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AMOR PRIMÁRIO

AMOR ADULTO
Livro ‘A falha básica’ – Caps. 12 e 13
Michael Balint - 1968

UC Psicopatologia Dinâmica do Adulto –Prof. Joana Calado – 2018/19


Susana Amaral – Nº 13377
AMOR PRIMÁRIO
Narcisismo Primário => Amor Primário
FREUD => BALINT
FREUD: Relação objetal primária, Auto-erotismo primário e
Narcisismo primário -> INCONSISTENCIAS / e precoce da relação
forma mais primitiva
do indivíduo com seu MeioCONTRADIÇÕES
(‘entorno’) -> Narcisismo Primário das
crianças

BALINT: Teoria Relação Primária com o meio


(‘entorno’) (observações clinicas diretas – verificação
e refutação) = Amor Primário
“intenção do esforço humano para (re)estabelecer uma
harmonia envolvente com o meio, para poder amar em paz”
(Balint, 1968)
(ódio, sadismo, agressividade -> prévio e incompativel com o Amor primário)
AMOR PRIMÁRIO
T. Narcisismo primário:
• o bébé ao nascer tem pouca ou nenhuma relação
com o seu meio.
• 1 único objeto: o self, o ego ou o id (libido)
• extrema dependência fetal do meio (que deve estar todo o
tempo, muito próximo das necessidades do feto).
• grandes discrepâncias entre a necessidade e seu suprimento ->
graves repercussões, podendo até mesmo ameaçar a sua vida.
• meio sem limites nítidos em relação ao indivíduo (sem objetos nem
estrutura); -> meio e indivíduo interexistem numa ‘’mescla
Harmoniosa’.
Mescla harmoniosa…
(onde estão os limites?)

“e o ar que respiramos, faz parte de


“a água das guelras ou da boca nós? E quando damos pela sua
faz parte do mar ou do peixe? existência?...”
Mescla harmoniosa…

• O indivíduo nasce num estado de


intensa relação com seu meio, tanto
biológica como libidinalmente.
• Antes do nascimento, o self e o meio
estão harmoniosamente "misturados“
->interpenetram-se.
• Nesse mundo ainda não existem
objetos, apenas substâncias ou
expansões sem limites.
“O feto, o fluido amniótico e a
placenta são uma mistura
interpenetrável de feto e de
meio-mãe, sendo um só.”
• Transição entre a quase completa
dependência da vida intra-uterina
para o início da individuação, ie,
inicio da independencia fora do
corpo da mãe, em vez da completa
dependência de dentro"

• Os objetos, inclusive o Ego,


começam a emergir da mistura de
“O nascimento é um trauma que altera o substâncias e da ruptura da
equilíbrio, pela mudança radical do meio,
forçando — sob uma verdadeira ameaça de
harmonia das expansões sem limites.
morte — a uma nova forma de adaptação, o
que dá início, ou pelo menos acelera a
separação entre o indivíduo e o meio.”
• Relação desenvolvida com o meio
ou objeto doloroso -> libido retorna
ao ego -> adaptação forçada e
tentativa de recuperar a anterior
sensação de "unidade" dos primeiros
estágios. = Recuperar harmonia

Como? (reações/defesas)…
AMOR PRIMÁRIO estruturas ocnofílica e filobática do mundo (Balint, 1959).

Estrutura ocnofílica Estrutura filobática

• investimento primário de angústia e • expansões sem objeto retêm o


aderência aos objetos emergentes, investimento primário original consi-
sentidos como seguros e deradas como seguras e amistosas.
tranquilizadores. • objetos são percebidos como
• espaços entre eles considerados perigos traiçoeiros.
ameaçadores e terríveis. • Desenvolvimento de habilidades
• Preensão aos objetos, introjetando-os para se manter sozinho (s/objetos)
(sente-se perdido e inseguro sem eles) • => Superinvestimento nas suas
=> Superinvestimento nas relações próprias funções do ego e
objetais desenvolv. habilidades pessoais
AMOR PRIMÁRIO estruturas ocnofílica e filobática do mundo (Balint, 1959).

Estrutura ocnofílica Estrutura filobática

• o objeto é sentido como um • Os objetos são considerados


importante suporte vital. Qualquer indiferentes ou mesmo perigosos e
ameaça de ser separado dele cria devem ser evitados.
uma intensa angústia e a defesa mais • => Desenvolvimento de
frequentemente utilizada é a habilidades pessoais –Ego- para
adesividade. conservar ou recuperar a
• O objeto tem tanto investimento liberdade e a harmonia com as
primário, esperado retorno = mesmos expansões sem objeto =>
interesses, presentes, exclusivo. => desenvolvimento hab. Pessoais.
supervalorização do objeto. Estados Omnipotência
AMOR PRIMÁRIO
Estado Omnipotência

"Preciso ser amado e cuidado em tudo por todos e só no que me interessa,


sem que ninguém possa exigir qualquer esforço ou compensação por isso.
O que importa é apenas meus próprios desejos, interesses e necessidades;
ninguém que seja importante para mim pode ter quaisquer interesses,
desejos e necessidades diferentes dos meus e, se os tiver, precisa
subordiná-los aos meus, sem nenhum ressentimento ou solicitação; na
verdade, seu prazer e alegria devem estar de acordo com meus desejos.
Se isso ocorrer, serei bom, agradável e feliz, mas é só isso. Se isso não
acontecer, será terrível, tanto para o mundo como para mim”

(Balint, 1968)
AMOR PRIMÁRIO

Nesta fase, a relação harmoniosa entre o sujeito e o objeto ou expansão é


tão importante como o suprimento de ar…” (Balint, 1968)

Interferências (contrariedades necessidades/desejos) => Desiquilibrio

ÓDIO -> perpetuação de uma dependência incondicional do amor


primário = NECESSIDADE DE COOPERAÇÃO DO MEIO
AMOR ADULTO

“É desejo de toda a Humanidade a procura de uma ‘união mística’, ie, o


restabelecimento da mistura interpenetrante harmoniosa, entre o indivíduo e
as partes mais importantes de seu meio, seus objetos de amor.” (Balint)

• Um objeto indiferente ou possivelmente hostil deve se transformar num


parceiro cooperativo, através de um trabalho de conquista do objeto que
se deve transformar em parceiro .
AMOR ADULTO

• Um objeto indiferente ou possivelmente


hostil deve se transformar num parceiro
cooperativo, através de um trabalho de conquista do objeto que se deve
transformar em parceiro .
• Outras formas de atingir a harmonia na vida adulta:
• êxtase religioso,
• criação artística
• períodos regressivos do tratamento analítico (pacientes).
AMOR ADULTO

• Momentos de sentimentos de mistura interpenetrante completamente


harmoniosa…
OBRIGADA!

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