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BORRACHA
• O enxofre
• Os peróxidos
• (* Resinas em casos especiais)
• Os óxidos Metálicos
H H H H H H
C C C C C C
H H H H H H
Nomenclatura da Constituição Estrutural
• Homopolímero; Dipolímero; Terpolímero
• As combinações regulares e repetitivas de Estrutura
Hidrocarbônicas, dão origem a gigantescas cadeias
moleculares que são chamadas de polímeros (no
caso da borracha – polímeros elastoméricos devido
às características elásticas).
POLI = MUITAS
MERO = PARTES
EPDM n
Principais Ligações
Estruturais
A ligação entre os elementos estruturais de um polímero
elastomérico vulcanizado basicamente está formada por
três principais energias ou forças de união, que são:
• Coleta de Dados:
– Cercar-se de máximas informações sobre o Artefato.
• Condições de Trabalho
• Produtos químicos em contrato
• Ação de Temperatura
• Intemperismo
• Solicitações estáticas ou dinâmicas
• Histórico de peças iguais anteriores
• Amostras / desenhos
• etc.
– É de boa prática elaborar um questionário técnico para
auxílio na coleta de informações (Modelo a seguir).
Desenvolvimento do Artefato
• Conhecendo-se, então as informações de emprego
do artefato, o tecnologista já poderá partir com o
desenvolvimento do projeto de formulações e
compostos para produzir o dito artefato, como segue:
• Elastômero
Elemento principal do composto já visto
anteriormente forma de escolha.
• Agentes de Proteção
Ação Funcional como protetor de ataque dos
agentes atmosféricos (ozônio, oxigênio, etc.)
• Cargas
Reforçantes: Melhoram as propriedades
mecânicas do composto.
Inertes: reduz o custo e melhora
processabilidade
Classificação Funcional dos
Ingredientes de Composição
• Plastificantes
Peptizantes: Auxiliam a plastificação do
polímero no início da mastigação.
Óleos: Melhora processabilidade e ajustam
algumas propriedades do artefato final.
Auxiliares de processo: Melhora
processabilidade, fluidez, incorporação de
cargas e aspecto final do artefato.
Classificação Funcional dos Ingredientes de
Composição
• Ativadores
Promove a ativação dos agentes de
vulcanização no elastômero.
• Agentes de Vulcanização
Promove a mudança de estado de composto
crú para vulcanizado.
• Aceleradores
Reduz o tempo da reação de vulcanização.
• Outros
Corantes, Esponjantes, Antichama, Odorantes,
etc.
CARACTERÍSTICAS
TÉC. DOS ARTEFATOS EM DIVERSOS ELASTÔMEROS
PROPRIEDADES Nome Químico BOR.NATURAL BOR. NITRÍLICA POLICLOROPREN HYPALON FLUOR ELASTÔMERO
O
Designação do Material AA BF,BG, BK, CH BC, BE CE HK
(classificação ASTM D-2000, SAE J200, ABNT EB 362)
Carga de Ruptura (kg/cm2) Goma Pura Mais de 210 Menos de 70 Mais de 210 Mais de 105 85
Carga de Ruptura (kg/cm2) Com Negro de Fumo Mais de 210 Mais de 140 Mais de 210 Mais de 175 105 260
Gama de Dureza (Durôm. A) 30-90 40-95 40-95 40-95 50-90
Peso Específico (Material de Base) 0,93 1,00 1,23 1,12 1,8
Adesão aos metais Excelente Excelente Excelente Excelente Raz. a Boa
Adesão aos tecidos Excelente Boa Excelente Boa Boa
Resistência ao Rasgamento Muito Boa Razoável Boa Razoável Raz. a Boa
Resistência à Abrasão Excelente Boa Excelente Excelente Boa
Deformação à Compressão Boa Boa Raz. a Boa Razoável Excelente
Recuperação A frio Excelente Boa Boa Razoável Razoável
Recuperação A quente Excelente Boa Muito Boa Boa Boa
Rigidez Dietétrica Excelente Fraca Muito Boa Muito Boa Muito Boa
Isolamento Elétrico Boa a Exc. Fraca Raz. a Boa Boa Boa
Permeabilidade aos Gases Raz. Baixa Baixa Baixa Baixa a Muito Baixa Muito baixa
Resistência aos Ácidos Diluídos Raz. a Boa Boa Excelente Excelente Boa e Excel..
Resistência aos Ácidos Concentrados Raz. a Bboa Boa Boa Boa Excelente
Resistência aos Hidrocarb. Alifáticos Fraca Excelente Raz. a Boa Raz. a Boa Excelente
Solventes Hidrocarb. Aromáticos Fraca Boa Razoável Razoável Excelente
Solventes Oxigenados (cetonas, etc.) Boa Fraca Fraca a Raz. Fraca a Raz. Fraca
Solventes Solventes de esmalte Fraca Razoável Fraca Fraca Fraca a Raz.
Resistência a: Inchamento em Lubrif. Fraca Muito Boa Boa Boa Excelente
Resistência a: Petróleo e gasolina Fraca Excelente Boa Boa Excelente
Resistência a: Óleos animais e vegetais Fraca a Boa Muito Boa Boa Boa Excelente
Resistência à Absorção de água Muito Boa Boa Boa Boa Muito Boa
Resistência à: Oxidação Boa Boa Muito boa Excelente Excepcional
Resistência à: Ozônio Fraca Razoável Muito boa Excepcional Excepcional
Resistência à: Envelhecim. Por luz solar Fraca Fraca Muito boa Excepcional Excepcional
Resistência à : Envelhecimento térmico Razoável Boa Boa Muito Boa Excepcional
Resistência à: Temperaturas baixas Muito boa Raz. a boa Boa Boa Raz. a Boa
Resistência à: Chamas Fraca Fraca Boa Boa Excelente
CARACTERÍSTICAS
TÉC. DOS ARTEFATOS EM DIVERSOS ELASTÔMEROS
PROPRIEDADES Nome Químico BOR. SILICONE BOR. DE EPDM BOR. DE SBR BOR. BUTILICA FLUOR SILICONE
Designação do Material GE CA AA AA FK
(classificação ASTM D-2000, SAE J200, ABNT EB 362)
Carga de Ruptura (kg/cm2) Goma Pura Menos de 105 Menos de 70 Menos de 70 Mais de 105 Menos de 105
Carga de Ruptura (kg/cm2) Com Negro de Fumo Mais de 105 Mais de 140 Mais de 140 Mais de 140 Mais de 105
Gama de Dureza (Durôm. A) 40-85 30-90 40-90 40-75 58 a 68
Peso Específico (Material de Base) 1,14-2,05 0,86 0,94 0,92 1,45
Adesão aos metais Excelente Razoável Excelente Boa Boa
Adesão aos tecidos Excelente Boa Boa Boa Excelente
Resistência ao Rasgamento Fraca Razoável Razoável Boa Razoável
Resistência à Abrasão Fraca Boa a Excel. Boa a Excel. Boa Razoável
Deformação à Compressão Razoável Boa Boa Razoável Boa
Recuperação A frio Excelente Excelente Boa Fraca Boa
Recuperação A quente Excelente Excelente Boa Muito Boa Excelente
Rigidez Dietétrica Boa Excepcional Excelente Excelente Muito Boa
Isolamento Elétrico Excelente Excepcional Boa a Excelente Boa a Excelente Excelente
Permeabilidade aos Gases Raz. Baixa Raz. Baixa Raz. Baixa Muito Baixa Razoável
Resistência aos Ácidos Diluídos Excelente Excelente Raz. a Boa Excelente Excelente
Resistência aos Ácidos Concentrados Razoável Boa Raz. a Boa Boa Boa
Resistência aos Hidrocarb. Alifáticos Fraca Fraca Fraca Fraca Boa
Solventes Hidrocarb. Aromáticos Fraca Fraca Fraca Fraca Boa
Solventes Oxigenados (cetonas, etc.) Razoável Excelente Boa Boa Razoável
Solventes Solventes de esmalte Fraca Raz. a Boa Fraca Raz. a Boa Fraca
Resistência a: Inchamento em Lubrif. Razoável Fraca Fraca Fraca Excelente
Resistência a: Petróleo e gasolina Razoável Fraca Fraca Fraca boa
Resistência a: Óleos animais e vegetais Boa a Excel. Boa a Excel. Fraca a Boa Muito Boa Excelente
Resistência à Absorção de água Excelente Excelente Boa a Muito Boa Muito Boa Excelente
Resistência à: Oxidação Excelente Excelente Razoável Excelente Excepcional
Resistência à: Ozônio Excelente Excepcional Fraca Excelente Excepcional
Resistência à: Envelhecim. Por luz solar Excelente Excepcional Fraca Muito Boa Excepcional
Resistência à : Envelhecimento térmico Excepcional Excelente Raz. a Boa Muito Boa Excepcional
Resistência à: Temperaturas baixas Excepcional Excelente Muito Boa Boa Excelente
Resistência à: Chamas Raz. a Boa Fraca e Boa Fraca Fraca Excelente
Módulo 2
CARGAS
INGREDIENTES DE REFORÇO
E DE ENCHIMENTO
DEFINIÇÃO
Cargas Reforçantes
- Negro de Fumo
- Dióxido de Silício (sílicas)
- Carbonato de Cálcio
- Diatomita (Terras diatomacea)
- Dolomita
- Sulfato de Bário
- Sulfato de Cálcio
- Quartzo
- Outros
NEGRO DE FUMO
Lampblack
Termal (Termal Black)
Canal (Channel Black)
Fornalha a Gás
Fornalha a Óleo (Fornace Black)
• Porosidade da partícula:
• Condutividade Elétrica:
– TABELA N º 02
– TABELA N º 03
TABELA 02
TABELA 03
GUIA PRÁTICO PARA ESCOLHA DO NEGRO DE FUMO
• Sílica Pirogênica
• Sílica Preciptada
SÍLICA PIROGÊNICA
• Obtenção:
• Aplicações:
• Obtenção:
– Partícula Granulometria
– Estrutura Agregados Aglomerados
– Área Superficial
– Microporosidade
– Porosidade
– Atividade Superficial
– Umidade Oclusa
SÍLICA PRECIPITADA
• Partícula Granulometria
• Área Superficial
• Microporosidade - Porosidade
• Atividade Superficial
• Derivados de Petróleo;
• Característica Químicas Básicas;
• Estrutura Molecular dos Óleos;
• Plastificantes Parafínicos;
• Plastificantes Naftênicos;
• Plastificantes Aromáticos;
• Plastificantes de Petróleo;
• Classificação;
• Formações Hidrocarbônicas Secundárias;
• Propriedades Físicas de Controle;
• Tabelas 01, 02, 03 e 04;
• Plastificantes Sintéticos;
• Emprego;
ASSUNTOS
• Necessidade de Uso;
• Algumas Famílias de Plastificantes Sintéticos;
• Influência da Viscosidade do Plastificante;
• Tabelas 05 e 06;
• Outros Tipos de Plastificantes;
• Conclusão.
PLASTIFICANTES
• Como Extendedores:
- Alguns compostos são usados em
altas quantidades em combinação com
altos teores de carga para redução de
custo.
PLASTIFICANTES
• Propriedades especiais no
composto
cru / vulcanizado:
- Cru, ajusta viscosidade, aumenta a fuidez,
melhora o Tack;
PLASTIFICANTES
• Como funcionam:
- Atuam no início da mastigação;
- São Hidrocarbonetos
H H H H H H H H H
| | | | | | | | |
--- C -C - C - C--- ou --- C - C - C - C - C ---
H H H H H H H
H - C- H H -C-H
H H
H H
H H H H
H H | | H H
H
| | |
H
---C C C ---
H
| | |
H H H H
H H H
H H H
| |
H H
FIGURA 2 FIGURA 3
Estrutura molecular Estrutura molecular
do óleo naftênico do óleo aromático
PLASTIFICANTES PARAFÍNICOS
• Classificação:
- Óleos Parafínicos: os que tem mais de
55% de hidrocarbonetos parafínicos
na sua estrutura molecular;
- Óleos Naftênicos: os que tem mais de
35% de hidrocarbonetos naftênicos na
sua estrutura molecular;
PLASTIFICANTES DERIVADOS
DE PETRÓLEO
Densidade Kg/dm3 0,816 a 0,840 0,840 a 0,890 0,840 a 0,900 0,900 a 1,015 0,950 a 1,025 0,950 a 1,025
VGC 0,791 a 0,820 0,821 a 0,850 0,851 a 0,900 0,901 a 0,950 0,951 a 1,000 > 1,001
Ponto de Fulgor oC 112 a 260 112 a 260 140 a 190 160 a 260 160 a 260 160 a 260
Indice de Refração 2O ºC. 1,449 a 1,488 1,449 a 1,496 1,482 a 1,502 1,482 a 1,502 1,584 a 1,606 1,584 a 1,606
Nota : É conveniente sempre solicitar o certificado de análise das propriedades dos Óleos Plastificantes ao fornecedor, em cada remessa adquirida.
TABELA 02
Características Influência
A viscosidade Mooney do composto é muito afetada com a adição de óleos plastificantes, quanto maior o teor de plastificante
Viscosidade (dentro dos limites) maior também será o decréscimo da viscosidade do composto. Óleos com viscosidade "SSU" mais elevadas
Mooney como por exemplo os aromáticos, produz menor redução da viscosidade mooney do composto, enquanto os óleos de viscosidade
SSU reduzida como os parafínicos, proporcionam maior redução na viscosidade Mooney do composto.
A adição de óleos plastificantes ( dentro dos teores limites ) nos compostos de borracha auxilia muito a incorporação de cargas e
Processamento demais ingredientes, proporciona menor geraçao de calor na mistura em processamento e menor consumo de energia. Os óleos
de Mistura plastificantes aromáticos e naftenicos incorporam-se mais rapidamente que os óleos parafinicos, também, a escolha de óleos de
menor viscosidade SSU permite mais rapidez de incorporação nos compostos de borracha.
O efeito lubrificante oferecido pelos óleos plastificantes derivados de petróleo, auxilia moderadamente nos processos de confor-
Processamento mação, como; extrusão, calandragem, injeção, moldagem por compressão e transferência, facilitando a fluidez do composto,
de Conformação reduzindo rebarbas e melhorando a desmoldagem. Alguns plastificantes ainda melhora o tack dos compostos proporcionando melhor
A velocidade de vulcanização não sofre influência significativa pelos plastificantes, pode-se dizer que sistemas de vulcanização
Vulcanização por enxofre somente são afetados negativamente quando o teor de compostos polares nos plastificantes são superiores a 10%.
Quando o sistema de cura do composto é por peróxidos é aconselhável evitar o emprego de plastificantes aromáticos, é prefe-
Propriedades Influência
Dureza A dureza do artef ato vulcanizado tende a reduzir com o aumento do teor de óleo plastif icante no composto. Plastif icantes de
viscosidade SSU mais elevada proporciona um ef eito ligeiramente maior, na redução da dureza no artef ato f inal.
Com o acréscimo do teor de óleos plastif icantes no composto, a tensão de ruptura bem como os módulos tendem a diminuir,
Tensão de ruptura porém, o alongamento a ruptura aumenta.
Alongamento à ruptura O emprego de plastif icantes aromáticos de viscosidade SSU maior, proporciona um pequeno aumento na tensão de ruptura,
e módulos com diminuição no alongamento a ruptura e módulos.
Os plastif icantes naf tênicos e paraf inicos apresentam propriedades semelhantes.
A adição de plastif icantes nos compostos de borracha provocam redução na resistência ao rasgamento dos artef atos vulcani-
Resistência zados, se esta f or uma propriedade importante do artef ato, recomenda-se reduzir a quantidade de plastif icante no composto
ao rasgamento e escolher tipos de cargas ref orçantes mais indicadas para tal propriedade.
O emprego de óleo plastif icante em si nos compostos, não altera a resistência a abrasão do produto vulcanizado, o que se enten-
Resistência de é que com a adição de óleo plastif icante na composição torna-se possível aumentar os teores de cargas como negro de f umo
a abrasão e sílicas que proporcionam grande incremento na resistência a abrasão dos artef atos vulcanizados.
A def ormação permanente a compressão tambem não sof re signif icativa inf luência dos óleos plastif icantes. Como regra prática
Deform. Permanente é aconselhável usar pequenas quantidades de óleo, e pref erencialmente indicar os paraf ínicos ou naf tênicos de mais alta visco-
a Compressão "DPC" sidade, principalmente devido a melhor resistência a altas temperaturas que o teste de DPC exige.
É comprovado que os plastif icantes interf erem signif icativamente nas propriedades dinâmicas dos artef atos vulcanizados. Os
Propriedades plastif icantes paraf ínicos de baixa viscosidade melhoram a resiliência, enquanto os plastif icantes aromáticos melhoram a resis-
dinâmicas tência a propagação de trincas em testes de f lexão, porém a histerese é maior.
Em se tratando de óleos plastif icantes derivados de petróleo, os mais indicados para artef atos vulcanizados submetidos a baixas
Flexão temperaturas são os paraf ínicos ou naf tênicos de baixa viscosidade e baixo ponto de f luidez, porém, a escolha do polímero é
a baixas temperaturas muito importante e se a condição de baixa temperatura f or um requisito extremamente signif icativo, aconselha-se utilizar plastif i-
cantes sintéticos.
Os plastif icantes com maior quantidade de hidrocarbonetos aromáticos são considerados como manchantes. Os plastif icantes
Descoloração naf tênicos podem provocar pequeno manchamento e os paraf ínicos podem ser considerados como não manchantes, porém se
e manchamento submetidos a algumas condições de calor e luz, poderão provocar descoloração do artef ato.
TABELA 04
Parafínico A A A I I I A A
Relativamente Naftênico A A A I I I A A
Naftênico A A A L L L A L
Relativamente Aromático A A A L A A L I
Aromático A A A L A A L* I
Altamente Aromático A A A L A A L* I
A = Boa compatibilidade
L = Compatibilidade limitada
I = Incompatível
L* = Compatibilidade muito limitada
PLASTIFICANTES SINTÉTICOS
• Emprego:
. Polietileno Clorosulfonados
“Hypalon”,
. Polietileno Clorado,
. Borrachas Poliacrílicas,
. E diversos Termoplásticos.
PLASTIFICANTES SINTÉTICOS
• Necessidade do Uso:
- Estes são normalmente indicados quan-
do o artefato final exija:
• Influência da Viscosidade do
Plastifi-cante Sintético nos
compostos e ar-tefatos de Borracha
PO LA R I D A D E I I I I I I I I I I PO LA R I D A D E
CLOROSSULFONADO BUTADIENO
• Outros tipos:
• Conclusão:
- O principal objetivo aqui buscado é a
tentativa de orientação do tecnologis-
ta na escolha mais acertada, deste ti-
po de ingrediente de formulação, em
função das propriedades de processa-
mento e do artefato final,em Borracha.
MÓDULO 4
VULCANIZAÇÃO
TEORIA E
MÉTODOS
162
ASSUNTO
- Histórico;
- Descoberta da Vulcanização;
- Aprimoramentos;
- Constituição Estrutural;
- Figura 1 , Borracha Crua;
- Vulcanização;
- Figura 2, 3 Bor. Vulcanizada;
- Aceleradores de Vulcanização;
- Primeiras Formulações de Borracha;
- Vulcanização; Mudança de Estado;
- Tempo e Velocidade de Vulcanização
163
ASSUNTO
- Temperatura de Vulcanização;
- Espessura da parede do artefato;
- Ingredientes de Vulcanização;
- Ativadores de Vulcanização;
- Agentes de Vulcanização;
- Quantidade de Enxofre;
- Doadores de Enxofre
- Tabela 01
- Agentes de Cura não Sulforosos
- Peróxidos
- Figura 04
164
ASSUNTO
- Tabelas 02 e 02-A
- Cura por Resinas;
- Aceleradores de Vulcanização
- Escolha dos aceleradores
- Quantidade indicada;
- Reação de Vulcanização
- Figuras 05, 05, 07, 08
- Características da Reometria
- Classificação dos aceleradores
- Tabela 03
- Velocidade dos aceleradores
- Figura 09
165
ASSUNTO
- Combinação de Aceleradores
- Família dos aceleradores – ação
- Tabela 04
- Família dos aceleradores – ação
- Tabela 05
- Família de aceleradores – ação
- Tabela 06
- Família de Aceleradores – ação
- Tabela 07
- Família de aceleradores – ação
- Tabela 08
- Família de aceleradores – ação
- Tabela 09
- Outros Aceleradores
- Conclusão
166
HISTÓRICO
• Primeiras notícias da descoberta da
borracha natural:
- Na época da descoberta das Américas por
Cristóvão Colombo
167
HISTÓRICO
169
APRIMORAMENTOS
• A borracha usada por Goodyear
mais tarde,recebe o nome de “Bor-
racha Natural”
170
APRIMORAMENTOS
• Comportamento térmico da
borracha:
- Má condutora de calor;
- Adição de óxidos metálicos reduz tempo
de vulcanização em ~ 50%.
171
CONSTITUIÇÃO ESTRUTURAL
• Estruturação Molecular:
- Borrachas são gigantescas cadeias mo-
leculares chamadas Polímeros (poli =
muitas; metros = partes), iguais e repeti-
tivas, entrelaçadas entre si. (Figura 1).
172
CONSTITUIÇÃO ESTRUTURAL
• Constituição
- Basicamente formada de hidrocarbo-
netos-naturais (C – H).
• Como se apresentam:
- Em fase intermediária entre os sólidos
rígidos e os líquidos fluídos (viscoelásti-
cos).
173
FIGURA 1
174
VULCANIZAÇÃO
• Mudança de Estado:
- Reação de vulcanização provoca mu-
dança de estado; de plástico para elás-
tico.
• Como ocorre:
- Através da reação química entre um
agente de cura (Ex.: Enxofre) e pontos
específicos (insaturações) nas cadeias
poliméricas.
175
VULCANIZAÇÃO
• Qual o Resultado:
- Ligação entre duas ou mais cadeias da
massa polimérica (Figuras 2 e 3).
176
FIGURA 2
177
FIGURA 3
178
ACELERADORES DE
VULCANIZAÇÃO
• Condução Térmica:
- Embora os Óxidos Metálicos diminuis-
sem o tempo de vulcanização, ainda,
para a produção industrial a vulcaniza-
ção era muito demorada.
179
ACELERADORES DE VULCANIZAÇÃO
• Aceleradores, Descoberta:
- O enslanger descobre em 1906 que a
anilina + Óxido de Zinco e Enxofre, re-
duz significativamente o tempo de vul-
canização.
• Derivados de Anilina:
- Devido a toxidade, a anilina foi logo
substituída por seus derivados.
180
PRIMEIRAS FORMULAÇÕES DE
BORRACHA
• Interesses Industriais:
- Dominando a vulcanização por enxo-
fre, e o tempo de cura sob controle,
a borracha despertava interesse de uso
em pneumáticos automotivos e bici-
cleta.
181
PRIMEIRAS FORMULAÇÕES DE
BORRACHA
• Primeiras Formulações:
- Borracha Natural 100 partes + Óxido de
Zinco 5 partes + Ácido Esteárico 2 partes
+ Carbanilina.
- Em 1921, com a descoberta do MBTS e
do MBT a Carbanilina foi substituída, na
formulação.
182
PRIMEIRAS FORMULAÇÕES DE
BORRACHA
184
VULCANIZAÇÃO MUDANÇA DE
ESTADO
• Estado Plástico; Borracha Crua
altamente deformável, após retirada a
carga externa, não volta a condição
inicial;
• Estado Elástico; Borracha Vulcanizada
Deforma elasticamente; após retirada
a carga solicitante, volta a condição
inicial.
185
TEMPO E VELOCIDADE DE
VULCANIZAÇÃO
187
TEMPERATURA DE VULCANIZAÇÃO
188
TEMPERATURA DE VULCANIZAÇÃO
189
TEMPERATURA DE VULCANIZAÇÃO
190
ESPESSURA DA PAREDE
DO ARTEFATO
191
ESPESSURA DA PAREDE DO
ARTEFATO
Ttv = (e – 6).5 + To
6
Ttv = Tempo total de vulcanização e minutos;
e = Maior espessura de parede do artefato em
milímetros.
To = Tempo ótimo de vulcanização do corpo de prova
ou
Tempo de Reômetro em minutos.
192
ESPESSURA DA PAREDE DO
ARTEFATO
193
INGREDIENTES DE VULCANIZAÇÃO
- Atividades de Vulcanização;
- Agentes de Vulcanização;
- Aceleradores de Vulcanização.
194
ATIVADORES DE VULCANIZAÇÃO
195
ATIVADORES DE VULCANIZAÇÃO
196
ATIVADORES DE VULCANIZAÇÃO
197
AGENTES DE VULCANIZAÇÃO
198
AGENTES DE VULCANIZAÇÃO
Enxofre
- Agentes Sulfurosos
Doadores de
Enxofre
Óxidos metálicos
- Não Sulfurosos Peróxidos
Resinas Específicas
199
AGENTES DE VULCANIZAÇAO
• Enxofre:
- O primeiro e, ainda hoje, o mais larga-
mente usado, agente de vulcanização
para borracha de cadeias insaturadas.
200
AGENTES DE VULCANIZAÇAO
201
QUANTIDADE DE ENXOFRE
• Enxofre
- Normalmente emprega-se entre 0,5 a 3,5 phr (para
Ebonite > 25 phr).
202
QUANTIDADE DE ENXOFRE
• O aumento do teor de Enxofre resulta em:
-Tempo ótimo de vulcanização .............. Não altera
- Tendência à pré-vulcanização ............. Aumenta
- Tensão de ruptura ................................... Aumenta
- Dureza ...................................................... Aumenta
- Módulos ................................................... Aumenta
- Alongamento à ruptura ......................... Diminui
- Resistência ao rasgo .............................. Diminui
- Resiliência ................................................ Aumenta
- DPC ..................................................... Aumenta
- Gonação de calor interno..................... Aumenta
203
DOADORES DE ENXOFRE
204
DOADORES DE ENXOFRE
205
DOADORES DE ENXOFRE
DOADORES DE ENXOFRE
NOME COMERCIAL
NOME TÉCNICO TEOR DE ENXOFRE %
SULFAZAN R
DISSULFETO-DE-DIMORFOLINILA 31
TETRONE A HEXASSULFETO-DE-DIPENTAMETILTIURÃ 35
TMTD DISSULFETO-DE-TETRAMETILTIURÃ 13
- DISSULFETO-DE-ALQUIFENOL 23
207
AGENTES DE CURA NÃO
SULFOROSOS
208
AGENTES DE CURA NÃO
SULFOROSOS
- Policloropreno
- Polietileno Clorosulfonao Hypalon(R)
- Nitrílicas Carboxiladas
- Epicloridrinas
- Poliacrílicas
210
PERÓXIDOS
211
PERÓXIDOS
• Como funcionam:
- Sob a ação de temperatura, os peró-
róxidos se decompõem, formando radi-
cais livres, estes subtraem dois tomos
de hidrogênio criando ligações carbo-
no -carbono entre as cadeias poliméri-
cas, desencadeando a reação de vul-
canização ou cura (FIGURA 04).
212
PERÓXIDOS
213
FIGURA 04
214
PERÓXIDOS
• Vantagem:
- Ligações mais estáveis;
- Maior resistência ao calor;
- Melhor resistência ao envelhecimen-
mento;
- Composto suporta maior tempo de
estoque.
215
PERÓXIDOS
• Desvantagens:
- Custo mais elevado;
- Problemas de cura na presença de oxi-
gênio;
- Plastificantes Aromáticos e Antioxidan-
tes comprometem a cura;
- Ingredientes ácidos inibem a reação
de cura;
216
PERÓXIDOS
217
TABELA 02
Substância Temperatura de Quantidade
Nome Comercial Nome Químico Ativa % Cura º C de uso PHR Características Gerais
Trigonox –29-40B 1,1-BIS (Tert-Butyl Peroxy) – 40 145/150 4 a 10 Para artefatos de espessura mais grossa
Varox 231 XL 3,3,5 – Trimethylcyclohexane com cura em velocidades lenta a média.
Lucidol S – 50S
Cadox – BCP/BS Dibenzoyl Peroxide 50 105/110 5 a 10 Cura em baixa temperatura.
Luperco AST
Perkadox PD-50S
CadoxTS-50 BIS (2,4 – Dichloro Benzoil) 50 90/100 5 a 10 Cura em baixa temperatura
Luperco CST Peroxide
220
CURA POR RESINAS
• O que são:
- São aditivos de formulação que
promovem redução do tempo de
vulcanização;
222
ACELERADORES DE
VULCANIZAÇÃO
223
ESCOLHA DOS ACELERADORES
224
ESCOLHA DOS ACELERADORES
- Possibilidade de migração ;
- Toxidade;
- Nitrosaminas;
- Custo;
- Quantidade a ser indicada.
225
QUANTIDADE INDICADA
• Influência do aumento de acelera-
dor no composto e artefato final.
227
REAÇÃO DE VULCANIZAÇÃO
- Aparelho Reômetro
FIGURA 05;
- Esquema Interno do Reômetro
FIGURA 06;
- Curva Reométrica de Referência
FIGURA 07;
- Gráfico Curva Reométrica Típica
FIGURA 08.
228
FIGURA 05
229
FIGURA 06
230
FIGURA 07
231
FIGURA 8
232
CARACTERÍSTICAS DA
REOMETRIA
233
CARACTERÍSTICAS DA
REOMETRIA
• Platô: - Estágio que o composto está
vulcanizado e apresentando a performance
técnica desejada.
234
CLASSIFICAÇÃO DOS ACELERADORES
235
CLASSIFICAÇÃO DOS
ACELERADORES
236
CLASSIFICAÇÃO DOS ACELERADORES
- Partida rápida se-
quência lenta
- Lenta a média
- Pela sua velocidade - Semi-rápido
de cura - Rápido com parti-
da retardada
- Muito-rápida
- Ultra-rápida
• Ver TABELA 03 237
TABELA 03
ACELERADORES ORGÂNICOS
239
VELOCIDADE DOS ACELERADORES
240
FIGURA 09
241
COMBINAÇÃO DE ACELERADORES
242
COMBINAÇÃO DE ACELERADORES
• Normalmente, combinam-se dois ou
mais aceleradores, onde os secun-
dários catalizam a ação dos primários,
resultando em sinergia, obtendo-se
soma de qualidade e performance dos
diversos aceleradores.
243
COMBINAÇÃO DE
ACELERADORES
244
FAMÍLIA DE ACELERADORES AÇÃO
245
FAMÍLIA DE ACELERADORES
AÇÃO
- Não recomendado para artefatos colo-
ridos;
- Pode ser recomendado em compostos
altamente carregados;
- O carbamato de hexametileno diami-
na (DIAK 1) ou (DIAK 3) são emprega-
dos para fluorelastômeros.
246
FAMÍLIA DE ACELERADORES
AÇÃO
247
TABELA 04
ALGUNS ACELERADORES AMÍNICOS
248
TABELA 04 (cont.)
250
FAMILIA DE ACELERADORES
AÇÃO
- Apresenta curvas reométricas com
pequeno platô;
- Acelerador secundário combinado com
Tiazois;
- Teor de enxofre deverá ser maior, no
composto;
- São manchantes;
251
FAMILIA DE ACELERADORES
AÇÃO
252
TABELA 05
ALGUNS ACELERADORES DO GRUPO GUANDINAS
253
TABELA 05 (cont.)
254
FAMÍLIA DE ACELERADORES AÇÃO
• Tiazois:
- Média velocidade de vulcanização;
- Artefatos com ótima resistência ao
envelhecimento;
- Curva reométrica com grande platô;
- É um acelerador primário;
- Combinado com este, como acele-
rador secundário, podem ser adicio-
nados Tiurams, Sulfeniamidas e Ditio-
carbamatos;
255
FAMÍLIA DE ACELERADORES
AÇÃO
257
FAMILIA DE ACELERADORES
AÇÃO
• Sulfenamidas
- Acelerador rápido de partida retar-
dada;
- Oferecem largo Scorch e segurança
de processamento;
- Inicia sua ação somente quando to-
da massa de borracha atingir a tem-
peratura de vulcanização;
258
FAMILIA DE ACELERADORES
AÇÃO
259
FAMILIA DE ACELERADORES
AÇÃO
- Acelerador primário usa tiurams ou
ditiocarbanatos como aceleradores
- Empregado com baixos teores de enxofre
produzem ótimas propriedades de D.P.C. e fadiga
dinâmica;
- Artigos coloridos tendem a descolorir,
não usar em artefatos que terão contato
com produtos alimentícios;
260
FAMILIA DE
ACELERADORES AÇÃO
261
TABELA 07
ALGUNS ACELERADORES DO GRUPO DAS SULFENAMIDAS
262
FAMILIA DE ACELERADORES
AÇÃO
• Tiurams
- Acelerador de ação muito rápida;
- São aceleradores secundários combinados
com Tiazois ou Sulfenamidas;
- Sua combinação com ditiocarbanatos ou aminas
torna-o mais energético;
- Podem ser usados em artefatos para contato
com alimentos;
263
FAMILIA DE ACELERADORES
AÇÃO
- Não são manchantes nem tendem a
descoloração;
- Tendem a produzir leve odor característico ao
artefato;
- Também funcionam como doador de enxofre;
- Sistemas de cura Semi E.V. ou EV, usar
Tiurams+Tiureia (acelerador secundário);
264
FAMILIA DE
ACELERADORES AÇÃO
265
TABELA 08
ALGUNS ACELERADORES DO GRUPO DOS
TIURÃNS
PESO
NOME QUÍMICO ESPECÍFIC COR NOME COMERCIAL/FORNEC. CARACTERÍSTICAS/APLICAÇÕES
O
kg/dm3
266
TABELA 08 (Cont.)
267
FAMILIA DE ACELERADORES AÇÃO
• Ditiocarbanatos:
- São considerados aceleradores de
vulcanização ultra-rápida;
- Oferecem baixa segurança de
processamento;
- Processamento de mistura e
conformação em baixas temperaturas;
268
FAMILIA DE ACELERADORES
AÇÃO
- Podem atuar como primários ou se-
cundários, em combinação com sulfe-
namidas ou Tiazois;
- Teores elevados provocam reversão e,
tendem ao afloramento;
- Podem ser usados em artefatos para
contato com alimentos (os Ditiocarba-
bamatos de Zinco);
269
FAMILIA DE
ACELERADORES AÇÃO
- Não São manchantes nem descolorem;
- A combinação de Ditiocarbanatos
(primários) e Tiurams (secundário), pro-
duz ótimas propriedades dos artefatos;
- TABELA 09, oferece maiores informa-
ções.
270
TABELA 09
ALGUNS ACELERADORES DO GRUPO DOS DITIOCARBONATOS
271
OUTROS ACELERADORES
272
OUTROS ACELERADORES
274