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Prontuário

Médico e o
sigilo de suas
informações
Resolução
CFM nº 1.638/2002
Define prontuário médico e
torna obrigatória a criação
da Comissão de Revisão de
Prontuários nas instituições de
saúde.
Conceito
Definir prontuário médico como o documento
único constituído de um conjunto de
informações, sinais e imagens registradas,
geradas a partir de fatos, acontecimentos
e situações sobre a saúde do paciente e a
assistência a ele prestada, de caráter legal,
sigiloso e científico, que possibilita a
comunicação entre membros da equipe
multiprofissional e a continuidade da
assistência prestada ao indivíduo.
Código de Ética Médica
Resolução CFM nº 1.931, de 17 de setembro de 2009

Capítulo IX
Sigilo profissional
É vedado ao médico:

Art. 73. Revelar fato de que tenha


conhecimento em virtude do exercício de sua
profissão, salvo por motivo justo, dever legal
ou consentimento, por escrito, do paciente.
Código de Ética Médica
Resolução CFM nº 1.931, de 17 de setembro de 2009

Parágrafo único. Permanece essa proibição:

a) mesmo que o fato seja de conhecimento


público ou o paciente tenha falecido;
b) quando de seu depoimento como testemunha.
Nessa hipótese, o médico comparecerá perante
a autoridade e declarará seu impedimento;
c) na investigação de suspeita de crime o médico
estará impedido de revelar segredo que possa
expor o paciente a processo penal.
Hipóteses de quebra do sigilo
EXCEÇÕES:

• Motivo justo
• Dever legal
• Consentimento, por escrito, do paciente

Afastado do conceito absolutista (sigilo


incondicional), o CEM adotou o conceito relativo
(permite exceções, especificadas) do sigilo.
Motivo Justo
Relevante interesse de ordem social
ou moral, capaz de legitimar a
conduta médica, não constante
em rol taxativo, compreendida a
partir da percepção subjetiva
médica, a ser fundamentada e
anotada em prontuário.
Dever legal

Cumprimento de entrega de
informações tendo em vista
determinação constante em norma,
segundo uma perspectiva obrigacional.

Ex.: Doença de notificação compulsória


Consentimento, por escrito, do
paciente
Autorização expressa, escrita, em que
deve constar os dados a serem
expostos, mantendo-se a autonomia
profissional médica para a manutenção
do sigilo de informações que extrapolem
a perspectiva clínica ou que sejam
capazes de expor o paciente a
constrangimento.
Capítulo X
DOCUMENTOS MÉDICOS
É vedado ao médico:
Art. 85. Permitir o manuseio e o conhecimento dos
prontuários por pessoas não obrigadas ao sigilo
profissional quando sob sua responsabilidade.
Art. 88. Negar ao paciente ou, na sua
impossibilidade, a seu representante legal, acesso a
seu prontuário, deixar de lhe fornecer cópia quando
solicitada, bem como deixar de lhe dar explicações
necessárias à sua compreensão, salvo quando
ocasionarem riscos ao próprio paciente ou a
terceiros.
Capítulo X
DOCUMENTOS MÉDICOS
É vedado ao médico:
Art. 89. Liberar cópias do prontuário sob sua
guarda exceto para atender a ordem judicial ou
para sua própria defesa, assim como quando
autorizado por escrito pelo paciente.
§ 1º. Quando requisitado judicialmente, o prontuário
será encaminhado ao juízo requisitante.
§ 2º. Quando o prontuário for apresentado em sua
própria defesa, o médico deverá solicitar que seja
observado o sigilo profissional.
Capítulo X
DOCUMENTOS MÉDICOS
É vedado ao médico:

Art. 90. Deixar de fornecer cópia do prontuário


médico de seu paciente quando de sua
requisição pelos Conselhos Regionais de Medicina.
Prontuário de paciente falecido
Rec. CFM nº 03/14
Recomendar aos profissionais médicos e instituições de
tratamento médico, clínico, ambulatorial ou hospitalar no
sentido de:
a) fornecerem, quando solicitados pelo cônjuge/companheiro
sobrevivente do paciente morto, e sucessivamente pelos
sucessores legítimos do paciente em linha reta, ou colaterais
até o quarto grau, os prontuários médicos do paciente
falecido: desde que documentalmente comprovado o
vínculo familiar e observada a ordem de vocação
hereditária;
b) informarem aos pacientes acerca da necessidade de
manifestação expressa da objeção à divulgação do seu
prontuário médico após a sua morte.
Exceções
Assim, de acordo com a legislação apresentada, constitui
quebra do dever do sigilo médico a liberação de
documento de responsabilidade médica, sob a guarda de
profissional ou instituição de saúde exceto nas seguintes
situações:
1. Autorização expressa do paciente;
2. Existência de justa causa (motivo justo);
3. Dever legal;
4. Decisão judicial;
5. Requisição dos Conselhos Federal e/ou dos Regional de
Medicina
Observações
• Cabe ao diretor técnico dos estabelecimentos de saúde ou
ao médico assistente nos casos de consultórios médicos
isolados a responsabilidade pela liberação de cópias do
prontuário médico;
• O pedido da liberação de cópia deverá ser feito por escrito,
preferencialmente em formulário próprio, com cópias do RG
ou outro documento do próprio paciente ou seu responsável
legal e o compromisso por escrito de manter o sigilo das
informações;
• Será facultada a cobrança de taxa para cobrir os custos sem
visar lucro;
• Deve ser estipulado prazo razoável para entrega do
prontuário.
Observações
RESOLUÇÃO CFM Nº 1.821/2007 que aprovou as normas técnicas
concernentes à digitalização e uso dos sistemas informatizados
para a guarda e manuseio dos documentos dos prontuários dos
pacientes, autorizando a eliminação do papel e a troca de
informação identificada em saúde estabeleceu:
• Guarda permanente dos prontuários arquivados
eletronicamente em meio óptico, microfilmado ou
digitalizado (Art. 7º);
• O prazo mínimo de 20 (vinte) anos, a partir do último
registro, para a preservação dos prontuários dos pacientes
em suporte de papel, que não foram arquivados
eletronicamente em meio óptico, microfilmado ou
digitalizado.
Equipe de Psicologia
Resolução do CFP n° 01/2009
O registro documental decorrente da prestação de serviços
psicológicos é obrigatório.

A Resolução prevê que “o registro documental em papel ou


informatizado tem caráter sigiloso e constitui-se de um conjunto
de informações que tem por objetivo contemplar de forma
sucinta o trabalho prestado, a descrição e a evolução do caso e
os procedimentos técnico-científicos adotados”. Este registro
deverá ser mantido permanentemente atualizado e organizado
pela/o psicóloga/o que acompanha o procedimento e em local
que garanta sigilo e privacidade.
Equipe de Psicologia
Resolução do CFP n° 01/2009
Quando em serviço multiprofissional, o registro deve
ser realizado em prontuário único, mas deverão ser
registradas apenas as informações necessárias ao
cumprimento dos objetivos do trabalho. Na hipótese
de o registro documental ser realizado na forma de
prontuário, não deverão constar nos registros
documentos resultantes da aplicação de instrumentos
de avaliação psicológica, pois estes deverão ser
arquivados em pasta de acesso exclusivo da/o
psicóloga/o.
Equipe de Psicologia
Resolução do CFP n° 01/2009
A resolução, em seu art. 4°, aponta que a guarda do
registro documental é de responsabilidade do
psicólogo e/ou da instituição em que ocorreu o
serviço. O período de guarda deve ser de, no mínimo,
05 (cinco) anos, podendo ser ampliado nos casos
previstos em lei.
Equipe de Enfermagem
Resolução COFEN Nº 564/2017
São deveres profissionais:

Art. 52 Manter sigilo sobre fato de que tenha


conhecimento em razão da atividade profissional,
exceto nos casos previstos na legislação ou por
determinação judicial, ou com o consentimento
escrito da pessoa envolvida ou de seu representante
ou responsável legal.
Equipe de Enfermagem
Resolução COFEN Nº 564/2017

§ 1º Permanece o dever mesmo quando o fato seja


de conhecimento público e em caso de falecimento
da pessoa envolvida.

§ 2º O fato sigiloso deverá ser revelado em situações


de ameaça à vida e à dignidade, na defesa própria
ou em atividade multiprofissional, quando necessário
à prestação da assistência.
Equipe de Enfermagem
Resolução COFEN Nº 564/2017
§ 3º O profissional de Enfermagem intimado como
testemunha deverá comparecer perante a
autoridade e, se for o caso, declarar suas razões éticas
para manutenção do sigilo profissional.

§ 4º É obrigatória a comunicação externa, para os


órgãos de responsabilização criminal,
independentemente de autorização, de casos de
violência contra: crianças e adolescentes; idosos; e
pessoas incapacitadas ou sem condições de firmar
consentimento.
Equipe de Assistência Social
Lei 8.662/93
Código de Ética do/a Assistente Social
Art. 15. Constitui direito do/a assistente social manter o
sigilo profissional.
Art. 16 O sigilo protegerá o/a usuário/a em tudo aquilo
de que o/a assistente social tome conhecimento,
como decorrência do exercício da atividade
profissional.
Parágrafo único Em trabalho multidisciplinar só
poderão ser prestadas informações dentro dos limites
do estritamente necessário.
Equipe de Assistência Social
Lei 8.662/93
Código de Ética do/a Assistente Social
Art. 17 É vedado ao/à assistente social revelar sigilo profissional.

Art. 18 A quebra do sigilo só é admissível quando se tratarem de


situações cuja gravidade possa, envolvendo ou não fato
delituoso, trazer prejuízo aos interesses do/a usuário/a, de
terceiros/as e da coletividade.
Parágrafo único A revelação será feita dentro do estritamente
necessário, quer em relação ao assunto revelado, quer ao grau e
número de pessoas que dele devam tomar conhecimento.
Equipe de Assistência Social
Lei 8.662/93
Código de Ética do/a Assistente Social
Art. 20 – É vedado ao/à assistente social:

a) depor como testemunha sobre situação


sigilosa do/a usuário/a de que tenha
conhecimento no exercício profissional,
mesmo quando autorizado.
Comissão de Revisão de Prontuário
A organização do prontuário, como
documento em defesa dos profissionais e do
estabelecimento de saúde é indispensável. A
análise do processo, administrativo, cível ou
criminal, se dá pelo prontuário, que identifica
por meio das anotações registradas nos
relatórios dos profissionais, a qualidade da
assistência prestada ao paciente.
OBRIGADO!
“SE HÁ UMA PALAVRA QUE DEVEMOS REPETIR, ATÉ
NOS CANSARMOS, É ESTA: DIÁOLOGO. SOMOS
CONVIDADOS A PROMOVER UMA CULTURA DO
DIÁLOGO, PROCURANDO POR TODOS OS MEIOS
ABRIR INSTÂNCIAS PARA QUE ISSO SEJA POSSÍVEL E
QUE NOS PERMITA RECONSTRUIR A ESTRUTURA
SOCIAL”.
Papa Francisco

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