Академический Документы
Профессиональный Документы
Культура Документы
CURSO: MEDICINA
DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS
PROFº.: FRANCISCO EUGÊNIO DE ALEXANDRIA DEUSDARÁ
DOENÇA DE CHAGAS
GRUPO:
ISABELLA DIAS
LORENA DINIZ
MARCELO AUGUSTO
MARCOS FERNANDO
SERGIVAN RIBEIRO
Teresina - PI
2019
2
INTRODUÇÃO
Tripanossomíase americana.
Homenagem ao descobridor.
Etiologia:
Tripanosoma (Schizotrypanoma) cruzi
Infecta o homem e outros mamíferos
Formas: flagelada circulante e infectante (tripomastigota)
e aflagelada, intracelular e reprodutiva (amastigota).
3
INTRODUÇÃO
TRANSMISSÃO
Fonte:Fonte:
GoogleGoogle imagens
imagens
TRANSMISSÃO
Infecção:
Penetração do T. cruzi
Fezes do triatomíneo
Mucosas (ocular, buco-labial) ou soluções de contiguidade.
Transfusão de sangue ou de hemoderivados.
Congênita (<1%)
Acidentes de laboratório, transplante de órgãos, por vias digestiva.
Aleitamento (raro na forma aguda; não comprovado na fase crônica)
6
TRANSMISSÃO
EPIDEMIOLOGIA
EPIDEMIOLOGIA
EPIDEMIOLOGIA
FASE AGUDA
FASE AGUDA
90% dos casos são assintomáticos ou oligossintomáticos (febre rápida, mialgias vagas
e mal-estar)
10% apresentam manifestações semelhantes à mononucleose infecciosa (febre,
astenia, prostração, cefaleia, adenopatia generalizada, hepatoesplenomegalia aguda)
Casos que a infecção ocorreu na pele ou mucosa: sinais inflamatórios.
Sinal de Romaña: mucosa ocular ou pele da face
• Edema uni ou bipalpebral, edema da hemiface correspondente, calor e
dolorimento local, dacriadenite e enfartamento ganglionar pré-auricular
doloroso.
12
FASE AGUDA
FASE AGUDA
Duração: 30 – 60 dias.
Diminuição progressiva dos sintomas.
3% – 9% levam a óbito.
Causas:
Miocardite
• Aumento de área cardíaca, taquicardia, abafamento de bulhas.
Meningoencefalite
• Rara e de mal prognóstico, acompanha sinais de irritação meníngea e
hipertensão intra-craniana.
14
FASE CRÔNICA
Nessa fase há regressão dos sinais do quadro agudo Miocárdio
FORMA INDETERMINADA
Em relação ao diagnóstico:
Na radiografia: cardiomegalia e sinais de hipertensão pulmonar.
Na eletrocardiografia dinâmica é possível esclarecimento de arritmias ventriculares.
Podem ter fenômenos tromboembólicos, e as manifestações clínicas vão depender
da localização e do quadro isquêmico.
19
FORMAS DIGESTIVAS
Acomete 15% a 35% dos pacientes chagásicos crônicos.
Evidenciam-se principalmente pelo megaesôfago e megacólon.
FORMAS DIGESTIVAS
Megacólon:
Tem evolução mais lenta.
Indivíduos com mais de 40 anos.
Caracteriza-se por constipação intestinal
progressiva.
Pode ocorrer:
• Distensão abdominal.
• Formação de fecalomas.
• Ruptura do colo.
• Sinais de megacólon tóxico.
Fonte: Google imagens
21
Encefalopatia
Alterações neurológicas (convulsão, sinais de lesão
Crônica
piramidal).
chagásica
Neurite
Hiperestesia, parestesia e diminuição de reflexos.
periférica
22
Raramente ocorre:
Megas no: estômago, duodeno, trompas Associados ao megaesôfago/colón com
alterações relacionadas ao órgão lesado.
Pneumopatia chagásica: hemossiderose pulmonar com surtos periódicos de
hemorragia pulmonar, especialmente ICC.
23
TRANSFUSIONAL
Inicialmente não havia controle.
1952 surgiram os primeiros casos.
Com a pandemia da AIDS-1980:
Melhor controle da tranfusão de sangue e hemoderivados.
Realização técnicas mais sensíveis no sangue do doador:
• Reação de hemaglutinação.
• Imunofluorescência indiretas.
• ELISA.
Em 1991: Intervenção da Organização Panamericana de Saúde.
Diminuição dos casos.
24
TRANSFUSIONAL
Remissão
Febre Linfadenopatia Esplenomegalia espontânea: Cronificação
6 - 8 semanas
25
CONGÊNITA
Depende da região e da prevalência de infecção chagásica em gestantes.
Sem nítida correlação entre parasitemia materna e infecção fetal.
FETO: natimorto, retardo do crescimento uterino, prematuro.
RECÉM-NASCIDO: Assintomático ou Quadro Agudo semelhante a transmissão
vetorial.
Diagnóstico específico:
• <6° meses de vida: métodos de detecção parasitária e detecção de IgG de
origem materna.
• >6º meses de vida: métodos sorológicos convencionais que sugerem infecção
ativa, desaparece IgG materna.
26
CONGÊNITA
SINAIS E SINTOMAS:
Esplenomegalia
Hepatomegalia (por
6 -12meses) Icterícia
Taquicardia
Anasarca
Chagomas
Meningoencefalites
metastásicos
(evolução fatal)
cutâneos
27
IMUNODEPRESSÃO
Ocorre em áreas endêmicas com alta mortalidade (53%).
Tratamento iniciado precocemente com BENZNIDAZOL (OU NIFURTIMOX).
Principais doenças:
Neoplasias hematológicas
Transplante de órgãos
AIDS: resultante da reativação da infecção crônica ou de órgãos doadores ou
transfusão sanguínea
• Fatais
Meningoencefalites e/ou Miocardites • Graves
• Curso agudo
28
IMUNODEPRESSÃO
Reativação da doença:
2/3 chagásicos submetidos a transplante cardíaco (não faz quimioprofilaxia).
AIDS: CD4 <200/mm (baixa sobrevida).
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
FASE AGUDA:
Mononucleose infecciosa
Toxoplasmose
Sífilis
Citomegalovírus
Tuberculose
Calazar
Malária (especialmente nos imunodeprimidos)
30
DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
FASE CRÔNICA:
Diferenciar de causas cardiopatas (aterosclerose, alcoolismo, beribéri).
DIAGNÓSTICO EPIDEMIOLÓGICO
Paciente de região endêmica, residente ou que residiu em área rural, em casa de pau-
a-pique e que refere conhecer o inseto transmissor.
Zona urbana: valorizar histórias de transfusão de sangue, cirurgias e mão infectada.
Em pacientes com febre de origem obscura, principalmente se forem doentes
transfundidos.
Em recém nascidos com quadros febris, pensar na possibilidade de transmissão
congênita.
32
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
Esfregaço e gota
Exame espessa do sangue
microscópico corado com
Giemsa Fonte: Google Imagens
Pesquisa do T. cruzi
Pesquisa do T. Método de no sedimento da
Técnica de micro-
cruzi no creme Strout centrifugação do
hematócrito
leucocitário soro sanguíneo
33
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
Pesquisa de
IFI e ELISA anticorpos IgM anti-
T. cruzi
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
DIAGNÓSTICO LABORATORIAL
Raio-X:
Normal ou cardiomegalia.
ECG:
Extrassístoles ventriculares, bloqueio de ramo direito,
hemibloqueio anterior esquerdo, taquicardia sinusal, bloqueio
A-V, fibrilação atrial, alterações isoladas de ondas T, P e QRS
Nas formas digestivas:
Exame radiológico contrastado: diagnóstico de megacolo.
Radiografia contrastada de esôfago.
Endoscopia. Fonte: Google Imagens
38
TRATAMENTO DA INFECÇÃO
Recomendações terapêuticas para tratamento etiológico da Doença de Chagas
TRATAMENTO DA INFECÇÃO
Recomendações terapêuticas para tratamento etiológico da Doença de Chagas
TRATAMENTO DA INFECÇÃO
Posologia do tratamento antiparasitário na Doença de Chagas
TRATAMENTO DA INFECÇÃO
Deve ser imediato;
1ª Opção: Benznidazol:
Experiência de uso em nosso meio.
Disponibilidade.
Eventos adversos. Fonte: Google Imagens
TRATAMENTO DA INFECÇÃO
Fase Aguda
Repouso;
Se indicado, faz-se uso de:
Antitérmicos;
Diuréticos;
Sedativos;
Anticonvulsivantes.
Cardiopatia aguda com insuficiência: usar cadiotônico
(digoxina) e hospitalizar.
Fonte: Google Imagens
43
CONTROLE DO TRATAMENTO
Realização de reações sorológicas antes do tratamento e anualmente;
Cura: atestada pela negativação total e permanente da sorologia convencional;
Em 1 a 5 anos no casos agudos;
Em 5 a 10 anos em crônicos recentes e de baixa idade;
Em até 25 anos em crônicos adultos;
Hospitalização:
Em agravamento das arritmias e da IC;
Em manifestações tromboembólicas;
Controle ambulatorial feito por toda a vida.
Fonte: Google Imagens
49
CONTROLE DO TRATAMENTO
PROFILAXIA
Educação sanitária:
Preservação da higiene do lar;
Inseticidas à base de piretroides;
Melhoria da habitação do homem rural;
Inspeção do foco e borrifação;
Manejo clínico e médico-previdenciário adequado
do paciente crônico: Fonte: Google Imagens
REFERÊNCIAS:
CONITEC. Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas Doença de Chagas.
Disponível em:
<http://conitec.gov.br/images/Relatorios/2018/Recomendacao/Relatorio_PCDT_Doe
nca_de_Chagas.pdf>