Вы находитесь на странице: 1из 30

NEMATÓDEOS INTESTINAIS

ANCILOSTOMÍASE E LARVA
MIGRANS CUTÂNEA
“17 milhões são caricaturas derreadas no físico e no moral
pela ancilostomíase; a inteligência do amarelado atrofia-
se e a triste criatura vive em soturno urupê humano,
incapaz de ação, incapaz de vontade, incapaz de
progresso; os escravos do verme, fez o país em andrajosa
miséria econômica, resultado natural da miséria
fisiológica” - O JECA NÃO É ASSIM – ESTÁ ASSIM !

Monteiro Lobato (1919)

HOJE :
± 23 a 24 milhões parasitados, nenhuma localidade
sem indivíduos parasitados (no Brasil).
CLASSIFICAÇÃO
FILO ASCHELMINTHES
CLASSE NEMATODA
SUPERFAMÍLIA STRONGYLOIDEA
FAMÍLIA ANCYLOSTOMATIDAE
GÊNEROS ANCYLOSTOMA
(hookworms) NECATOR

ESPÉCIES Ancylostoma duodenale


Ancylostoma braziliense
Ancylostoma caninum
Ancylostoma ceylanicum
Necator americanus
MORFOLOGIA
Ancylostoma duodenale
Macho: 8-11 mm
Formato: Em C
Cápsula bucal: 4 dentes (dois pares)
Ext.posterior:Bolsa copuladora
Fêmea: 10-15 mm
Formato: Em C
Cápsula bucal: 4 dentes (dois pares)
Ext.posterior: afilada
MORFOLOGIA
Ancylostoma duodenale
Cápsula bucal: 4 dentes (dois pares)
MORFOLOGIA
Ancylostoma ceylanicum
Macho: 8 mm
Formato: Em C
Cápsula bucal: 1 par de dentes grandes
e outro de dentes minúsculos
Ext.posterior: Bolsa copuladora
Fêmea: 10 mm
Formato: Em C
Ext.posterior: afilada
MORFOLOGIA

Ancylostoma braziliense
Macho: 7- 8 mm
Formato: Em C
Cápsula bucal: Um par de dentes
Ext. posterior: Bolsa copuladora
Fêmea: 9-10 mm
Cápsula bucal: Um par de dentes
Ext. posterior: Afilada
MORFOLOGIA
Ancylostoma caninum
Cápsula bucal:
Três pares de dentes
MORFOLOGIA
Necator americanus
Fêmea: 9-11 mm
Formato: Em S
Cápsula bucal: Com duas
lâminas cortantes
Ext. posterior: afilada
Macho: 5- 9 mm
Ext. posterior: Bolsa
copuladora
MORFOLOGIA

ovo: 40-60 µm
Formato: elipsóide
Espaço largo entre a
casca e o conteúdo do
Ovo
Momento postura: cél. ovo única
Blastômeros: 4-8 ou mais
Larva formada: depois de 18 h
MORFOLOGIA

Larvas rabditóides
Tamanho: 0,25 mm
Cápsula bucal: Vestíbulo é longo
Primórdio genital: É pequeno e dificilmente visto
MORFOLOGIA
Larvas Filarióides
Tamanho: 0,5 mm
Esôfago: Cilíndrico, retilíneo
ocupando um terço do corpo
Ext. posterior (cauda): afilada
BIOLOGIA
Ciclo Biológico (Necator): OvosL1L2 L3
(filarióide)pele circulação sangüínea e/ou
linfática, coração  pulmões  L4 brônquios
traquéia faringe laringe ingestão
intestino delgado L5 adultos (após 30
dias de infecção).
Habitat do verme adulto: intestino delgado,
principalmente duodeno.
Transmissão: Infecção cutânea
Infecção oral
*Infecção congênita (somente se for
registrado parasitismo em lactentes c/ menos de 20 dias)
BIOLOGIA
Larvas possuem tropismos que as concentram na superfície do solo,
em posição propícia para entrarem em contato e infectarem
hospedeiros susceptíveis :
Geotropismo negativo :tendência a se deslocarem para a
superfície do solo, localizando-se nos pontos mais elevados, mesmo se
enterradas a um metro de profundidade.
Termotropismo :atração para temperaturas mais elevadas, com
conseqüente ativação de sistemas enzimáticos, facilitando a
penetração pela pele de hospedeiros homeotérmicos cuja
temperatura é mais elevada do que a do solo.
Hidrotropismo: tendência das larvas de se localizarem em porções
mais úmidas do solo, evitando dessecação que poderia lhes ser fatal.
Tigmotropismo : tendência à adesão a partículas sólidas no solo ou
mesmo à superfície cutânea de um hospedeiro potencial.
PATOGENIA
FASE AGUDA:migração das larvas na pele, pulmão e
instalação dos vermes no intestino.
Larvas: congestão e edema, mas sem reação
inflamatória + manifestações respiratórias (discretas)
Adultos: dor epigástrica, diminuição do apetite,
indigestão, cólica, indisposição, náuseas, vômitos.
Diarréia sanguinolenta (às vezes)
Constipação-menos frequente.
Eosinofilia sanguínea (30 ou 60%), no primeiro mês
Espoliação sangüínea : Ancylostoma duodenale  suga
0,05 a 0,3 ml/sangue/dia.
Necator americanus  suga 0,01 a 0,04 ml/sangue/dia.
PATOGENIA
FASE CRÔNICA:caracteriza a fase da anemia 
vermes adultos + espoliação sangüínea + deficiência
nutricional.
Anemia (microcítica e hipocrômica) Ferropriva
Leucocitose e eosinofilia + reticulócitos
Baixa de hemoglobina.
Hipoalbuminemia síntese pelo fígado (pela hipóxia) +
(hipoproteinemia) perda de plasma + desnutrição (anorexia)
Lesões mecânicas: no local de implantação da cápsula
bucal.
SINTOMATOLOGIA
Carga parasitária e do estado nutricional do
hospedeiro.
Cutânea:lesões eritematosas ou pápulas pruriginosas.
Pulmonares:tosse (com ou sem expectoração).
Febre (de pequena intensidade)
à ausculta: crepitação pulmonar
Síndrome de Löeffler (infecções pesadas. Menos
frequente e mais benigno) + eosinofilia sanguínea alta (30%-
60%)
Hepáticas:dores no hipocôndrio direito, dor à palpação (apenas em
infecções maciças).
Intestinais: dor no epigástrio, náuseas, vômitos, anorexia, bulimia,
perversão do apetite (geofagia), diarréia, enterorragia
(crianças).
Espoliação sanguínea lenta e progressiva – hosp. continua suas
atividades - anemia grau avançado
EPIDEMIOLOGIA
Locais temperados e tropicais.
Brasil: predomina N. americanus.
A. duodenale é encontrado em 20-30% dos infectados.
Crianças acima de 6 anos, adolescentes e em indivíduos
mais velhos sem preferência de sexo.
No meio ambiente os ovos não se desenvolvem bem em
umidade inferior a 90%, os UV do sol são letais.
Solo arenoso, permeável e rico em matéria orgânica e
locais úmidos no peridomicílio.
IMUNOLOGIA
Fase aguda: eosinofilia.
Aumento de IgE e IgG.

Fase crônica: eosinofilia, elevação da IgE total, e de


anticorpos específicos, IgG, IgA, e IgM (detectados
pelos métodos sorológicos).
DIAGNÓSTICO
Exame de fezes: Métodos de sedimentação espontânea
(Hoffman, Pons, Janner modificado),
Centrifugação (Faust) e flutuação (Willis).
Hemograma.
Dosagem de proteínas.
PROFILAXIA

Uso de calçados.
Destino correto das fezes (fossas ou
esgotos).
Medicar os casos confirmados.
Sulfato ferroso e, se possível, implantação de
hortas comunitárias e outros projetos para gerar
proteínas (criação de peixes, cabras, etc.).
Educação sanitária nas escolas de diversos níveis,
principalmente de ensino fundamental.
TRATAMENTO

• Mebendazol
• Albendazol

# Segundo tratamento após 20 dias do primeiro #

Avaliação da cura : exame de 3 amostras de fezes,


no período de 15-20 dias após o término do
tratamento.
Anemia associada: sulfato ferroso (200mg, 2-3
vezes ao dia) + alimentação rica em ferro.
“Falhou-se, desde o princípio, ao enfocar-se a
ancilostomíase como um problema isolado; não se
compreendeu que constituía parte de outro mais vasto,
com base no atraso econômico e social de grandes
conglomerados humanos.”
(Maldonado,1965)
LARVA MIGRANS CUTÂNEA
Dermatite serpiginosa e dermatite pruriginosa e “bicho
geográfico” ou “bicho das praias” (Brasil).
Distribuição geográfica: cosmopolita, maior freqüência
nas regiões tropicais e subtropicais.
Agentes etiológicos: L3 de Ancylostoma braziliense
(generalidade dos casos) parasito normal do intestino
delgado de cães e de gatos, e outros helmintos.
Locais atingidos: pés, pernas, nádegas, mãos, e
antebraços.
Lesão: eritemopapulosa e assume aspecto vesicular.
Sintomas: intenso prurido e formação de crostas e
depois linha sinuosa escura que posteriormente
desaparecerá.
DIAGNÓSTICO

Exame clínico:
anamnese + sintomas
Erupção linear e tortuosa na pele
TRATAMENTO
Tiabendazol – tópico (pomada) + oral (infecções múltiplas)
 Tendência progressiva de ser preterido

Albendazol e ivermectina – oral

Anti-histaminico e esteróides (tópicos) – infecções microbianas


secundárias

* Intolerância à medicação – cloretila ou nevescarbônica

Вам также может понравиться