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DIREÇÃO-GERAL DOS ESTABELECIMENTOS ESCOLARES

2017/2018 DIREÇÃO DE SERVIÇOS DA REGIÃO CENTRO

Limpeza e Higienização em
Materiais Hospitalares
Trabalho realizado por :
Diana Machado Nº2
Natália Nunes Nº9
Ano/Turma: 11ºE1
Disciplina: Higiene
Ano Lectivo:2018/2019
Índice
 Introdução;
 Lavagem;
 Caracterização dos meios de limpeza;
 Tipologia de produtos utilizados na lavagem manual;
 Métodos de lavagem;
 Diferentes frequências de limpeza;
 Desinfeção;
 Tipologia de produtos utilizados na desinfeção;
 Métodos de desinfeção;
 Esterilização e tipo de aplicação;
 Métodos de esterilização: baixa temperatura e alta temperatura;
 Epi´s( equipamentos de proteção individual);
 Epc´s( equipamentos de proteção coletiva);
 Conclusão;
 Bibliografia.
Introdução

O serviço de limpeza e desinfeção em serviços de


saúde
 Estes apresentam um papel importante na prevenção de infeções
relacionadas com a saúde, sendo necessário o aperfeiçoamento do
uso de técnicas eficazes para promover o bem estar dos utentes nos
serviços de saúde.
Lavagem

Lavagem Manual e Dinâmica


 A limpeza consiste no processo de remoção da sujidade por meios
químicos, mecânicos ou térmicos, efetuada ás instalações (Ex: janelas,
teto, varandas, mobiliário, equipamentos e outras estruturas similares)
num determinado período de tempo.
Caracterização dos meios de
limpeza
 Meio Químico – é proveniente da ação de produtos com propriedades
de dissolução, dispersão e suspensão da sujidade.
 Meio Dinâmico – é proveniente da ação obtida pelo ato de esfregar
manualmente ou pela pressão de uma máquina de lavar, no sentido de
permitir remover a sujidade.
 Meio Térmico – é proveniente da ação do calor, o qual reduz a
viscosidade da gordura, tornando-a mais fácil de remover, sempre que
a temperatura for alta e aplicada em tempo suficiente, ela também
poderá ter, por si só, uma ação desinfetante ou esterilizante.
Tipologia de produtos utilizados na
lavagem manual
 Sabões – O sabão é um produto para lavagem e limpeza doméstica,
formulado à base de sais alcalinos de ácidos gordos associados ou
não a outros tensioativos.
É o produto da reação natural por saponificação de um álcali ( hidróxido
de sódio ou potássio) e uma gordura vegetal ou animal.
 Detergentes – O detergente é um produto destinado à limpeza de
superfícies e tecidos através da diminuição da tenção superficial.
Estes possuem efetivo poder de limpeza, principalmente pela presença do
surfactante na sua composição. O surfactante modifica as propriedades
de água, diminuindo a tenção superficial facilitando a sua penetração nas
superfícies, dispersando e emulsificando a sujidade.
Métodos de lavagem
 A limpeza tem várias funções, que se podem sintetizar em duas
vertentes distintas:
 Vertente microbiológica – consiste na remoção de grande parte
de microrganismos e da matéria orgânica que favorece a
sobrevivência e proliferação desses microrganismos, o que
contribui para uma maior segurança, ou seja, prevenir as IACS
para doentes e profissionais.
 Vertente não microbiológica – consiste em manter a aparência
cuidada, restabelecer a função e evitar a deterioração das
superfícies.
Diferentes frequências de limpeza
 Limpeza Corrente – é aquela que se realiza diariamente, e que inclui Limpeza Corrente
a limpeza e a arrumação simplificadas.
 Limpeza De Conservação ou Semanal – é a limpeza que embora não
necessite de ser realizada todos os dias, pela sua importância na
conservação de um bom ambiente, não deve ser descurada, devendo
por isso ser realizada pelo menos uma vez por semana.
 Limpeza Imediata – é aquela que é realizada quando ocorrem Limpeza Imediata
salpicos e/ou derrames (ex: sangue ou outra matéria orgânica) em
qualquer período do dia, podendo ser solicitada pelos profissionais de
saúde ou sempre que constatada pelo funcionário de serviço de
limpeza.
 Limpeza Global - trata-se de uma limpeza mais completa e de fundo,
que contempla estruturas por vezes de difícil acesso e/ou limpeza.
Desinfeção
 A desinfeção consiste num processo de destruição e inativação de
microrganismos na forma vegetativa (geralmente não atua nos esporos
bacterianos) em superfícies inertes, mediantes a aplicação de agentes
químicos ou físicos.
 É utilizada após a limpeza de uma superfície que teve contacto com
matéria orgânica. Definem-se como matéria orgânica todas as
substâncias que contenham sangue ou fluidos corporais. São
exemplos: fezes, urina, vómito, entre outros.
Produtos de limpeza / Indicação de uso Modo de Usar
desinfeção
Água Técnica de varredura húmida ou
retirada de pó.
Água e sabão ou detergente Limpeza para remoção de Friccionar o sabão ou o
sujidade. detergente sobre a superfície.
Água Enxaguar e secar.
Álcool a 70% Desinfeção de equipamentos e Fricções sobre a superfície a ser
superfícies. desinfetada.
Compostos fenólicos Desinfeção de equipamentos e Após a limpeza, imersão ou
superfícies. fricção.
Enxaguar e secar.
Quaternário de amónia Desinfeção de equipamentos e Após a limpeza, imersão ou
superfícies. fricção.
Enxaguar e secar.
Compostos liberadores de Desinfeção de superfícies não- Após a limpeza, imersão ou
cloro ativo metálicas e superfícies com fricção.
matéria orgânica. Enxaguar e secar.
Oxidantes Desinfeção de superfícies. Após a limpeza, imersão ou
Ácido paracético (associado ou fricção.
não a peróxido de hidrogénio) Enxaguar e secar.
Métodos de desinfeção
 O tratamento de superfícies com matéria orgânica difere de acordo com o locol e o
volume do derramamento, sendo dividida em duas técnicas de desinfeção: com pequena
quantidade e com grande quantidade de matéria orgânica.
 Sempre que houver presença de matéria orgânica em superfícies, essa deverá ser
removida. A seguir, realizar a limpeza e, posteriormente, a desinfeção. É imprecindível
que o local seja rigorosamente limpo antes da desinfeção.
 Os fatores que influenciam a escolha o procedimento de desinfeção das superfícies do
ambiente são:
 Natureza do item a ser desinfetado;
 Número de microrgamismos presentes;
 Resistência inata de microrgamismos aos efeitos de germicida;
 Quantidade de matéria orgânica presente;
 Tipo e a concentração do germicida usado;
 Duração e a temperatura do contacto com o gremicida
 Especificações e indicações de uso do produto pelo fabricante.
Esterilização e tipo de aplicação
 Consiste na completa destruição e eliminação de todos os microrganismos na
forma vegetativa e esporulada. Esta destruição pode ser efetuada através de
métodos físicos e/ou químicos.
 A atividade dos agentes esterilizantes depende de inúmeros fatores, alguns
inerentes às qualidades intrínsecas do organismo e outros dependentes das
qualidades físico-químicas do agente ou fatores externos do ambiente:
 Número e localização de microrganismos;
 Resistência inata dos microrganismos;
 Concentração e potência do agente germicida;
 Fatores físicos e químicos;
 Presença de matéria orgânica;
 Duração da exposição;
 Formação de biofilmes.
Métodos de esterilização: baixa
temperatura e alta temperatura
 Esterilização térmica:
 Esterilização por calor húmido: exposição a vapor saturado com água a 121ºC
durante 15 minutos ou 134ºC durante 3 minutos em autoclave; (134ºC durante 18
minutos para priões).
 Esterilização por calor seco: Exposição a 160ºC durante 120 minutos ou 170ºC
durante 60 minutos; este processo é frequentemente considerado menos fiável do
que o processo a vapor, especialmente para dispositivos médicos com lúmen.
 Esterilização química:
 O óxido de etileno utilizado para esterilização está a ser retirado em vários países,
por razão de segurança e por questões de emissão de gases e efeitos de estufa.
 O ácido peracético é largamente utilizado nos Estados Unidos e noutros países, em
sistemas automáticos.
Epi´s(equipamentos de proteção
individual)
 EPI significa Equipamento de Proteção Individual e esses são responsáveis pela proteção e
integridade do indivíduo com o intuito também de minimizar os riscos ambientais do ambiente
de trabalho e promover a saúde, bem estar e evitar os acidentes e doenças ocupacionais.
 Exemplos de EPI’S são:
 Capacete;
 Óculos;
 Protetor facial;
 Protetor auricular;
 Respirador;
 Proteção do tronco;
 Luvas;
 Mangas;
 Calçados;
 Macacão
 Cinturão.
Epc´s( equipamentos de proteção
coletiva);
 Equipamentos de Proteção Coletiva ou EPCs são dispositivos utilizados à
proteção de trabalhadores durante realização de suas atividades. O EPC serve para
neutralizar a ação dos agentes ambientais, evitando acidentes, protegendo contra
danos à saúde e a integridade física dos trabalhadores, uma vez que o ambiente de
trabalho não deve oferecer riscos à saúde ou à a segurança do trabalhador.
 Exemplos de equipamentos de proteção coletiva:
 Fitas de demarcação reflexivas
 Cones de sinalização
 Conjuntos para aterramento temporário
 Detectores de tensão para baixa tensão e alta tensão
 Exaustores Sistemas de ventilação e exaustão;
 Proteção de circuitos e equipamentos elétricos;
 Proteção contra ruídos (isolantes acústicos) e vibrações;
 Sensores de presença;
 Barreiras contra luminosidade intensa e descargas atmosféricas.
Conclusão

 Concluimos assim, que é importante a desinfeção e esterilização de


todo o material.
Bibliografia
 Manual da disciplina.
DIREÇÃO-GERAL DOS ESTABELECIMENTOS ESCOLARES

2017/2018 DIREÇÃO DE SERVIÇOS DA REGIÃO CENTRO

Infeções hospitalares
 Trabalho realizado por :
 Diana Machado Nº2
 Natália Nunes Nº9
 Ano/Turma: 11ºE1
 Disciplina: Higiene
 Ano Lectivo:2018/2019
Índice
 Introdução;
 Infecções hospitalares;
 Causas;
 Tipos de infeções hospitalares;
 Como prevenir ou evitar e possivelmente controlar?;
 Sintomas;
 Prevenção;
 Maior probabilidade de risco;
 O que é a infeção no sangue e seu tratamento;
 Conclusão;
 Bibliografia
Introdução

 No âmbito da disciplina de higiene foi-nos proposto a realização do


trabalho sobre “Infecções hospitalares”.
 Este tem como objetivo a aquisição de conhecimentos para vias
futuras.
Infecções hospitalares

 O que é?
 É qualquer tipo de infecção adquirida após a entrada do paciente em
um hospital ou após a sua alta quando essa infecção estiver
directamente relacionada com a internação ou procedimento hospitalar,
como, por exemplo, uma cirurgia.
Causas
 A causa das Infeções Hospitalares são as bactérias, os fungos, os vírus e
os protozoários. Esses microrganismos podem estar presentes no
ambiente hospitalar ou no próprio organismo do paciente. E podem ser
transmitidos por meio de água ou alimentos contaminados, entre pessoas
por gotículas de saliva ou pelo ar com pó ou poeira.
 Qualquer pessoa que precise de ser internada ou fazer algum
procedimento está sujeita a contrair uma infeção Hospitalar, mas alguns
grupos de pessoas são mais suscetíveis às infeções. Entre eles estão
recém-nascidos, idosos, portadores de diabetes, pessoas com câncer e
transplantados.
Tipos de infeções hospitalares
 A infeção hospitalar pode ser adquirida em diversos locais do corpo, sendo que os tipos
mais comuns são:
 Pneumonia
 A pneumonia adquirida no hospital costuma ser grave, e mais comum em pessoas que estão
acamadas, desacordadas ou que têm dificuldades da deglutição, pelo risco de aspiração de
alimentos ou da saliva.
 Sintomas: dor no tórax, tosse com secreção amarelada ou sanguinolenta, febre, cansaço,
falta de apetite e falta de ar.

 Infeção urinária
 A infeção urinária hospitalar é facilitada pelo uso de sonda durante o período de internação,
apesar de qualquer pessoa poder desenvolver.
 Sintomas: dor ou ardência ao urinar, dor abdominal, sangramento pela urina, febre.
 Infeção de pele
 As infeções de pele são muito comuns devido às aplicações de injeções e acessos
venosos para medicamentos ou coletas de exames, cicatriz de cirurgia ou biópsia
ou pela formação de escaras de decúbito. Alguns dos micro-organismos envolvidos
neste tipo de infeção.
 Sintomas: pode haver presença de área de vermelhidão e inchaço na pele, com
ou sem a presença de bolhas. Geralmente, o local é doloroso e quente, e pode
haver produção de secreção purulenta e mal cheirosa.

 Infeção do sangue
 A infeção da corrente sanguínea é chamada de septicemia, e, geralmente, surge
após infeção de algum local do corpo, que se espalha pela corrente sanguínea.
Este tipo de infeção é grave, e se não for rapidamente tratada pode rapidamente
causar falência dos órgãos e risco de morte. Qualquer dos micro-organismos das
infeções pode se disseminar pelo sangue.
 Sintomas: febre, calafrios, queda da pressão, batimentos cardíacos fracos,
sonolência.
Como prevenir ou evitar e possivelmente
controlar?
 A principal forma de prevenção das infeções hospitalares é uma medida simples
de higienização das mãos e do próprio local. Em relação às mãos, água, sabão e
o álcool 70% são recomendados para todos que entrarem em contato com a
pessoa que está internada, isso é, todos os profissionais da saúde envolvidos no
tratamento e também os familiares visitantes.
 Para minimizar os riscos de uma infeção, além da higienização, outra medida
importante que deve ser tomada durante o período de internação do paciente, é a
nutrição adequada, para evitar qualquer tipo de imunossupressão.
 Como foi dito anteriormente, o estado do paciente envolve, entre outros fatores, o
tempo de permanência no ambiente hospitalar, que deve ser reduzido ao máximo
possível, com programas terapêuticos otimizados considerados pela gestão
hospitalar e equipe médica, e a manutenção criteriosa da utilização de
procedimentos invasivos como cirurgias, sondas, drenos, cateteres.
Sintomas

Febre Tosse

Dor no corpo
Prevenção
 A prevenção envolve medidas de assistência hospitalar:
 Os quartos devem ser arejados e limpos;
 Os quartos devem conter um lavatório para se desinfetar;
 Lavar devidamente as mãos.
Maior probabilidade de risco

 Idosos;
 Recém-nascidos;
 Pessoas com comprometimento da imunidade, por doenças como
AIDS, pós-transplantados ou em uso de medicamentos
imunossupressores;
 Pessoas acamadas, pois apresentam maior risco de aspiração;
 Doenças vasculares, com o comprometimento da circulação, já que
dificulta a oxigenação e cicatrização dos tecidos;
 Pacientes com necessidade de uso de dispositivos invasivos, como
sondagem urinária, inserção de cateter venoso, utilização de ventilação
por aparelhos;
 Realização de cirurgias.
O que é infeção no sangue e seu
tratamento
 A infeção no sangue corresponde à presença de microrganismos no sangue,
principalmente fungos e bactérias, levando a sintomas como febre alta, diminuição
da pressão arterial, aumento dos batimentos cardíacos e náuseas, por exemplo.
Quando a infeção não é diagnosticada e tratada devidamente, o microrganismo
pode se espalhar pela corrente sanguínea e atingir outros órgãos, podendo levar à
complicações e falência de órgãos.

 Tratamento
 O tratamento é feito com a pessoa internada e é estabelecido de acordo com o
microrganismo identificado no sangue. No caso de infeção por bactérias, é
recomendado o uso de antibióticos, que é definido pelo médico de acordo com o
perfil de sensibilidade da bactéria. No caso de infeção por fungos, é indicado o uso
de antifúngicos.
 Pode ser recomendado também o uso de medicamentos para aumentar a pressão
arterial, baixa dose de insulina para regular os níveis de açúcar no sangue.
Conclusão
 Concluímos, assim que todo o “cuidado é pouco”, pois feita a
higienização, feita a prevenção de infeções.
Bibliografia
 Manual adquirido pelo professor;
 Conhecimentos adquiridos em sala de aula;
 https://pt.wikipedia.org/wiki/Infec%C3%A7%C3%A3o_hospitalar#Contr
ole
Roupas
Índice
 O tratamento de roupas tendo em conta os níveis de risco;
 O equipamento de proteção individual
 As técnicas de manuseamento de roupa suja e lavada;
 A recolha, o transporte, a triagem e o acondicionamento de roupa;
• A recolha de roupa suja: procedimentos e normas associadas;
• A triagem da roupa: tipo de roupa, tipo de procedimentos associados,
identificação, selagem e rotulagem;
• Os circuitos de transporte da roupa;
 O acondicionamento de roupa suja e lavada ;
 A substituição de roupa e de produtos de higiene e conforto;
• Técnicas de substituição de roupas em camas, berços e macas
desocupadas.
 Normas e procedimentos de higiene, segurança e saúde no trabalho.
 Conclusão;
 Bibliografia.
Introdução

 No âmbito da disciplina de higiene, foi proposta a realização de um


trabalho, cujo tema é “Roupa”.
 Este tem como objetivos, adquirir conhecimentos para vias futuras.
Os equipamentos de proteção individual
utilizados na unidade de processamento de
roupas de serviços de saúde são:

 Equipamentos de proteção individual


 Os equipamentos de proteção individual deverão ser usados
sempre que existir risco de contato ou aspersão de fluidos
corpóreos no profissional durante os procedimentos.
 A utilização dos mesmos diminui os riscos de acidentes e de
doença ocupacionais.
 Luvas:
 O uso de luvas na unidade de processamento de roupas constitui uma
barreira de proteção para as mãos do trabalhador ao tocar artigos,
roupas ou superfícies contendo sangue e outros fluidos corporais.
 No caso de coleta ou do recolhimento dos sacos e do transporte de
roupa suja, recomenda-se o uso de luvas em ambas as mãos e remoção
de uma das luvas ao tocar no botão do elevador, maçanetas ou outras
superfícies.
 As luvas recomendadas para uso na unidade de processamento de
roupas são as de borrachas reutilizáveis e de cano longo. Não é
recomendado o uso de luvas de látex(cirúrgicas e de procedimento)
devido á sua fragilidade.
 Máscara cirúrgica e Proteção ocular:
 O uso de máscara e proteção ocular é indicado sempre que houver
possibilidades de contaminação de mucosas (nariz, boca ou olhos)
com sangue ou fluidos corporais. Na área suja, avaliar a necessidade
de uso de máscara de carvão ativado, a depender do nível de
contaminação e forma de manipulação dos produtos químicos.

 Touca ou Gorro:
 Há poucas evidências de que o uso do gorro ou da touca atua na
prevenção de infeções, porém, protege os cabelos dos profissionais
nas situações de risco envolvendo sangue ou fluidos corporais.
 Avental:
 Utilizado para proteção individual nas situações em que houver
risco de contaminação com sangue, fluidos corporais ou outros
líquidos. Na área suja de unidade de processamento deve-se
utilizar avental de mangas longas, principalmente na seleção e
classificação da roupa suja.
 O avental e o capote, se não forem descartáveis, e a roupa privativa
devem ser lavados diariamente.

 Botas:
 O uso de botas é obrigatório na área suja. São de uso individual,
devendo ser lavadas no final de cada turno.
 O trabalhador da unidade de processamento de roupas deve
comunicar à sua chefia qualquer alteração que torne impróprio o
uso dos equipamentos de proteção individual e de outras brreiras
de proteção.
 Deve-se proceder a higienização das mãos após a retirada dos
equipamentos de proteção individual.
Barreiras de proteção utilizadas nas etapas de
processamento da roupa:
Coleta de Transporte de Área Área
roupa roupa suja suja limpa

Roupa privativa × × × ×
Botas × ×2
Calçado fechado e antiderrapante × × ×
Luvas de borracha de cano largo ×1 ×1 ×
Máscaras ×
Toucas / Gorro × × × ×
Proteção ocular ×3
Avental impermiável (sem mangas) × × ×4 ×2
Avental de mangas longas ×

×1 – Não tocar superfícies como maçanetas das portas e botao de ×3 – Durante a separação e classificação de
elevadoress com as mãos enluvadas. roupa suja.
×4 – Utilizar quando o avental de mangas longas
×2 – Utilizar na área limpa quando não houver lavadora extratora. não for impremiável.
As técnicas de manuseamento de roupa
suja e lavada;
 O processamento da roupa inicia-se com a retirada da roupa suja das áreas onde
foram utilizadas, também chamadas de unidades geradoras.
 Na retirada da roupa suja de unidade geradora, deve haver o mínimo de agitação e
manuseio, observando-se as precauções-padrão, independentes da sua origem ou
do paciente que a usou. Isso ajuda a prevenir acidentes e dispersão de
microrganismos para o ambiente, trabalhadores e pacientes. Neste sentido está
indicada apenas a pesagem e nunca a contagem de roupas sujas.
 A roupa suja deve ser imediatamente colocada em saco, onde permanecerá até a
sua chegada ao serviço de processamento. Recomenda-se transportá-la dobrada ou
enrolada a partir da área de maior sujidade para a de menor sujidade e colocar no
centro do saco aquelas que estiverem molhadas ou mais sujas, evitando o
vazamento de líquidos e a contaminação do ambiente, dos funcionários ou de outros
pacientes.
 As grandes quantidades de sujidade sólida, como fezes e coágulos, presentes na
roupa devem ser removidos, com as mãos enluvadas e jogadas na sanita, dando-se
descarga com tampa fechada.
A recolha, o transporte, a triagem e o
acondicionamento de roupa;
 A recolha de roupa suja: procedimentos e normas associadas:
 Para p acondicionamento da roupa suja, recomenda-se saco de plástico ou de tecido,
que tenha qualidade suficiente para resistir ao peso da roupa, de modo a não romper
durante a sua manipulação e transporte.
 Os sacos de tecido são adequados para a maioria das roupas e devem ser submetidos
ao mesmo processo de lavagem da roupa antes de serem reutilizados. Já os sacos
plásticos são de uso único e surgere-se que possuam cor diferente dos sacos de
resíduos de serviços de saúde, evitando-se com isso confusão, troca dos sacos e o seu
destino errado.
 Outros cuidados com o acontecimento dea roupa devem incluir: fechar os sacos
adequadamente de forma a impedir a sua abertura durante o transporte, não exceder ¾
da sua capacidade e armazená-los em local destinado para esse fim.
 O local destinado para o armazenamento de roupa suja na unidade geradora deve ser
arejado e higienizado, conforme rotina pré-estabelecida, a fim de se evitar o
aparecimento de insetos e roedores. A coleta deve ser realizada em horário pré-
determinada, visando sempre a redução de circulação da roupa suja pelo serviço de
saúde, e a mesma deve permanecer o menor tempo possível na unidade geradora
antes de ser transportada para a unidade de processamento.
 A triagem da roupa: tipo de roupa, tipo de procedimentos associados,
identificação, selagem e rotulagem:
 Na sala de recebimento da roupa suja (“área suja”) da unidade de processamento, a
roupa deve ser classificada e pesada antes de se iniciar o processo de lavagem.
 Nessas etapas, mantêm-se as recomendações de realizar o mínimo de agitação e
manuseio das roupas.
 A pesagem da roupa pode ser realizada em duas etapas distintas: no momento do
recebimento na unidade de processamento, para fornecer dados para o controlo de
custos, e após a separação e classificação, para dimensionar a carga do processo
de lavagem de acordo com a capacidade da lavadora, e de acordo com o programa
de fórmulas de lavagem.
 A qualidade da lavagem começa na separação da roupa suja, quando esta é
classificada de acordo com o grau de sujidade, tipo de tecido e cor.
 É a fase do processo que oferece maior risco aos trabalhadores sob o ponto de vista
de infeção e saúde ocupacional.
 Apesar de infrequentes, infeções associadas a essa fase têm sido atribuídas á
inadequação na higienização e uso de equipamento de proteção individual.
 A separação da roupa suja tem como objetivos:
 Agrupar as roupas que podem ser lavadas em conjunto, de acordo com o
grau de sujidade e com suas características;
 Localizar e retirar objetos estranhos que possam estar junto com a roupa.
 Na separação da roupa, as peças de roupa devem ser cuidadosamente
abertas, puxando-as pelas pontas sem apertar, para a verificação e retirada de
objetos estranhos, como instrumentais, artigos perfurocortantes, de uso
pessoal, tecidos humanos, entre outros, provenientes da unidade geradora e
que foram encaminhados misturados com a roupa suja. Além disso, devem ser
manuseadas com o mínimo de agitação.
 Parâmetros para classificação da roupa suja:
 Grau de sujidade:
 Sujidade pesada- roupa com sangue, fezes, vómitos e outras
sujidades proteicas;
 Sujidade leve- roupa sem presença de fluidos corpóreos, sangue e/ou
produtos químicos.
 Coloração da roupa :
 A classificação por cor tem o objetivo de evitar manchas. Sugere-se a
seguinte divisão:
 Roupa branca e cores claras;
 Roupa de cores firmes;
 Roupa de cores desbotáveis.
 Parâmetros para classificação da roupa suja:
 Tipo de fibra têxtil:
 O processo de lavagem não é o mesmo para todos os tipos de tecido,
variando conforme sua origem e composição.
 Portanto, deve-se considerar o tipo de tecido ao classificar a roupa.
 Tecido, formato, tamanho e/ou tipo de peça:
 Esse tipo de classificação, além de determinar o processo de lavagem a
ser escolhido, facilita o trabalho na área limpa e no setor de acabamento.
 As roupas devem ser classificadas como:
 Lisas: lençóis, fronhas, colchas, etc.;
 Tecidos felpudos: toalhas, roupões, etc.;
 Roupas cirúrgicas: campos operatórios, aventais, etc.;
 Uniformes e paramentos: camisas, camisolas, calças, pijamas, etc.;
 Roupas especiais: cobertores, etc.;
 Absorventes: compressas cirúrgicas, fraldas, etc.;
Os circuitos de transporte da roupa
 Ao transportar a roupa para a unidade de processamento externa ao
serviço de saúde, é fundamental considerar que:
 A separação entre roupa limpa e suja deve ser rigorosa, envolvendo,
preferencialmente, veículos distintos ou, pelo menos, com áreas
separadas;
 O veículo pode ser dividido fisicamente em dois ambientes com
acessos independentes, para separar a roupa limpa da roupa suja;
 Se a unidade de processamento possuir apenas um veículo para o
transporte de roupa limpa e suja, deve primeiramente distribuir toda a
roupa limpa, e posteriormente realizar a coleta da roupa suja;
 No caso citado após a coleta de roupa suja.
Os circuitos de transporte da roupa
 O sistema de distribuição e suprimento de roupas nos sectores do
serviço de saúde depende do seu volume e do tempo de formação de
stocks na rouparia central. A maior parte da troca de roupa nas
unidades de internação ocorre nas primeiras horas da manhã.
 Por essa razão, o recebimento pontual da roupa facilita o trabalho da
enfermagem e o conforto do cliente.
 A distribuição de roupa limpa para as unidades do serviço de saúde é
feita pelo pessoal da unidade de processamento de roupas ou da
hotelaria e pode ser realizada em carros de transporte fechados ou, no
caso da roupa embalada em sacos de plástico ou tecido, em carros
abertos e, preferencialmente, exclusivos para esse fim.
 No caso da roupa limpa não ser distribuída de forma embalada (em
sacos plásticos ou de tecido) o carro deve ser exclusivo.
 É imprescindível que sejam verificadas rigorosamente, as condições de
higiene do carro de transporte de roupa limpa para evitar a
contaminação desta.
 A distribuição da roupa para os pacientes é realizada pela equipa de
saúde.
 A roupa limpa não deve ser transportada manualmente, pois poderá
ser contaminada com microrganismos presente nas mãos ou roupas
dos profissionais.
O acondicionamento de roupa suja e
lavada
 Após as etapas de calandragem, prensagem ou passagem, a roupa
limpa é dobrada, podendo ser armazenada embalada ou não. Sacos
de plástico ou de tecido podem ser utilizados para embalar roupas
separadamente ou em forma de kits. Quando há alta rotatividade, o
simples empilhamento em um local adequado é suficiente.
 Ao embalar a roupa em saco, este deve estar limpo e ser mantido
fechado. Se a opção for embalar em material plástico, este deve ser
transparente, descartável e as peças devem estar totalmente secas e á
temperatura ambiente, para evitar humidade e possível
recontaminação.
 A roupa separada em kits favorece o serviço de enfermagem das unidades
de atendimento ao paciente, uma vez que otimiza o trabalho de distribuição
dela.
 Recomenda-se embalar a roupa limpa proveniente de unidade de
processamento terceirizada para evitar a sua contaminação durante o
transporte. A roupa embalada tem as seguintes vantagens:
 Maior segurança ao serviço, que está recebendo roupa realmente
limpa;
 Redução de risco de contaminação;
 Maior facilidade de controlo da roupa.
A substituição de roupa e de produtos de
higiene e conforto
 Técnicas de substituição de roupas em camas, berços e macas
desocupadas
 Procedimento:
 Providenciar os recursos para junto do individuo;
 Aprontar uma cadeira aos pés da cama com as costas voltadas
para quem executa;
 Lavar as mãos;
 Trocar as roupas de cama segundo a técnica abaixo descrita:
 Posicionar-se de um dos dois lados da cama;
 Remover a roupa debaixo do colchão de toda a cama, começando pela
cabeceira até aos pés (á esquerda) e continuar a desentalar dos pés
para a cabeceira (á direita), ou vice-versa;
 Executar três dobras na colcha começando de cima para baixo, depois
dobrar outra vez ao meio, no sentido da largura e colocar nas costas
da cadeira;
 Executar de igual modo para o cobertor;
 Manter a dobra em cima do lençol que cobre o indivíduo, fazer outra
em baixo, seguida de duas dobras laterais, começando pelo lado
oposto;
 Assistir o indivíduo a voltar-se para o ladp oposto da cama, ajustando a
almofada;
 Remover o resguardo, enrolando-o ou dobrando-o em leque ate ao
meio da cama,encostando-o bem ao indivíduo. Executar do mesmo
modo ao lençol de baixo;
 Posicionar o lençol de baixo limpo a meio da cama, da cabeceira para os pés, abri-lo e
enrolar ou dobrar em leque a metede oposta para dentro até a meio da cama. Entalar a
metade da cabeceira e fazer o canto, depois a metade dos pés e respectivo canto e por fim
a parte lateral;
 Posicionar o resguardo a meio da cama e enrolar a metade oposta para dentro até junto di
indivíduo, enrolando-o desse lado;
 Virar o Indivíduo, ajustando a almofada;
 Posicionar-se do lado oposto;
 Remover o resguardo e o lençol de baixo descartando-os no saco da roupa suja;
 Tapar o colchão desenrolando e entalando o lençol de baixo, fazendo os cantos na
extremidade superior e inferior. Entalar o resguardo desse lado;
 Posicionar-se ou assitir o indiv´duo a posicionar-se no meio da cama;
 Aprontar o lençol que cobre o indivíduo, desfazendo as dobras laterais;
 Posicionar-se de novo no lado oposto onde iniciou a cama;
 Cobrir o peito do indivíduo com o lençol de cima limpo e dobrado, pedindo-lhe para se
segurar. Se não for possível, entalar sob os ombros;
 Reunir a extremidades inferior do lençol limpo e a extermidade superior do que se vai retirar.
Remover o lençol sujo, cobrindo simultaneamente o indivíduo com o limpo. Executar o canto
desse lado;
 Aplicar um cobertor ou edredão sobre o lençol de cima;
 Executar o canto do cobertor ou edredão e do lençol em simultâneo, fazendo
uma obra junto aos pés, depois de entalar a roupa na extremidade inferior da
cama;
 Aplicar a colcha sobre o cobertor ou edredão e fazer o respectivo canto;
 Executar uma dobra para dentro na extremidade superior da colcha, de forma
a envolver o cobertor ou edredão e executar a dobra do lnçol sobre ambos;
 Posicionar ou assistir o indivíduo a posicionar-se;
 Assegurar a recolha do material;
 Lavar as mãos;
Normas e procedimentos de higiene,
segurança e saúde no trabalho.
 Seguem abaixo algumas orientações que visam eliminar ou reduzir os riscos
presentes na unidade de processamento de roupas;
 As áreas de circulação e os espaços em torno de máquimas e equipamentos
devem ser dimensionados de forma que os trabalhadores e os carros de
transporete de roupa possam movimentar-se com segurança;
 Antes da utilização de qualquer equipamento, o operador deve ser capacitado
quanto ao modo de operação e seus riscos;
 Os postos de trabalho devem ser organizados de forma a evitar deslocamentos e
esforços adicionais;
 Nos postos de trabalho deve haver dispositivos seguro e com estabilidade, que
permita aos trabalhadores alcançar locaid altos sem esforço adicional;
 Nos procedimentos de movimentação e transporte de roupas deve ser privilegiado
o uso de dispositivos que minimizem o esforço realizado pelos trabalhadores;
 O trabalhador do serviço de reprocessamento de roupa deve ser
capacitado a adotar uma mecânica corporal correta de forma a
preservar a sua saúde e integridade fisíca;
 O ambiente onde são realizados procedimentos que provoquem odores
fétidos deve ser provido de sistema de exaustão ou outro dispositivo
que os minimizem;
 O posto de trabalho deve ser olaneado ou adaptado para a posição
sentada, sempre que o trabalho puder ser executado nessa posição.
Conclusão
 Concluímos assim que ao longo da realização deste trabalho foi- nos
permitido a aquisição de conhecimentos relevantes em vias futuras.
 Concluindo assim, a importância do tratamentos da roupas em vias
hospitalares.

Bibliografia

 Manual adquirido pelo professor;

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