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Portugal
Contexto Histórico
Desenvolvimento do
comércio;
Reforma Protestante;
Desenvolvimento
científico-tecnológico
Navegações Imprensa
Antropocentrismo
Nas artes valorização
dos clássicos
Renascimento / Artes
A Literatura
“E assim acabarei a
vida, e verão todos
que fui tão
afeiçoado à minha
pátria, que não
somente me
contentei de morrer
nela, mas de morrer
com ela”.
A Épica Camoniana
Os Lusíadas (1572)
segue os modelos de
Horácio e de Virgílio;
Título: significa
“Lusitanos”, ou seja, são
os próprios lusos, em sua
alma como em sua ação.
(Luso=luz)
Considerações Gerais
Tema: Camões cantará as conquistas de
Portugal, as glórias dos navegadores, os
reis do passado; em outras palavras, a
glória do povo português .
Ação:
Histórica:
Histórica Viagem de Vasco da Gama.
Mitológica:
Mitológica Disputa entre os deuses.
A narrativa não segue ordem linear,
cronológica.
Estrutura
Dez Cantos;
1102 Estrofes de oito versos;
8816 Versos decassílabos;
Rimas ABABABCC;
Cinco partes: Proposição
Invocação
Dedicatória
Narração
Epílogo
Partes
Proposição (canto I)
As armas e os barões assinalados
Que, da ocidental praia lusitana,
Por mares nunca de antes navegados
Passaram ainda além da Taprobana,
Em perigos e guerras esforçados,
Mais do que prometia a força humana,
E entre gente remota edificaram
Novo reino, que tanto sublimaram.
Partes
Invocação (canto I) pede inspiração às
Tágides (musas do Tejo).
Dedicatória (canto I) dedica o poema ao
Rei D. Sebastião.
Narração (cantos I ao X) narra a viagem
de Vasco da Gama ao Oriente.
Epílogo (canto X) parte final, poeta se
mostra desiludido com sua pátria, já
antevendo a decadência de Portugal.
Viagem de Vasco da Gama
Episódios Importantes
Canto I
Narração in media res;
Canal de Moçambique;
Concílio dos deuses
Baco X Vênus
Armadilha de Baco (falso piloto);
Meditação sobre a condição humana.
Canto I – “Meditação Moral”
“No mar tanta tormenta e tanto dano,
Tantas vezes a morte apercebida!
Na terra tanta guerra, tanto engano,
Tanta necessidade aborrecida!
Onde pode acolher-se um fraco humano,
Onde terá segura a curta vida,
Que não se arme, e se indigne o Céu sereno
Contra um bicho da terra tão pequeno?”
Canto II
Júpiter consola Vênus,
Júpiter prenuncia o sucesso da
expedição lusa;
Sonho de Vasco da Gama.
Formosa filha minha, não temais
Perigo algum nos vossos lusitanos,
Nem que ninguém comigo possa mais
Que esses chorosos olhos soberanos;
Que eu vos prometo, filha, que vejais
Esqueceram-se gregos e romanos,
Pelos ilustres feitos que esta gente
Há de fazer nas partes do Oriente.”
Canto III
Em Melinde;
Invocação à Calíope;
Narração de Vasco
da Gama;
Início da História de
Portugal;
Episódio de Inês de
Castro.
Trecho Lírico
“Tu só, puro amor, com força crua,
Que dos corações humanos tanto obriga,
Deste causa à molesta morte sua,
Como se for a pérfida inimiga,
Se dizem, fero amor, que a seta tua
Nem com lágrimas tristes se mitiga,
É porque queres, áspero e tirano,
Tuas aras banhar em sangue humano”
Canto IV
Continua a História de Portugal;
Sonho de Dom Manuel;
Narra o dia da partida da frota;
Episódio do Velho do Restelo.
Velho do Restelo
“- Ó glória de mandar, ó vã cobiça
Desta vaidade a quem chamamos Fama!
Ó fraudulento gosto, que se atiça
Com uma aura popular que honra se chama!
Que castigo tamanho e que justiça
Fazes no peito vão que muito te ama!
Que mortes, que perigos, que tormentas.
Que crueldades neles experimentas!”
Canto V
Narra a viagem pela
Costa Africana;
Episódio de Fernão
Veloso;
Episódio do Gigante
Adamastor;
Voz de Camões
Crítica aos que não
valorizam a poesia.
A lírica camoniana