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A VOZ DO PASSADO – HISTÓRIA ORAL

PAUL THOMPSON
Paul Thompson
Nasceu em 1935 e foi educado na Universidade de Oxford,
graduado em 1958 na primeira classe Honoris em História
Moderna.

Com o trabalho Londres política da classe trabalhadora e da


formação do Partido Trabalhista , 1885-1914, obteve um D.Phi . Em
1964, Thompson foi nomeado Professor de Sociologia (História
Social), da Universidade recém-criada de Essex.

Em 1988 foi nomeado Professor de Pesquisa em Sociologia. É


considerado como um dos pioneiros da história oral como
metodologia de pesquisa. Além de ser fundador e editor da revista
História Oral e fundador da Coleção Nacional de História da vida
na British Library Arquivo Nacional Sound, Londres.
Entre 1994 e 2001, como Diretor de Qualidata, da Universidade de
Essex, Thompson prosseguir ativamente o seu interesse na
preservação de materiais de pesquisa qualitativa para uso
secundário, depositando seus próprios conjuntos de dados e
supervisão do desenvolvimento deste serviço de arquivo.

Suas experiências com os Edwardians foram importantes e


pioneiras na metodologia da história oral, e a pesquisa contribuiu
para a sua posterior publicação no método, A voz do passado:
história oral (Oxford: Oxford University Press, 1977; Oxford:
Oxford University Press, 3 edição, 2000).

Fonte: Univerity of Essex: http://www.essex.ac.uk/sociology/staff/profile.aspx?ID=146


A obra
- Trata do método e do significado da história, mas antes disso é uma
introdução ao uso das fontes orais pelo historiador;

Mais o que vem a ser História Oral?

- “É uma metodologia de trabalho que permite entender a história se


fazendo. São pequenas histórias dentro da História com H maiúsculo,
e essas pequenas histórias também transformam a História com H
maiúsculo”. (Verena Alberti – professora de Metodologia da
História Oral – FGV)

- A história oral é uma história construída em torno de pessoas. Ela


lança vida para dentro da própria história e isso alarga seu campo de
ação. Admite heróis não só dentre os líderes, mas dentre a maioria
desconhecida do povo... Contribui para formar seres humanos mais
completos. (Paul Thompson. p.44)
Contextualizando a História Oral
- Lançamento do The Oral History Project da Universidade de
Columbia, em 1948. Atualmente existe lá o Oral Research Office
com mais de 6 mil fitas gravadas e mais de 600 mil páginas de
transcrição.

- Apice nos EUA, no final dos anos 60, com a criação da Oral
History Asssociation (OHA), que em 1976 teve a publicação anual
da Oral History Review
No Brasil
- Primeiras experiências em 1971, em São Paulo, no Museu da
Imagem e do Som (MIS), que tem se dedicado à preservação da
memória cultural brasileira;

-Em 1975 – fundação do Centro de Pesquisa e Documentação


Contemporânea do Brasil (CPDOC), sediado na Fundação
Getúlio Vargas;

-Contribuição : resgate da memória nacional e mostrou-se como


um método promissor para a realização de pesquisas em diferentes
áreas.

Critica à História Oral: Credibilidade e Subjetividade das fontes;


A publicação tem 9 capítulos:
1 – História e comunidade
2 – Historiadores e História Oral
3 – A contribuição da história oral
4 – Evidência
5 – A memória e o eu
6 – Projetos
7 – A entrevista
8 –Armazenamento e catalogação
9 – Interpretação: a construção da história
História e comunidade
- Toda história de uma Toda história depende basicamente de sua
finalidade social; (p. 20)

- Escrito sob uma perspectiva socialista – onde História Oral deve


ser construída a partir de uma história mais socialmente consciente
e democrática , onde haja a preservação da plena riqueza e do valor
da tradição.

- O desafio da história oral relaciona-se, em parte, com essa


finalidade social essencial da história. E cita a experiência norte-
americana mostra que o método da história oral pode ser
perfeitamente utilizado de maneira social, mesmo sendo
politicamente conservadora.

No passado: a tradição era transmitida de uma geração a outra pela


tradição oral e pela crônica escrita. Já era história oral.
- A História

- Antes desse século o foco era essencialmente político: uma


documentação da luta pelo poder, onde pouca atenção mereceram
as vidas das pessoas comuns, ou as realizações da economia ou da
religião. (p 22)

- Obscura finalidade social

-A finalidade social da história requer uma compreensão do


passado que se relaciona com o presente. Dessa forma, há uma
reconstrução mais realista e mais imparcial do passado, uma
contestação ao relato como verdadeiro; História oral =
mudança de enfoque; (p.26)

- A história oral aparece como um meio de alterar o enfoque da


própria história e revelar novos campos de investigação; (p. 22)
-A reconstrução da história torna-se, ela mesma, um processo de
colaboração muito mais amplo, em que não profissionais devem
desempenhar papel crucial. (p. 33)

- Essas mudanças que a história oral torna possível não se limitam


à escrita de livros ou projetos. Afetam também a apresentação da
história em museus, arquivos e bibliotecas. (p. 33)

- A relação entre a história e a comunidade deve ser uma série


de trocas, numa dialética entre informação e interpretação,
entre educadores e suas localidades, entre classes e gerações.
Haverá espaço para muitas espécies de história oral e isso
terá muitas consequências sociais diferentes. No fundo,
porém, todas elas se relacionam. (p.44)
Historiadores e História Oral
- O uso difundido da expressão “história oral” é novo, tanto quanto o
gravador, e tem implicações radicais para o futuro. Isto não significa
que ela não tenha um passado. (p.45)

-Critica à permanência e até marginalização do método da história oral


por pesquisadores;

-Resistência ao novo método, pois dá importância ao vasto leque da


evidencia oral.

- A importância social de algumas dessas tradições orais resultou em


sistemas confiáveis para a sua transmissão de uma geração a outra, com
um mínimo de distorção praticas. (p. 46-47)

-Defesa contrária: “A tradução oral, exatamente por ter como função


essencial a justificação e a explicação do presente, não tinha
praticamente valor algum como história”. (Malinowiski)
- Defende que existem tradições que se assemelham a documentos
legais, ou livros sagrados, e seus detentores tornavam-se funcionários
altamente especializados em muitas cortes africanas. (p.47)(podemos
associar aos Griôs no Brasil)

- Ruanda: os genealogistas, memoralistas, rapsodos e abiiru. O


genealogista de hoje trabalha em reservado silencio no gabinete de
um arquivo. A memória foi rebaixada de status de autoridade publica
para o de um recurso auxiliar privado. (p.50)

- Século XIX – Avanço realizado pelo processo de desenvolvimento no


método de trabalho de campo, análise e teoria social, porém num
contexto de crescente separação e especialização (p. 63)

-1º Levantamento empírico sobre a pobreza - 1840

- Elaboração da metodologia da etnologia


- A escola documental sofre alterações em seus fundamentos e o
documento tem duas mudanças em sua função social: (p. 82)

1ª - As comunicações mais importantes entre pessoas não se fazem


mais por meio de documentos, mas sim oralmente, em contato
direto ou por telefone;

2ª - Os registros perderam sua inocência, sabe-se agora que eles


têm um valor potencial como propaganda futura;

- Era do telefone e do gravador: uma mudança de método de


comunicação que, no seu tempo, acarretará alteração tão
importante no caráter da história quanto fizeram, no passado, o
manuscrito e o arquivo. (p.84)

-Onde a história oral cresceu mais? América do Norte com um


crescimento explosivo (EUA, Canadá, Grã-Bretanha).
- De que modo tem variado, de lugar para lugar, as
contribuições intelectuais para o renascimento do uso da
evidência oral , e os padrões de patrocínio?

-A história oral cresceu onde subsistia uma tradição de trabalho de


campo dentro da própria história, como a história política, a
história operária, ou a história local, ou onde os historiadores têm
estado em contato com outras disciplinas de trabalho de campo,
como a sociologia, antropologia ou pesquisa sobre dialetos e
folclores. (p.98)

•1ª contribuição - prática à criminologia; (Grã-Bretanha)

•2ª contribuição – mudança social a longo prazo, sobrepõe-se de


maneira mais obvia à história oral, ao recorrer a informantes mais
idosos e convencendo-os a escrever autobiografias ou diários ou a
emprestar cartas, quanto por meios de entrevistas de história de
vidas; (Polônia e EUA)
- A distribuição geográfica refletiu também a disponibilidade de
dinheiro para a pesquisa de campo: daí a alta concentração na
América do Norte e no Noroeste da Europa. (p.98)

- A descoberta da história oral pelos historiadores, agora em


andamento, provavelmente não será ignorada. E ela não é apenas uma
descoberta, mas também uma reconquista. (p.103)

A contribuição da história oral


- Como avaliar a contribuição da história oral? Pela listas dos que
encontramos em seu longo passado ...? Ou por suas ambições e
diversidades de hoje?

-Não é possível fixar fronteiras nítidas em torno do trabalho de um


movimento que reúne tantas espécies diferentes de especialistas
(p.104)
-A história oral tem decisiva importância para a história econômica,
mais precisamente na agricultura, através de registros de livros de
salários e diários encontrados em fazendas maiores. (p. 108)

Existem três formas de história oral operária :

-Econômica: por meio da agricultura, voltados para livros de salários


e diários encontrados nas fazenda; importante para ampliação da
informação sobre acontecimentos específicos da história operária,
como a evolução de uma organização ou o decorrer de uma greve.

-Religiosa – uso das fontes orais para distinguir as crenças e práticas


dos adeptos comuns das dos seus líderes.

- Comunidade. Reconstrução retrospectiva das relações entre classes


e sentido de comunidade; entrevistas. O impacto oral se mostra pela
composição entre o antigo e o clássico sociológico e a obra histórica
sociológica.
As fontes orais têm sido utilizadas mais comumente para duas
finalidades mais limitadas:

1 – Mostrar tudo sobre acontecimentos políticos muito recentes que


não é possível analisar satisfatoriamente por meio de registro escritos
(história oral norte-americana )

2- Produção da biografia.

Getúlio, de Valentina Rocha Lima, 1986.


- A documentação escrita, ainda que por certo presente, é muito
menos rica do que a de sociedades que se tornaram letradas mais
cedo, enquanto o material de fontes orais é mais abundante;

- O impacto potencial da evidência oral é igualmente forte se


passarmos da história rural para a história urbana. Neste caso,
porém, ela em geral produz primeiro novas fontes e não novas
formas de análise.(p.126)

- Duas formas pelas quais a história oral dos grupos minoritários foi
influenciada pela evidência oral: 1) Estudo da imigração; 2) A
história do negro . O que as distingue como história são: penetram
em algo inacessível; e não deixam registros para historiadores
futuros;
- A evidência oral pode conseguir algo mais penetrante e mais
fundamental para a história. Enquanto os historiadores estudam os
atores da história a distância, a caracterização que fazem de suas
vidas, opiniões e ações sempre estará sujeita a ser descrições
defeituosas, projeções de experiências e da imaginação do próprio
historiador: uma forma erudita de ficção. A evidência oral,
transformando os “objetos” de estudo em “sujeitos”, contribui para
uma história que não só é rica, mas viva e mais comovente, mas
também mais verdadeira. (p. 137)
Evidências
Autenticidade do documento

- “Muitas das perguntas (…) podem ser respondidas com muito mais
confiabilidade em relação à evidência oral do que em relação a
documentos” (p. 139)

- “Como o documento passou a existir inicialmente? Quem foi seu


autor, ou seja, fora seu nome, que papel desempenhava na
sociedade, que tipo de pessoa era ele? Qual seu objetivo ao escrevê-
lo?” (p. 138)

- Fontes clássicas como censos, registros de nascimento, casamento


e morte foram baseadas em entrevistas

- Registro escrito já foi oral


- Registro oral – maior riqueza e fidelidade
- “Poucos historiadores negariam o viés existente nas reportagens
contemporâneas, ou aceitariam literalmente o que a imprensa
oferece; porém, ao utilizar jornais para reconstruir o passado,
mostram-se em geral muito menos cautelosos”. (p. 140)

- “As estatísticas sociais não representam fatos absolutos mais do


que notícias de jornais, cartas privadas, ou biografias publicadas.
Do mesmo modo que o material de entrevistas gravadas, todos eles
representam (…) a percepção social dos fatos; além disso, estão
todos sujeitos a pressões sociais do contexto em que são obtidos.
Com essas formas de evidencia, o que chega até nós é o significado
social, e este é que deve ser avaliado”.
Entrevistas e Fontes

- “A questão básica é como introduzir padronização suficiente, sem


romper a relação da entrevista pela inibição da expressão pessoal”
(p.158)

- As respostas mudam de acordo com o perfil do entrevistador

- Entrevistas individuais e coletivas têm suas diferenças marcadas

- Entrevistadores de dentro e de fora – vantagens e desvantagens

- “A mensagem também pode variar, dependendo de onde


exatamente ela é ouvida” (p. 163)
(bar e casa)
“Cautela análoga entre raças foi assinalada na África, onde, conta-
nos Vansina, a expectativa é de que os missionários brancos se
interessem por tradições. Porém, não se deve contar-lhes as
tradições que contrariem seus ensinamentos, porque aí eles as
criticarão, o que prejudicará o prestígio dos narradores, e lutarão
contra elas, o que prejudicará toda a comunidade” (p. 160)
- “Nossos informantes não podem ser tomados como típicos ou
representativos? (…) É importante considerar até que ponto o
historiador oral poderia valer-se de algumas das técnicas de
amostragem representativa desenvolvidas pelos sociólogos”. (p. 167)

- “O historiador oral tem que desenvolver, em vez da amostra aleatória


padronizada, um método de amostragem estratégica” (p. 173)

- “Quanto mais uma pessoa esteja acostumada a apresentar uma


imagem profissional pública, menos provável será que suas
recordações pessoais sejam honestas e francas” (p. 171)
Memória

- “Recordar é um processo ativo (...)


O processo da memória depende, pois, não só da capacidade de
compreensão do indivíduo mas também de seu interesse”. (p. 153)

- Memória depende dos processos coletivos de rememoração, é afetada


pela mídia e pelos relatos coletivos

- “A natureza da memória coloca muitas armadilhas para os incautos


(…) oferecem também recompensas inesperadas” (p. 179)

- Memória de coisas corriqueiras em tempos históricos de grandes


transformações sociais – clima e atmosfera da época.
- [A credibilidade das fontes orais é uma credibilidade diferente]
(Portelli)

- “Deve-se distinguir claramente entre histórias orais pessoais –


relatos de testemunhas oculares – relativamente fáceis de avaliar – e
tradições orais – que são passadas de viva voz para as gerações
seguintes”. (p. 188)

- “O processo de descartar e de confundir as memórias para ajustar-


se às necessidades modernas, que tem sido identificado como uma
forma de conquista genealógica na tradição africana, possui seu
equivalente, nos países ocidentais, na prática de adulteração
sistemática, ainda que semiconsciente, das coleções de registros”. (p.
146)
- “O que se necessita é um relato simplificado, estilizado, que se
concentre no significado da história. Assim, o limite de tempo
assinala um importante processo de seleção, no qual algumas
narrativas são descartadas e outras, sintetizadas, reestruturadas e
estereotipadas. Os portadores de tradição oficiais preocupam-se
extremamente com padrões de precisão profissional, mas que não
são os padrões dos historiadores ocidentais”. (p. 189)

- “Essas narrativas estão sujeitas a variações quando mudam as


necessidades sociais de seus narradores ou ouvintes”(p. 154)
- “Para uma comunidade ameaçada, a memória deve, antes de mais
nada, servir para acentuar um sentimento de identidade comum, de
modo que episódios de divisão e conflito caem no esquecimento” (p.
191)

- “Acima de tudo, consciente ou inconscientemente, o mais provável


é que memórias que são desabonadoras, ou positivamente perigosas,
sejam tranquilamente enterradas”. (p. 190)
A Memória e o eu
- História e psicanálise – terapia familiar

- Psicanálise e linguagem

- “A lição mais importante é aprender a estar atento àquilo que


não está sendo dito, e a considerar o que significam os silêncios”
(p. 204)

“A maioria das pessoas conserva algumas lembranças que,


quando recuperadas, liberam sentimentos poderosos”. (p. 205)
Nazismo, massacres, traumas

- Idosos – reflexão sobre o passado e reestabelecimento da


autoidentidade
Projetos

- “A história oral ajusta-se particularmente bem ao trabalho por


projeto. Isso porque a natureza essencial do método é, ela mesma,
criativa e cooperativa”. (p. 217)

- Projetos escolares – crianças e adolescentes aprendem a vivenciar a


história, coletar evidências, valorizar a história local, saber quando
confiar ou desconfiar de uma fonte

- Desenvolvimento de habilidades de pesquisa, linguísticas, técnicas


e sociais

Experiências de êxito
- “O produto final não deve visar a um padrão técnico que vá além
do alcance das crianças. É essencial que elas sejam envolvidas em
cada etapa do processo”. (p. 236)

- Institutos, comissões de bairro, grupos cooperativos

- História profissional x história democrática

- Utilização do material – rádios locais, exposições, revistas,


folhetos, espetáculos
Entrevista
- Neste capítulo o autor faz exposições sobre o método de
entrevista.

- Técnicas para realizar entrevistas gravadas com pessoas que


podem testemunhar sobre acontecimentos, conjunturas,
instituições, modos de vida ou outros aspectos da história
contemporânea.

- Entrevistas como fontes para a compreensão do passado, ao


lado de documentos escritos, imagens e outros tipos de
registro.
Para entender
- A gravação de entrevistas com testemunhas da história teve
início na década de 1950, após a invenção do gravador à fita, na
Europa, nos EUA e no México. A partir dos anos 1970, as técnicas
da história oral difundiram-se bastante e ampliou-se o
intercâmbio entre os que a praticavam. Foram criados programas
de história oral em diversos países e editados livros e revistas
especializados na matéria. Os anos 1990 assistiram à consolidação
da história oral no meio acadêmico e à criação, além da ABHO, em
1994, da International Oral History Association (IOHA), em 1996.

Fonte: http://www.historiaoral.org.br/
Gravador De Rolo Valvulado 1950 General Yaou Ex400

Imagem: Google
Qualidades essenciais para o entrevistador

- Interesse
- Respeito
- Compreensão
- Simpatia
- Ficar calado
- Escutar

Artista plástico Fabiano Millani


Entrevistas
Podem ser:

- Entrevistas estruturadas (roteiro de entrevista);

- Entrevistas previamente definidas (com perguntas prévias);

- Entrevistas semi-estruturadas (quando planeja-se as perguntas,


mas se admite ampliar o tema durante a entrevista)
Procedimentos
- O local e horário são definidos pelo entrevistado;
- O pesquisador define o tema;
- Evitar locais públicos;
- Ideal local onde o informante se sinta a vontade;
- Não prosseguir se o entrevistado estiver cansado;
- Marque novo dia para a entrevista;
- Uma pergunta de cada vez;
- Evitar questionamentos duplos;
- Evitar interrupções;
- Não discordar do narrador;
- Não induzir as respostas, nem complementá-las;
O gravador
“Por razões diversas, pode ser encontrado também entre
pessoas muito velhas, que são hostis à nova tecnologia; entre
minorias que sofreram perseguições e que temem que qualquer
informação gravada possa cair nas mãos da polícia ou de
autoridades e ser utilizada contra elas; ou em comunidades
muito fechadas, onde se teme o mexerico”. (P.264)
Auxílio à memória
-O autor faz referência aos objetos que podem estimular a
memória do entrevistado os subprodutos da entrevista. Se
possível obter o auxilio de documentação como:

-Fotos e cartas antigas;

- O entrevistado reconstitui o período vivido mentalmente.

- “Se o assunto fosse a infância em família, uma peça de roupa


seria melhor, ou no caso de uma história de vida política, um
velho panfleto”. (p.265)
Armazenamento e Catalogação
-“Em primeiro lugar, procure utilizar um cômodo tranquilo ...”
(p.269)

-Elabore as primeiras perguntas de modo a possibilitar confiança,


fluir a conversa e que sejam mais facilmente respondidas.

-Elabore questões que permitam aprofundar o tema escolhido para


a entrevista.

- As perguntas sempre serão flexíveis, e no momento da entrevista,


você poder refazê-las, se necessário for.
Armazenamento e Catalogação

Imagem Google
Armazenamento e Catalogação

Imagem google
Tratamento de Informação
-Transcrição: “ Tenha a gentileza de ler a transcrição, lembrando-se de
que se trata de uma gravação da língua falada, e não escrita(...) não é
recomendado fazer correções gramaticais, pois isso distorceria a
gravação oral”.(p.364)

-“Antes que uma gravação passe a fazer parte de um arquivo público(...)


a do controle do direito de acesso e de uso”. (p.287)

- Carta dos direitos de uso das informações

- Existem dois direitos autorais numa gravação.

-1º Direito autoral da gravação – propriedade do


entrevistador/instituição.

- 2º Direito autoral contidas na gravação – propriedade do entrevistado.


Interpretação: a construção da história
[...] as fontes estão a nossa disposição. Mas como articulá-las?
Como construir a história a partir delas?

Segundo o autor segue algumas escolhas:

1º Transmissão radiofônica(p.300)
2º Coletânea de narrativas(p.303)
3º Análise cruzada (p.304)
Desafios
-Tecnologias

-Depoimento usado fora do contexto de produção

-Memórias traumáticas: guerras, regimes totalitários,


campos de extermínio.
“A história oral devolve a história às pessoas em suas
próprias palavras. E ao lhes dar um passado, ajuda-as
também a caminhar para um futuro construído por elas
mesmas”. (p.337).
Referência
THOMPSON, Paul. A voz do passado. Petrópolis: Paz e Terra, 1988.
Links de História Oral
Griô Bahia: http://globotv.globo.com/rede-globo/globo-rural/v/grios-
preservam-memoria-e-historia-oral-de-seus-povos-na-bahia/2733527/
(parte 1)

https://www.youtube.com/watch?v=WRUam5sZH4A (parte 2)

Exemplo de entrevista de história oral: Arthur Murakami por Cole Kawana


https://www.youtube.com/watch?v=IkEMaUuSnqA

Reportagem história oral : http://globotv.globo.com/rede-globo/globo-


universidade/v/historia-oral/1518889/

Sobre João Goulart:


https://www.youtube.com/watch?v=WpLs2B8fyXg&list=PL7BA5B666E1F
0F878&index=12

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