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Acadêmicos:
• Grazielle Lima
• Laís Peixoto
• Thiago Alfradique
• Vinicius Santana
Professor: Esper Escobar
A ÚVEA
Camada
Vascular do
olho,
composta
pelas seguintes
estruturas:
O QUE É UVEÍTE?
Inflamação do trato uveal (íris, coróide e corpo ciliar),
contudo pode haver afecção da retina e de seus vasos,
do nervo óptico e do humor vítreo!
CLASSIFICAÇÕES QUANTO
A ANATOMIA DO SÍTIO
PRIMÁRIO
• Uveíte Anterior;
• Uveíte Posterior;
• Uveíte Intermediária;
• Pan-Uveíte;
UVEÍTE ANTERIOR AGUDA
Íris e Corpo Ciliar: Irite, ciclite anterior, iridociclite, ceratouveíte agudas.
Frequentemente associada ao HLA B27.
Dados epidemiológicos:
• Forma mais comum é a anterior: 25% das uveítes;
• A anterior aguda representa ¾ dos casos de uveíte aguda;
• Início Súbito;
Clínica:
• Início rápido;
• Sintomas intensos
• Duração autolimitada – 3 meses, em média;
• Dor intensa que se irradia para todo o comprimento do V nervo;
• Fotofobia;
• Hiperemia com lacrimejamento;
• Edema palpebral (pálpebra superior);
• Pode ser precedida com leve desconforto ocular;
• Acuidade visual, geralmente, preservada;
• Exame externo do olho: injeção ciliar com tonalidade violácea;
UVEÍTE ANTERIOR AGUDA
Pode ser precedida com leve desconforto ocular;
Acuidade visual, geralmente, preservada;
Exame externo do olho: injeção ciliar com tonalidade violácea;
Outros achados:
• Células no aquoso;
• Células no vítreo anterior;
• Flare do aquoso;
• Exudato fibrinoso no aquoso;
• Hipópio;
• Sinéquias posteriores;
Injeção Ciliar
• Baixa P.O.;
UVEÍTE ANTERIOR AGUDA
Prognóstico: Hipópio
• Favorável, caso a conduta seja apropriada e não tardia;
• Cede em 5-6 semanas com a terapia adequada;
Complicações:
• Hipertensão induzida por esteróides pode ocorrer;
• Glaucoma com perda visual
UVEÍTE ANTERIOR AGUDA
UVEÍTE ANTERIOR AGUDA
Dados Epidemiológicos:
• Menos comum que a aguda;
Clínica:
• Inicio insidioso. Muitos pacientes apresentan-se assintomáticos até que haja
complicações da uveíte;
• Queixa mais comum é a perda gradual da acuidade visual;
• Também mudança na coloração do olho ou irregularidade pupilar podem ser queixas
• Duração de 3 meses à anos;
• Remissões e exacerbações são comuns;
• Maior envolvimentos bilateral;
• Persistente, recidivando em menos de 3 meses após a suspensão do tratamento;
UVEÍTE ANTERIOR
Exame Físico: CRÔNICA
• Exame externo do olho: branco ou rosado;
Achados:
• Células do aquoso variam em número;
• Presença de Flare aquoso.
• Dilatação de vasos da íris;
• Nódulos Irianos (Koeppe, Busacca, Rosados);
Nódulos de Koeppe
• Atrofia da Íris;
• Grupos celulares de depósito no epitélio corneano (PC): células epitelióides, linfócitos
e polimorfonucleares. Indicam diferença entre granulomatosa ou não-granulomatosa.
Os achados incluem: PC mutton-fat, PC fantasma ou PC pigmentados;
Prognóstico:
• Depende da causa base;
Complicações:
• Catarata, glaucoma e hipotonia.
UVEÍTE ANTERIOR
CRÔNICA
Clínica:
• Queixa principal é o embaçamento da visão associadas a opacidades
flutuantes;
• Pode haver metamorfopsia;
• Apresentação varia com a localização do foco inflamatório e com a
presença/ausência de vitreíte;
• Retinite: focal, multifocal, geográfica, difusa. Opacificação retiniana
esbranquiçadas com margens pouco nítidas;
• Coroidite: focal, multifocal, geográfica difusa. Ativa com nódulo redondo
amarelo;
• Vasculite Retiniana: tanto periarterites como periflebites, com envolvimento
venoso mais comum. A vasculite pode estar ativa ou quiescente;
UVEÍTE POSTERIOR
Epidemiologia:
• 20% das uveítes pediátricas;
• 15% das uveítes;
Clínica:
• Início insidioso;
• Carácter crônico, recidivante;
• Associada a doença sistêmica ou origem idiopática;
• Visão “embaçada”, com “moscas volantes”;
• Tipicamente unilateral, podendo ser bilateral assimétrica;
• Olho assintomático pode estar acometido;
UVEÍTE INTERMADIÁRIA
Seguimentos acometidos:
• Anterior: Apresentação grave, principalmente em Lyme e
Sarcoidose;
• Humor Vítreo: Cels no vítreo com predominância anterior. Em casos
mais graves há Haze e condensação vítrea. Pode haver presença
de snowballs vítreos, mais numerosos no vítreo posterior.
• Posterior: Periflebite periférica, snowbanking, neovascularização no
snowbanking ou no nervo óptico, edema de disco óptico (em
especial em pacientes jovens).
UVEÍTE INTERMADIÁRIA
snowballs
UVEÍTE INTERMADIÁRIA
Aspectos em comum:
Acometimento da articulação sacroilíaca e da coluna
vertebral, especialmente a coluna lombar;
Envolvimento articular periférico com predomínio das
grandes articulações;
Frequente inflamação das enteses (sítios cartilaginosos
onde tendões e ligamentos se ligam aos ossos;
Fator reumatoide negativo;
Ausência de nódulos reumatoides subcutâneos;
Positividade para o HLA-B27;
Tendência à sobreposição das manifestações clinicas nas
diversas doenças.
ESPONDILITE ANQUILOSANTE
• É uma artrite inflamatória, crônica, idiopática, do
esqueleto axial;
• A uveíte anterior aguda é a complicação ocular mais
associada (uveítes não granulomatosas recorrentes) e a
forma mais comum de manifestação extra-articular;
• Irite aguda recorrente - aproximadamente 30% dos
pacientes;
• AO são quase sempre afetados durante a doença em
momentos diferentes;
• A gravidade da uveíte e da espondilite não costumam se
relacionar;
• HLA-B27-positivo tende a se relacionar com casos mais
graves e com mais complicações;
• Uveíte com alto grau de recorrência;
• Prognostico a longo prazo é bom;
ESPONDILITE ANQUILOSANTE
• Clínica:
Dor ocular, fotofobia, hiperemia ocular, embaçamento
visual variável, lacrimejamento, podendo existir ptose
mecânica.
Diminuição da visão - decorrente tanto da presença de
células inflamatórias na câmara anterior quanto, mais
raramente, de edema macular cistoide (EMC).
Sinéquias posteriores comumente se desenvolvem e,
para evitar a sua ocorrência, as crises agudas precisam
ser tratadas prontamente.
• Tratamento:
Cicloplégicos/midriáticos; corticosteroides tópicos/orais
(quando mais graves).
ESPONDILITE ANQUILOSANTE
ESPONDILITE ANQUILOSANTE
• Tratamento:
• COLITE ULCERATIVA
• Doença inflamatória crônica, idiopática e recidivante;
• Ulceração contigua da mucosa intestinal distal, como
o reto;
• UAA ocorre em aproximadamente 5% dos pacientes e
costuma coincidir com crises de colite. Conjuntivite,
episclerite, iridociclite bilateral recorrente são as mais
comumente descritas.
• Mais comum em pacientes que também apresentam
Espondilite Anquilosante e HLA-B27 positivo.
• Responde aos corticosteroides tópicos e midriáticos.
ENTEROPATIAS
• DOENÇA DE CROHN
• Raro
• Condição inflamatória gastrointestinal crônica
causada por infecção por Tropheryma whipplei.
• Uveíte: Ceratite, uveíte anterior, vitrite, retinite com
hemorragias da retina, manchas de algodão e
potencialmente oclusão vascular, e coroidite
multifocal
UVEÍTE NA DOENÇA RENAL
NEFRITE TUBULOINTERSTICIAL E
UVEÍTE
Glomerulonefrite por IgA
Sarcoidose
SÍNDROME DE LÖFGREN
Sarcoidose
SÍNDROME DE HEERFORDT
Sarcoidose
Doença Pulmonar
* Estágio 1
* Estágio 2
* Estágio 3
* Estágio 4
Sarcoidose
Lesões Cutâneas
* Eritema nodoso
* Pápulas granulomatosas
* Lúpus pérnio
* Depósitos granulomatosos
Sarcoidose
Outras Manifestações
* Neurológicas
* Artrite
* Cistos ósseos
* Doença renal
* Radiografia de Tórax
* Biópsia
* Ensaio enzimático
* Testes de função pulmonar
* Teste de Mantoux
Características Oculares
Toxoplasmose
Toxoplasmose
Toxoplasmose
Toxoplasmose
Toxoplasmose
Toxocaríase
Toxocaríase
Toxocaríase
Toxocaríase
Toxocaríase
Oncocercíase
Oncocercíase
Cisticercose
HIV
• Microangiopatia por
HIV
• Retinite por HIV
• Necrose progressiva
retiniana
• Infecções oculares
oportunistas (CMV...)
MICROANGIOPATIA POR HIV
• Associada a uma
queda da
contagem de
linfócitos CD4
• DD: retinite por CMV
• Tx:
• Fotocoagulação com laser de
argônio NVC extrafoveal
• Terapia fotodinâmica lesões
subfoveais
• Esteróides sistêmicos deter a
progressão da NVC e prevenir
recidiva depois da cirurgia
subfoveal