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Leishmaniose Tegumentar Americana - LTA

Família Trypanosomatidae
Gêneros Leishmania
Trypanosoma
Principais formas celulares: a) amastigota
b) promastigota
c) coanomastigota
d) epimastigota
e) tripomastigota
f) opistomastigota
Gênero Leishmania
Posição sistemática : Ordem Kinetoplastida
Família Trypanosomatidae

promastigota amastigota
Formas encontradas no ciclo biológico de Leishmania

A Amastigota
B Promastigota + Promastigota metacíclica
C Paramastigota
Complexos fenotípicos
agrupados em 2 sub-gêneros:
a)Viannia Complexo L.braziliensis: L.(V.) braziliensis
L.(V.) guyanensis
L.(V.) panamensis
L.(V.) peruviana
L.(V.) lainsoni
L.(V.) naiffi

b)Leishmania  Complexo L.mexicana:L. (L.) amazonensis


L. (L.) venezuelensis
L. (L.) mexicana
Complexo L.donovani (espécies viscerotrópica):
1 - L. (L.) donovani
2- L. (L.) infantum infantum; L. (L.) infantum chagasi
LEISHMANIOSE TEGUMENTAR
AMERICANA

1. Introdução
Zoonose;
Diferentes formas clínicas (pele + mucosa);
Classificação - aspectos clínicos + patológicos +
imunológicos:
* cutânea localizada,
* (disseminada),
* cutaneomucosa,
* difusa;
2. Sinonímia: Úlcera-de-Bauru, ferida brava,
nariz de tapir, focinho de anta, espúndia
BIOLOGIA
Leishmania (amastigotas) parasitam células
do sistema mononuclear fagocitário (SMF)
Hospedeiros vertebrados: roedores, edentados
(tatu, tamanduá, preguiça), marsupiais (gambá),
canídeos e primatas, incluindo o homem

Hospedeiros invertebrados: insetos fêmeas do gênero


Lutzomyia
 Lutzomyia intermedia
 Lutzomyia whitmani
 Lutzomyia wellcomei
 Lutzomyia umbratilis
CICLO
EVOLUTIVO
FORMAS CLÍNICAS
Formas clínicas:

 Leishmaniose Cutânea (LC)

 Leishmaniose Cutânea Mucosa (LCM)

 Leishmaniose Cutânea Difusa e/ou Anérgica (LCD)


FORMAS CLÍNICAS
Aspectos imunológicos

FASE INCIAL
I) Saliva do flebotomíneo Maxidilan (vasodilaradora)
Inibe: (1) Apresentação do Ag
(2) Secreção IL12+INFγ

II) Complexo lítico final do complemento (C5-9)

(espessamento das LPG – impedimento estérico)

Lise dos promastigotas


Aspectos imunológicos
FASE INCIAL
III) MACRÓFAGO - Receptores para: LPG, Glicoproteína
gp63, carboidratos (fucose e manose)

Leishmania penetra na célula usando estes receptores

(Não ativação mecanismo microbicida/


impede explosão respiratória (O₂; H₂O₂; O₂⁻; OH̵ )
Escape da Leishmania
Aspectos imunológicos

Modelos murinos (modulção resposta imune): Th1 x Th2

I) Resistência do hospedeiro - ativação “T helper” CD4+


(Th1):
IL-2. IFNγ, IL-12 e TNFα

II) Sucetibilidade à infecção – CD4+ (Th2):


IL-4, IL-5, IL-6, IL-10 e TGFβ
Aspectos imunológicos

Forma cutânea localizada - Th1:


* Proliferação linfocitária e plasmocitária – ausência/escasez de
parasitas
* Doença auto-resolutiva

Forma cutaneomucosa - Th1 x Th2 = Th0:


* Progressão da doença

Forma cutâneo-difusa - Th2:


* Infiltração dérmica de macrófagos, repletos de amastigotas
* Escassez de linfócitos
SINTOMATOLOGIA
- Período de incubação: 2 semanas a 3 meses

- Lesões iniciais: tipo pápulo-vesiculoso


linfangite
inflamação dos gânglios regionais
(adenite satélite)
- Úlcera crônica: indolor
contornos regulares
bordos salientes
pouco exsudato
fundo granuloso
SINTOMATOLOGIA
- Lesões mucosas: coriza crônica
obstrução nasal
dor, eliminação de crostas nasais
epistaxes
destruição do septo
abaixamento da ponta do nariz
focinho de anta
inflamação do lábio superior
lesões orofaringeanas e
laríngeas
perturbação da fonação
dificuldades de deglutição
lesões repugnantes c/ mau
cheiro
PATOLOGIA
-Lesões cutâneas: reação inflamatória caracterizada
por: a) hiperplasia e hipertrofia histiocitária
b) edema e infiltração celular (gde n°de
linfócitos e plasmócitos)
c) hiperplasia do epitélio da zona inflamada:
hiperqueratose e acantose
- Evolução: lenta
expansão ou regressão
cicatrização
-Lesões não ulcerosas: espessamento da epiderme
crescimento verrucoso ou papilomatoso
PATOLOGIA
-Lesões mucosas:
metástases na mucosa nasal (via hematogênica)
nódulos c/infiltrados histiocitários
localização: porção cartilaginosa
periostite e destruição da cartilagem e dos ossos
(nariz, palato e face)
metástases cutâneas
PATOLOGIA
DIAGNÓSTICO
6.1. Clínico: características da lesão
preexistência de lesão cutânea
dados epidemiológicos (procedência do
paciente, residência anterior, atividades profissionais)

6.1.2. Diferencial: tuberculose cutânea


hanseníase
infecções por fungos (blastomicose
e esporotricose)
úlcera tropical
neoplasias
DIAGNÓSTICO
Laboratorial:
-Evidenciação direta: escarificação da lesão (Giemsa)
punção aspirativa (pele e gânglios)
impressão por aposição (fragmento)
biópsia (“punch”)
Histopatologia: hematoxilina & eosina

-Demonstração indireta:cultura (NNN e LIT): 24-26°C


inoculação em hamster (patas post)

-Métodos imunológicos: * teste intradérmico de Montenegro


* imunofluorescência indireta (sorológico),
não é espécie-específico – reações cruzadas
- Tratamento de prova
EPIDEMIOLOGIA

 LTA primariamente uma enzootia de


animais silvestres
 atinge com maior intensidade as regiões
Norte, Centro-Oeste e Nordeste
 nas zonas de matas primárias ou secundárias
e zonas serranas
 relacionada com frentes pioneiras de
colonização (Região Amazônica)
 Construção de casas distância mínima de 500m
da mata
EPIDEMIOLOGIA
 surtos epidêmicos associados à derrubada
das matas para construção de estradas Ex:
Região de Três Braços- Bahia
 regiões de colonização antiga, não associada
à derrubada das matas: cães, roedores,
edentados e eqüinos (reservatórios)
 populações produtivas das zonas rurais,
diminuindo a capaciadade de trabalho de
adultos jovens
MEDIDAS DE CONTROLE
- Medidas de atuação na cadeia de transmissão:
eliminação dos animais afetados
aplicação de inseticida nas paredes
externas das casas, dependências de animais
domésticos e troncos das árvores, no peridomi-
cílio
telagem das janelas, utilização de
mosquiteiros e uso de repelentes
MEDIDAS DE CONTROLE
-Imunização (vacinas): Mayrink e cols.

- Medidas educativas: educação da comunidade


- Identificação, notificação e tratamento dos
casos humanos
TRATAMENTO
 Antimonial tártaro emético (Gaspar Vianna,
1912)

 Glucantime (Antimoniato de N-metil glucamina)

 Pentamidina

 Anfotericina

 Miltefosina (América Latina) – em teste ?

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