realização de, no mínimo, seis consultas médicas e demais exames complementares, mediante a apresentação de atestado médico ou declaração de comparecimento. As mulheres têm direito aos seguintes exames gratuitos durante o pré-natal:
Exames de sangue para descobrir diabetes,
sífilis e anemia e para classificar o tipo de sangue. Exames de urina: para descobrir infecções. Preventivo de câncer de colo do útero. Teste anti-HIV: esse exame é para identificar o vírus da Aids. Ele é uma proteção para a mulher e para acriança. Toda gestante tem o direito de levar um acompanhante nas consultas (companheiro, mãe, amiga ou outra pessoa). Nos caso de serviços temporários, o empregador só pode romper o contrato após a licença-maternidade; Ela também tem o direito de mudar de função ou setor no seu trabalho caso o mesmo possa provocar problemas para sua saúde ou a do bebê. Basta apresentar atestado médico comprovando que precisa mudar de função.
Enquanto estiver grávida, é assegurada à
mulher estabilidade no emprego, o que significa que ela não pode ser demitida do trabalho durante a gravidez e até cinco meses após o parto, senão por “justa causa”. A gestante, também tem o direito à licença– maternidade de 180 dias (Lei nº 11.770/2008), recebendo o salário integral e benefícios legais a partir do oitavo mês de gestação.
Para exigir este direito a gestante tem que ir
ao INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), levando a carteira de trabalho e atestado médico comprovando gravidez. Ser informado como a gravidez está evoluindo;
Participar da consulta de revisão do parto
onde receberá informações sobre a contracepção e prevenção de doenças transmitidas na relação sexual;
Licença-paternidade de cinco dias contínuos,
logo após o nascimento do bebê (Art. 7º da C. F.). Na hora do parto a gestante tem o direito de ser escutada em suas queixas e reclamações, de expressar os seus sentimentos e suas reações livremente, isso tudo apoiada por uma equipe preparada e atenciosa.
A mulher tem direito a um parto normal e
seguro, pois é a maneira mais saudável de ter filhos. A cesárea deve ser feita em caso de risco para a criança e para a mãe. A escolha pelo tipo de parto (normal ou cesárea) dever ser feita pela gestante e pela equipe médica.
- No momento do parto e pós-parto, a
gestante tem direito a um acompanhante: companheiro, mãe, irmã, amiga ou outra pessoa (Portaria nº 2.418 de 2 de dezembro de 2005). Após o nascimento, mãe e filho têm o direito de ficar juntos no mesmo quarto (Portaria no 1.016 de 26 de agosto de 1993).
Quando a mulher sair do hospital ela
deve receber as orientações sobre quando e onde deverá fazer a consulta de pós-parto e de cuidados com o bebê. Após o parto a mulher também merece atenção e cuidados. Ela deve voltar ao Posto de Saúde para os exames necessários. As consultas após o parto são importantes, para que o homem e a mulher recebam orientações para evitar ou planejar uma nova gravidez. É obrigação da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público: assegurar com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à liberdade e à convivência familiar e comunitária (Art. 4º ECA). ser registrado gratuitamente; receber a Caderneta de Saúde da Criança; realizar gratuitamente o teste do pezinho (o ideal é que seja feito entre o terceiro e o sétimo dia de vida); realizar gratuitamente o teste da orelhinha; ter acesso a serviços de saúde de qualidade; receber gratuitamente as vacinas indicadas no calendário básico de vacinação; mamar exclusivamente no peito durante os primeiros 6 meses de vida; ser acompanhado pela família e pelos profissionais de saúde em seu crescimento e desenvolvimento;
ser acompanhado pelos pais durante a internação
em hospitais;
ter uma família e convivência com a comunidade;
viver num lugar limpo, ensolarado e arejado;
viver em ambiente afetuoso e sem violência.
Nenhuma criança ou adolescente poderá sofrer qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão; OBRIGADA