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TEMA DA PESQUISA

Na construção do projeto de pesquisa, um primeiro momento deve ser

dedicado à seleção do tema. Apesar de na apresentação formal do

projeto apareça primeiramente como item mais comum a justificativa,

você deve entender que para se chegar até a justificativa do tema

ou o problema de pesquisa, primeiramente é preciso escolher o

tema e delimitá-lo. Assim, a construção do projeto de pesquisa pode

ser ligeiramente diferente da forma de apresentação desse projeto. Por

enquanto, o importante é você compreender que uma etapa

fundamental é a escolha do tema.


DIFERENÇA ENTRE TEMA E TEMÁTICA

O tema pode ser definido como o problema circunscrito, aquilo que

compõe o foco e o objetivo da pesquisa. O tema deve, antes de tudo,

ser “viável” – não adianta escolher um tema aparentemente atraente

cuja viabilidade seja questionável. Principalmente para o pesquisador

iniciante, o bom tema é aquele considerado interessante e/ou relevante,

mas que seja principalmente plausível. A temática, por sua vez, envolve

uma área mais extensa e abarca o tema. Assim, é imprescindível

encontrar uma casa que possa ser bem analisada, na qual tenhamos

acesso, possamos localizar dados a seu respeito e, principalmente,

tenhamos interesse legítimo de a compreendermos melhor.


A ESCOLHA OU SELEÇÃO DO TEMA TEM A VER COM O QUE VOCÊ
VAI PESQUISAR

a) O tema pode nascer da observação atenta do cotidiano, a partir do


direcionamento do para circunstâncias e assuntos que podem revelar
problemas ou temas interessantes;
b) A escolha do tema pode relacionar-se com a experiência do estágio
curricular ou com a vida profissional, por meio de vivências de
situações que merecem ser investigadas e compreendidas mais
detidamente. Às vezes, uma lacuna na for-mação profissional ou um
problema importante na experiência profissional que não pôde ser
compreendido e estudado mais rigorosamente podem motivar a
escolha do tema.
c) contato com estudiosos, pesquisadores, especialistas, professores e
tutores, de modo individual ou em situações coletivas (como em
eventos científicos e acadêmicos) pode proporcionar reflexões e
identificação de temas relevantes.
d) O estudo e a leitura de livros do contexto acadêmico podem oferecer
algumas questões ou indicar assuntos que ainda precisam ser
analisador ou aprofundados.
e) O tema também pode surgir da “criatividade, da descoberta repentina
e algumas vezes casual de um problema a ser investigado”.
Outra observação ou sugestão tem a ver com o aproveitamento da

própria experiência que o estudante tem ao longo do seu curso. O tema

pode surgir da identificação que o aluno tem com determinada

disciplina ou mesmo da facilidade e interesse que ele tem em

relação a um assunto que já lhe parece familiar. Isso é relevante

porque a dificuldade inicial na escolha do tema pode ser diminuída

quando se considera que “o tema a ser selecionado deve indicar uma

área de interesse a ser investigada”, ou seja, a área de interesse pode ser

identificada pela vontade, motivação e envolvimento do aluno com

determinada disciplina, assunto ou aula.


O QUE VOCÊ DEVE ENTENDER É QUE NÃO BASTA ESCOLHER UM
BOM TEMA. TAMBÉM É PRECISO DELIMITÁ-LO. E O QUE É
DELIMITAR UM TEMA?

Uma resposta inicial é a seguinte: “delimitar o tema é selecionar um

tópico ou parte a ser focalizada”. Outra é: definir o tempo, o local, o

espaço e o tamanho do objeto do que se pretende pesquisar. Um bom

tema de pesquisa deve despertar interesse tanto pela importância do

assunto quanto pela possibilidade de realização e aprofundamento do

mesmo. Delimitar o tema equivale a “estabelecer limites para a

investigação”.
Esses limites podem se referir a 3 três aspectos:

a) Ao assunto: com a escolha de um tópico, a fim de evitar que este se

torne muito extenso ou muito complexo;

b) À extensão: nem sempre se pode abranger todo o âmbito em que o

fato se desenrola, especialmente se for uma pesquisa realizada ao

término da graduação;

c) A diversos fatores: meios humanos, econômicos e de exigibilidade de

prazo, os quais podem restringir seu campo de ação.


PROBLEMATIZAÇÃO DO TEMA

Escolhido do tema e delimitado o seu escopo, a fase seguinte é a

transformação do tema em um problema de pesquisa.

Mas o que é um problema de pesquisa?

Problema de pesquisa é uma questão que envolve intrinsecamente uma

dificuldade teórica ou prática, para qual se deve encontrar uma

resposta, uma solução. O problema de pesquisa pode ser entendido

como “uma questão que envolve intrinsecamente uma dificuldade

teórica ou prática, para a qual se deve encontrar uma solução”.


LINGUAGEM DA PESQUISA

Ao realizarmos uma pesquisa, nos valemos de fontes de informação que,

muitas vezes, se encontram em livros, teses e artigos. A leitura desses

textos revela uma linguagem própria do meio acadêmico-científico,

marcada por maior objetividade, precisão, rigor e complexidade.

Tudo isso aponta para a necessidade de uma linguagem apropriada na

produção e comunicação do conhecimento.

A linguagem da pesquisa deve ser “mais estável, mais fria e

“disciplinada”, para garantir a qualidade de sua comunicação,

normalmente baseada em informações mais claras e precisas do que as

da comunicação cotidiana”.
LINGUAGEM DA PESQUISA

Um passo importante na elaboração e apresentação dos resultados ou

do texto da pesquisa diz respeito à adequação da linguagem empregada.

Você precisa considerar duas perguntas básicas, ao comunicar os

resultados de sua pesquisa e ao elaborar o texto de seu artigo ou sua

monografia:

1. Para quem estou escrevendo?

2. Por que estou escrevendo?


LINGUAGEM DA PESQUISA
a) Não escrever “para você mesmo”;

b) “A avaliação do texto deve ser feita por membros do grupo a qual ele
se destina”, pois o autor ou quem está escrevendo não é o melhor
“crítico de sua obra”;

c) É preciso ter certeza de que você conhece os termos que está


utilizando, que as palavras que utiliza “não são apenas enfeites,
aparência de conhecimento”;

d) Você deve ter cuidado com a clareza das frases que elabora, além de
evitar conceitos sobre os quais não tenha domínio, especialmente
aqueles de sua própria área;

e) É prudente não alterar termos ou trocar palavras aleatoriamente,


pois “a mudança de uma palavra na definição de um conceito pode
alterar substancialmente seu significado”;

f) Manter a preocupação com a clareza “pode evitar a elaboração de


textos pretensiosos e fúteis, em que a pobreza de conteúdo procura
se ocultar sob a forma de um discurso rebuscado e hermético”.
REDAÇÃO CIENTÍFICA

A linguagem da redação científica deve ser lógica, objetiva, direta,

clara, correta, imparcial, concisa e impessoal. O vocabulário deve ser

adequado ao contexto acadêmico e, particularmente, à área de

conhecimento da pesquisa.
Impessoalidade

A impessoalidade não deve ser confundida com falta de envolvimento do

pesquisador ou com indiferença. A impessoalidade na linguagem

corresponde ao caráter impessoal que deve predominar no trabalho

científico, embora elementos de subjetividade não estejam de todo

ausentes no processo.

Nesses casos, são mais apropriadas expressões como o presente artigo,

este relatório ou esta monografia. Isso, no entanto, não quer dizer que

você deve deixar de “assumir a autoria de ideias originais, argumentos

inovadores ou teses polêmicas, quando necessário”.


Objetividade

A objetividade, característica fundamental da redação científica, é

resultado da própria natureza da ciência. Assim como a linguagem

impessoal, a objetividade na linguagem deve evitar no discurso

científico “pontos de vista pessoais que deixem transparecer

impressões subjetivas, não fundadas, sobre dados concretos”. Por

isso, “expressões como eu penso, parece-me, parece ser e outras violam

frequentemente o princípio da objetividade, indicando raciocínio

subjetivo”.
Clareza
A clareza é indispensável na organização das ideias ao longo da
pesquisa e se torna a primeira condição para uma boa redação
científica. É preciso exprimir clara e organizadamente o pensamento,
considerando que para isso é necessário ter “assimilado o assunto em
todas as suas dimensões, em seu conjunto, como também em cada uma
de suas partes ou dificuldades”. Desse modo, “pensamento e
expressão são interdependentes: ninguém pode exprimir em termos
claros uma ideia ainda confusa em sua mente”. Quando for redigir a
comunicação ou apresentação da sua pesquisa, lembre que “tudo que
for escrito deve ser perfeitamente compreensível pelo leitor, ou
seja, este não deve ter nenhuma dificuldade para entender o texto”.
Para que isso ocorra, uma boa recomendação é você “ler
cuidadosamente o que escreveu como se fosse o próprio leitor”.
Precisão
A linguagem científica deve ser informativa e técnica, distinguindo-se da
linguagem coloquial e da literária. A escrita científica afasta-se do
discurso retórico, que pretende persuadir por meio da atuação sobre a
vontade das pessoas (como, por exemplos, os textos publicitários), e do
discurso com função expressiva, que se caracteriza pela subjetividade e
demonstração de aspectos pessoais. Por isso, a linguagem científica é
“firmada em dados concretos, a partir dos quais analisa, compara e
sintetiza, argumenta, induz ou deduz e conclui”. Em vez de subjetiva
e persuasiva, ela é objetiva e apoia-se em argumentos de ordem
cognoscitiva e racional.
Essas observações devem levar você a perceber que a linguagem
científica deve ser caracterizada pela precisão. As palavras, as figuras,
os gráficos, as tabelas, entre outros elementos, devem ser precisos
e interpretados pelo leitor sem dificuldades.
Leitura

Na leitura de reconhecimento, não há tempo para se alongar no exame


dos textos. Trata-se de uma leitura para orientar escolhas de obras e
fontes que serão examinadas com mais tempo posteriormente.

a) Observe “a capa e a contracapa, pois elas dizem bastante do livro; em


alguns casos chega a existir nestes espaços um rápido comentário sobre
os objetivos da obra e o modo como ela foi construída”;

b) A orelha do livro também pode trazer indicações e elementos


importantes sobre o texto;

c) O índice ou sumário podem ajudar também, revelando os tópicos


tratados na obra e até alguns aspectos teóricos e metodológicos;

d) Se os elementos anteriores não forem suficientes para uma visão da


obra e decisão sobre sua leitura integral ou não, faça uma “leitura da
introdução e conclusão porque elas contemplam em destaque os
elementos mais esclarecedores da obra” consultada;

e) No caso de artigos publicados em revistas impressas ou eletrônicas,


leia atentamente o resumo e confira o editorial da revista, procurando
informações sobre o artigo que possa lhe interessar;
Objetivo Geral

“Analisar a influência da mudança climática em casos de gripe no


litoral paulista”

Desta forma, temos:

A finalidade do trabalho: Analisar a influência da mudança climática em


casos de gripe.
A delimitação da pesquisa: no litoral paulista.

Objetivos específicos

Outro elemento importante para a estrutura da monografia, o objetivo


específico apresenta os resultados que se pretende alcançar com a
pesquisa de forma mais detalhada. Também busca relacionar mais
profundamente o objeto do trabalho e suas particularidades,
contribuindo para a delimitação do tema.
Objetivo Geral

Para facilitar a compreensão dos objetivos específicos e facilitar sua


escrita, você pode imaginá-los como os passos necessários para se
atingir o objetivo geral. Ou seja, eles descrevem as etapas da pesquisa
em sequência de execução.

Objetivo geral: “Analisar a influência da mudança climática em casos de


gripe no litoral paulista”.

Desta forma, seus objetivos específicos poderiam ser:

- Identificar vetores do vírus da gripe;


- Verificar a variação do número de casos de gripe ao longo do ano;
- Analisar a frequência de variações do clima no litoral paulista;
- Comparar o padrão de aumento de casos de gripe com a ocorrência de
alterações no clima.
- Como é possível perceber pelo exemplo acima, os objetivos específicos
se relacionam de maneira direta com o objetivo geral, identificando o
processo para seu alcance e servindo como um guia do conteúdo
abordado ao longo do trabalho acadêmico.
Linguagem usada nos objetivos

Verbos de Compreensão: Concluir; descrever; distinguir; deduzir;


demonstrar; discutir; explicar; identificar; ilustrar; inferir; interpretar;
localizar – relatar; revisar.
Verbos de Aplicação: Aplicar; estruturar; ilustrar; interpretar; organizar;
relacionar.

Verbos de Análise: Analisar; classificar; categorizar; combinar;


comparar; comprovar; contrastar; correlacionar; diferenciar; discutir;
detectar; descobrir; discriminar; examinar; experimentar; identificar;
investigar; provar; selecionar.

Verbos de Síntese: Combinar; compor; criar; comprovar; deduzir;


desenvolver; documentar; explicar; organizar; planejar; relacionar.

Verbos de Avaliação: Avaliar; concluir; constatar; criticar; interpretar;


julgar; justificar; padronizar; relacionar; selecionar; validar; valorizar.

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