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COOPERAÇÃO TÉCNICA

INTERNACIONAL
BASE:
A COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL - GUIDO F. S. SOARES (1994)
COMPLEMENTAR:
ASPECTOS DA COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL - WLADIMIR VALLER FILHO (2007)
SUMÁRIO

• INTRODUÇÃO
• MODALIDADES DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL
• A ASSISTÊNCIA TÉCNICA INTERNACIONAL
• TRANSFERÊNCIA INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA: PROBLEMAS JURÍDICOS E
POLÍTICOS, TIPOS DE CONTRATOS E SUA REGULAMENTAÇÃO
• TRANSFERÊNCIA DE CAPITAIS NO QUADRO DO SISTEMA DAS NAÇÕES UNIDAS,
ORGANISMOS REGIONAIS, AÇÃO DIRETA DOS ESTADOS E Aportes DOS
BANCOS PRIVADOS
• CONCLUSÃO
INTRODUÇÃO

• O atual sistema das Relações Internacionais foi estabelecido ao final da


Segunda Guerra Mundial. Com o princípio baseado na segurança coletiva, sob
a égide da ONU.
• Séculos anteriores a preocupação era estabelecer regras negativas nas
relações internacionais.
• Foi a partir do sistema das Nações Unidas, a ênfase atual recai no
estabelecimento de regras de construção de comportamentos, no incentivo de
condutas de cooperação. (Direito do Desenvolvimento)
• Carta da ONU estabelece como princípios, no seu Preâmbulo,
"promover o progresso social e melhores condições de vida dentro de
uma liberdade mais ampla " e colocar como fim "empregar um
mecanismo internacional para promover o progresso econômico e social
de todos os povos... "

• Acrescenta, contudo, no parágrafo 3*: conseguir uma cooperação


internacional para resolver os problemas internacionais de caráter
econômico, social, cultural ou humanitário, e para promover e estimular o
respeito aos direitos humanos e às liberdades fundamentais para todos,
sem distinção de raça, sexo, língua ou religião; *
• A diplomacia multilateral, intermitente nos séculos passados (em geral
consubstanciada nas reuniões dos tratados de paz) se torna a regra no século
XX, seja no tipo de relações esporádicas, como os congressos e conferências
internacionais, seja no tipo das relações institucionalizadas dentro dos
organismos internacionais permanentes (como foi a própria Liga das Nações,
e como hoje são a ONU.
Diplomacia Multilateral
• As decisões dos Estados são submetidas a procedimentos que tendem a
neutralizar posições demasiadamente egoísticas dos mesmos, em favor de
políticas mais temperadas com alianças e blocos (menos formais e menos
duradouros que os existentes na diplomacia bilateral, conforme se pode
observar na diplomacia parlamentar, no seio das organizações internacionais
permanentes)
• há a prevalência de tratados, evidentemente multilaterais, onde é mais difícil
a existência de posições hegemônicas de alguns Estados; enfim, por serem
relações multilaterais, as normas e políticas adotadas são menos concretas no
tocante a comportamentos determinados dos Estados, o que faz emergir
maior número de regras abstratas.
Cooperação Internacional
• Nesse processo podemos observar que ela é menos sujeita a paternalismo e
pressões quando exercida através das relações internacionais multilaterais,
em particular sob égide das organizações internacionais.

Cooperação técnica Internacional


• A matéria não é pacífica quanto a seu conceito, e está longe de envolver um
entendimento universal.
• Primeiro termo desenvolvido: assistência técnica (ONU)
“Expressão empregada para designar a ajuda fornecida, sob a égide da
ONU, pelos Estados com estrutura econômica adiantada aos países
insuficientemente desenvolvidos, a fim de colocar à disposição destes os meios
técnicos que lhes fazem falta para promover suas economias... "A assistência
técnica ... consiste em uma ajuda muito variada e em princípio gratuita,
repartida pelos mecanismos internacionais em proveito dos Estados
subdesenvolvidos" (Reuter, Institutions Internationales, p.100).
• 1959: Assembleia Geral da ONU – Determinava que se
substituísse a expressão “assistência técnica” por “cooperação
técnica”.
• No Brasil, a partir do (Decreto n 65.476 de 21/XI/1969) "dispõe
sobre as atividades de cooperação técnica internacional e dá
outras providências"), os órgãos criados o foram dentro da nova
conceituação, conforme expressa pela ONU.
MODALIDADES DE COOPERAÇÃO TÉCNICA
INTERNACIONAL
• Bases teóricas dos Profs. Peuer e Cassan.
• Um primeiro critério de classificação leva
em conta a origem dos recursos nos
países remetentes: recursos do setor público e recursos do setor privado.
Constituem recursos do setor público:
a) doações bilaterais Estado a Estado e contribuições a elas assimiláveis;
b) empréstimos públicos bilaterais concedidos em condições mais favoráveis do
que as existentes nos mercados nacionais ou internacionais (são os denominados
empréstimos concessionais);
c) contribuições governamentais às organizações internacionais globais
(agências das Nações Unidas) ou regionais (organizações regionais de
integração econômica nas relações de tais entidades com terceiros
países) para fins constantes em programas de desenvolvimento;

d) indiretamente, os créditos públicos destinados a financiamentos à


exportação para o PVD, ainda que não concessionais (ou seja,
levantados e amortizáveis em condições normais de mercados locais ou
internacionais).
São consideradas modalidades de cooperação econômica internacional
no setor privado:
a) os investimentos diretos ou os investimentos constituídos de valores em
carteira;
b) empréstimos concedidos pelo setor bancário privado (concessionais ou não
concessionais) a governos ou entidades governamentais estrangeiras;
c) os créditos privados concedidos à exportação;
d) as obrigações de caráter privado;
e) as doações de organismos privados filantrópicos, confessionais ou leigos.
Quanto ao seu objetivo:
a) a transmissão de conhecimentos (nas formas de assistência técnica e de
transferência de tecnologia) e
b) transferência de capitais (que tomam as formas de transferência via
organismos do sistema da ONU, ou seja, das organizações especializadas da
ONU, transferência através de organizações regionais, portanto formas de
cooperação multilateral; ou ainda as formas de transferência direta dos
Estados remetentes, e aquelas representadas pela atuação dos bancos
privados.
A ASSISTÊNCIA TÉCNICA INTERNACIONAL
• Se caracterizam como o estabelecimento e o reconhecimento das desigualdades
entre nações: o envio de peritos ou de conselheiros, a outorga de bolsas de estudo,
a organizações de estágios e seminários de formação pessoal. Etc.
• O PNUD é atualmente um órgão onipresente nas grandes atividades de cooperação
técnica internacional. Com atuação livre em qualquer atividade da ONU: programas
alimentares, programas de assistência a catástrofes, de atendimento a refugiados,
de formação hospitalar e de saúde sanitária pública, de ensino profissional, de
formação de funcionários públicos locais, nos mais variados setores, como
administradores, inclusive dos próprios recursos repassados pelo PNUD ou pelas
agências especializadas da ONU.
TRANSFERÊNCIA INTERNACIONAL DE TECNOLOGIA:
PROBLEMAS JURÍDICOS E POLÍTICOS, TIPOS DE
CONTRATOS E SUA REGULAMENTAÇÃO
• Transferência: bens ou serviços; Indivíduos ou empresas; propriedade
intelectual (Propriedade industrial e direitos de autor)
• Tecnologia: Bens corpóreos e Incorpóreos (intelectuais – desenvolvimento
cultural e histórico dos países industrializados)
• Transferência – Direta ou indireta? Transferir tecnologia direta significa
aporte ao desenvolvimento? Quem é capacitado pela manutenção e
assistência técnica? Perpetuar a dependência?
• Transferência: Comércio? Passagem de titularidade? Passagem de posse?
• Países em desenvolvimento (PVD): Depósito de tecnologias
obsoletas/ Laboratório dos países desenvolvidos
• Ponto de vista jurídico: Custo das tecnologias
• Contrato a título oneroso: o preço e denominação varia de acordo
com a natureza do contrato (licença, cessão, etc.)
• Legislação:De acordo com as leis dos países recebedores, ação
unilateral pode afugentar o capital estrangeiro
• Ambiguidade: Brasil – recebedor e produtor de tecnologia
(pesquisa médica sobre doenças tropicais)
• Assembleia Geral da ONU (Carta dos Direitos e Deveres econômicos dos
Estados e na Estratégia (1980) e UNCTAD (1964)) citados por Feuer e
Cassan (1985) determina os temas relativos a transferência internacional da
tecnologia:
• Países em desenvolvimento reivindicam o estabelecimento de direitos
protetores de seus interesses particulares;
• Para que os países industrializados e comunidade internacional evitem o
êxodo de sua capacidade ocorrendo a transferência inversa de tecnologia;
• Adaptação da ciência e tecnologia em favor do desenvolvimento (Programa
de Viena 1979, Centro para Ciência e Técnica a Serviço do Desenvolvimento,
Assembleia Geral da ONU e a criação do Sistema de Financiamento das
Nações Unidas para a Ciência e a Técnica a Serviço do Desenvolvimento)
• Países em Desenvolvimento: Tecnologia como patrimônio comum da humanidade x
países industrializados: Opositores ao acesso livre e gratuito.

• Classificação dos contratos de transferência de tecnologia internacional:


1) Contratos de transferência autônoma (transferência de conhecimentos técnicos (licença,
patentes, comunicação de know-how e transferência de capacidades, assistência técnica e
contratos de formação))
2) Contratos que ligam a transferência de tecnologia de forma ampla (investimento
direto, venda de equipamentos ou conjuntos industriais)

• Relações Internacionais: Contratos de concessão de licença para exploração (mais


comuns) contratos de cessão de patentes (raros)
Contrato de
Contrato de assistência Contrato de Contrato cles en Contrato produits
Know-how: técnica: formação: mains ou turn key: en mains:
• Transmissão de • Envio de pessoal • A empresa • O vendedor • Cabe a empresa
conhecimento. (conforme fornecedora se fornece o estrangeira:
(Assistência, criatividade responsabiliza produto sem entrega de bens
Execução ou empresarial e pela formação compromisso corpóreos,
prestação de liberdade do pessoal da com a formação. transferência de
serviço) contratual) empresa Tecnologia como tecnologia e
recebedora mercadoria garantia de uma
(técnica ou (valor de troca) produção
pedagógica) e não como especificada
forma de
desenvolvimento
(valor de uso)

P. 189
• Modalidades de pagamento: Por empreitada (prestatário assume o risco -
preço fixo, pago por etapas), Por administração (estado recebedor assume o
risco - preço variável, porcentagem nos custos)

• Elaboração de um direito novo: Leis nacionais, leis internacionais e de


integração econômica regional e tentativa de regulamentação em nível
mundial (esforço da UNCTAD para elaboração de um Código de Conduta
para Transferência de Tecnologia)
• Resolução n°22/ Portaria n° 104 – Instituto Nacional da Propriedade
Industrial (02/1991) classifica os contratos em quatro tipos:
• exploração de patentes;
• uso de marca;
• fornecimento de tecnologia, e
• prestação de serviços de assistência técnica e científica.

• Código de Conduta: Normas de equidade, preocupação com o


desenvolvimento dos PVDs e harmonização dos direitos internos dos Estados.
TRANSFERÊNCIA DE CAPITAIS NO QUADRO DO SISTEMA
DAS NAÇÕES UNIDAS, ORGANISMOS REGIONAIS, AÇÃO
DIRETA DOS ESTADOS E APORTES DOS BANCOS
PRIVADOS

• Movimento internacional de capitais – Recursos monetários e financeiros junto


à organismos internacionais, Estados e comunidade financeira privada.

• Sistema das Nações Unidas: Assistência Financeira ou Assistência técnica


Assistência Financeira Assistência técnica
- Obtenção de capitais para - Recursos buscados em divisas ou
fins de investimento; reservas;
- aquisição de equipamento; - cooperação monetária a curto
- melhorar produção; prazo;
- recursos amortizáveis a - FMI.
médio ou longo prazo;
- BIRD e filiais.
• Acordo de Bretton Woods (1944): Criação do FMI e do BIRD
• Missões: Favorecer a cooperação monetária internacional estável
favorecendo o crescimento do comércio e ajudar a reduzir o desequilíbrio
das balanças de pagamentos fornecendo assistência monetária.

• FMI: Principal organismo para os PVDs. (Remediar as dificuldades de


pagamento, fornecer capital a médio prazo e mecanismo de atestar boa
conduta na relação dos PVDs e os bancos privados da comunidade
internacional)
• FMI: Medidas corretivas: Renovação de crédito ou saque de fatias de
crédito
GRUPO DO BANCO MUNDIAL: (especializadas pelas Nações Unidas) Banco Internacional de
Reconstrução e desenvolvimento (BIRD), Cooperação Financeira Internacional (CFI) e Agencia
Internacional de desenvolvimento (AID)
• Cooperação das Comunidades Europeias: um Fundo Europeu de
Desenvolvimento (FED) e um Banco Europeu de Investimentos (BEl), desde
a constituição das três comunidades, a Comunidade Europeia do
Carvão e do Aço (CECA), a Comunidade Econômica Europeia (CEE), e a
Comunidade Econômica da Energia Atômica (EURATOM);
• Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP),
• Organismos árabes e islâmicos de financiamento: o Fundo Árabe de
Desenvolvimento Econômico e Social, o Banco Árabe de
Desenvolvimento Econômico da África, o Banco Islâmico de
Desenvolvimento e os Fundos da OPEP para o Desenvolvimento
Internacional.
• Ação direta dos Estados:
• Não se pode fazer uma estrutura única e geral pois
depende dos órgãos estatais e das linhas políticas de
cada governo.

• Dificuldades: Profissionais formados em Direito interno e


Direito Internacional/ Relação entre o direito Internacional
Privado e Público.
CONCLUSÃO

• Nova Ordem Econômica Internacional


• Cooperação: Carta das Nações Unidas
REFERÊNCIAS

• Guido F. S. Soares. “A Cooperação Técnica Internacional”. In: MARCOVITCH,


Jacques (Org.). Cooperação Internacional: estratégia e gestão. São Paulo:
Editora Universidade de São Paulo, 1994.
• VALLER FILHO, Wladimir. “Aspectos da Cooperação Técnica Internacional”. In:
O Brasil e a Crise Haitiana: a cooperação técnica como instrumento de
solidariedade e de ação diplomática. Brasília: FUNAG, 2007. pp. 23-58

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