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Fatores de dialetação do

latim vulgar
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE BRAGANÇA
NÚCLEO CAPANEMA
DISCIPLINA: LINGUÍSTICA ROMÂNICA
PROFESSORA: TABITA FERNANDES
DISCENTES:
ANTÔNIO MAURÍCIO
ANDRÉIA QUADROS
CARLA VITÓRIA
DHYONATAN MIRANDA
THIAGO MACHADO

FATORES DE DIALETAÇÃO DO LATIM VULGAR

CAPANEMA
2019
Fatores de dialetação do latim vulgar

• O que é dialetação?
• Como se explica a dialetação do latim vulgar?
• Quais são os fatores de dialetação?
Mudanças fônicas determinadas por
pressões paradigmáticas

• Conceito de pressão paradigmática

/p/ /t/ /k/


/b/ /d/ /g/
/m/ /n/ ?
Mudanças fônicas devidas ao entorno

• Assimilação
• Mudanças fônicas que foram adotadas em regiões
mais ou menos amplas da România:

a) a sonorização
b) a nasalização
c) a palatização
d) a metafonia
Mudanças fônicas devidas ao entorno

1º) A tendência a “simplificar” a pronúncia por assimilação


pode resultar em diferentes soluções,

2º) A assimilação não se deu em todas as regiões com a


mesma rapidez e intensidade;

3º) As mudanças determinadas pelo entorno tiveram


frequentemente repercussões de caráter fonológico.
Mudanças fônicas devidas ao entorno

Lat. cláss. Lat. vulg. Port. arc. Port. moderno


Sexta Sexta Sexta Sexta
[s] [s] [s] [s]
/s/ /s/ /s/ /s/

Cista Cesta Cesta Cesta


[k] [k] [ts] [s]
/k/ /k/ /ts/ /s/

Casa Casa Casa Casa


[k] [k] [k] [k]
/k/ /k/ /k/ /k/
OS SUBSTRATOS
A influência das línguas pré-romanas – uma influência que se
fez sentir sobretudo de três maneiras:
a) O latim recebeu das línguas dos vencidos alguns elementos
que, incorporados à sua estrutura, eram difundidos em
seguida em todo o mundo romano.
b) As denominações pré-romanas resistiram mais longamente na
toponímia (que por isso é uma fonte de hipóteses sobre a
distribuição geográfica das raças pré-romanas) e nos nomes
aplicados à fauna, à flora e à cultura material.
c) Mas a importância dos substratos é sobretudo outra.
SUBSTRATOS DA ITÁLIA
PENINSULAR
Na dialetação do latim vulgar, a principal influência dos substratos
itálicos é a assimilação dos grupos intervocálicos:
mb > mm
nd > nn
OS POVOS DO MEDITERRÂNEO
OCIDENTAL
O principal desses traços é a evolução peculiar do f- inicial latino
no domínio do espanhol:
f>h>ᴓ
OS SUBSTRATOS

OS POVOS DA FRANÇA, DA REGIÃO DO PÓ E DOS


ALPES.

OS SUBSTRATOS DO VÊNETO, DA DALMÁCIA E DA


REGIÃO DANUBIANA.
Os superstratos
Os superstratos
Os principais povos que constituíram reinos em territórios onde se falam ainda
hoje línguas derivadas do latim foram:

• OS VÂNDALOS,
• OS VISIGODOS,
• OS BURGÚNDIOS,
• OS ALAMANOS,
• OS OSTROGODOS,
• OS ÂNGLIOS E SAXÕES,
• OS FRANCOS,
• OS LONGOBARDOS,
• OS ÁRABES;
• OS ROMANOS.
• INFLUÊNCIAS DO SUPERSTRATO

Os principais superstratos, proveniente das


invasões, que influenciaram na dialetação do latim

Línguas que
Germânico Árabe formaram o
Romeno
SUPERSTRATO GERMÂNICOS
Os romanos e os germânicos tiverem intenso contato desde o primeiro
séc. na região de Reno e Danúbio. O latim recebeu alguns elementos
linguísticos, sobretudo léxicos.

Germania Portugal Espanha França Itália


Werra Guerra Guerra Guerre Guerra
Borg Burgo Burgo Bourg Borgo

Mas ao se falar em superstrato germânico pensa-se mais geralmente nas invasões


acorridas a partir do século V na Itália, Gália, Ibéria, Récia, Sardenha e Dácia.
ITÁLIA
Os superstrato são representado pelos:
GODOS: influenciou em:
Toponímia. Ex.: Goito, Morengo e demais terminadas em engo;
léxico. Ex.: adjetivos biut, biot = nu, despido (em dialetos no norte).

LONGOBARDO: vestígio da mesma natureza.


Ex.: Lombardia, baldo = valente; brando = espada; palco, panca = banco

FRANCOS: Chegaram na Itália no séc. VIII já quase completamente


romanizada.
GÁLIA
Francos: domínio do francês atual;
Visigodo: domínio do provençal atual;
Bargúndio: domínio do franco-provençal.

A influência mais importante é do francônio, língua dos francos. Manifesta-se no:


1. VOCABULÁRIO: aut, aud em fr. ribaud; art, ard em fr. bâtard, reinart.

2. FONÉTICA: empréstimo de palavras com h aspirado. Ex.: haie, hair. esse h


passou para Palvras como: haut = alto.

3. MORFOLOGIA: declinação com acusativo terminado em ain. Ex.: pute /


putain.

4. SINTAXE: temos, por exemplo, colocação dos termos nos grupos nominais.
Ex.: pro Deu amur, com genitivo anteposto, ao invés de pro amur Deu.
IBERIA
Pesença dos suevos (Galiza), Vândalos e Visigodos.

Os Visigodos tiveram mais importância, influenciaram mais em nome


de pessoas e lugares, Ex.: Gonçalo, Raimundo, Rodrigo... Esposa,
roupa...

RÉCIA
Influência dos dialetos suíço-alemães, que se multiplicaram a partir
do séc. XV.

SARDENHA E DÁCIA
Não é especificamente um superstrato, pois receberam elementos de
origem germânica indiretamente.
O SUPERSTRATO ÁRABE
Os árabes se apoderaram, no séc. VIII, de quase toda a Península
Ibérica; No séc. IX dominaram a Sicília; Cultura moçárabe.
Influência no léxico, ex.: (al) álcool, alferes, alcorão, álgebra,
almoxarifado, etc. e na toponímia, ex.: Gibraltar, etc.

OS SUPERSTRATOS DO ROMENO
Os superstrato mais importante do Romeno são:
Eslavo;
Turco;
Albanês.
Os adstratos

“A influência dos substratos e dos superstratos deu-se, precisamente, na


medida em que essas línguas participaram, com o latim, de uma situação
mais ou menos prolongada de bilinguismo ou pelo menos de contacto.
Assim, verifica-se que nas noções de substrato e superstrato está de
algum modo embutida a noção de adstrato: as camadas não se
superpõem, mas se interpenetram.”

(ILARI, 1999, p. 149)


Empréstimos

• Música,
• Moda,
• Cultural;

“A tendência normal dos empréstimos é serem absorvidos de


maneira completa na nova língua depois de uma fase mais ou
menos longa em que sua origem estrangeira é sensível para os
falantes”
(1999, p. 151).
Empréstimos

• Leherworter;
• Fremdworter.
O grego como adstrato

• Parabolé (“parábola” ) Grego,


• Verbum (Latim),
• Cristianismo;
• Adstrato permanente (Tagliavini).
A influência do Latim literário

• Literário/escolar

“Expressão das realidades que seriam incapazes


de verbalizar por seus próprios meios.”
Fases da influência do Latim culto

• Fim da época latina e inicio dos romances,


• Renascença Carolíngia,
• Últimos séculos da Idade Média;
• Renascença propriamente dita.
Aspectos da influência culta nas línguas
românicas ocidentais
• Empréstimos de palavras (refacção, alotropia),
• Processos de formação de palavras, grau (gradual,
gradativamente),
• Fonética (-s),
• Ortografia,
• Morfologia;
• Sintaxe.
Por que as línguas mudam?

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