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Escoamento em tubulações

• A condução de água em sistemas hidráulicos é


feita por meio de tubulações de seção
transversal circular;
• Geralmente funcionam com a seção plena:
• Quando a pressão é maior que a atm, são
denominados condutos forçados;
• Quando a possuem uma superfície livre
onde atua a pressão atm, são denominados
condutos livres ou canais.
Escoamento em tubulações
Conduto forçado

Conduto livre

Fonte: Avezedo Neto, Manual de Hidráulica


Condutos forçados
• Definição:
•O escoamento do líquido ocorre sob
pressão diferente da atmosférica;
•A canalização funciona sempre totalmente
cheia;
•A canalização funciona sempre totalmente
fechada;
•O escoamento pode ser por gravidade ou
bombeamento.
Condutos forçados
• Exemplos:
• Encanamentos, tubulações sob pressão,
tubulações de recalque, tubulações de sucção,
sifões verdadeiros, sifões invertidos,
canalizações de usinas hidrelétricas, barriletes
de sucção, etc ...
Lembrando experiência de
Reynolds
• Experimento que demonstrou o
comportamento do fluido em regime laminar
e turbulento: A velocidade na qual ocorre a
transição de um regime para outro
pode ser denominada como
velocidade crítica.
Q baixa
Após vários experimentos, variando
diâmetro da tubulação e
temperatura do líquido, Reynolds
Q alta
observou que a velocidade não era o
Fonte: http://www.engbrasil.eng.br/pp/mf/aula10.pdf único fator que determinava o tipo
de regime.
Número de Reynolds
• Assim enunciou uma equação envolvendo as
variáveis que influenciam na determinação do
tipo de escoamento:
v = velocidade do fluido (m/s)
Re = v × D D = Diâmetro da tubulação (m)
νcn νcn = Viscosidade cinemática (m2/s)
νcn da água é 0,000001 m2/s (1x10-6 m2/s)

• Portanto o nº de Reynolds é adimensional.


• Considera-se:
• Re < 2000 – escoamento laminar
• 2000 < Re < 4000 – escoamento de transição
• Re > 4000 – escoamento turbulento
Número de Reynolds
Determine o regime para os escoamento:

A) D = 50 mm
V = 1 m/s
Água20⁰C => νcn = 0,000001 m2/s

B) D = 50 mm
V = 1 m/s
Óleo33⁰C => νcn = 0,000077 m2/s
Escoamento em Condutos forçados
• Em condições práticas, o escoamento de água em condutos é
sempre turbulento.
Linha de energia
v12
2g
v2 2
2g
p1
Ƴ

p2
Z1 Ƴ

Plano de
referência Z2

Equação de v21 + p1 + v2 p2 +
Z = 2 +
1 Z2
Bernoulli:
2g Ƴ 2g Ƴ
Perda de carga
• A resistência ao escoamento gerada pela
viscosidade e forças de atrito da tubulação são
as responsáveis pela dissipação de energia
(perda de carga);
• O escoamento turbulento é também
influenciado pelas condições da parede da
tubulação;
• Uma tubulação com paredes rugosas causa
mais turbulência no fluido do que uma
tubulação com paredes lisas.
Fluidos reais
• A viscosidade é uma importante característica
a ser considerada.
v2
2g
hf
p
Ƴ
v2
2g
Z1 p
Ƴ

Plano de referência Z

v21 + p1 + v2
Z = 2 +
1 p2 + Z2 + hf
2g Ƴ 2g Ƴ
Classificação das
Perdas de carga
• Na prática as tubulações possuem formatos e
outras características que aumentam essa perda
de carga:
•Contínuas: devido à resistência ao longo da
tubulação. Será uniforme ao longo de um
conduto com dimensões constantes.
•Localizadas: devido a peças e conexões,
válvulas, registros, medidores e etc, aumentam
a turbulência e consequentemente aumenta a
perda de carga. São mais expressivas em
condutos curtos.
Perda de carga contínua
• A perda de carga nos escoamentos levou
diversos pesquisadores a investigar
experimentalmente os fatores que
influenciavam esse comportamento;
• Com base em estudos realizados em seções
circulares, Darcy e outros pesquisadores
chegaram as seguintes conclusões sobre a
resistência ao escoamento da água:
Perda de carga contínua
• Proporcional ao comprimento da canalização
(π×D×L);
• Inversamente proporcional a uma potência do
diâmetro (1/Dm);
• Função de uma potência da velocidade (vn );
• Variável com as paredes dos tubos, sendo o
regime turbulento, (k’);
• Função de uma potência da relação entre
viscosidade e densidade do fluido (μ/ρ)r;
• Independente da posição do tubo;
• Independente da pressão interna.
Perda de carga contínua
• Em 1775, Chézy atribui o valor de n = 2 por
meio de observações experimentais, ou seja,
que a perda de carga variava com o quadrado
da velocidade.
• Posteriormente, em 1850, Darcy e Weisbach,
aprimoraram essa equação, atribuindo p = 1 e
multiplicando o numerador e denominador por
2g, resultando na equação:
Perda de carga contínua
• A esse primeiro termo (k × 2g ) foi dado o nome
de coeficiente de atrito (f). E assim ficou
definida a Formula Universal ou Fórmula de
Darcy e Weisbach para cálculo em tubulações:
Onde:
hf = perda de carga (m)
f = coeficiente de atrito
L = comprimento da tubulação (m)
v = velocidade (m/s)
D = Diâmetro (m)
g = aceleração da gravidade (m/s2)
Aplicação
• A água escoa por uma tubulação de
comprimento igual a 200m, estando o fluxo
submetido a uma perda de carga de 0,6m.
Sendo o coeficiente de atrito f igual a 0,025 e a
velocidade igual a 0,7 m/s, calcule o diâmetro
do conduto. Considere g = 9,81 m/s2
Determinação do f
“ f ” é um coeficiente que depende do
v2
hf = f ∙ L ∙ material e estado de conservação das
D ∙ 2g paredes, pode ser obtido pelo diagrama
de Moody .
• Na hipótese de regime laminar, f é independente da
rugosidade relativa (ε/D) e é unicamente função do
número de Reynolds:

Eq. de Hagen-Poiseuille
f = 64
Re
Determinação do f
• No regime turbulento, a movimentação das
partículas ocorre de forma aleatória
impossibilitando a mesma análise feita para
escoamento laminar, as forças tangenciais são
muito intensas.
• Pelo principio da aderência, pode-se considerar
uma camada de fluido aderida à parede do tubo
com velocidade nula.
Subcamada limite laminar
Núcleo turbulento
Zona de transição
Determinação do f
Espessura da camada limite (δ):
D = Diâmetro
f = coeficiente de atrito
Re = número de Reynolds

u*∙ε < 5
ν
Escoamento turbulento hidraulicamente liso

5 > u*ν∙ε > 70


Escoamento turbulento hidraulicamente misto

u*∙ε > 70
ν
Escoamento turbulento
hidraulicamente rugoso

Fonte: http://slideplayer.com.br/slide/2264422/
Determinação do f
• Este termo u*ν∙ε é denominado número de
Reynolds da rugosidade
• Em regime turbulento, o valor de f é dependente
do número de Reynolds e da rugosidade relativa,
em se tratando da transição. No regime
turbulento pleno, o número de Reynolds não tem
influência, mas apenas a rugosidade relativa.
• A rugosidade relativa é a relação entre a
rugosidade do material e seu diâmetro.
Determinação do f
• Experiência de Nikuradse para determinar f
• Ensaios realizados para determinar o fator de
atrito em tubulações circulares. Foram realizados
com tubos lisos cuja parede interna foi revestida
com grãos de areia, de granulometria controlada
criando rugosidade absoluta artificial de valor ε.
• Rugosidade relativa = ε/D
• Desta forma pode-se levantar para os
escoamentos turbulentos as relações entre f, Re e
a rugosidade relativa.
Diagrama de Moody
Escoamento Turbulento Hidraulicamente
liso
Escoamento Turbulento Hidraulicamente
misto/transição
Escoamento Turbulento Hidraulicamente rugoso

Todos os tipos de escoamento


Tabela de
valores da
rugosidade
absoluta (ε)
para diversos
materiais
Desvantagens da
Fórmula Universal
• Em escoamento turbulento a hf não varia
exatamente com o quadrado da velocidade, mas
com uma potência de 1,75 a 2;
• Conhecendo-se Q, f e L e aplicando em Q=v∙A,
obtemos hf=a/D5, mas que na prática se observa
uma potência de 5,25;
• Nessas duas situações, essas diferenças são
corrigidas pelo coeficiente de atrito f, que acaba
sendo uma função da rugosidade do tubo,
viscosidade e densidade do líquido, velocidade e
diâmetro.
Características dos tubos
• Com relação a escolha do material:
• Material empregado na fabricação;
• O processo de fabricação;
• Comprimento de cada tubo e nº de juntas da
tubulação;
• Técnica de assentamento;
• Estado de conservação das paredes do tubo;
• Existência de revestimentos especiais;
• Emprego de medidas protetoras durante seu
funcionamento.
Considerações do fluido nas
tubulações
• Deve-se também considerar:
• Possibilidade de deposição progressiva de
substâncias contidas na água;
• Formação de camadas aderentes (incrustações);
• Formação de protuberâncias, corrosão entre
outros, nas paredes internos do tubo.
Influência do envelhecimento
dos tubos
• Com o decorrer do tempo, a capacidade de
transporte da água pelos tubos diminui;
• Observações de Hazen e Williams
Fonte: Azevedo Neto, Manual de Hidráulica

Tempo de Diâmetros nominais


funcionamento
100 150 250 400 500 750
Tubos novos 100 100 100 100 100 100
Após 10 anos 81 85 85 86 86 87
Após 20 anos 68 74 74 75 76 77
Após 30 anos 58 65 65 67 68 69
Após 40 anos 50 58 58 61 62 63
Após 50 anos 43 54 54 56 57 59
• Tubos não metálicos, de cobre e metálicos ferrosos com revestimento apresentam
capacidade mais constante, exceto em caso de algum fenômeno de incrustação
específica.
Exemplo prático
Considere um conduto com 100 m de
comprimento, diâmetro de 0,1 m e rugosidade
absoluta (ε) de 2mm que transporta água a uma
vazão de 15 l/s à 20° C. Determine a perda de
carga do escoamento no conduto.
Swamee-Jain

0,25
f  2
   D 5,74 
log  3,7  Re 0,9 
  

L V2
h  f
D 2g
Exemplo prático
Numa tubulação horizontal escoa água com uma vazão de 0,2m3/s. O
diâmetro da tubulação é igual a 150mm. O fator de atrito da
tubulação é igual a 0,0149. Considere que para a temperatura de
20⁰C a água tem uma massa específica igual a 999 kg/m3 e
viscosidade dinâmica igual a 1,0x10-3Kg/m.s. Para um comprimento
de tubulação de 10 metros determinar a variação de pressão na
tubulação.

L ∙ v2
Equação de Bernoulli hf = f ∙
D ∙ 2g
Exemplo prático
• Imagine uma tubulação de 4’’ de diâmetro, material aço
soldado novo, rugosidade ε = 0,10 mm, pela qual passa
uma vazão de 11 l/s de água. Dois pontos A e B desta
tubulação distantes 500 m um do outro, são tais que a
cota piezométrica em B é igual à cota geométrica em A.
Determine a carga de pressão disponível no ponto A, em
mH2O. O sentido do escoamento é de A para B.
Considerando 1” = 0,0254 m, peso específico da água
Ƴ=1000 kgf/m3 e viscosidade cinemática ν=1x10-6 m2/s.

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