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DAYSI OLIVEIRA PARAVIZO MIRA

Trabalho de Conclusão do Curso de Especialização em Teorias e Práticas na Educação - EaD -


Universidade Federal de Alfenas. Orientadora: Prof.ª Claudiane Maria de Oliveira
 O relato reflexivo sobre a ação justifica-se pelo fato da Educação
Infantil no Brasil, ainda ser aplicada num contexto didático
pedagógico muito distante das necessidades educacionais das
crianças de três anos.
 Projeto de ação didática: “Noções de Grandezas e Medidas”
 Público alvo: Maternal II
 Período: 26 de fevereiro a 02 de março de 2018
 Cada conteúdo teve uma aula de 50 minutos no período matutino
e/ou vespertino. O projeto foi dividido em 5 etapas: sendo rodas de
conversas, explicações, contextualização e execução do tema.
Utilizando leitura de fichas com conceitos de grandezas e medidas,
contação de História, comparação e exploração, esquema corporal
e receita culinária.
 Durante as etapas do projeto realizei as seguintes atividades:

 Primeira etapa: leitura de imagens de fichas -noções de peso e


altura

 Segunda etapa: Contação da história “Cachinhos Dourados” -


comparar tamanhos

 Terceira etapa: Brincadeira com bolas – noções de distância


Hora da fila – menor e maior – ordem crescente
 Quarta etapa: Relatos informais- tamanho dos membros da família
 Esquema corporal- contorno do corpo do colega

 Quinta etapa: Receita culinária- medir quantidades


 Finalizamos com um delicioso bolo de milho.

 O Projeto de ação didática “Noções de Grandezas e Medidas”


oportunizou o desenvolvimento significativo das crianças que através
das atividades lúdicas contribuíram para aquisição de habilidades e
competências que servirão de base para ações futuras, uma vez que
a matemática está presente em todas as ações cotidianas tanto
dentro ou fora da escola.
 A partir das teorias de André (2005 )-considerar o professor
enquanto pesquisador.
 Zabalza (2004), reflexão sobre a prática utilizando registros do
próprio trabalho docente.
 Não há ninguém mais apto que o próprio professor para analisar
crítica e empiricamente se determinado saber possui validade na
realidade da sala de aula, permitindo que o professor teorize sobre
sua prática, porque “a diferença entre teoria e prática é, antes de
mais, um desencontro entre a teoria do observador e a do
professor, e não um fosso entre teoria e prática” (ZEICHNER, 1993,
p. 21).
 Isto é instrumentalizar o aluno para que este reflita a respeito de
seu processo de aprendizagem. Para tanto, há que ter criticidade
por parte do profissional docente. Não somente deste enquanto ator
do processo de ensino aprendizagem, mas também do contexto
institucional, nesse caso especificamente, a escola.

 Os autores ponderam ainda, que há que mudar o conceito de


formação de docentes sem dissociar: formação inicial, formação
continuada e prática docente.
 Para Alarcão (2005) o professor deve ser reflexivo e o descreve
como um profissional que necessita saber quem é e as razões
pelas quais atua, conscientizando-se do lugar que ocupa na
sociedade.

 Ghedin (2005, p. 142), afirma que “a reflexão que não se torna ação
política, transformadora da própria prática, não tem sentido no
horizonte educativo”.
 Referente às questões sobre as dimensões do ensino e
aprendizagem da Matemática na Educação Infantil, pude perceber
claramente as dificuldades enfrentadas pelos alunos e professores.
Matemática para as crianças faz parte de um mundo fechado de
infinitos números sem significados para elas.
 Já na perspectiva da categoria o lúdico como instrumento de
aprendizagem e afirmação da infância, percebemos que o brincar
inserido nas atividades proposta pelo professor facilita a
aprendizagem da criança e no explorar o novo ambiente que a
cerca, descobrindo assim de uma forma divertida os números e as
formas presentes no maravilhoso mundo da Matemática.
 Conclui-se, portanto, que a formação docente na perspectiva da
educação libertadora seja capaz de embasar a prática docente a
partir da responsabilidade social, bem como do papel de
democratização da educação nas escolas brasileiras.
 ALARCÃO, Isabel (Coord.). Formação reflexiva de professores: estratégias de
supervisão. Porto: Porto Editora, 2005(apud FÁVERO; TONIETO; ROMAN,,p.
283).

 ANDRE, M.E.D.A. ef a/. (201 4). "Aproximação entre universidade e escola na


formação de professores: Políticas de inserção na docência". Relatório de
pesquisa. CNPq. (apud FAGUNDES, 2016, p. 283).

 GHEDIN, Evandro. Professor reflexivo: da alienação da técnica à autonomia da


crítica. In: PIMENTA, Selam Garrido; GHEDIN, Evandro (orgs). Professor
reflexivo no Brasil: gênese e crítica de um conceito. 3 ed.
 São Paulo: Cortez, 2005 (apud FÁVERO; TONIETO; ROMAN, p.285).

 ZABALZA, Miguel A. Diários de aula. Artmed, 2004 (apud ZABALZA, p.45).

 ZEICHNER, Kenneth M.. A formação reflexiva do professor: Ideias e Práticas.


Trad. Maria Nóvoa. Lisboa: Educa, 1993 (apud FÁVERO; TONIETO; ROMAN p.
286).

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