Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
Manifestações clínicas
Assintomáticas
Exame físico
Sístole prematura geralmente sem onda de pulso
Origem:
EXTRASÍSTOLES ATRIAIS
Ritmo irregular
Onda P’ de morfologia diferente da onda P sinusal ocorrendo antes
do batimento sinusal esperado
As extra-sístoles que se originam no mesmo foco tem
morfologia semelhante ( a análise deve ser feita na mesma
derivação)
O complexo QRS geralmente é normal
EXTRASÍSTOLES ATRIAIS
Tratamento
Retirar café, fumo, álcool
Medicamentos quando:
Causar desconforto importante
Ritmo irregular
Onda P:
Geralmente ocorre despolarização atrial retrógrada, portanto temos
onda P’ negativa em D2 , D3 , aVF
Pode ocorrer antes, durante ou após o QRS, dependendo do local
de origem da extra-sístole no nó AV
Pode estar ausente
O complexo QRS geralmente é normal
EXTRASÍSTOLES JUNCIONAIS OU NODAIS
Tratamento
Retirar café, fumo, álcool
Medicamentos quando:
Causarem desconforto importante
Ritmo irregular
Onda P sinusal geralmente está oculta pelo QRS, ST ou onda T da
extrassístole
O complexo QRS
Precoce
Alargado, com mais de 0,12 sec
Morfologia bizarra
O segmento ST e onda T geralmente tem polaridade oposta ao QRS
EXTRASÍSTOLES VENTRICULARES
Extrasístole Ventricular Monomórfica
Extrasístole Ventricular Polimórfica
EXTRASÍSTOLES VENTRICULARES
EXTRASÍSTOLE VENTRICULAR PRECOCE
(R EM T) INICIANDO UMA TAQUICARDIA VENTRICULAR
Pessoas normais
Não necessitam tratamento
Betabloqueadores para tratar os sintomas
Intoxicação digitálica
Monitorização
Cloreto de Potássio oral / IV
Antiarrítmicos
Lidocaína
Difenilhidantoina IV IV9 (100mg IV de 5 em 5 min até a supressão da arritmia (DM 1,gr)
Miocardiopatias
Tratar arritmias sintomáticas
Amiodarona ?
TAQUICARDIA SINUSAL
ECG
- Onda P: precede o complexo QRS em todas as derivações,
positiva nas derivações DII, DIII e aVF (parede inferior) e sem
mudança da morfologia em um mesma derivação.
- QRS: estreito
- QT: variável de acordo com a FC
- FC: acima de 100 e geralmente não ultrapassa 160 bpm
TAQUICARDIA SINUSAL
TAQUICARDIA SINUSAL
TAQUICARDIA SINUSAL
ETIOLOGIA
TRATAMENTO
- variável conforme a causa precipitante (tratar a causa de base).
TAQUICARDIA ATRIAL
ECG
- Onda P: apresenta no mínimo três morfologias em uma mesma
derivação. Geralmente elas são mais bem visualizadas em DII, DIII e V1.
São separadas por intervalos isoelétricos no traçado.
- QRS: estreito
- QT: variável de acordo com a FC
- Freqüência atrial acima de 100
- Intervalos P-P, duração P-R, intervalo R-R são variáveis.
TAQUICARDIA ATRIAL
TAQUICARDIA ATRIAL
- palpitações
- dor torácica (angina de consumo em coronariopatas)
- diaforese
- dispnéia
- vertigem
TAQUICARDIA ATRIAL
ETIOLOGIA
- DPOC (principal)
- pós operatório : cirurgia cardíaca
- hipocalemia
- prolapso de valva mitral
- hipomagnesemia
- drogas: teofilina, aminofilina, isoproterenol
- insuficiência renal
- sepse
- doenças cardíacas congênitas
TAQUICARDIA ATRIAL
TRATAMENTO
a) Estabilidade hemodinâmica:
b) Instabilidade hemodinâmica:
ECG
Palpitações – 98 %
Tontura – 78 %
Dispnéia – 47 %
Dor Torácica – 38 %
Fadiga – 19 %
Síncope – 16 %
Frequency of disabling symptoms in supraventricular tachycardia. Wood KA; Drew BJ; Scheinman MM Am J Cardiol 1997
Jan 15;79(2):1459
TAQUICARDIA SUPRAVENTRICULAR POR
REENTRADA NODAL
ETIOLOGIA
- hipertireoidismo
- estados febris
- anfetaminas
-exercício físico
TAQUICARDIA SUPRAVENTRICULAR POR
REENTRADA NODAL
TRATAMENTO
a) Estabilidade hemodinâmica:
b) Instabilidade hemodinâmica:
ECG
- dispnéia
- hipotensão
ETIOLOGIA
TRATAMENTO
TIPO I (anti-horário)
- TIPO II (horário)
FLUTTER ATRIAL
ECG
- assintomático
- palpitações
- dispnéia
- hipotensão
ETIOLOGIA
- Hipertensão Arterial
- doença coronária
- valvulopatia mitral / tricúspide
- ICC
- hipóxia / embolismo pulmonar
- Tireotoxicose
FIBRILAÇÃO ATRIAL
Go, AS, Hylek, EM, Phillips, K, et al, JAMA 2001; 285:2370.
FIBRILAÇÃO ATRIAL
ETIOLOGIA
- Hipertensão Arterial
- envelhecimento (degenerativo)
- valvulopatia mitral
- Apnéia do sono
- Pós-operatório de cirurgia cardíaca
- idiopática
- Cardiopatias congênitas (CIA)
- alcoolismo
- Miocardites
- Tireotoxicose (IDOSO)
FIBRILAÇÃO ATRIAL
Amiodarona
Dose: 150 mg IV em 10 minutos. Caso não haja resposta, fazer dose suplementar de 150
mg a cada 10 minutos, seguido de uma infusão de 1 mg/min por 6 horas e 0,5 mg/min nas 18 horas
seguintes (dose total diária de 2,2g).
Efeitos adversos: hipotensão e bradicardia.
Propafenona
Roy, D, Talajic, M, Dorian, P, et al. N Engl J Med 2000; 342:913.
FIBRILAÇÃO ATRIAL
TRATAMENTO
Controle da freqüência ventricular (agudo / crônico)
Controle rápido da freqüência ventricular:
– Cedilanide 0,4 mg a 0,8 mg / dose
– Verapamil 5,0 mg a 10 mg / dose
– Diltiazem 0,25 mg a 0,35 mg / dose
– Metoprolol 5,0 mg/ dose (total até 15 mg)
– Amiodarona 5 mg/kg a 10 mg/kg (150 mg a 300 mg)
Controle crônico da freqüência ventricular:
– Digoxina 0,25 mg
– Verapamil 160 mg a 240 mg por dia
– Diltiazem 120 mg a 180 mg por dia
– Propranolol 80 mg a 320 mg por dia
– Atenolol 100 mg por dia
FIBRILAÇÃO ATRIAL
CONDUTAS PARA A REVERSÃO DO RITMO
Classe I - Não há provas e / ou concordância geral de que as seguintes abordagens são eficazes na
prevenção de tromboembolismo em pacientes com FA submetidos a cardioversão
FA > 48 horas ou duração desconhecida, anticoagulação com INR de 2,0 a 3,0, pelo menos, três
semanas antes e quatro semanas após uma cardioversão elétrica ou farmacológica.
FA < 48 horas com instabilidade hemodinâmica (tal como se manifesta pela angina, infarto do
miocárdio, choque ou edema pulmonar), cardioversão imediata deve ser realizada com atraso para
o início antes de anticoagulação.
FIBRILAÇÃO ATRIAL
CONDUTAS PARA A REVERSÃO DO RITMO
Classe IIa - O peso das provas, ou parecer é a favor da utilidade das seguintes abordagens para a
prevenção do tromboembolismo em pacientes com FA submetidos a cardioversão
1. SEM TROMBO, CV após o início da HNF (bolus + IV continua TTPa para 1,5 a 2,0 vezes
controle). Dados limitados suportam a utilização de baixo peso molecular subcutânea heparina
para esta indicação. Fazer Warfarin com meta de INR entre 2,0 a 3,0 por no mínimo quatro
semanas.
2. COM TROMBO, anticoagulação oral com uma meta INR de 2,0 a 3,0, pelo menos, três
semanas antes e quatro semanas após o restabelecimento do ritmo sinusal. (Discutivel manter
anticoagulação oral conforme o caso e ECO TE).
J Am Coll Cardiol 2006; 48:e149.
FIBRILAÇÃO ATRIAL
AFFIRM Trial Controle da Freqüência x Controle do Ritmo
IC 95% (0,75 1,01)
Wyse, DG, Waldo, AL, DiMarco, JP, et al. N Engl J Med 2002; 347:1825 .
FIBRILAÇÃO ATRIAL
RACE Controle da Freqüência x Controle do Ritmo
IC 95% (0,75 1,01)
FIBRILAÇÃO ATRIAL
FA crônica: Antiagregação ou Anticoagulação ?
RISCO BAIXO (0 pontos) não há necessidade de antiagregação ou anticoagulação
RISCO MODERADO (12 pontos) indicado uso de AAS (85325 mg/dia)
RISCO ALTO (3 ou mais pontos) indicado uso de anticoagulantes (warfarin)
MANOBRA VAGAL NAS TAQUIARRITMIAS
SUPRAVENTRICULARES
Massagem carotídea
Manobra de Valsalva
Reflexo do Mergulho (água gelada na face)
Pressão sobre o globo ocular
Segurar a respiração
Toque retal
Tosse
Respirações profundas
Engasgo
Troca de Acessos intracardíacos
Posição de Trendelenburg
Passagem de SNG / SNE
MANOBRA VAGAL NAS TAQUIARRITMIAS
SUPRAVENTRICULARES
INDICAÇÕES:
Taquicardias Supraventriculares : Reversão x Lentificação
BAV de 2 grau — SupraHissiano x InfraHissiano
Síncope — nos casos de hipersensibilidade do seio carotídeo.
CONTRAINDICAÇÕES:
História prévia de AVC / AIT em qualquer momento
História de IAM há < 6 meses
Sopro carotídeo presente
História de TV ou FV revertida
MANOBRA VAGAL NAS TAQUIARRITMIAS
SUPRAVENTRICULARES
MANOBRA VAGAL NAS TAQUIARRITMIAS
SUPRAVENTRICULARES
Efetividade das Manobras Vagais nas TSV
TAQUICARDIAS DE QRS LARGO
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
A. Taquicardia ventricular;
G. Artefatos técnicos
SIM
Ausência de complexos RS de
V1-V6
TV S= 21%
E= 100%
SIM
Intervalo RS > 100ms em uma
ou mais precordiais
TV S= 66%
E= 98%
SIM
Dissociação AV
TV S= 82%
E= 98%
SIM Critérios de
Critérios Morfológicos V1-V2 e Brugada
V6 S= 99%
TV
(padrão de BRD ou BRE) E= 97%
Taquicardia Supraventricular
com Aberrância S= 96%
E= 99%
TAQUICARDIAS DE QRS LARGO
ECG
ETIOLOGIA
- atletas
- idosos / crianças
- bradicardia sinusal assintomática familiar (mutação HCN4)
- IAM parede inferior
- Hipertensão intracraniana
- apnéia obstrutiva do sono
- hipotermia
- hipotireoidismo
- hipóxia
- doença do nó sinusal
- drogas: reserpina, metildopa, clonidina, cimetidina, amiodarona, digoxina, bloqueadores do
canal de cálcio, lítio, beta-bloqueadores
BRADICARDIA SINUSAL
TRATAMENTO
ECG
O Bloqueio de primeiro grau raramente é sintomático por si só, quando o faz está relacionado à
cardiopatia grave descompensada.
ETIOLOGIA
TRATAMENTO
- Mobitz Tipo II: a onda P precede o complexo QRS e o intervalo PR e o RR é constante até
a onda P ser bloqueada em algum ponto abaixo do nó AV, não havendo condução para os
ventrículos.
BAV DE SEGUNDO GRAU
ETIOLOGIA
Nó AV (supranodal ou juncional)
Feixe de His
Ramos do feixe de His (infranodal)
ECG
ETIOLOGIA
- dor torácica
- dispnéia
- astenia
-diminuição do nível de consciência
-hipotensão
-choque cardiogênico
- ICC / congestão pulmonar
BAV DE TERCEIRO GRAU
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Taquicardia com pulso no PS MOV / PA / ECG
Instabilidade Hemodinâmica dor precordial anginosa, hipotensão,
choque, confusão mental CVE sincronizada
TAQUI QRS LARGO é TV (prove que NÃO !!)
QRS estreito e RR regular TSPV, Flutter, Taqui Atrial
QRS estreito e RR irregular FA, Taqui BAV, TAM
FA aguda : amiodarona ou CVE sincronizada 200j M (100120j bifásico)
escalonar após
TV monomórfica estável, TV polimórfica com QTc de base normal ou
qquer taqui QRS largo (a/e) : AMIODARONA
Não USAR PROPAFENONA, IBUTILIDE se CARDIOPATA
CONSIDERAÇÕES FINAIS
INTOXICAÇÃO DIGITÁLICA: qualquer ARRITMIA (exceto
condução AV 1:1 ) – Taqui atrial com BAV variável, Taqui
Bidirecional, Extrasístoles ventriculares (+ comuns) !
TSPV : manobra vagal e ADENOSINA
TV polimórfica tipo torsades : magnésio IV, lidocaína (?)
TV polimórfica com QTc de base normal: amiodarona ou lidocaína
ou CVE sicronizada com 200j; se não reverter 300j 360j
NUNCA use verapamil, diltiazem, digitálicos ou betabloqueadores
nas taquicardias associadas à síndrome de WPW.