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ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA

PROGRAMA (Aspectos Gerais)

I- Função Jurisdicional

II- O Direito à Tutela jurisdicional

III- Profissões Forenses

IV- Direito Processual Civil (pressupostos processuais)

V- Organização dos Tribunais (competência)


ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA
BIBLIOGRAFIA
António Júlio Cunha
Direito Processual Civil Declarativo António Vieira Cura
2ª Edição; Quid Juris (2015) Curso de organização judiciária
2ª Edição, Coimbra Editora, 2014
José Lebre de Freitas
• Introdução ao Processo Civil- Conceito e
Princípios Gerais, 3º Edição; Gestlegal Gomes Canotilho
(2017) Direito Constitucional e Teoria da Constituição
• A Acção Declarativa Comum, À luz do Almedina, 7ª edição, 2003
Código de Processo Civil de 2013, 4ª
Edição. Gestlegal (2017)
ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA
LEGISLAÇÃO (obrigatória)*
Constituição da República Portuguesa (CRP, Decreto de 10 de Abril de 1976, 8ª versão - Lei n.º
1/2005, de 12/08)

Lei da Organização do Sistema Judiciário (LOSJ, Lei 62/2013, de 26 de Agosto, 6ª versão - a


mais recente - Lei n.º 23/2018, de 05/06)

 Regulamento da Lei de Organização do Sistema Judiciário e Regime da Organização e


Funcionamento dos Tribunais Judiciais (ROFTJ, Dec-Lei 49/2014 de 27 de Março (2ª Versão-
Dec-Lei 86/2016 de 27/12)
 Estatuto dos Tribunais Administrativos e Fiscais (ETAF,Lei 13/2002, de 19.02, com múltiplas
alterações, 14ª versão - DL n.º 214-G/2015, de 02/10)

Código de Processo Civil (CPC, Lei nº 41/2013, de 26 de junho)

*http://www.pgdlisboa.pt/leis/lei_main.php
ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA
LEGISLAÇÃO (obrigatória) Cont.

 Direito Internacional
 Regulamento (UE) nº 1215/2012, de 12 de dezembro, do Parlamento Europeu e do
Conselho, relativo à competência judiciária, ao reconhecimento e à execução de decisões
em matéria civil e comercial. Novo Bruxelas I ou Bruxelas I bis
 Regulamento (UE) nº 2201/2003,* de 27.11.2003, do Parlamento Europeu e do Conselho
relativo à competência, ao reconhecimento e à execução de decisões em matéria
matrimonial e em matéria de responsabilidade parental “Novo Bruxelas II” ou “Bruxelas II
bis”).
 Estatutos Profissionais Forenses
 Estatuto dos magistrados judiciais. Lei n.º 21/85, de 30 de Julho. Versão mais recente (Lei n.º
114/2017, de 29/12)
 Estatuto da Ordem dos Advogados - Lei n.º 145/2015 de 9 de setembro
 Estatuto da Ordem dos Solicitadores e dos Agentes de Execução - Lei n.º 154/2015, de 14 de
Setembro
ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA
(I Função Jurisdicional)
1.1 Notas introdutórias
“ … uma forma histórica de organização
jurídica do poder dotada de qualidades
ESTADO que a distinguem de outros “poderes” e
“organizações de poderes”. Gomes
“ … Monópolio de edição do direito Canotilho, pág. 89
positivo pelo Estado e (no) monopólio
da coacção física legítima para impor a
efectividade das suas regulações e dos Poder soberano (elementos constitutivos):
seus comandos.” Idem pág. 90 a. Poder politico de comando,
b. que tem como destinatários os
Função jurisdicional Poder Jurisdicional cidadãos nacionais (povo),
c. reunidos num determinado
território.

Organização Judiciária Carácter originário da soberania: Poder deriva dos seus


destinatários que o legitima/fundamenta.
ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA
(I Função Jurisdicional)
ESTADO DE DIREITO (art.º 2 CRP): Princípio da separação e
interdependência dos poderes. Primado da competência legislativa
da AR (arts 161º, 164.º, 165.º e 169.º) da exclusão de competência
administrativa da AR e Reserva de jurisdição dos tribunais

Art. 9.º, CRP (Tarefas fundamentais do Art. 202º CRP (Função jurisdicional)
Estado) “1. Os tribunais são os órgãos de soberania com
“São tarefas fundamentais do Estado: competência para administrar a justiça em nome do povo.
a)….. 2. Na administração da justiça incumbe aos tribunais
b) Garantir os direitos e liberdades assegurar a defesa dos direitos e interesses legalmente
fundamentais e o respeito pelos protegidos dos cidadãos, reprimir a violação da legalidade
princípios do Estado de direito democrática e dirimir os conflitos de interesses públicos e
democrático; privados…”
c)……”
Função jurisdicional: Traduz-se, essencialmente, no poder de “aplicar” o Direito, de o
“dizer” quando “julga” (e assim o concretiza), em síntese, de administrar a Justiça
ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA
(I Função Jurisdicional)

Etimologicamente, poder “jurisdicional”: “Juris” + “dicere” = poder de “dizer o direito”; …


não de o criar.

Estado impõe um Sistema de Justiça Pública, proíbe, como regra, a Justiça Privada

Reserva para si o poder de


Admissibilidade do recurso
aplicar coercivamente
a força própria, de cada um
(pela força) o Direito

A Organização Judiciária e o Processo são uma consequência necessária daquela


proibição (art.º 1º do CPC)
ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA
(I Função Jurisdicional)

Função jurisdicional Administração da Justiça

Art. 202.º, nº 2
Finalidades

Defender os direitos e interesses Dirimir os conflitos de


Reprimir a violação da
legalmente protegidos dos interesses públicos e
legalidade democrática
cidadão. privados

• Finalidade de cariz mais objectiva: Quando, imediatamente direcionada à tutela dos interesses
colectivos.
Assume aqui especial relevância o Direito Processual Penal

• Finalidade de cariz mais subjectiva: Quando, mais direcionada à tutela dos interesses e direitos
individuais
Especial relevância para o Direito Processual Civil no âmbito da jurisdição contenciosa
ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA
(I Função Jurisdicional)
ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA
(Partindo da função Jurisdicional, pode ser definida, como...)

Conjunto dos órgãos (ou entidades) a quem cabe, nos termos constitucionais e
legalmente previstos, administrar a justiça.

Nota importante: Na nossa disciplina, para além da Organização judiciária


propriamente dita, trataremos, ainda, de aspectos fundamentais da Teoria Geral do
Processo, em Particular do Processo Civil.
ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA
(I Função Jurisdicional)

1.2 Tribunais e Organização judiciária

Art. 202º CRP (Função jurisdicional)


“1. Os tribunais são os órgãos de soberania com
competência para administrar a justiça em nome do povo.

Têm um poder próprio e originário  Parece uma ficção, pois em “nome do povo só age
do Estado, sem o qual este não é quem por ele foi directa ou indirectamente
pensável; mandatado;
O poder jurisdicional pertence a cada
tribunal, não resulta da atribuição ou  Pretende significar-se, que ao decidir os Tribunais
transferência de poderes de outra devem agir considerando, representando,
entidade, não é um poder delegado. realizando os interesses de todos, da colectividade,
e não apenas de interesses parcelares, de grupos.
ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA
(I Função Jurisdicional)
Os Tribunais e a importância do Discurso Legitimador
O que é o Direito? O que explica ou Fundamenta o Direito? O poder do Estado aplicar o
Direito através dos Tribunais…
As respostas, encontram-se, em parte, no nº1 do artº 202.º CRP
A Legitimidade/Legitimação, encontra-se na vinculação às Leis e no respeito dos
deveres estatutários do cargo;

Os Tribunais administram a justiça em nome do povo”, porque ( e se) “ de conformidade


com os interesses e o sentir de todo o povo legitimamente interpretados pelos órgãos
legislativos” João Baptista Machado ( Introdução ao Direito e ao Discurso Legitimador, pág. 142)

Realizando os interesses de todo o povo. Só representam o todo, quando decidem com


Havendo interesses conflituantes, têm de JUSTIÇA, Decidir com Justiça, equivale a decidir em
ser imparciais representação do todo.

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