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Autores e Obras
‘Alberto de Oliveira’
Era o poeta de Teos que a suspendia
é considerado mestre
da arte de compor retratos, Então, e, ora repleta ora esvazada,
quadros e cenas. Sua obra revela A taça amiga aos dedos seus tinia,
aferrado apego aos cânones Toda de roxas pétalas colmada.
formais e temáticos do
parnasianismo, incontido desejo
Depois … Mais o lavor da taça admira,
de expansão íntima do "eu" e leve
tendência à ironia (10). Toca-a, e do ouvido aproximando-a, à
bordas
Vaso Grego
Finas hás de lhe ouvir, canora e doce.
Esta de áureos relevos, trabalhada
De divas mãos, brilhante copa, um dia,
Ignota voz, qual se da antiga lira
Já de aos deuses servir como cansada,
Fosse a encantada música das cordas,
Vinda do Olimpo, a um novo deus servia.
Qual se essa voz de Anacreonte fosse.
PORTUGUÊS, 2º ANO
PARNASIANISMO
Raimundo Correia
Magistrado, professor, diplomata e poeta, nasceu em 13 de maio de 1859, a bordo
do navio brasileiro São Luís, ancorado na baía de Mogúncia, MA, e faleceu em
Paris, França, em 13 de setembro de 1911.
Obras de poesia: Primeiros sonhos (1879); Sinfonias (1883); Versos e
versões (1887); Aleluias (1891); Poesias (1898, 1906, 1910, 1916); Poesias
completas, 2 vols., org. de Múcio Leão (1948); Poesia completa e prosa, org. de
Valdir Ribeiro do Val (1961).
Alia o conteúdo filosófico de seus poemas a forte poder de sugestão das palavras
e um acentuado apuro verbal. Sua poesia é marcada pelo pessimismo, chegando
até a ser sombria (11).
Anoitecer
Esbraceia o Ocidente na agonia
O sol...Aves em bandos destacados,
Por céus de oiro e de púrpura raiados,
Fogem...Fecha-se a pápebra do dia...
PORTUGUÊS, 2º ANO
PARNASIANISMO
Via Láctea
(Olavo Bilac)
- Subjetivismo;
-Misticismo e religiosidade;
- Interesse pelo noturno (trevas da vida material), pelo mistério e pela morte;
Plano formal:
Plano Temático:
Tem obsessão pela cor branca e por tudo aquilo que sugere brancura, alvura
Completamente se purificasse
Pois que um veneno orgânico e vorace
Para ser morto é bom outro veneno. (Aspiração)
E, no desvario seu,
Na torre pôs-se a cantar...
Estava longe do céu...
Estava longe do mar...
AEIOU – Alphonsus Guimaraens
Manhã de primavera. Quem não pensa
Em doce amor, e quem não amará?
Começa a vida. A luz do céu é imensa...
A adolescência é toda sonhos. A.
Entre brumas ao longe surge a " Por entre lírios e lilases desce
aurora, A tarde esquiva: amargurada prece
O hialino orvalho aos poucos se Põe-se a luz a rezar.
evapora, A catedral ebúrnea do meu sonho
Agoniza o arrebol. Aparece na paz do céu tristonho
A catedral ebúrnea do meu sonho Toda branca de luar.
E o sino chora em lúgubres
Aparece na paz do céu risonho responsos:
Toda branca de sol. "Pobre Alphonsus! Pobre
E o sino canta em lúgubres Alphonsus!"
responsos: O céu e todo trevas: o vento uiva.
"Pobre Alphonsus! Pobre Do relâmpago a cabeleira ruiva
Alphonsus!" Vem acoitar o rosto meu.
O astro glorioso segue a eterna A catedral ebúrnea do meu sonho
estrada. Afunda-se no caos do céu medonho
Como um astro que já morreu.
Uma áurea seta lhe cintila em cada E o sino chora em lúgubres
Refulgente raio de luz responsos:
A catedral ebúrnea do meu sonho, "Pobre Alphonsus! Pobre
Onde os meus olhos tão cansados Alphonsus!”
ponho,
Recebe a benção de Jesus.
E o sino clama em lúgubres
responsos:
"Pobre Alphonsus! Pobre Alphonsus!
Um sonho – Eugênio de Castro
Na messe , que enlourece, Flor! enquanto na messe estremece
estremece a quermesse... a quermesse
O sol, celestial girassol, esmorece... E o sol,o celestial
E as cantilenas de serenos sons girassol,esmorece,
amenos Deixemos estes sons tão serenos e
Fogem fluidas, fluindo a fina flor amenos,
dos fenos... Fujamos,Flor!à flor destes floridos
fenos...
As estrelas em seus halos
Brilham com brilhos sinistros... Soam vesperais as Vésperas...
Cornamusas e crótalos, Uns com brilhos de alabastros,
Cítolas,cítaras,sistros, Outros louros como nêsperas,
Soam suaves, sonolentos, No céu pardo ardem os astros...
Sonolentos e suaves,
Em Suaves,
Suaves, lentos lamentos
De acentos
Graves
Suaves...
Como aqui se está bem!Além freme Esmaece na messe o rumor da
a quermesse... quermesse...
- Não sentes um gemer dolente que - Não ouves este ai que esmaece e
esmorece? esmorece?
São os amantes delirantes que em É um noivo a quem fugiu a Flor de
amenos olhos amenos,
Beijos se beijam,Flor!à flor dos E chora a sua morta,absorto,à flor
frescos fenos... dos fenos...
As estrelas em seus halos Soam vesperais as Vésperas...
Brilham com brilhos sinistros... Uns com brilhos de alabastros,
Cornamusas e crotalos, Outros louros como nêsperas,
Cítolas,cítaras,sistros, No céu pardo ardem os astros...
Soam suaves, sonolentos,
Sonolentos e suaves,
Em Suaves,
Suaves, lentos lamentos
De acentos
Graves,
Suaves...
Penumbra de veludo . Esmorece a Teus lábios de cinábrio,entreabre-os!Da
quermesse... quermesse
Sob o meu braço lasso o meu Lírio O rumor amolece,esmaece,esmorece...
esmorece... Dê-me que eu beije os teus morenos e
Beijo-lhe os boreais belos lábios amenos
amenos, Peitos!Rolemos,Flor!à flor dos flóreos
Beijo que freme e foge à flor dos flóreos fenos...
fenos...
Soam vesperais as Vésperas...
As estrelas em seus halos Uns com brilhos de alabastros,
Brilham com brilhos sinistros... Outros louros como nêsperas,
Cornamusas e crotalos , No céu pardo ardem os astros...
Cítolas,cítaras,sistros ,
Soam suaves , sonolentos , Ah! não resista mais a meus ais!Da
Sonolentos e suaves , quermesse
Em Suaves , O atroador clangor,o rumor esmorece...
Suaves, lentos lamentos Rolemos,ó morena!em contactos
De acentos amenos!
Graves, - Vibram três tiros à florida flor dos
Suaves... fenos...
As estrelas em seus halos
Brilham com brilhos sinistros...
Cornamusas e crotalos,
Cítolas,cítaras,sistros,
Soam suaves, sonolentos,
Sonolentos e suaves,
Em Suaves,
Suaves, lentos lamentos
De acentos
Graves,
Suaves...
- Objetivismo; - Subjetivismo;
- Linguagem precisa,objetiva,culta; - Linguagem vaga, fluida que busca
sugerir em vez de nomear;
- Busca do equilíbrio formal; - Abundância de metáforas,
comparações, aliterações,
- Preferência pelo soneto; assonâncias e sinestesias;
- Cultivo do soneto e de outras formas
de composição poética;
- Materialismo, racionalismo; - Antimaterialismo, antirracionalismo;
- Paganismo greco-latino; - Misticismo, religiosidade;
- Contenção dos sentimentos; - Interesse pelas zonas profundas da
mente humana e pela loucura;
- Interesse por temas universais: a -Pessimismo, dor de existir;
natureza,o amor, objetos de arte, - Estados contemplativos, interesse
a poesia; pelo noturno, pelo mistério e pela
morte;
- Retomada de elementos da tradição - Retomada de elementos da tradição
clássica. romântica.