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OS RECURSOS NATURAIS DE QUE A POPULAÇÃO DISPÕE:

USOS, LIMITES E POTENCIALIDADES

A gestão dos recursos


hídricos
A gestão dos recursos hídricos

 Os recursos hídricos são limitados e, por isso, torna-se


necessário protegê-los e conservá-los.

• Em Portugal continental, a
variabilidade da disponibilidade
hídrica de superfície e
subterrânea é extremamente
elevada, quer em termos sazonais
quer em termos anuais.

• O desafio coloca-se na criação de


um sistema eficaz que permita
armazenar a água nos períodos de
abundância para poder ser
consumida nos períodos de carência
ou de seca.

 A opção tem passado pela


construção de barragens.
A gestão dos recursos hídricos

 A gestão de
 Só este conhecimento permite responder
recursos hídricos
às questões que se colocam sobre a
deve ter por base o
quantidade e qualidade da água disponível
conhecimento da
nas diferentes áreas do território nacional
distribuição temporal
de forma a identificar as regiões onde a
e espacial da água
escassez de água é uma realidade.
enquanto recurso.
A gestão dos recursos hídricos

 As atividades humanas que interferem na quantidade e


na qualidade das águas:

• A questão da quantidade está • A questão da qualidade prende-


diretamente relacionada com o se com a cada vez maior dificuldade
progressivo desenvolvimento da em assegurar níveis mínimos de
economia e da sociedade em geral. qualidade que não ponham em risco
a saúde das populações.
• Existe uma relação direta entre
desenvolvimento económico e • À medida que a população se vai
consumo. disseminando no território,
aumentam os riscos de
• É assim de esperar, para os
contaminação dos principais cursos
próximos anos, um aumento
de água e reservas subterrâneas.
constante nas necessidades de
fornecimento à população e às
atividades produtivas.
A gestão dos recursos hídricos

 Em Portugal, a principal causa da degradação dos recursos hídricos


resulta de descargas de águas residuais de origem urbana e
efluentes industriais, a par daquela que é proveniente da utilização
de pesticidas e fertilizantes na agricultura.

 Esta situação provoca


frequentemente a
eutrofização do meio
aquático, com a
consequente perda da
qualidade da água,
podendo levar a situações
de elevada toxicidade, com
maior repercussão nos
períodos de estiagem.
Fig. Eutrofização na Vala Real – Azambuja
A gestão dos recursos hídricos

 Uma das formas de corrigir este


problema e garantir o equilíbrio dos
ecossistemas passa pelo tratamento das
águas residuais em Estações de
Tratamento de Águas Residuais
(ETAR), o qual permite retirar as
substâncias poluentes do meio ambiente.

Fig. Vulnerabilidade à contaminação


dos sistemas de aquíferos
Fig. ETA R de Monção
A gestão dos recursos hídricos

Fig. População servida por estações de tratamento de águas residuais (2011)


A gestão dos recursos hídricos

Os riscos na gestão dos recursos hídricos

• Um dos primeiros considerandos da Diretiva-Quadro da Água é a


de que este recurso constitui um “património que deve ser protegido,
defendido e tratado como tal”.

• Esta preocupação comunitária, ao nível da quantidade e da


qualidade das águas tanto de superfície como subterrâneas, confirma
a necessidade de ações que conduzam a uma gestão eficiente dos
recursos hídricos.

• É de salientar que uma boa gestão implica a consciencialização de


que os recursos hídricos são limitados e que, por isso, é necessário
protegê-los e conservá-los.
A gestão dos recursos hídricos

 Este processo de
consciencialização das
populações implica uma alteração
profunda das práticas relativas à
utilização da água,
nomeadamente através do
desenvolvimento de atitudes para
o uso eficiente da água,
designadamente a contenção dos
desperdícios e o tratamento e
reaproveitamento das águas já
utilizadas.
A gestão dos recursos hídricos

 Relativamente aos setores mais consumidores, existem


experiências que comprovaram ser possível compatibilizar baixos
consumos com elevados índices de produtividade.

• Na agricultura, são cada vez mais habituais técnicas eficientes


no consumo de água: rega por aspersão, por pivot ou gota-a-
gota, dispositivos de transporte de água que evitam as perdas por
infiltração, utilização de espécies menos exigentes, etc.

Fig. Procura nacional de água por setor em volume e respetivos custos de


produção

Fig. Sistema de rega por pivot


A gestão dos recursos hídricos

 Nos restantes setores, promove-se a utilização de circuitos


fechados, onde a água, depois de utilizada, é tratada e utilizada de
novo.

• Este método é válido para o setor industrial e, inclusive, para


grandes espaços residenciais.

• Existem edifícios onde as águas residuais, depois de devidamente


tratadas, voltam a entrar no sistema para usos pré determinados
(rega, autoclismos, etc.).
A gestão dos recursos hídricos

 Convém referir que os hábitos de


consumo são sempre difíceis de
alterar. Por isso mesmo se
reconhece como fundamental a
aposta na educação ambiental.

• Os atuais jovens consumidores


serão os consumidores de um futuro
cada vez mais exigente na gestão
dos recursos hídricos. Sabe-se
também que possuem uma enorme
capacidade de alteração dos
comportamentos do agregado
familiar em que vivem, pelo que o
investimento na formação deve ser
canalizado para este público-alvo.
Fig. Campanha de sensibilização
para poupança de água
A gestão dos recursos hídricos

A gestão dos recursos hídricos e os


acordos internacionais:

• A gestão dos recursos hídricos em Portugal continental passa


obrigatoriamente pela articulação com o planeamento e gestão dos
recursos hídricos da parte espanhola.

 são várias as bacias partilhadas


por ambos os países, sendo que
cerca de 65% das fronteiras estão
materializadas por linhas de água.
Esta realidade impõe a necessidade
de acordos no quadro do direito
internacional.
A gestão dos recursos hídricos

 O nosso país é subscritor de importantes convenções multilaterais


e, no plano bilateral, acordou com Espanha um conjunto de normas
com vista à partilha dos recursos hídricos das 5 bacias
hidrográficas internacionais (Minho, Lima, Douro, Tejo e Guadiana)…

• através da assinatura e entrada em vigor no início do ano


2000 da “Convenção sobre Cooperação para a Proteção e o
Aproveitamento Sustentável das Águas das Bacias
Hidrográficas Luso-Espanholas” (CLE).

 Com este acordo foram garantidos a Portugal caudais


mínimos e, pela primeira vez, foi consagrada a
existência de uma comissão conjunta para analisar a
aplicação da convenção.
A gestão dos recursos hídricos

 Por outro lado, e praticamente em simultâneo, decorreram as


negociações no âmbito da União Europeia, cujos trabalhos
conduziriam à aprovação da Diretiva-Quadro da Água.

 Esta diretiva, que estabelece um quadro de ação comunitária no


domínio da política da água, veio obrigar Portugal e Espanha à
adaptação das suas políticas de gestão da água.

A Convenção e a Diretiva-Quadro da Água completam-se e


contribuem para a gestão equilibrada e racional dos recursos
hídricos.
A gestão dos recursos hídricos

Medidas de controlo da qualidade da Água

• Uma das prioridades da União Europeia ao aprovar a Diretiva


Quadro da Água era a de garantir a qualidade da água para
consumo humano.

• Em Portugal, é atualmente a
Agência Portuguesa do
Ambiente, que exerce as
funções de Autoridade
Nacional da Água e de
Autoridade Nacional de
Segurança de Barragens.
A gestão dos recursos hídricos

 A Agência Portuguesa do Ambiente participa ainda na gestão


das diferentes Administrações das Regiões Hidrográficas,
através da presença nos Conselhos de Região Hidrográfica,
apreciando e acompanhando a elaboração dos Planos de Gestão
de Bacia Hidrográfica e os Planos Específicos de Gestão das
Águas, devendo emitir parecer antes da respetiva aprovação.

 No domínio do ordenamento do território, a APA possui como


atribuições mais relevantes promover a elaboração, a alteração e a
revisão dos planos especiais de ordenamento na área de
jurisdição, nomeadamente, planos de ordenamento da orla
costeira, planos de ordenamento dos estuários e planos de
ordenamento de albufeiras de águas públicas.
A gestão dos recursos hídricos

PLANEAMENTO E GESTÃO

• O planeamento das águas visa fundamentar e orientar a proteção e


a gestão das águas e a compatibilização das suas utilizações com
as suas disponibilidades, de forma a garantir a sua utilização
sustentável, proporcionar critérios de afetação aos vários tipos de
usos pretendidos e fixar as normas de qualidade ambiental e os
critérios relativos ao estado das águas.

• Compete à APA instituir um sistema de planeamento integrado das


águas, adaptado às características próprias das bacias e das regiões
hidrográficas.

• A Lei da Água complementada com outros diplomas


regulamentares, rege os moldes em que o planeamento e a gestão
dos recursos hídricos devem ser desenvolvidos.
FIM DA
APRESENTAÇÃO

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