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Curso de electrónica analógica

(Ensino secundário)
Introdução

Um protótipo é um circuito básico projetado que


pode ser modificado para a obtenção de circui-
tos mais avançados.
 A polarização da base é um protótipo usado no
projeto de circuitos de chaveamento.
A polarização do emissor é um protótipo usado
no projeto de circuitos amplificadores.
Neste capítulo vamos enfatizar a polarização do
emissor e os circuitos práticos que podem ser
derivados dele.
Polarização do emissor
1. Introdução
 Os circuitos digitais são os tipos usados nos computadores.
Nessa área, a polarização da base e os circuitos derivados da
polarização da base são úteis.
 Mas na amplificação, precisamos de circuitos cujos pontos Q
sejam imunes às variações do ganho de corrente.
 A Figura 1 mostra uma polarização do emissor, onde se pode
ver que o resistor da base foi deslocado para o circuito
emissor.
 Essa alteração modifica completamente o funcionamento do
circuito, ou seja, o ponto Q nesse novo circuito é agora
estável.
 Quando o ganho de corrente muda de 50 para 150, o ponto
Q quase não se desloca ao longo da reta de carga.
Polarização do emissor

2. Idéia básica
A tensão de alimentação da base agora está
aplicada diretamente na base do transístor.
 Portanto, um técnico em verificação de
defeitos verá que 𝑈𝐵𝐵 está aplicada entre a
base e a massa (terra).
Polarização do emissor
2. Idéia básica
O emissor não está mais aterrado, pois agora, o
emissor está num potencial acima da massa e
tem uma tensão dada por:

𝑈𝐸 = 𝑈𝐵𝐵 − 𝑈𝐵𝐸 (𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜 1)

Se 𝑈𝐵𝐵 for maior que vinte vezes o valor de 𝑈𝐵𝐸 ,


a aproximação ideal será mais precisa.
Se 𝑈𝐵𝐵 for menor que vinte vezes o valor de 𝑈𝐵𝐸 ,
deve-se usar a segunda aproximação, caso
contrário o erro será maior que 5%.
Polarização do emissor

3. Cálculo do ponto Q
Vamos analisar o circuito de polarização do
emissor da Figura 2, onde a tensão de
alimentação da base é de apenas 5 V (usamos
a segunda aproximação).
A tensão entre a base e a massa, ou seja, a
tensão da base (𝑈𝐵 ), é de 5 V.
Sabemos que a tensão entre os terminais base-
emissor (𝑈𝐵𝐸 ) num transístor de silício é de 0,7 V.
Polarização do emissor

3. Cálculo do ponto Q
A tensão entre o emissor e o terra é chamada
de tensão do emissor, sendo igual a:
 𝑈𝐸 = 𝑈𝐵𝐵 − 𝑈𝐵𝐸
 𝑈𝐸 = 5 − 0.7 𝑉
 𝑈𝐸 = 4.3𝑉
Polarização do emissor

3. Cálculo do ponto Q
Essa tensão está aplicada no resistor do emissor,
assim podemos usar a lei de Ohm para calcular
a corrente no emissor, ou seja:
𝑈𝐸
 𝐼𝐸 =
𝑅𝐸
4,3
 𝐼𝐸 = × 10−3 𝐴
2.2
 𝐼𝐸 = 1.95𝑚𝐴
Polarização do emissor

3. Cálculo do ponto Q
Isso significa que a corrente do coletor é de
1,95mA com uma boa aproximação.
Quando essa corrente do coletor circular
através do resistor do coletor, ela produzirá uma
queda de tensão, cujo valor é:
 𝑈𝑅𝐶 = 𝑅𝐶 𝐼𝐶
 𝑈𝑅𝐶 = 1 × 103 × 1.95 × 10−3 𝑉
 𝑈𝑅𝐶 = 1.95𝑉
Polarização do emissor

3. Cálculo do ponto Q
Subtraindo esse valor da tensão de alimenta-
ção do coletor, obtemos a tensão entre o
coletor e o terra, ou simplesmente tensão do
colector (𝑈𝐶 ), cujo valor é:
 𝑈𝐶 = 𝑈𝐶𝐶 − 𝑈𝑅𝐶
 𝑈𝐶 = 15 − 1.95 𝑉
 𝑈𝐶 = 13.1𝑉
Polarização do emissor

3. Cálculo do ponto Q
O valor da tensão entre o colector e o emissor é
dada pela seguinte equação:

𝑈𝐶𝐸 = 𝑈𝐶 − 𝑈𝐸 (𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜 2)

No caso deste exemplo, temos:


 𝑈𝐶𝐸 = 𝑈𝐶 − 𝑈𝐸
 𝑈𝐶𝐸 = 13.1 − 4.3 𝑉
 𝑈𝐶𝐸 = 8.8𝑉
Polarização do emissor

3. Cálculo do ponto Q
Logo, este circuito de polarização do emissor
tem um ponto Q com estas coordenadas:
 𝑈𝐶𝐸 = 8.8𝑉
 𝐼𝐶 = 1.95𝑚𝐴
Polarização do emissor
4. Circuito imune às variações do ganho em corrente
 Eis a razão da preferência pela polarização do
emissor, pois neste tipo de circuito, o ponto Q é
imune às variações no ganho de corrente.
 A prova reside no processo usado para analisar o
circuito, devendo proceder da seguinte for-ma:
1) Obter a tensão no emissor;
2) Calcular a corrente no emissor;
3) Calcular a tensão no coletor;
4) Subtrair a tensão no emissor da tensão no
coletor para obter 𝑈𝐶𝐸 .
Polarização do emissor

4. Circuito imune às variações do ganho em corrente


Como se vê, em nenhum momento foi preciso
usar o ganho de corrente no processo anterior.
Como não usamos o ganho de corrente para
calcular a corrente no emissor, no coletor, etc.,
o valor exato não mais importa.
Movendo o resistor da base para o circuito
emissor, forçamos a tensão base-massa a ser
igual à tensão de alimentação da base.
Polarização do emissor

4. Circuito imune às variações do ganho em corrente


Antes, quase toda a tensão de alimentação
estava no resistor da base, estabelecendo uma
corrente da base fixa.
Agora, toda essa tensão de alimentação menos
0,7V está aplicada no resistor do emissor, esta-
belecendo uma corrente de emissor fixa.
Polarização do emissor

5. Menor efeito do ganho em corrente


O ganho de corrente tem um efeito menor
sobre a corrente de coletor.
Sob todas as condições de operação, as três
correntes estão relacionadas por:
 𝐼𝐸 = 𝐼𝐶 + 𝐼𝐵
A qual pode ser rearranjada como:
𝐼𝐶
 𝐼𝐸 = 𝐼𝐶 +
𝛽
Polarização do emissor

5. Menor efeito do ganho em corrente


Resolvendo a equação anterior em ordem a 𝐼𝐶 ,
temos:

𝛽
𝐼𝐶 = 𝐼𝐸 (𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜 3)
𝛽+1
Polarização do emissor

5. Menor efeito do ganho em corrente


O factor que multiplica 𝐼𝐸 é chamado de factor
de correcção, informando quanto 𝐼𝐶 é diferente
de 𝐼𝐸 .
Por exemplo, se o ganho de corrente for igual a
100, o factor de correção (FC) será:
𝛽 100
 𝐹𝐶 = = = 0.99 = 99%
𝛽+1 101
Polarização do emissor

5. Menor efeito do ganho em corrente


Isso implica que a corrente do coletor seja igual
a 99% da corrente do emissor.
Portanto, obtemos apenas 1% de erro quando
desprezamos o fator de correção.
E, desta forma, podemos e considerar que a
corrente do coletor seja igual à corrente do
emissor.
Polarização do emissor

Exercícios exemplos
1) Considerando o circuito da figura 3:
a) Qual é a tensão entre o coletor e a massa?
b) E entre o coletor e o emissor?
Polarização do emissor

Resolução
a) Sabemos que, num transístor de silício a tensão
entre a base e o emissor é:
 𝑈𝐵𝐸 = 0.7𝑉
 Pela equação 2, temos:
 𝑈𝐵𝐸 = 𝑈𝐵 − 𝑈𝐸
 Resolvendo a equação 2 em ordem a 𝑈𝐸 , te-
mos:
 𝑈𝐸 = 𝑈𝐵 − 𝑈𝐵𝐸 = 5 − 0.7 𝑉 = 4.3𝑉
Polarização do emissor

Resolução
 Pela lei de Ohm, a corrente que atravessa o
resistor do emissor é:
𝑈𝐸 4.3
 𝐼𝐸 = = × 10−3 𝐴 = 4.3𝑚𝐴
𝑅𝐸 1

 Desprezando o factor de correcção, temos que


a corrente no colector é:
 𝐼𝐶 ≈ 𝐼𝐸 = 4.3𝑚𝐴
Polarização do emissor

Resolução
 Assim sendo a queda de tensão no resistor do
colector é:
 𝑈𝑅𝐶 = 𝑅𝐶 𝐼𝐶 = 2 × 103 × 4.3 × 10−3 𝑉 = 8.6𝑉
 E a tensão que está no ponto C é:
 𝑈𝐶 = 𝑈𝐶𝐶 − 𝑈 𝑅𝐶 = 15 − 8.6 𝑉 = 6.4𝑉
Polarização do emissor

Resolução
b) A tensão que existe entre o colector e o emissor
é:
 𝑈𝐶𝐸 = 𝑈𝐶 − 𝑈𝐸 = 6.4 − 4.3 = 2.1𝑉
Polarização do emissor

Muito importante
Na prática, não devemos tentar conectar um
voltímetro entre o coletor e o emissor, porque
isso pode curto-circuitar o emissor com a massa.
 A não ser que se tenha um voltímetro com alta
resistência de entrada e um terminal de terra
em flutuação.
No entanto, se quisermos saber o valor de 𝑈𝐶𝐸 ,
devemos medir a tensão coletor-terra, depois
medir a tensão emissor-terra e então subtraí-las.
Alimentação para LED
1. Introdução
 Aprendemos que os circuitos de polarização da base
estabelecem um valor fixo para a corrente da base.
 Enquanto que os circuitos de polarização do emissor
estabelecem um valor fixo para a corrente do emissor.
 Em virtude do problema com o ganho de corrente, os
circuitos com polarização da base são normalmente
projetados para chavear entre a saturação e o corte.
 Enquanto os circuitos com polarização do emissor são
geralmente projetados para operar na região ativa.
Alimentação para LED

1. Introdução
Existem dois circuitos que podem ser usados
como acionadores de LED;
 O primeiro circuito usa a polarização da
base;
 E o segundo, usa a polarização do emissor.
Alimentação para LED

2. Acionador do LED por polarização da base


 A corrente da base do circuito da figura 4A é zero, o
que significa que o transistor está em corte.
 Quando o interruptor (I) fecha, o transistor vai para a
saturação forte.
 Vamos imaginar um curto entre os terminais do coletor e
do emissor e, neste caso, a tensão de alimentação do
coletor (15V) alimenta o LED com o resistor de 1,5 kΩ.
Alimentação para LED

2. Acionador do LED por polarização da base


 Se desprezarmos a queda de tensão no LED, a corrente
no coletor será idealmente de 10mA.
 Mas se admitirmos uma queda de 2V no LED, então a
tensão no resistor de 1,5 kΩ será de 13 V e a corrente no
coletor será 13 V dividido por 1,5 kΩ, ou seja, 8,67 mA.
Alimentação para LED

2. Acionador do LED por polarização da base


 Este circuito executa a função de um bom acionador
de LED, porque está projetado para saturação forte
quando o interruptor (I) for fechado, e, desta forma, o
ganho de corrente não importa.
 Lembre-se que para termos uma saturação forte,
precisamos que o resistor da base seja 10 vezes maior
que o resistor do coletor.
 Se quisermos mudar o valor da corrente no LED desse
circuito, podemos alterar tanto a resistência do coletor
quanto a tensão de alimentação do coletor.
Alimentação para LED
3. Acionador do LED por polarização do emissor
 No circuito da figura 4B a corrente do emissor é zero, o
que significa que ele está no corte.
 Quando o interruptor (I) é fechado, o transistor vai para
a região ativa e idealmente, a tensão no emissor é de
15V.
 Isso implica que obtemos uma corrente de emissor de
10mA e dessa vez, a queda de tensão no LED não tem
efeito.
 Não importa se o exato valor da queda de tensão no
LED é de 1.8V, 2V ou 2.5V, sendo isso uma vantagem do
projeto da polarização do emissor sobre o projeto da
polarização da base.
Alimentação para LED
3. Acionador do LED por polarização do emissor
 Neste caso, a corrente no LED não depende da queda
de tensão no LED, tendo ainda a vantagem que este
circuito não necessita de um resistor no coletor.
 O circuito de polarização do emissor do circuito da
figura 4B opera na região ativa quando o interruptor (I) é
fechada.
 Para mudar o valor da corrente no LED, devemos variar
a tensão de alimentação da base ou a resistência do
emissor.
 Por exemplo, se variarmos a tensão de alimentação da
base, a corrente no LED variará numa proporção direta.
Polarização do emissor
Exercícios exemplos
1) Pretende-se que a corrente no LED seja de
25mA quando o interruptor (I) for fechada no
circuito da figura 4B.
 Como podemos realizar isso?
Polarização do emissor
Resolução
 Uma solução seria aumentar a tensão de ali-
mentação da base.
 Queremos que uma corrente de 25mA circule
através da resistência de 1,5kΩ.
 A lei de Ohm informa que a tensão no emissor deve
ser:
 𝑈𝐸 = 𝑈𝑅𝐸 = 𝑅𝐸 𝐼𝐸
 𝑈𝐸 = 1.5 × 103 × 25 × 10−3 𝑉
 𝑈𝐶 = 37.5𝑉
Polarização do emissor

Resolução
 Idealmente:
 𝑈𝐵𝐵 = 37.5𝑉
 Para uma segunda aproximação:
 𝑈𝐵𝐵 = 𝑈𝑅𝐸 + 𝑈𝐵𝐸 = 37.5 + 0.7 𝑉 = 38.2𝑉
 Um valor um pouco maior que os valores típicos
das fontes de alimentação.
Polarização do emissor
Resolução
 Mas a solução é aceitável se numa aplicação
particular tivéssemos disponível esse valor alto de
tensão.
 Uma tensão de alimentação de 15V é comum em
circuitos eletrônicos, portanto, uma melhor solução
na maioria das aplicações seria diminuir a
resistência do emissor.
 Idealmente, a tensão no emissor é igual a 15V e
desejamos uma corrente de 25mA através do resis-
tor do emissor.
Polarização do emissor

Resolução
 Pela lei de Ohm, obtemos:
𝑈𝐸
 𝑅𝐸 =
𝐼𝐸
15
 𝑅𝐸 = × 103 Ω
25
 𝑅𝐸 = 600Ω
Polarização do emissor

Resolução
 O valor padrão mais próximo com uma tolerância de +5% é:
 𝑅𝐸(𝑆𝑢𝑝) = 𝑅𝐸 + 5% = 600 + 30 = 630Ω.
 Se usarmos a segunda aproximação, a resistência será de:
𝑈𝐸 −𝑈𝐵𝐸
 𝑅𝐸 =
𝐼𝐸
15−0.7
 𝑅𝐸 = × 103 Ω
25
 𝑅𝐸 = 572Ω
Polarização do emissor

Resolução
 O valor padrão mais próximo com uma tolerância de +5% é:
 𝑅𝐸(𝑆𝑢𝑝) = 𝑅𝐸 + 5% = 572 + 28,6 ≈ 601Ω.
Polarização do emissor

Exercícios exemplos
2) Considerando o circuito da figura 5, diga como
ele funciona.
Polarização do emissor

Resolução
 Este circuito indica se um fusível, por exemplo,
de uma fonte de alimentação, está ou não
“queimado”.
 Quando o fusível está em condição normal de
funcionamento, o transistor funciona em satu-
ração com polarização da base.
 Isso aciona o LED verde para indicar que está
tudo OK, sendo que a tensão entre o ponto A
e a massa é aproximadamente de 2V.
Polarização do emissor

Resolução
 Esse valor de tensão não é suficiente para acionar
o LED vermelho, os dois diodos em série (D1 e D2)
evitam que o LED vermelho acenda porque eles
precisam de 1.4V para conduzir.
 Quando o fusível “queimar”, o transistor funciona
no corte, desligando o LED verde, logo, a tensão
no ponto A aumenta.
 Agora a tensão no ponto A é sufciente para
acionar os dois diodos em série e o LED vermelho
para indicar que o fusível “queimou”.
Mais sobre componentes optoeletrónicos

1. Introdução
Convém lembrar que um transistor com a base
aberta tem uma pequena corrente de coletor.
Esta corrente advém dos portadores minoritários
produzidos termicamente e pela fuga da super-
fície.
Expondo a junção do coletor à luz, um
fabricante pode produzir um fototransistor.
 Convém salientar que um transistor é mais
sensível à luz do que um fotodiodo.
Mais sobre components optoeletrónicos

2. Ideia básica sobre os fototransístores


O circuito da figura 6A mostra um transistor com
a base aberta e, conforme mencionado antes,
existe uma pequena corrente no coletor nesse
circuito.
Podemos desprezar o componente de fuga da
super-fície e concentrar-se apenas nos
portadores produ-zidos pela temperatura no
diodo coletor.
Mais sobre components optoeletrónicos

2. Ideia básica sobre os fototransístores


Assim sendo, visualize a corrente reversa
produzida por esses portadores como uma fonte
de corrente ideal em paralelo com a junção
coletor-base de um transistor ideal (Figura 6B).
Como o terminal da base está aberto, toda a
corrente reversa é forçada para a base do
transistor.
Mais sobre components optoeletrónicos

2. Ideia básica sobre os fototransístores


A corrente resultante no coletor é:

𝐼𝐶𝐸𝐴 = 𝛽𝐼𝑅 (𝑒𝑞𝑢𝑎çã𝑜 4)

Onde 𝐼𝑅 é a corrente reversa dos portadores


minoritários, informando que a corrente do
coletor é maior do que a corrente reversa
original por um fator de 𝛽.
Mais sobre components optoeletrónicos

2. Ideia básica sobre os fototransístores


A corrente do coletor é sensível tanto à luz
como à temperatura e num fototransistor, a luz
passa pela janela e atinge a junção coletor-
base.
À medida que a luz aumenta, 𝐼𝑅 aumenta e,
consequentemente, 𝐼𝐶𝐸𝐴 aumenta.
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3. Fototransístor versus fotodiodo


 A principal diferença entre um fototransistor e um
fotodiodo é o ganho de corrente 𝛽.
 A mesma quantidade de luz atingindo os dois
dispositivos, faz com que a corrente no fototransistor seja
𝛽 maior que a corrente no fotodiodo.
 A sensibilidade maior de um fototransistor é a grande
vantagem sobre um fotodiodo.
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3. Fototransístor versus fotodiodo


 A Figura 7A mostra o símbolo para diagramas de um
fototransistor, observando que na base aberta é o modo
usual de operar deste tipo de componente.
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3. Fototransístor versus fotodiodo


 Podemos controlar a sensibilidade com um resistor
variável (potenciô-metro) na base (Figura 7B), mas a
base é geralmente deixada aberta para que se
obtenha a máxima sensibilidade à luz.
 O preço pago pelo aumento de sensibilidade é uma
redução na velocidade de chaveamento.
 O fototransistor é mais sensível que o fotodiodo, mas ele
não pode conduzir e cortar mais rápido, pois o
fotodiodo tem correntes de saída típicas da ordem de
microampères e pode chavear em nanossegundos.
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3. Fototransístor versus fotodiodo


 A Figura 7C mostra-nos um exemplar típico do compo-
nente fototransistor.
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4. Acoplador ótico
A Figura 8A mostra um LED acionando um
fototransistor (coplador ótico) que é muito mais
sensível que o LED com um fotodiodo.
No fototransístor, qualquer variação em 𝑈𝑜𝑢𝑡
produz uma variação na corrente do LED, que
por sua vez faz variar a corrente no fototransistor.
Por consequência, isso produz uma variação na
tensão dos terminais coletor-emissor onde um
sinal de tensão é acoplado do circuito de
entrada para o circuito de saída.
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4. Acoplador ótico
Novamente, a grande vantagem de um
acoplador ótico é o isolamento elétrico entre os
circuitos de entrada e de saída.
Dito de outra forma, o ponto comum do circuito
de entrada é diferente do ponto comum do
circuito de saída.
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4. Acoplador ótico
Por isso, não existe um ponto de contato elétrico
entre os dois circuitos, significando que pode-
mos aterrar um dos circuitos e deixar o outro em
flutuação.
Por exemplo, o circuito de entrada pode ser
ligado à massa do equipamento, enquanto o
comum do lado da saída é aterrado.
 A Figura 8B mostra-nos um exemplar típico e
real de um CI acoplador ótico.
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5. Exemplo da aplicação de um acoplador ótico


O acoplador ótico 4N24 da figura 9A propor-
ciona um isolamento da linha de alimentação e
detecta o cruzamento por zero da linha de ali-
mentação.
O gráfico na figura 9B mostra a corrente do co-
letor relacionada com a corrente do LED.
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5. Exemplo da aplicação de um acoplador ótico


Vejamos como podemos calcular a tensão de
pico de saída (𝑈𝑃(𝑜𝑢𝑡) ) do acoplador ótico:
1) A ponte retificadora produz uma corrente em
onda completa que circula pelo LED;
2) Desprezando as quedas nos diodos, a corrente
de pico no LED (𝐼𝑃(𝐿𝑒𝑑) ) é;
𝜋 𝑈𝐼𝑁 3.14 ×115
 𝐼𝑃(𝐿𝑒𝑑) = = × 10−3 𝐴 = 10,2𝑚𝐴
𝑅𝑆 16
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5. Exemplo da aplicação de um acoplador ótico


3) O valor da corrente saturada ( 𝐼𝐶(𝑠𝑎𝑡) ) no
fototransistor é:
𝑈𝐶𝐶 20
 𝐼𝐶(𝑠𝑎𝑡) = = × 10−3 𝐴 = 2𝑚𝐴
𝑅𝐶 10
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5. Exemplo da aplicação de um acoplador ótico
A Figura 9B mostra as curvas estáticas da corren-
te no fototransistor versus a corrente no LED de
três acopladores óticos diferentes.
Com (a curva de cima) uma corrente no LED do
4N24 de 10.2mA produz uma corrente no coletor
de aproximadamente 15mA quando a resistên-
cia de carga for zero.
Na Figura 9A, a corrente no fototransistor nunca
atingirá o valor de 15mA, porque o fototransistor
satura com 2mA.
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5. Exemplo da aplicação de um acoplador ótico


Em outras palavras, existe corrente mais que
suficiente no LED para produzir saturação.
Como a corrente de pico no LED é de 10,2 mA,
o fototransistor fica saturado durante a maior
parte do ciclo.
Nesse período, a tensão na saída é de aproxi-
madamente zero, conforme mostrado na Figura
9C.
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5. Exemplo da aplicação de um acoplador ótico


O cruzamento por zero ocorre quando a tensão
na linha muda de polaridade, do negativo para
o positivo, ou vice-versa.
Num cruzamento por zero, a corrente no LED cai
para zero e, nesse instante, o fototransistor torna-
se um circuito aberto.
Sendo que a tensão de saída aumenta para
20V aproximadamente, conforme indicado na
Figura 9C.
Mais sobre components optoeletrónicos
5. Exemplo da aplicação de um acoplador ótico
 Como podemos notar, a tensão na saída é próxima
de zero a maior parte do ciclo e, nos cruzamentos
por zero, ela aumenta rapidamente para 20V e
depois diminui para zero.
 Um circuito como o da Figura 9A é útil porque ele
não requer um transformador para fornecer um
isolamento da linha.
 O acoplador ótico cuida disso, além disso, o circuito
detecta as passagens por zero.
 Isso é uma aplicação desejável quando você quer
sincronizar algum outro circuito com a frequência
da linha.
Polarização por divisor de tensão

1. Introdução
A Figura 10A mostra o circuito de polarização
mais usado com o transístor bipolar.
Observe que o circuito da base é formado por
um divisor de tensão ( 𝑅1 e 𝑅2 ).
Por essa razão, este circuito é chamado de
polarização por divisor de tensão (PDT).
Polarização por divisor de tensão

2. Análise simplificada
Em qualquer circuito PDT bem projetado, a
corrente na base é muito menor que a corrente
no divisor de tensão.
Neste caso, a corrente na base tem um efeito
desprezível no divisor de tensão, podendo men-
talmente abrir a conexão entre o divisor de
tensão e a base.
Polarização por divisor de tensão

2. Análise simplificada
Desta forma, obtemos o circuito equivalente na
figura 10B, cujo valor da tensão no divisor de
tensão é:

𝑅2
𝑈𝐵𝐵 = 𝑈𝐶𝐶
𝑅1 + 𝑅2
Polarização por divisor de tensão

2. Análise simplificada
Idealmente, essa é a tensão de alimentação da
base conforme mostra a figura 10C e como
podemos ver, a polarização pelo divisor de
tensão é na verdade uma polarização do
emissor disfarçada.
Em outras palavras, a figura 10C é um circuito
equivalente para a figura 10A e é por isso que o
PDT estabelece um valor fixo na corrente do
emissor.
Polarização por divisor de tensão

2. Análise simplificada
 Isso faz com que o ponto Q seja estável que e
independente do ganho de corrente (β), existindo o
entanto, um erro nessa aproximação simplificada.
 O ponto crucial é que em qualquer circuito bem
projetado, o erro em uso na figura 10C é muito
pequeno.
 Em outras palavras, um projetista escolhe delibera-
damente os valores do circuito de modo que a
figura 10A funcione como o da figura 10C.
Polarização por divisor de tensão

3. Conclusão
Após calcularmos 𝑈𝐵𝐵 , o resto da análise é
semelhante ao estudado anteriormente para a
polarização do emissor.
 A seguir, apresenta-se um resumo das equa-
ções que podemos usar para analisar o PDT:
Polarização por divisor de tensão

𝑅2
𝑈𝐵𝐵 = 𝑈𝐶𝐶 𝐼𝐶 ≈ 𝐼𝐸
𝑅1 + 𝑅2

𝑈𝐸 = 𝑈𝐵𝐵 − 𝑈𝐵𝐸 𝑈𝐶𝐸 = 𝑈𝐶 − 𝑈𝐸

𝑈𝐸
𝐼𝐸 = 𝑈𝐶 = 𝑈𝐶𝐶 − 𝑅𝐶 𝐼𝐶
𝑅𝐸
Polarização por divisor de tensão

3. Conclusão
Para analisarmos um circuito deste tipo,
seguimos os seguintes passos:
1) Calcule a tensão na base (𝑈𝐵𝐵 ) na saída
do divisor de tensão;
2) Subtraia 0,7V para obter a tensão no
emissor (se for germânio, use 0,3 V);
Polarização por divisor de tensão
3. Conclusão
3) Divida a resistência do emissor para obter a
corrente no emissor.
4) Suponha que a corrente no coletor seja
aproximadamente igual a da corrente no
emissor.
5) Calcule a tensão do coletor para o terra
subtraindo a tensão no resistor do coletor da
tensão da fonte do coletor.
6) Calcule a tensão coletor-emissor subtraindo a
tensão no emissor da tensão no coletor.
Polarização por divisor de tensão

Exercício exemplo
Considerando o circuito da figura 11, calcule a
tensão existente entre o colector e o emisor
(𝑈𝐶𝐸 )?
Polarização do emissor

Resolução
 O divisor de tensão produz uma tensão de saída
sem carga de:
𝑅2
 𝑈𝐵𝐵 = 𝑈
𝑅1 +𝑅2 𝐶𝐶
2200×10
 𝑈𝐵𝐵 =
12200
 𝑈𝐵𝐵 = 1.8𝑉
Polarização do emissor

Resolução
 O valor da tensão no emissor (𝑈𝐸 ) é:
 𝑈𝐸 = 𝑈𝐵𝐵 − 𝑈𝐵𝐸
 𝑈𝐸 = 1.8 − 0.7 𝑉
 𝑈𝐸 = 1.1𝑉
Polarização do emissor

Resolução
 O valor da corrente do emissor (𝐼𝐸 ) é:
𝑈𝐸
 𝐼𝐸 =
𝑅𝐸
1.1
 𝐼𝐸 = × 10−3 𝐴
1
 𝐼𝐸 = 1.1𝑚𝐴
Polarização do emissor

Resolução
 Como a corrente no coletor é quase igual à
corrente no emissor, podemos calcular a tensão
do coletor para a massa, do seguinte modo:
 𝑈𝐶 = 𝑈𝐶𝐶 − 𝑅𝐶 𝐼𝐶
 𝑈𝐶 = 10 − 3.6 × 103 × 1.1 × 10−3 𝑉
 𝑈𝐶 = 6.04𝑉
Polarização do emissor
Resolução
 O valor da tensão existente entre o colector e o
emissor é:
 𝑈𝐶𝐸 = 𝑈𝐶 − 𝑈𝐸
 𝑈𝐶𝐸 = 6.04 − 1.1 𝑉
 𝑈𝐶𝐸 = 4.94𝑉
 Os cálculos nesta análise preliminar não
dependem das variações no transistor, corrente
no coletor ou temperatura, sendo por isso que o
ponto Q é estável.
Análise precisa do PDT

1. Introdução
Um circuito PDT bem projetado é aquele que
tem o divisor de tensão estável para a resistên-
cia de entrada da base.
Análise precisa do PDT

2. Resistência da fonte
Numa fonte de tensão estável, a sua resistência
pode ser ignorada, caso ela seja, pelo menos:

𝑅𝑆 < 0.01𝑅𝐿

Onde:
 𝑅𝑆 é o resistor série;
 𝑅𝐿 é a resistência de carga.
Análise precisa do PDT

2. Resistência da fonte
Quando essa condição for satisfeita, a tensão
na carga estará dentro de 1% do valor da
tensão ideal.
Agora, vamos estender essa ideia para o divisor
de tensão, como por exemplo:
Qual é a resistência equivalente de Thevenin
para o divisor de tensão na figura 12A?
Análise precisa do PDT

2. Resistência da fonte
Olhando para trás do divisor de tensão com 𝑈𝐶𝐶
aterrado, vemos que 𝑅1 está em paralelo com
𝑅2 .
 O valor dessa resistência equivalente é dado na
seguinte fórmula:

𝑅1 𝑅2
𝑅𝑇ℎ =
𝑅1 + 𝑅2
Análise precisa do PDT

2. Resistência da fonte
Em virtude dessa resistência, a tensão na saída
do divisor de tensão não é ideal.
Uma análise mais precisa inclui a resistência de
Thevenin ( 𝑅𝑇ℎ ), conforme mostrado na figura
12B.
A corrente circulando nessa resistência de
Thevenin reduz a tensão na base de seu valor
ideal de 𝑈𝐵𝐵 .
Análise precisa do PDT

3. Resistência de carga
A tensão na base pode diminuir, pois o divisor de
tensão tem de fornecer a corrente da base no
circuito da figura 12B.
Ou seja, o divisor de tensão vê a resistência da
carga de 𝑅𝐸𝑛𝑡 , como mostrado na figura 12C.
Para que o divisor de tensão seja estável para a
base, a regra de 100:1, ou seja:

𝑅𝑆 < 0.01𝑅𝐿
Análise precisa do PDT

3. Resistência de carga
Deverá passar a ser:

𝑅1 ||𝑅2 < 0.01𝑅𝐸𝑛𝑡

Qualquer circuito de polarização por divisor de


tensão que respeite esta condição estará sendo
bem projectado.
Análise precisa do PDT

4. Divisor de tensão estável


Se o transistor do circuito da figura 12C tiver um
ganho em corrente de 100, a sua corrente no
colector será 100 vezes maior que a corrente na
base.
Quando visto do lado da base, a resistência do
emissor torna-se 100 vezes maior, ou seja:

𝑅𝐸𝑛𝑡 = 𝛽𝑅𝐸
Análise precisa do PDT

4. Divisor de tensão estável


Portanto, a equação anterior poderá ser
reescrita da seguinte forma, sendo chamada de
regra de divisor de tensão estável:

𝑅1 ||𝑅2 < 0.01𝛽𝑅𝐸

Sempre que possível um projetista escolhe os


valores do circuito que satisfaçam esta regra de
100:1 porque produzirá um ponto Q muito
estável.
Análise precisa do PDT

5. Divisor de tensão firme


Algumas vezes um projeto estável resulta em
valores de 𝑅1 e 𝑅2 tão baixos que surgem outros
problemas.
Quando assim acontece, muitos projetistas
acomodam esta regra usando uma outra regra
chamada de regra de divisor de tensão firme:

𝑅1 ||𝑅2 < 0.1𝛽𝑅𝐸


Análise precisa do PDT

5. Divisor de tensão firme


No pior caso usar um divisor de tensão firme
significa que 𝐼𝐶 será aproximadamente 10%
menor que o valor estável.
Isso é aceitável em muitas aplicações porque o
circuito PDT ainda tem um ponto Q razoavel-
mente estável.
Análise precisa do PDT

6. Aproximação mais precisa


Se quisermos um valor mais preciso para a
corrente do emissor, devemos usar a seguinte
derivação:

𝑈𝐵𝐵 − 𝑈𝐵𝐸
𝐼𝐸 =
𝑅𝐸 + 𝑅1 ||𝑅2 Τ𝛽
Análise precisa do PDT
6. Aproximação mais precisa
 Isso difere do valor estável porque no denominador
temos:
 𝑅1 ||𝑅2 Τ𝛽
 Como este termo se aproxima de zero, a equa-ção
fica simplificada para o valor estável.
 A Equação anterior melhora a análise, mas ela é
uma fórmula mais complexa.
 Se tivermos um computador e necessitarmos de
uma análise mais precisa que a obtida por essa
análise estável, utilize o MultiSim ou um circuito
simulador equivalente.
Análise precisa do PDT

Exercícios exemplos
1) Considerando o divisor de tensão na figura 13:
a) Diga se esta polarização é ou não estável?
b) Calcule o valor mais preciso do 𝐼𝐸 .
Polarização do emissor

Resolução
a) Temos em primeira mão verificar se este
circuito usa ou não a regra de 100:1
 Sabemos que o divisor de tensão é estável
quando obece a seguinte regra:
 𝑅1 ||𝑅2 < 0.01𝛽𝑅𝐸
Polarização do emissor

Resolução
 A resistência de Thevenin para o divisor de
tensão é :
𝑅1 𝑅2
 𝑅𝑇ℎ = 𝑅1 ||𝑅2 =
𝑅1 +𝑅2
10×2.2
 𝑅𝑇ℎ = 𝐾Ω
10+2.2
 𝑅𝑇ℎ = 1.8𝐾Ω
Polarização do emissor

Resolução
 A resistência de entrada da base (𝑅𝐸𝑛𝑡 ) é :
 𝑅𝐸𝑛𝑡 = 𝛽𝑅𝐸 = 200 × 1𝐾Ω = 200𝐾Ω
 E um centéssimo desse valor é:
 𝑅𝐸𝑛𝑡 = 0.01𝛽𝑅𝐸 = 2𝐾Ω
 Como 1.8KΩ é menor que 2KΩ, então este
divisor é estável.
Polarização do emissor

Resolução
b) Para uma análise mais precisa da corrente do
emissor,usamos a seguite fórmula:
𝑈𝐵𝐵 −𝑈𝐵𝐸
 𝐼𝐸 =
𝑅𝐸 + 𝑅1 ||𝑅2 Τ𝛽
1.8𝑉−0.7𝑉
 𝐼𝐸 =
1𝐾Ω+1.8𝐾ΩΤ200
1.1𝑉
 𝐼𝐸 =
1𝐾Ω+9Ω
 𝐼𝐸 = 1.09𝑚𝐴
Polarização do emissor
Resolução
 Este valor é extremamente próximo de 1.1mA,
valor que foi obtido com a análise simplificada.
 Convém realçar que não é obrigatório usar essa
equação (7-14) para calcular 𝐼𝐸 quando o divisor
de tensão for estável.
 Mesmo quando o divisor de tensão for firme o uso
dessa equação irá melhorar o cálculo para
𝐼𝐸 apenas de 10%.
 A não ser quando indicado, a partir de agora em
todas as análises de circuitos PDT usaremos o
método simplificado.
Recta de carga & ponto Q para o PDT

1. Introdução
Em virtude do divisor de tensão estável da figura
14, a tensão no emissor se mantém constante
em 1.1V no estudo a seguir.
Recta de carga & ponto Q para o PDT
2. Cálculo do ponto Q
 Tomemos como exemplo o ponto Q calculado
anteriormente, cuja coordenadas são:
 𝐼𝐶 = 1.1𝑚𝐴
 𝑈𝐶𝐸 = 4.94𝑉.
 Esses valores são plotados para se obter o ponto Q
mostrado na figura 14B.
 Como a polarização por divisor de tensão é
derivada da polarização do emissor, o ponto Q é
virtualmente imune às variações no ganho de
corrente.
Recta de carga & ponto Q para o PDT

2. Cálculo do ponto Q
Uma forma de mover o ponto Q na 14B é
variando o resistor do emissor.
Como por exemplo, se a resistência do emissor
mudar para 2,2kΩ, a corrente no coletor
diminuirá para:
𝑈𝐸 1.1
 𝐼𝐸 = = × 10−3 𝐴 = 0.5𝑚𝐴
𝑅𝐸 2.2
Recta de carga & ponto Q para o PDT

2. Cálculo do ponto Q
As tensões mudam como se mostra a seguir:
 𝑈𝐶 = 𝑈𝐶𝐶 − 𝑅𝐶 𝐼𝐶
 𝑈𝐶 = 10 − 3.6 × 103 × 0.5 × 10−3 𝑉
 𝑈𝐶 = 8.2𝑉
 E:
 𝑈𝐶𝐸 = 𝑈𝐶 − 𝑈𝐸 = 8.2 − 1.1 𝑉 = 7.1𝑉
Recta de carga & ponto Q para o PDT

2. Cálculo do ponto Q
Logo, o novo ponto 𝑄 Q será 𝑄𝐿 e terá as
coordenadas de 0,5mA e 7,1V.
Por outro lado, se diminuirmos 𝑅𝐸 para 510Ω, a
corrente no emissor aumentará para:
𝑈𝐸 1.1
𝐼𝐸 = = × 10−3 𝐴 = 2.15𝑚𝐴
𝑅𝐸 0.51
Recta de carga & ponto Q para o PDT

2. Cálculo do ponto Q
 As tensões mudam como se mostra a seguir:
 𝑈𝐶 = 𝑈𝐶𝐶 − 𝑅𝐶 𝐼𝐶
 𝑈𝐶 = 10 − 3.6 × 103 × 2.15 × 10−3 𝑉 = 2.26𝑉
 E:
 𝑈𝐶𝐸 = 𝑈𝐶 − 𝑈𝐸 = 2.26 − 1.1 𝑉 = 1.16𝑉
 Neste caso, o ponto 𝑄 se desloca para uma
nova posição em 𝑄𝐻 com as coordenadas de
2,15mA e 1,16V.
Recta de carga & ponto Q para o PDT

3. Ponto Q no meio da recta de carga


Os parâmetros 𝑈𝐶𝐶 , 𝑅1 , 𝑅2 e 𝑅𝐶 controlam a
corrente de saturação e a tensão de corte.
Uma variação em qualquer uma dessas variá-
veis irá mudar 𝐼𝐶(𝑆𝑎𝑡) e/ou 𝑈𝐶𝐸(𝑐𝑜𝑟𝑡𝑒) .
Desde que o projetista tenha estabelecido os
valores das variáveis anteriores, 𝑅𝐸 varia para
ajustar o ponto Q em qualquer posição ao
longo da reta de carga.
Recta de carga & ponto Q para o PDT

3. Ponto Q no meio da recta de carga


Se 𝑅𝐸 for muito alta, o ponto Q se move para o
ponto de corte.
E se a resistência do emissor for muito baixa, o
ponto Q se move para a saturação,
Quando analisamos ou projetamos amplifica-
dores transistorizados, o ponto Q da reta de car-
ga DC deve ser ajustado no meio da reta para
obtermos o máximo valor do sinal de saída.
Recta de carga & ponto Q para o PDT

4. Regras para o projecto PDT


 A figura 15 mostra um circuito PDT, usado, por
exemplo, para demonstrar uma regra simplificada
de projeto para estabelecer um ponto Q estável.
 Esta técnica de projeto é aceitável para muitos
circuitos, mas ela é apenas uma regra, podendo no
entanto serem usadas outras técnicas de projeto.
 Antes de começar o projeto, é importante determi-
nar as exigências do circuito ou especificações.
Recta de carga & ponto Q para o PDT

4. Regras para o projecto PDT


O circuito é polarizado normalmente para que o
valor de 𝑈𝐶𝐸 fique no ponto médio com um valor
de corrente especificado.
Também precisamos saber o valor de 𝑈𝐶𝐶 e a
faixa de β para o transistor que será usado.
Além disso, temos que verificar se o circuito não
excederá os valores limites de dissipação de
potência do transistor.
Recta de carga & ponto Q para o PDT

4. Regras para o projecto PDT


Devemos começar fazendo com que a tensão
no emissor seja aproximadamente um décimo
da tensão de alimentação:
 𝑈𝐸 = 0.1𝑈𝐶𝐶
A seguir, calcule o valor de 𝑅𝐸 para ajustar um
valor especificado para a corrente do coletor:
𝑈𝐸
 𝐼𝐸 =
𝑅𝐸
Recta de carga & ponto Q para o PDT

4. Regras para o projecto PDT


O ponto Q precisa estar aproximadamente no
meio da reta de carga DC.
Ou seja, cerca de 0.5 𝑈𝐶𝐶 ficará nos terminais
coletor-emissor.
O restante 0.4𝑈𝐶𝐶 ficará no resistor do coletor,
portanto:
 𝑅𝐶 = 4𝑅𝐸
Recta de carga & ponto Q para o PDT

4. Regras para o projecto PDT


A seguir, projete um divisor de tensão estável
usando a regra 100:1, ou seja:
 𝑅𝑇ℎ ≤ 0.01𝛽𝑅𝐸
Geralmente, 𝑅2 é menor do que 𝑅1 , portanto, a
equação do divisor de tensão estável pode ser
simplificada para:
 𝑅2 ≤ 0.01𝛽𝑅𝐸
Recta de carga & ponto Q para o PDT

4. Regras para o projecto PDT


Podemos escolher também um projeto de divi-
sor de tensão firme usando a regra de 10:1, ou
seja:
 𝑅2 ≤ 0.1𝛽𝑅𝐸
Podemos escolher também um projeto de divi-
sor de tensão firme usando a regra de 10:1, ou
seja:
 𝑅2 ≤ 0.1𝛽𝑅𝐸
Recta de carga & ponto Q para o PDT

4. Regras para o projecto PDT


Nesses dois casos, use a faixa mínima de β para
a corrente especificada do coletor.
Finalmente, calcule o valor de 𝑅1 usando a
proporção:
𝑈1
 𝑅1 = 𝑅2
𝑈2
Recta de carga & ponto Q para o PDT

Exercícios exemplos
1) Para o circuito mostrado na figura 15, projete os
valores dos resistores que tenham as seguintes
especifcações:
 𝑈𝐶𝐶 = 10𝑉;
 𝐼𝐶 = 10𝑚𝐴;
 𝑈𝐶𝐸 𝑛𝑜 𝑝𝑜𝑛𝑡𝑜 𝑚é𝑑𝑖𝑜 𝑑𝑎 𝑟𝑒𝑐𝑡𝑎 𝑑𝑒 𝑐𝑎𝑟𝑔𝑎;
 100 < 𝛽 < 300
Recta de carga & ponto Q para o PDT

Resolução
 Primeiro, estabeleça a tensão no emissor por:
 𝑈𝐸 = 0.1𝑈𝐶𝐶 = 0.1 × 10𝑉 = 1𝑉
 O resistor do emissor é calculado por:
𝑈𝐸 1
 𝑅𝐸 = = × 103 Ω = 100Ω
𝐼𝐸 10

 O resistor do colector é:
 𝑅𝐶 = 4𝑅𝐸 = 4 × 100Ω=400 Ω
 Convém usar 390 Ω.
Recta de carga & ponto Q para o PDT

Resolução
 A seguir, escolha um divisor de tensão estável ou
firme, ou seja, o valor de 𝑅2 para o circuito
estável é calculado por:
 𝑅2 ≤ 0.01𝛽𝑅𝐸
 𝑅2 ≤ 0.01 × 100 × 100Ω
 𝑅2 = 100Ω
Recta de carga & ponto Q para o PDT

Resolução
 O valor da tensão 𝑈2 é:
 𝑈2 = 𝑈𝐸 + 𝑈𝐵𝐸 = 1 + 0.7 𝑉 = 1.7𝑉
 E o valor da tensão 𝑈1 é:
 𝑈1 = 𝑈𝐶𝐶 − 𝑈2 = 10 − 1.7 𝑉 = 8.3𝑉
 Agora, o valor de 𝑅1 é:
𝑈1 8.3
 𝑅1 = 𝑅2 = × 100 Ω = 488Ω
𝑈2 1.7

 Convém usar 490Ω.


Polarização do emissor com fonte dupla
1. Introdução
 Alguns equipamentos eletrônicos têm uma fonte de ali-
mentação que produz duas tensões (uma positiva e a
outra negativa).
 Por exemplo, a figura 16 mostra um circuito com
transistor com duas fontes de alimentação (+ 10 e –2 V).
 A alimentação negativa polariza diretamente o diodo
emissor e a fonte positiva polariza reversamente o
diodo coletor.
 Esse circuito é derivado da polarização do emissor e,
por essa razão, ele é denominado polarização do
emissor com fonte dupla (PEFD).
Polarização do emissor com fonte dupla
2. Análise do circuito
A primeira coisa a ser feita é redesenhar o
circuito como ele geralmente aparece nos
diagramas esquemáticos.
Isso significa apagar o símbolo da bateria, como
mostrado na Figura 16, pois Isso é necessário nos
diagra-mas esquemáticos por que geralmente
não há símbolos de bateria nos diagramas mais
complexos.
Todas as informações ainda estão no diagrama,
exceto que estão de forma condensada.
Polarização do emissor com fonte dupla
2. Análise do circuito
 Ou seja, a fonte de alimentação negativa (–2V)
está aplicada na parte debaixo do resistor de 1kΩ.
 E a fonte de alimentação positiva (+10V) está
aplicada na parte de cima do resistor de 3,6kΩ.
 Quando esse tipo de circuito é projetado
corretamente, a corrente na base será
baixa o suficiente para ser desprezada.
 Isso equivale a dizer que a tensão na base é
de aproximadamente 0V, como mostrado na figura
17
Polarização do emissor com fonte dupla

2. Análise do circuito
A tensão no diodo emissor é de 0,7V e é por isso
que aparece – 0,7V mostrado no nó do emissor.
Existe uma queda de 0,7V do mais para o menos
indo da base para o emissor e se a tensão na
base for 0V, a tensão no emissor deve ser – 0,7V.
Polarização do emissor com fonte dupla
2. Análise do circuito
 Na Figura 17, o resistor do emissor é novamente a
chave para ajustar a corrente do emissor e para
calculá-la, aplique a lei de Ohm no resistor do emis-
sor como se segue:
 A parte de cima do resistor do emissor tem uma
tensão de – 0,7V e a parte debaixo –2 V;
 Logo, a tensão no resistor do emissor é igual a
diferença entre estes dois valores de tensão.
 Para obter a resposta certa, subtraia o valor
mais negativo do valor mais positivo.
Polarização do emissor com fonte dupla

2. Análise do circuito
Neste caso, o valor mais negativo é –2 V, logo:
 𝑈𝑅𝐸 = 𝑈𝐸 − 𝑈𝐸𝐸
 𝑈𝑅𝐸 = −0.7 − −2 𝑉
 𝑈𝑅𝐸 = −0.7 + 2 𝑉
 𝑈𝑅𝐸 = 1.3𝑉
Polarização do emissor com fonte dupla

2. Análise do circuito
Uma vez encontrada a tensão no resistor do
emissor, vamos calcular a corrente no emissor
com a lei de Ohm, ou seja:
𝑈𝑅𝐸
 𝐼𝐸 =
𝑅𝐸
1.3
 𝐼𝐸 = × 10−3 𝐴
1
 𝐼𝐸 = 1𝑚𝐴
Polarização do emissor com fonte dupla

2. Análise do circuito
Essa corrente circula pelo resistor de 3,6kΩ e
produz uma queda de tensão que subtraímos
de +10V como segue:
 𝑈𝐶 = 𝑈𝐶𝐶 − 𝑅𝐶 𝐼𝐶
 𝑈𝐶 = 10 − 3.6 × 103 × 1.3 × 10−3 𝑉
 𝑈𝐶 = 5.32𝑉
Polarização do emissor com fonte dupla

2. Análise do circuito
A tensão coletor-emissor ( 𝑈𝐶𝐸 ) é a diferença
entre a tensão no coletor (𝑈𝐶 ) e a tensão no
emissor (𝑈𝐸 ), ou seja:
 𝑈𝐶𝐸 = 𝑈𝐶 − 𝑈𝐸
 𝑈𝐶𝐸 = 5.32 − −0.7 𝑉
 𝑈𝐸𝐶 = 6.02𝑉
Polarização do emissor com fonte dupla

2. Análise do circuito
Quando a polarização do emissor com fonte
dupla é bem projetada ela é similar à polariza-
ção por divisor de tensão e satisfaz a regra de
100:1, ou seja:
 𝑅𝐵 < 0.01𝛽𝑅𝐸
Polarização do emissor com fonte dupla

2. Análise do circuito
Neste caso, as equações simplificadas para
análise de circuitos deste tipo são:

𝑈𝐵 ≈ 0𝑉 𝑈𝐶 = 𝑈𝐶𝐶 − 𝑅𝐶 𝐼𝐶

𝑈𝐸𝐸 − 𝑈𝐸
𝐼𝐸 = 𝑈𝐸𝐶 = 𝑈𝐶 + 𝑈𝐸
𝑅𝐸
Polarização do emissor com fonte dupla
3. Tensão na base
 Uma fonte de erro em um método simplificado é o
valor baixo de tensão no resistor da base na figura
17.
 Como o valor baixo de corrente da base circula por
esta resistência, existe uma tensão negativa entre a
base e massa.
 Em um circuito bem projetado, a tensão na base é
menor que –0,1V e se um projetista tiver um
compromisso de usar uma resistência da base de
valor alto, a tensão pode ser mais negativa ainda
que –0,1V.
Polarização do emissor com fonte dupla

3. Tensão na base
Se formos verificar defeitos num circuito como
esse, a tensão entre a base o terra deve produzir
uma leitura baixa, caso contrário, alguma coisa
estará errada com o circuito.
Polarização do emissor com fonte dupla

Exercício exemplo
 Um estágio é um transistor conectado com compo-
nentes passivos.
 A figura 18 mostra um circuito de três estágios utilizando
a polarização do emissor com fonte dupla.
 Quais são as tensões do coletor para o terra de cada
estágio na figura 18?
Polarização do emissor com fonte dupla

Resolução
 Para começar, despreze os capacitores por que eles
agem como circuitos abertos para tensões e correntes
DC.
 Então, estamos com três transistores isolados, cada um
sendo alimentado pela polarização do emissor com
fonte dupla.
Polarização do emissor com fonte dupla

Resolução
 O primeiro estágio tem uma corrente de emissor de:
𝑈𝐸𝐸 −𝑈𝐸
 𝐼𝐸 =
𝑅𝐸
−15+0.7
 𝐼𝐸 = × 10−3 𝐴
20
 𝐼𝐸 = −0.715𝐴
 OBS: O sinal negativo da corrente apenas indica que o
sentido da corrente no emissor é o contrário, pois trata-
se de uma fonte de alimentação negativa.
Polarização do emissor com fonte dupla

Resolução
 O primeiro estágio tem uma corrente de emissor de:
𝑈𝐸𝐸 −𝑈𝐸
 𝐼𝐸 =
𝑅𝐸
−15+0.7
 𝐼𝐸 = × 10−3 𝐴
20
 𝐼𝐸 = −0.715𝐴
 OBS: O sinal negativo da corrente apenas indica que o
sentido da corrente no emissor é o contrário, pois trata-
se de uma fonte de alimentação negativa.
Polarização do emissor com fonte dupla

Resolução
 E a tensão no colector é:
 𝑈𝐶 = 𝑈𝐶𝐶 − 𝑅𝐶 𝐼𝐶
 𝑈𝐶 = 15 − 10 × 103 × 0.715 × 10−3 𝑉
 𝑈𝐶 = 7.85𝑉
 Como os outros estágios têm os mesmos valores de
circuito, cada um tem a tensão do coletor para a mass
de aproximadamente 7,85V.
 As Tabelas a seguir mostra os quatro tipos principais de
circuitos de polarização.
Outros tipos de polarização

1. Introdução
Uma análise detalhada desses circuitos não
é necessária porque eles raramente são usados
em projetos novos.
Mas devemos saber da existência dessas pola-
rizações no caso de encontrá-las em alguns
diagramas esquemáticos.
Outros tipos de polarização
2. Polarização por realimentação do emissor
 Convém lembrar do estudo feito sobre a
polarização da base (figura 19A).
 Esse circuito é o pior deles se for considerado o caso
de obter um ponto Q fixo.
 Isto porque, como a corrente na base é fixa, a
corrente no coletor varia quando o ganho de
corrente varia.
 Em um circuito como este, o ponto Q se move por
toda a reta de carga com a substituição do
transistor e a variação da temperatura.
Outros tipos de polarização
2. Polarização por realimentação do emissor
 Historicamente, a primeira tentativa de estabiliza-
ção do ponto Q foi com polarização por realimen-
tação do emissor, conforme mostrado na figura 19B.
 Observe que um resistor do emissor foi adicionado
no circuito onde a ideia básica é esta:
a) Se 𝐼𝐶 aumenta, 𝑈𝐸 aumenta, causando um aumen-
to em 𝑈𝐵 ;
b) Com 𝑈𝐵 maior significa menor tensão em 𝑅𝐵 ;
c) Isso resulta uma 𝐼𝐵 menor, que se opõe ao aumen-
to original em 𝐼𝐶 .
Outros tipos de polarização

2. Polarização por realimentação do emissor


Isso é chamado de realimentação porque a
variação na tensão do emissor está sendo rea-
limentada para o circuito da base.
Além disso, a realimentação é chamada nega-
tiva porque ela está se opondo à variação
original na corrente do coletor.
Outros tipos de polarização

2. Polarização por realimentação do emissor


A polarização por realimentação do emissor
nunca se tornou popular.
Pois o ponto Q ainda se movimenta muito na
reta de carga para a maioria das aplicações de
produção em massa.
Outros tipos de polarização

2. Polarização por realimentação do emissor


Aqui estão as equações para a análise da pola-
rização por realimentação do emissor:

𝑈𝐶𝐶 − 𝑈𝐵𝐸
𝐼𝐸 = 𝑈𝐵 = 𝑈𝐸 + 0.7𝑉
𝑅𝐸 + 𝑅𝐵 Τ𝛽

𝑈𝐸 = 𝑅𝐸 𝐼𝐸 𝑈𝐶 = 𝑈𝐶𝐶 − 𝑅𝐶 𝐼𝐶
Outros tipos de polarização
2. Polarização por realimentação do emissor
 A intenção da polarização por realimentação do
emissor é reduzir o efeito das variações em β.
 Isto é, o resistor do colector (𝑅𝐶 ) deve ser muito
maior que 𝑅𝐵 Τ𝛽.
 Se essa condição for satisfeita, a equação da
corrente do emissor será imune às variações em β.
 Nos circuitos práticos, contudo, um projetista não
pode escolher um valor alto de 𝑅𝐸 suficiente para
alagar os efeitos de β sem fazer com que o transistor
entre em corte.
Outros tipos de polarização
2. Polarização por realimentação do emissor
A figura 20A mostra um exemplo de um circuito
com polarização por realimentação do emissor.
A figura 20B mostra a reta de carga e o ponto Q
para dois valores diferentes de ganho de
corrente.
Como se pode ver, uma variação de 3:1
no ganho de corrente produz uma variação alta
na corrente do coletor.
Por isso, este circuito não é muito melhor que a
polarização da base.
Outros tipos de polarização

3. Polarização por realimentação do coletor


A figura 21A mostra a polarização por realimen-
tação do coletor, também chamada de auto-
polarização.
Historicamente, isso foi uma outra tentativa de
estabilização do ponto Q.
Novamente, a ideia é realimentar uma tensão
na base na tentativa de neutralizar uma varia-
ção na corrente do coletor.
Outros tipos de polarização

3. Polarização por realimentação do coletor


 Por exemplo, se a corrente no coletor aumentar fará
com que a tensão no coletor diminua.
 Por consequência, fará diminuir a tensão no resistor
da base, que por sua vez, diminui a corrente da
base, e esta se oporá ao aumento inicial na
corrente do coletor.
 Assim como na polarização por realimentação do
emissor, a polarização por realimentação do coletor
usa a realimentação negativa na tentativa de
reduzir uma variação na corrente do coletor.
Outros tipos de polarização

3. Polarização por realimentação do coletor


Aqui estão as equações para a análise da pola-
rização por realimentação do coletor:
𝑈𝐶𝐶 + 𝑈𝐵𝐸
𝐼𝐸 =
𝑅𝐸 + 𝑅𝐵 Τ𝛽

𝑈𝐸 = 0.7𝑉

𝑈𝐶 = 𝑈𝐶𝐶 − 𝑅𝐶 𝐼𝐶
Outros tipos de polarização

3. Polarização por realimentação do coletor


Geralmente o ponto Q é projetado para operar
no centro da reta de carga fazendo com que a
resistência da base seja de:

𝑅𝐵 = 𝛽𝑅𝐶
Outros tipos de polarização

3. Polarização por realimentação do coletor


A figura 21B mostra um exemplo de polarização
por realimentação do coletor.
A figura 21C mostra a reta de carga e os pontos
Q para dois valores diferentes de ganhos de
corrente.
Como se pode ver, uma variação no ganho de
corrente de 3:1 produz uma variação menor na
corrente no coletor do que na polarização por
realimentação do emissor (veja a figura 21B).
Outros tipos de polarização

3. Polarização por realimentação do coletor


A figura 21B mostra um exemplo de polarização
por realimentação do coletor .
Ela é mais eficaz do que a polarização por rea-
limentação do emissor quanto à estabilização
do ponto Q.
Embora o circuito ainda seja sensível a varia-
ções no ganho de corrente, ele é usado na
prática por sua simplicidade.
Outros tipos de polarização
4. Polarização por realimentação do emisor e do coletor
 A polarização com realimentação do emissor e a
polarização com realimentação do coletor foram os
primeiros passos em busca de uma estabilização
para os circuitos com transistores.
 Embora a ideia da realimentação negativa fosse
muito boa, esses circuitos não trouxeram os resul-
tados esperados porque não há realimentação
negativa suficiente para seu perfeito funcionamen-
to.
 Essa é a razão do próximo passo na polarização,
que é o circuito mostrado na figura 22.
Outros tipos de polarização

4. Polarização por realimentação do emisor e do coletor


A ideia básica é usar as duas realimentações do
emissor e do coletor.
Isto para tentar melhorar o funcionamento,
porém, nem sempre significa melhor.
Combinar esses dois tipos de realimentação
num circuito único ajuda.
Mas ainda não funciona bem para uma produ-
ção em massa.
Outros tipos de polarização

4. Polarização por realimentação do emisor e do coletor


Se quisermos encontrar um circuito como esse,
aqui estão as equações para sua análise:

𝑈𝐶𝐶 + 𝑈𝐵𝐸
𝐼𝐸 = 𝑈𝐵 = 𝑈𝐸 + 0.7𝑉
𝑅𝐶 + 𝑅𝐸 + 𝑅𝐵 Τ𝛽

𝑈𝐵𝐸 = 𝑅𝐸 𝐼𝐸 𝑈𝐶 = 𝑈𝐶𝐶 − 𝑅𝐶 𝐼𝐶
Transistor PNP

1. Introdução
 Até agora nos concentramos nos circuitos de
polarização utilizando transistores NPN, mas muitos
circuitos utilizam também os transistores PNP.
 Este tipo de transistor é sempre usado quando o
equipamento eletrónico tem uma fonte de alimen-
tação negativa.
 Além disso, os transistores PNP são usados como
complementos para os transistores NPN quando
temos uma fonte de alimentação simétrica (positiva
e negativa) disponível.
Transistor PNP
1. Introdução
 A figura 23 mostra a estrutura de um transistor PNP
junto com seu símbolo esquemático.
 Pelo fato das regiões dopadas serem de polari-
dades opostas, é preciso pensar a respeito, onde, os
portadores majoritários no emissor são as lacunas
em lugar dos electrões livres.
 Exatamente como foi feito com o transistor NPN,
para polarizarmos adequadamente um transistor
PNP, a junção base-emissor do mesmo deverá ser
polarizada diretamente e a junção base-coletor
deverá ser polarizada reversamente (figura 23).
Transistor PNP
2. Ideia básica
De uma forma resumida, o que ocorre a nível
atómico é a injecção de lacunas do emissor
para a base.
A maior parte das lacunas circula para o coletor
e, por isso, a corrente no coletor é quase igual à
corrente no emissor.
A figura 24 mostra as três correntes do transistor,
onde as setas com linha cheia representam a
corrente convencional e as setas tracejadas
representam o sentido real.
Transistor PNP
3. Fonte de alimentação negativa
 A figura 25A mostra a polarização por divisão de
tensão com um transistor PNP e uma fonte de
alimentação negativa de –10V.
 O 2N3906 é o complementar do 2N3904, isto é, suas
características têm os mesmos valores absolutos
como os do 2N3904, mas todas as correntes e
tensões têm polaridades opostas.
 Comparando este circuito PNP com o circuito NPN
na polarização por divisor de tensão, veremos que
as únicas diferenças são a tensão de alimentação e
os transistores.
Transistor PNP

3. Fonte de alimentação negativa


A principal diferença é que sempre que tivermos
um circuito com transistores NPN, poderemo usar
o mesmo circuito com uma fonte de
alimentação negativa e transistores PNP.
Pelo fato do uso da fonte de alimentação
negativa produzir valores negativos no circuito,
precisamos tomar cuidado ao calcular os
valores do circuito.
Transistor PNP

3. Fonte de alimentação negativa


Os passos na determinação do ponto Q na
figura 25A são como se segue:
a) A tensão na base é:
𝑅2
 𝑈𝐵 = 𝑈
𝑅1 +𝑅2 𝐶𝐶
2.2
 𝑈𝐵 = × 103 × −10 𝑉
10+2.2
 𝑈𝐵 = −1.8𝑉
Transistor PNP

3. Fonte de alimentação negativa


b) Com um transistor PNP, a junção base-emissor
será polarizada diretamente quando 𝑈𝐸 for de
0.7V acima de 𝑈𝐵 .
o Logo:
 𝑈𝐸 = 𝑈𝐵 + 0.7𝑉
 𝑈𝐸 = −1.8 + 0.7 𝑉
 𝑈𝐸 = −1.1𝑉
Transistor PNP

3. Fonte de alimentação negativa


c) A seguir, determine as correntes no emissor e
no coletor, ou seja:
𝑈𝐸 −1.1
 𝐼𝐸 = = × 10−3 𝐴 = 1.1𝑚𝐴
𝑅𝐸 1

o E:
 𝐼𝐶 ≈ 𝐼𝐸 ≈ 1.1𝑚𝐴
Transistor PNP

3. Fonte de alimentação negativa


e) Agora, calcule-se os valores de tensão no
coletor e do coletor-emissor, ou seja:
 𝑈𝐶 = −𝑈𝐶𝐶 + 𝑅𝐶 𝐼𝐶
 𝑈𝐶 = −10 + 3.6 × 103 × 1.1 × 10−3 𝑉
 𝑈𝐶 = −6.04𝑉
Transistor PNP

3. Fonte de alimentação negativa


o E:
 𝑈𝐸𝐶 = 𝑈𝐶 − 𝑈𝐸
 𝑈𝐸𝐶 = −6.04 − −1.1 𝑉
 𝑈𝐸𝐶 = −4.94𝑉
Transistor PNP

4. Fonte de alimentação positiva


As fontes de alimentação positiva são mais
usadas em circuitos com transistor que as fontes
de alimen-tação negativa.
Por isso, veremos quase sempre o desenho do
transistor PNP invertido, como mostrado na
Figura 25B.
Transistor PNP

4. Fonte de alimentação positiva


O funcionamento deste circuito é o seguinte:
a) A tensão em 𝑅2 está aplicada no diodo
emissor em série com o resistor do emissor.
b) Isso fornece uma corrente no emissor e
essa corrente no coletor circula por 𝑅𝐶
produzindo uma tensão coletor-terra.
Transistor PNP

4. Fonte de alimentação positiva


Para verificação de defeitos, podemos calcular
𝑈𝐶 , 𝑈𝐵 e 𝑈𝐸 como se segue:
a) Calcule a tensão em 𝑅2 ;
b) Subtraia 0.7V para obter a tensão no
resistor do emissor;
Transistor PNP

4. Fonte de alimentação positiva


c) Calcule a corrente no emissor;
d) Calcule a tensão do coletor para a massa;
e) Calcule a tensão da base para a massa;
f) Calcule a tensão do emissor para a massa.
Transistor PNP

Exercício exemplo
Calcule as três tensões no transistor PNP no
circuito da figura 25B.
Transistor PNP

Resolução
 Para calcular a tensão em 𝑅2 , podemos usar a
equação do divisor de tensão, ou seja:
𝑅2
 𝑈2 = 𝑈
𝑅1 +𝑅2 𝐸𝐸
2200
 𝑈2 = × 10 𝑉
12.200
 𝑈2 = 1.8𝑉
Transistor PNP

Resolução
 A seguir, subtraia 0.7V da tensão anterior para
obter a tensão no resistor do emissor, ou seja:
 𝑈𝑅2 = 𝑈2 − 0.7𝑉
 𝑈𝑅2 = 1.8 − 0.7 𝑉
 𝑈𝑅2 = 1.1𝑉
Transistor PNP

Resolução
 Depois, calcule a corrente no emissor, ou seja:
𝑈𝐸
 𝐼𝐸 =
𝑅𝐸
1.1
 𝐼𝐸 = × 10−3 𝐴
1
 𝐼𝐸 = 1.1𝑚𝐴
Transistor PNP
Resolução
 Quando a corrente no coletor circular pelo
resistor do coletor, ele produzirá uma tensão do
coletor para a massa de:
 𝑈𝐶 = 𝑅𝐶 𝐼𝐶
 𝑈𝐶 = 3.6 × 103 × 1.1 × 10−3 𝑉
 𝑈𝐶 = 3.96𝑉
Transistor PNP

Resolução
 A tensão entre a base e a massa é:
 𝑈𝐵 = 𝑈𝐸𝐸 − 𝑈2
 𝑈𝐵 = 10 − 1.8 𝑉
 𝑈𝐵 = 8.2𝑉
Transistor PNP

Resolução
 A tensão entre o emissor e a massa é:
 𝑈𝐸 = 𝑈𝐸𝐸 − 𝑈𝑅2
 𝑈𝐸 = 10 − 1.1 𝑉
 𝑈𝐸 = 8.9𝑉
FIM

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