente. Não se
podia fazer nada sem amigos, sem
companheiros dignos de confiança, e era
difícil achar amigos destes tipo entre as
pessoas daquele tempo, dado que a cidade
não era mais governada com base nos
Platão. Carta VII

costumes tradicionais, e era igualmente difícil


criar novas usanças. Quanto às leis escritas e às
regras, elas estavam se corrompendo com
extraordinária rapidez, de tal maneira que apesar
de desejar me ocupar da vida pública, vendo
como tudo estava desgovernado, acabei ficando
perdido, me senti desamparado; e todavia
continuava a esperar que pudesse haver uma
melhoria nas usanças e nos costumes, e
sobretudo no governo: e esperava a ocasião
propícia para agir.

Carta Sétima 325 c-e


Platão. Carta VII

Enfim, compreendi que o mau governo era um


mal comum a todas as cidades, e que suas
leis não eram curáveis se não com uma
preparação extraordinária unida a muita sorte;
e fui obrigado a reconhecer que somente a
verdadeira filosofia permite distinguir o que é
justo, tanto na vida pública como naquela
privada. Compreendi que as gerações
humanas não se libertarão dos males se antes
não chegarem ao poder os filósofos
verdadeiros – ou se os governantes das
Platão. Carta VII

cidades não se tornarem, por sorte divina,


filósofos.
Com estes pensamentos na cabeça, vim para
a Itália e para a Sicília pela primeira vez. Mas
logo ao chegar, não gostei nada do estilo de
vida que chamam de feliz: os freqüentes
banquetes itálicos e siracusanos, se
empanturrar de comida duas vezes ao dia e
jamais dormir sozinhos à noite; enfim, todos
os hábitos conexos a este estilo de vida.

Carta Sétima 326 a-b


Platão. Carta VII

Com estes e muitos outros argumentos ele


[Díon] me exortava a ir; nutria, todavia, alguns
temores pois, tratando-se de jovens e
conhecendo seus impulsos volúveis e
contraditórios, não sabia como pudesse
acabar; sabia todavia que Díon possuía um
caráter sério e equilibrado apesar de sua
idade.
Todavia hesitava, em dúvida se era o caso de
escutá-lo e partir, ou não. Enfim decidi,
Platão. Carta VII

pensado ser esta a ocasião mais adequada


para traduzir em prática as doutrinas relativas
às constituições e ao governo do estado. Era
suficiente que eu persuadisse um homem só,
para que pudesse fazer todo o bem possível.
Com estes propósitos e com esta
determinação, me pus a viajar: não pelas
razões que alguns suspeitavam, mas por
sentir vergonha de mim mesmo, por parecer
somente palavra frente a mim mesmo, e
incapaz de me envolver em alguma ação.

Carta Sétima 328c-d


Para não parecer
somente palavra
frente a mim
mesmo
Porta da Academia
Prof. Juliano Batista santosjbs@yahoo.com.br

Platão de Atenas
Política Platônica
Relação entre Estado e governo na pólis ou Callipolis:
Estado Ideal: possui papel primário.
Governo: possui papel secundário e pode ser classificado em dois grupos, são eles:
 Legítimo/Justo: representa os interesses da pólis – cidadãos ou súditos;
 Ilegítimo/Injusto: representa os interresses dos próprios governantes.

 Governos Legítimos:  Governos Ilegítimos:

 Monarquia: é o governo de um.  Tirania.


 Aristocracia: é o governo de alguns .  Oligarquia.
 Democracia: é o governo de todos.  Demagogia.
Continuação...
Prof. Juliano Batista santosjbs@yahoo.com.br

Platão de Atenas
Política Platônica
“Alegoria do Navio”
No Teeteto, “Sócrates” considera que mesmo que os filósofos pareçam inúteis, eles foram
criados como homens livres. Os hábeis retóricos [sofistas], por outro lado, como escravos: de
almas pequenas e não retas, são servos do tempo e de seus discursos (172c-173b). Em uma
citada passagem da República, “Sócrates” responde às objeções de “Adimanto” com a
Alegoria do Navio: no relato, quem maneja uma embarcação não tem nenhum conhecimento
do ofício, todos ali comem [gulosos] e bebem [bêbados] até empanturrarem-se, se regem pelo
prazer [do corpo] e não pelo saber [da alma]: consideram inútil o “verdadeiro” piloto [o
capitão], que julga ser necessário ter em conta as estações, o estado do tempo, o movimento
dos astros e outras coisas tais para conduzir adequadamente a embarcação (488a-489a). Em
um navio como este. afirma “Sócrates”, os filósofos são certamente inúteis, mas não são
responsáveis por isso, já que o natural seria que os homens que têm necessidade de governo
fossem em busca de quem tem capacidade para fazê-la (489b-c). KOHAN, Walter Omar. Infância e
educação em Platão. São Paulo: Revista Educação e Pesquisa – USP, vol. 29, nº. 01, pp. 23-24: 2003.
Platão de Atenas
Política Platônica
“Alegoria do Navio”

Relação entre o governo dos filósofos e dos sofistas à pólis:


Para Platão a Alegoria do Navio ilustra dois tipos possíveis e distintos de poderes relativo
ao governo da pólis, a saber: o governo justo dos filósofos e o governo injusto dos sofistas.
O primeiro se preocuparia com o bem [saber] da Callipolis e o segundo se preocuparia com
o prazer pessoal.

 Veja a comparação “Alegoria do Navio” versus “Governo da cidade-Estado”:

Alegoria do Navio Governo da cidade-Estado

 “Verdadeiro” Piloto Filósofos

 Bêbados e Gulosos Sofistas Comparado às crianças


Octavio Cândida

Platão de Atenas
Política Platônica
 Atenção!
Platão, em sua teoria política, propõe um modelo de poder preferencialmente aristocrático,
mas não se trata de uma aristocracia da riqueza, mas sim da inteligência e da conduta ética,
em que o poder é confiado aos melhores – isto é, a uma sofocracia.

Função das almas que compõem a pólis ou Callipolis:

Alma de Ouro [Filósofos]: Governo da cidade Sabedoria


Organização
dos homens na Alma de Prata [Guerreiros]: Defesa da cidade Fortaleza
Cidade Bela
Alma de bronze [Trabalhadores]: Subsistência da cidade Temperança

Fim
RESUMO DA REPÚBLICA
A REPÚBLICA: Livro III (síntese)
• Crítica a Literatura grega homérica a
educação dos guerreiros
• As literatura grega apresentava duas formas:
• a) narrativa: o narrador narra simplesmente o que acontece;
• b) dramática: o narrador simula ser uma ou várias personagens.

• Para Platão a forma dramática tem o perigo:


 de fingir representar personagens mãs ou boas; prejudicial a
educação dos futuros guardiães da cidade, porque podem fingir
serem mãs personagens
 Além de ser contra a ideia que é mais vantajoso desempenhar um
só papel na vida ( função na cidade.
Crítica de Platão a música grega na educação
dos guerreiros:
• Sócrates vai discutir os gêneros de música que os futuros
guardiães devem ouvir.
• A música dividia-se em diversas formas ou modos que produziam
efeitos emocionais diferentes nos ouvintes:
• 1- A música do modo lídio: era “lamentoso”, usado sobretudo para
produzir lamentos.
• 2- A música no modo jónico era “relaxante”, e é usada em canções
báquicas ( em honra Deus Dionísio)
 Crítica de Sócrates: Desaprova os vários modos que não
produzem um efeito emocional moralmente bom: e nem os seus
ritmos e acertos de instrumentos musicais são aprovados.
 A educação dos futuros guardiães do Estado devem ter uma
educação pela arte que seja capaz de fazê-las prezar coisas boas e
belas, com ordem, e com efeitos duradoiros nas suas
personalidades.
Educação das crianças na ginástica.

• Platão fala de duas coisas neste livro sobre a ginástica:


a ginástica nas crianças e o treino militar para os jovens
soldados.

• Aborda assuntos compo a dieta e embriaguês


afirmando que os jovens no exercício da ginástica
devem ingerir alimentos simples e saudáveis, evitando
qualquer tipo de excesso.
Divisão do Estado Ideal
• Sócrates divide os guardiães em dois grupos:
• 1- GOVERNANTES: Aqueles que governarão efectivamente o
Estado ( os governantes).
• 2- AUXILIARES: Aqueles que auxiliarão os governantes na
execução das decisões.
 Apenas os melhores entre os guardiães serão governantes: Deverão ser
homens mais velhos, porque necessitam de muita experiência e sabedoria.
 As acções e decisões dos governantes devem ser dirigidas para o bem-
estar da comunidade como um todo. A educação que lhes foram dadas
nãos farão corromper, nem subornar, pois resistirem as provas na
juventude a toda a corrupção e vício.
 ARTESÕES: constitui uma das três classes: inclui todos os cidadãos que
não tomam parte na protecção ou no governo do Estado; médicos,
agricultores e pedreiros: são artesões pois são indespensáveis para
exercer linhas de trabalho dentro da cidade.
Como que as três classes não se imiscuirão nas tarefas uma das outras,
destruindo a harmonia e a unidade do Estado?
• Há uma técnica que permite a estabilidade das três classes
assegurando a estabilidade da comunidade:
• Sócrates sugere que se deve fazer crer a todos os cidadãos numa
“grande e nobre mentira” do mito de metais para que todos fiquem
satisfeito com as suas nobres posições:
MITO DOS METAIS
o De acordo com o mito dos metais todos os cidadãos são irmãos, e
todos foram feitos pelos deuses a partir do mesmo fundo.
o Contudo, as veias de alguns cidadãos (os governantes) corre ouro; na
de outros (auxiliares), corre prata, e os restantes compõem de ferro e
bronze.
o Na história diz que “ pais áureos” darão crianças “áureas”, pais
“argênteas” crianças “argênteas”, e assim por diante. No caso dissso
acontecer a crianças deve ser retirada da classe dos seus pais e
colocada na classe que realmente pertence.
• “ (…) durante a juventude, transportar os guerreiros ao meio de
objectos assustadores, depois reconduzi-los aos prazeres, a fim de
comprovar, com muito mais cuidado do que se comprova o oro
pelo fogo, se resistem ao encanto e se mostram decentes em todas
essas conjunturas, se permanecem bons guardiães de si próprio e
da música que aprenderam, e se conduzem sempre com música e
com ritmo e harmonia e são, enfim capazes de se tornar
eminentemente utéis a si mesmos e á cidade. E aquele que houver
suportado as provas da infância, da adolescência e da idade víril, e
tiver saído puro, estabeleceremos como chefe da cidade e guradião
e o honraremos durante a sua vida e após a sua morte,
concedendo-lhe a insigne recompensa de túmulos e monumentos
em sua memória; mas aquele que não houver assim, será excluído.
Eis, Glauco, de que maneira se deve efectura, na minha opinião, a
escolha dos chefes e dos guardiães…” 414 a
Platão, A República, São Paulo, Difusão Eurpoeia do Livro: 1965, p.p.190-191
Conclusões sobre o livro III:
• A comunidade de Platão é uma comunidade de classes; as classes dos
guardiães e artesões são diferenciadas da classe dos governantes.
• O Estado de Platão não semelhante, por exemplo a sociedade feudal,
em que os senhores tinha toda a riqueza e poder e bens; De factos os
guardiães não possuem riqueza ou bens. Os guardiães não tem
qualquer poder a não ser de servir os interesses da comunidade; e não
disfrutam de qualquer vida privada.
• A diferença entre classes não significa uma diferença de privilégios,
mas sim uma diferença de função. A função dos guradiães é governar e
proteger o Estado; a função dos artesões é exercer seus respectivos
ofícios ou profissões.
• Não existe realmente uma separação de Classes, mas uma divisão de
funções segundo as aptidões e a tarefas .
• As vantagens de ser um artesão são dinheiro, os bens e uma vida
privada; as vantagens de se ser um guardião são prestígio e a isenção
de trabalho manual.
RESUMO DO LIVRO IV D´A REPÚBLICA
• Adimante objecta a Sócrates que se “ Não estás a tornar os guardiães
muito infelizes (…) se “ afinal, los governantes de outros Estados possuiem
grandes e magnificas casas de ouro e prata em abundância. Porém, os
governantes parecem não tirar qualquer vantagem das posições que
detêm”.

• Sócrates afirma que a felicidade não depende de coisas externas, como as


riquezas e bens. E o bjectivo da fundação do Estado não era tornar os
governantes felizes, mas sim tornar a comunidade feliz no conjunto. Admite
que apenas uma comunidade feliz e bem ngovernada, poderia encontrar a
qualidade de Estado com justiça.

• Na Classe dos Artesões os extremos da riqueza e da pobreza devem ser


evitadas: nem riqueza extrema e nem pobreza extrema: Se um carpinteiro
se tornar muito rico, já não quererá exercer a sua profissão- e tornar-se-á
indolente e negligente. E se ele tornar muito pobre, não poderá munir-se
dos utensílios de que necessita, o seu trabalho degenerará e ele tornar-se-
á por fim um revoltado.
.
• O que torna um Estado sábio, corajoso, moderado e justo?
SABEDORIA:
A sabedoria se encontra na classe dirigente, porque só os governantes
podem ser considerados directamente sábios, pois são os que estão
aptos para deliberar sobre o justo e o injusto, o bom e o mau, para a
comunidade no conjunto. O ESTADO É SÁBIO DEVIDO A SABEDORIA DOS
SEUS GOVERNANTES.
CORAGEM:
• O que torna o Estado bravo e corajoso, se encontra resposta na classe
dos soldados ou auxiliares.
TEMPERANÇA: Não se pode identificar a temperança como qualidade de
uma das classes do Estado. Temperança que significa “autodomínio”. O
que torna um Estado “senhor de si próprio”, tal como a razão controle os
desejos, é que a melhor parte do carácter daqueles que governam (
governantes) refreia os desejos da pior parte ( artesões). Estado
Moderado.
• Temperança no Estado é uma espécie de “harmonia natural” ou
“concórdia” entre as diferentes partes da comunidade, em que a
parte mais sábia governa e as outras partes concordam em ser
governadas:

• JUSTIÇA: è a virtude mais importante que está na raíz de todas as


outras virtudes: niguém pode ser sábio, moderado, corajoso, se ao
menos não for justo. A justiça é o que torna possível a existência
das outras virtude no Estado. O Estado é justo, quando é sábio,
corajoso e moderado, ou seja baseado no principio que cada um
deve ocupar a sua posição devida na cidade e desempenhar a sua
tarefa devida sua aptidão.

• O Estado justo é simplesmente o facto de cada cidadão


desempenhar um papel na vida, aquele para o qual ele está mais
habilitado. A injustiça e pior que causaria mal ao Estado seria se as
três classes se misturassem: seria um Estado injusto.
• Platão pressupõe para sua psicologia que
a alma humana se divide em três partes:
• 1)Razão, 2) Parte irrascível; 3) Desejo,
• Conflito da alma: uma parte da nossa
alma nos impele numa direcção,
enquanto outra parte nos impele na
direcção oposta. O conflito da alma é
entre Razão e Desejo:
• Outra coisa diferente de Razão e
Desejo desempenham um papel
importante de algum modo um papel
muito importante no conflito da alma da
alma humana na luta entre esses dois
elementos opostos. A parte irrascível é a
parte que sente indignação, repugnância,
ira e outra espécies de emoções.
ORGANIZAÇÃO DO ESTADO AS TRÊS PARTES DA ALMA

GOVERNANTES RAZÃO

EMOÇÃO
AUXIALIARES
(GUERREIROS) (PARTE
IRRASCÍVEL)

ARTESÕES DESEJO

As três partes da alma correspondem às três classes do Estado: a razão corresponde


aos governantes, a parte irrascível aos auxiliares, o desejo a classe dos artesões
• O essencial em Platão é que o Estado ou comunidade deve ser
compreendido como uma estrutura particular, semelhante aum
organismo vivo. Se as partes não funcionam então o organismo
sucumbe. Do mesmo modo que o animal adoece se o figado não
estiver a funcionar.
• Tal como o homem o Estado de Platão possui as virtudes e os
vícios; pode ser sábio, corajoso, cobarde, moderado, imoderado,
justo e injusto.
• Em suma um Estado justo para Platão é aquele que cada homem
desempenha a sua própria tarefa.
• Platão estabelece um paralelo entre o Estado (Política) e a partes
da mente humana ( Psicologia e Moral).
• A justiça significa ter uma alma bem governada tanto privado como
públicamente. O que passa na justiça da alma deve passar na
justiça do Estado, se tal assim não acontecer redunda em injustiça.
LIVRO V
• Sócrates descobriu que a justiça faz parte da do
Estado (foro público), tanto do homem individual (foro
privado). A cidade deve ter uma constituição onde o
governo da cidade equivale a organização do carácter
individual.
• A justiça seria uma espécie de harmonia no interior do
Estado e no interior da alma humana, e a injustiça seria
uma espécie de discórdia entre as três facções
(classses) que compõem a cidade. A injustiça seria o
desejo assumir o comando, e desiquilibar as funções, tal
como quando as funções de artesões, comerciantes
querem governar.
A vida o Estado ideal de Platão
• Polemarco e Adimanto querem ouvir de sócrates
argumentar sobre a vida do estado ideal.
• No livro IV Sócrates já afirmou que tantos os guardiães :governantes
e auxiliares não teriam bens próprios, e que possuíram tudo em
comum. O temor de Sócrates é como argumentar perante o assunto
da comunidade das mulheres e filhos, e o modo como processará a
educação dos filhos do guardiães.
• Os guardiães não terão posse e uso legítimo de filhos e
das mulheres.
Como?
Sócrates pode ser gozada e ridiculariza da com essas ideias avançadas
para o seu tempo, por isso podem anunciada como ondas das quais
a sua argumentação dialéctica deve poder salvar-se
: Igualdade dos homens e das mulheres.
: Comunidades das mulheres e filhos na
classe dos guardiães.
O governo da Cidade Ideal deve ser entregue
as filósofos-rei ou a reis-filósofos, sob pena de uma
constituição perfeita não ser realizada e dos males da
humanidade não cessar.
“ Mas, na verdade, caia um homem em uma piscina ou
em pleno mar, ele se põe do mesmo modo a nadar…
também devemos nadar e tentar sair são e salvos da
discussão, sustentandos pela esperança de encontrar
quiça um golfinho para nos transportar, ou outro meio
impossível de salvação.” --- DIFICULDADE DA
ARGUMENTAÇÃO.
1ª ONDA: IGUALDADE DAS MULHERES E
HOMENS NO EXERCÍCIO DAS FUNÇÕES

Вам также может понравиться