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Taenia solium e

saginata
VERMES CHATOS (Tapeworms)

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Posição sistemática

Reino Animalia
Sub-reino Metazoa
Filo Platyhelminthes
Classe Cestoda

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Classe Cestoda
Ordem Cyclophyllida
Família Taenidae (Taenia)

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Características gerais

• São parasitas

• Simetria bilateral e
corpo achatado
dorsoventralmente
(em forma de fita -
tapeworms) CDC

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As teníases humanas
Taenia saginata
Taenia solium (também ocasiona cisticercose)

• Hospedeiro definitivo: homem


• Populamente conhecidas como solitárias

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Quadro comparativo das principais características de
T. saginata e T. solium

Taenia saginata Taenia solium


Hospedeiro bovinos suínos
intermediário
Tamanho 1-8 metros 1-3 metros
Características do 1-2 mm de diâmetro 0,6-1 mm de diâmetro
escólex 4 ventosas 4 ventosas
Dupla coroa de acúleos
inseridas no rostro

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Taenia saginata Taenia solium

Número total de 1.000-2.000 800-1000


proglótides
Útero de progótides 15-30 ramificações de 7-16 ramificações de
grávidas cada lado, dicotômico cada lado, forma
irregular

Ovos 160.000 80.000


Apólise Ativa, liberação de 8 a Passiva, liberação de
9 (individualmente) grupos de 3-6
9
proglótides
http://www.youtube.com/watch?v=LhufdMa5zso&feature=related

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Morfologia geral dos cestóides
Região anterior Órgãos de fixação

Região de
crescimento
(colo)

Proglótides

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Ovos de Taenia
30 µm de diâmetro

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Morfologia do escólex
T. saginata T. solium

http://www.youtube.com/watch?v=URLYUU4-YPU

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TAENIA SOLIUM

• Vermes grandes , forma de fita (1 a 4m)


• Escólex - 4 ventosas com dupla coroa de acúleos (25 a 50)

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• Estróbilo - 800 a 1000 proglotes
• Cor – geralmente branca, aspecto leitoso

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T. SAGINATA
• Comprimento – até 8 m
• Escólex - 4 ventosas – sem acúleos

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ESTRÓBILO T.SAGINATA

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• Estróbilo – mais de 1.000 proglotes,
desenvolvimento atingido por uns 3 meses

Proglote maduro 18
Metabolismo

• Metabolismo anaeróbico, eventualmente aeróbico

• Glicose e glicogênio como fontes de energia (reservas de


glicogênio: 20-50% do peso seco do verme)

• Captação de lipídeos e de nucleosídeos

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Fases do
desenvolvimento
Ovos
• O ovo é um embrião protegido por
envoltórios ovulares (embrióforo)
• Para eclodir, o embrióforo precisa ser
Ovos de Taenia solium digerido pelas enzimas do hospedeiro
• A oncosfera deve romper o envoltório
interno e penetrar na mucosa do
hospedeiro pela a ação dos 6 acúleos
• Os vermes adultos só se desenvolvem
quando o hospedeiro intermediário é
ingerido pelo hospedeiro definitivo

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Ciclo de vida

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Oncosferas se desenvolvem em
cisticercos nos músculos
Oncosferas penetram
a parede intestinal e Humanos são infectados pela ingestão de carne
atingem a musculatura infectada mal cozida ou crua
do hospedeiro
intermediário

Escólex se aderem ao intestino

Bovinos (T. saginata) e suínos (T. solium) são


infectados pela ingestão de vegetação contaminada
por ovos ou proglótides grávidas

Adultos no intestino
delgado:

T. solium: 5-12 semanas


após a infecção
Proglótides grávidas são eliminadas no T. saginata: 10-12 22
ambiente pelas fezes semanas após a infecção
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24
Liberação dos ovos pela
progótides grávidas

As proglótides de Taenia spp. não


possuem orifício para a saída dos
ovos:

• ruptura durante a apólise (no


intestino do hospedeiro definitivo)
• expulsão durante passagem pelo
ânus
• expulsão por contração muscular
(fora do hospedeiro definitivo)

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• REPRODUÇÃO E CICLO VITAL
• Ovos – 2 tênias semelhantes, forma esférica
(30μm), com embrióforo (membrana externa) e
oncosfera (embrião infectante)

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•Ciclo da T. saginata
•Boi

•Proglotes eliminados nas fezes do


homem
•proglote ≅ 160.000 ovos
•ovos ingeridos gado
•eclosão ovos
•ativação do embrião (suco gástrico)
•oncosfera atinge mucosa intestinal
•circulação sanguínea
•instala-se
•tecido conjuntivo dos músculos

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• Cisticerco – larva jovem
• Vesícula translúcida, ovóide ou alongada, cheia de líquido no
interior receptaculum capitis (invaginação membrana)–
contém o escólex invaginando a futura tênia;
• larvas degeneram ou calcificam, semanas depois

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•Ciclo da T. solium
•Proglotes eliminados com fezes
•proglote ≅ 30.000 ovos (viáveis 12 meses
solo)
•ovos ingeridos porcos (homem)
•eclosão e ativação do embrião (sulcos
pancreático) 24 a 72hs
•oncosfera atinge mucosa intestinal
•circulação sanguínea
•instala-se tecido conjuntivo dos
músculos (3 a 4 meses completa forma
larval)

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ONCOSFERA – MÚSCULO DO PORCO

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Cisticerco- 5 a 20mm
• Vesícula bem transparente – visualiza-se receptaculum capitis
no interior
• Escólex menor;
• Fim de 60 a 75 dias é infectante para homem, viável na
musculatura do porco por vários anos, toda vida.

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•Infecção humana
•Ingestão carne porco mal cozida
•Cisticercos liberados tubo digestório
•ação da bile
•Liberação do escólex
•ventosas fixam mucosa
•rostro fixo nas vilosidades do jejuno
•ancoram-se com acúleos
•proglotes tênias evacuadas (3 meses
após infecção )

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Período incubação – 3 meses
após ingestão larva
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Transmissão
Do homem para o gado e para o porco:
• hábito de defecar no chão (contaminação do pasto; porcos
têm hábitos coprófagos)
• ordenha do gado (bovino) com mãos contaminadas

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Quadro clínico da infecção

• Geralmente assintomática
• Aumento do apetite ou inapetência (em crianças) associada a
perda de peso
• Dor abdominal, náuseas, fraqueza
• Eosinofilia (5-30%)
• Mais raramente: cefaléia, vertigens, flatulência, constipação
intestinal ou diarreia, prurido anal
• Complicações: penetração do apêndice ou do duto biliar,
obstrução intestinal
• Pode ocasionar retardo do crescimento em crianças e baixar o
rendimento em adultos 36
Diagnóstico
• Muitas vezes realizado pelo próprio paciente ou por parentes
que detectam proglótides nas fezes e nas roupas íntimas
• Pesquisa de proglótides: fezes desfeitas para a busca de
proglótides; proglótides colocadas entre lâminas e descoradas
com ácido acético; análise das ramificações uterinas

T. saginata T. solium
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Diagnóstico
• Pesquisa de ovos nas fezes ou na região perianal (com fita
adesiva – ‘Anal swab’): não é possível diferenciar T. solium de T.
saginata

• Problema: exames negativos no início da infecção

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Tratamento

Teníase: Niclosamida ou Praziquantel

A niclosamida
Atua no sistema nervoso da tênia levando a
imobilização da mesma, facilitando a sua eliminação
com as fezes.

Devem ser ingeridos 4 comprimidos de dois em dois


com intervalo de 1h pela manhã.

Uma hora após a ingestão dos últimos comprimidos, o


paciente deverá ingerir duas colheres de leite de
magnésio para facilitar a eliminação das tênias
inteiras e evitar a auto-infecção interna por T. solium.
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O praziquantel

- 4 comprimidos (de 150mg).


Os efeitos colaterais: cefaléia, dor de estômago, náuseas e
tonteiras, porém de pouca duração.

Observação
Praziquantel é administrado por via oral, de preferência com
alimentos.
Os comprimidos não devem ser mastigados, mas podem ser
partidos ao meio ou em quatro partes, para permitir a
administração de doses individualizadas. Como tem gosto
amargo, deve ser ingerido imedia-tamente com suficiente
quantidade de líquidos para evitar vômitos.
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REAÇÕES ADVERSAS
• SNC: sonolência, tontura, cefaléia, mal-estar
• AD: náusea, vômitos, diarreia, dor epigástrica, perda do
apetite, fezes sanguinolentas
• DERM: exantema cutâneo, urticária, prurido
• Outros: febre, sudorese, mialgia, artralgia

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FARMACOLOGIA CLÍNICA
Praziquantel é um anti-helmíntico sintético, derivado da
pirazinoisoquinolina.
Não é estruturalmente relacionado a outros anti-helmínticos.
• Mecanismo de Ação:
Praziquantel aumenta a permeabilidade da membrana dos helmintos,
causando perda de cálcio intracelular, contrações e paralisia da
musculatura dos parasitas, que se desprendem da parede dos vasos;
vacuolização e desintegração do tegumento dos esquistossomos,
causando sua morte.
• Farmacocinética:
Rapidamente absorvido por via oral, com pico em 1 a 3 horas;
biotransformação de primeira passagem significativa, com pequena
porção permanecendo na circulação; metabólitos excretados
principalmente pela urina; meia-vida de 0,8 a 1,5 hora.
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CISTIRCERCOSE

VIAS E MODOS DE INFECÇÃO


• Heteroinfecção – ingestão acidental de ovos – água ou
alimentos, mãos sujas;

• Auto-infecção externa – ingestão ovos por indivíduo já


contaminado – maus hábitos higiênicos (crianças);

• Auto-infecção interna - movimento antiperistálticos ou


vômitos – proglotes chegam até estômago.

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PENETRAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DAS LARVAS

• 1 a 3 dias da ingestão – ovos eclodem penetram


mucosa intestinal - vasos intestinais - diversos
órgãos;

• OLHOS E ANEXOS (retina);


• SISTEMA NERVOSO (meninges e subst. cinzenta do
córtex, raros na medula);
• PELE , MÚSCULOS (raro).

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Patogênese da cisticercose

• A instalação do embrião deflagra um processo inflamatório


crônico, levando à formação de uma camada fibrosa ao redor do
cisticerco
• Após a morte do parasita, os produtos de degradação fazem
com que o processo inflamatório se intensifique
• O cisticerco morto sofre um processo de calcificação (mais
comum no tecido muscular)
• Após a absorção do cisticerco, a reação inflamatória diminui e
forma-se um nódulo cicatricial

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• Neurocisticercose: convulsão, hipertensão intracraniana
(cefaléia, vômitos em jato, vertigens, sonolência, distúrbios
respiratórios, epilepsia), distúrbios mentais, óbito

• Oftalmocisticercose: perturbação da visão e cegueira

• Cisticercose disseminada: dores, fadigas e cãibras

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Neurocisticercose humana
(NCC)

Qualquer parte do SNC


Geralmente intracerebral, intraventricular,
subaracnóide ou cordão espinhal

Sintomas e tempo dependem do local:


Convulsões
Déficits motores
Distúrbios visuais
Cefaléia e náuseas

Causa de 26.3% a 53.8% das epilepsias em países


em desenvolvimento
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ACÃO PATOGÊNICA

SISTEMA NERVOSO
• Invasão 1 ou mais cisticercos;
• Processo inflamatório formando camada adventícia fibrosa;

• Parasita degenera e morre – produtos desintegração da larva


= ação tóxica e irritativa;

• Formas Convulsivas = não há perda de consciência, alguns


pacientes passam por epiléticos;
• Dura de 10 ou mais anos = raramente observada cura
espontânea;

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Neurocisticercose humana

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• Formas Hipertensivas e Pseudotumorais =
• sinais hipertensão intracraniana :
• cefaléia intensa,
• Vômitos;
• edema de papila (diminuição de visão e mais tarde
cegueira = atrofia nervo óptico);

• Formas Psíquicas = acompanha as demais formas


clínicas da doença.

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GLOBO OCULAR
• Aloja-se na retina e exige espaço = provocando
descolamento da retina;

• Ocorre uma reação inflamatória = formação


membrana de proteção;

• Sintomas discretos;
• Ausência da dor;
• Perturbação visual central ou periférica;
• Descolamento da retina ou opacificação, desvios
oculares.
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Globo ocular

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TECIDO SUBCUTÂNEO E MÚSCULOS (raros)
• Provocam reação local e formação de envoltório fibroso
e morte (calcificação);
• Provocam dores musculares.

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• DIAGNÓSTICO

• CLÍNICO – Praticamente impossível;

• LABORATORIAL
▪ exame do líquido cefalorraquidiano (alterações em
função da reação inflamatória),
▪ exame radiológico (imagens de nódulos calcificados –
baixa)

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EVOLUÇÃO
• Neurocisticercose = muito variável podendo permanecer
estado latente durante toda vida ou evoluir rapidamente
até a morte;

• Intra-ocular = cegueira se não tratado (cirurgia );

• Muscular e subcutânea = benigna.

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TRATAMENTO

• Tratamento tem como objetivo a redução da resposta


inflamatória;
• Nem todos os pacientes devem ser tratados, pois os cistos
podem já estar mortos ou a resposta inflamatória ao uso do
medicamento pode ser pior que a doença.
• Tratamento pode ser, portanto, apenas a observação, uso de
drogas anti-parasitárias e anti-inflamatórios hormonais e
eventualmente a cirurgia.

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• Neurocirurgia – cisto grande; hipertensão
intracraniana, quando há risco de morte;

• Albendazol + dexametasona (corticóide)– penetram


rápido no líquido cefalorraquidiano e mais
lentamente nos cisticercos;
• desaparece ou calcifica o cisto;

• Anticonvulsivos;
• Edema cerebral – corticoesteróides.

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Como a neurocisticercose caracteriza-se por ser
uma entidade nosológica extremamente polimorfa com
uma grande variedade de manifestações, não se pode
esperar que apenas um esquema terapêutica seja efetivo
em todos os pacientes. Para a maioria é aconselhada a
prescrição de antihelminticos específicos e drogas
sintomáticas, como anticonvulsivantes e corticosteróides.

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Tratamento

• Cirurgia

• Praziquantel*: 50 mg por kg de peso corporal (VO) ao dia por 21


dias

• Albendazol: 10 - 15 mg/ kg em por 8 dias + dexametazona


(doses de 6mg/dia)

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Prevenção de teníases e cisticercose
• Vigilância
epidemiológica
• Não defecar no solo
• Ter hábitos
higiênicos
• Não adubar o solo com
fezes animais
• Tratar o esgoto dos
matadouros e fazendas de
criação
• Inspeção da qualidade da
carne e dos produtos
agrícolas 62
• Lavar bem frutas e
verduras
• Tomar somente água
tratada
• Evitar o consumo de
carnes cruas

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