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Conduto livre
A) D = 50 mm
V = 1 m/s
Água20⁰C => νcn = 0,000001 m2/s
B) D = 50 mm
V = 1 m/s
Óleo33⁰C => νcn = 0,000077 m2/s
Escoamento em Condutos forçados
• Em condições práticas, o escoamento de água em condutos é
sempre turbulento.
Linha de energia
v12
2g
v2 2
2g
p1
Ƴ
p2
Z1 Ƴ
Plano de
referência Z2
Equação de v21 + p1 + v2 p2 +
Z = 2 +
1 Z2
Bernoulli:
2g Ƴ 2g Ƴ
Perda de carga
• A resistência ao escoamento gerada pela
viscosidade e forças de atrito da tubulação são
as responsáveis pela dissipação de energia
(perda de carga);
• O escoamento turbulento é também
influenciado pelas condições da parede da
tubulação;
• Uma tubulação com paredes rugosas causa
mais turbulência no fluido do que uma
tubulação com paredes lisas.
Fluidos reais
• A viscosidade é uma importante característica
a ser considerada.
v2
2g
hf
p
Ƴ
v2
2g
Z1 p
Ƴ
Plano de referência Z
v21 + p1 + v2
Z = 2 +
1 p2 + Z2 + hf
2g Ƴ 2g Ƴ
Classificação das
Perdas de carga
• Na prática as tubulações possuem formatos e
outras características que aumentam essa perda
de carga:
•Contínuas: devido à resistência ao longo da
tubulação. Será uniforme ao longo de um
conduto com dimensões constantes.
•Localizadas: devido a peças e conexões,
válvulas, registros, medidores e etc, aumentam
a turbulência e consequentemente aumenta a
perda de carga. São mais expressivas em
condutos curtos.
Perda de carga contínua
• A perda de carga nos escoamentos levou
diversos pesquisadores a investigar
experimentalmente os fatores que
influenciavam esse comportamento;
• Com base em estudos realizados em seções
circulares, Darcy e outros pesquisadores
chegaram as seguintes conclusões sobre a
resistência ao escoamento da água:
Perda de carga contínua
• Proporcional ao comprimento da canalização
(π×D×L);
• Inversamente proporcional a uma potência do
diâmetro (1/Dm);
• Função de uma potência da velocidade (vn );
• Variável com as paredes dos tubos, sendo o
regime turbulento, (k’);
• Função de uma potência da relação entre
viscosidade e densidade do fluido (μ/ρ)r;
• Independente da posição do tubo;
• Independente da pressão interna.
Perda de carga contínua
• Em 1775, Chézy atribui o valor de n = 2 por
meio de observações experimentais, ou seja,
que a perda de carga variava com o quadrado
da velocidade.
• Posteriormente, em 1850, Darcy e Weisbach,
aprimoraram essa equação, atribuindo p = 1 e
multiplicando o numerador e denominador por
2g, resultando na equação:
Perda de carga contínua
• A esse primeiro termo (k × 2g ) foi dado o nome
de coeficiente de atrito (f). E assim ficou
definida a Formula Universal ou Fórmula de
Darcy e Weisbach para cálculo em tubulações:
Onde:
hf = perda de carga (m)
f = coeficiente de atrito
L = comprimento da tubulação (m)
v = velocidade (m/s)
D = Diâmetro (m)
g = aceleração da gravidade (m/s2)
Aplicação
• A água escoa por uma tubulação de
comprimento igual a 200m, estando o fluxo
submetido a uma perda de carga de 0,6m.
Sendo o coeficiente de atrito f igual a 0,025 e a
velocidade igual a 0,7 m/s, calcule o diâmetro
do conduto. Considere g = 9,81 m/s2
Determinação do f
“ f ” é um coeficiente que depende do
v2
hf = f ∙ L ∙ material e estado de conservação das
D ∙ 2g paredes, pode ser obtido pelo diagrama
de Moody .
• Na hipótese de regime laminar, f é independente da
rugosidade relativa (ε/D) e é unicamente função do
número de Reynolds:
Eq. de Hagen-Poiseuille
f = 64
Re
Determinação do f
• No regime turbulento, a movimentação das
partículas ocorre de forma aleatória
impossibilitando a mesma análise feita para
escoamento laminar, as forças tangenciais são
muito intensas.
• Pelo principio da aderência, pode-se considerar
uma camada de fluido aderida à parede do tubo
com velocidade nula.
Subcamada limite laminar
Núcleo turbulento
Zona de transição
Determinação do f
Espessura da camada limite (δ):
D = Diâmetro
f = coeficiente de atrito
Re = número de Reynolds
u*∙ε < 5
ν
Escoamento turbulento hidraulicamente liso
u*∙ε > 70
ν
Escoamento turbulento
hidraulicamente rugoso
Fonte: http://slideplayer.com.br/slide/2264422/
Determinação do f
• Este termo u*ν∙ε é denominado número de
Reynolds da rugosidade
• Em regime turbulento, o valor de f é dependente
do número de Reynolds e da rugosidade relativa,
em se tratando da transição. No regime
turbulento pleno, o número de Reynolds não tem
influência, mas apenas a rugosidade relativa.
• A rugosidade relativa é a relação entre a
rugosidade do material e seu diâmetro.
Determinação do f
• Experiência de Nikuradse para determinar f
• Ensaios realizados para determinar o fator de
atrito em tubulações circulares. Foram realizados
com tubos lisos cuja parede interna foi revestida
com grãos de areia, de granulometria controlada
criando rugosidade absoluta artificial de valor ε.
• Rugosidade relativa = ε/D
• Desta forma pode-se levantar para os
escoamentos turbulentos as relações entre f, Re e
a rugosidade relativa.
Diagrama de Moody
Escoamento Turbulento Hidraulicamente
liso
Escoamento Turbulento Hidraulicamente
misto/transição
Escoamento Turbulento Hidraulicamente rugoso
0,25
f 2
D 5,74
log 3,7 Re 0,9
L V2
h f
D 2g
Exemplo prático
Numa tubulação horizontal escoa água com uma vazão de 0,2m3/s. O
diâmetro da tubulação é igual a 150mm. O fator de atrito da
tubulação é igual a 0,0149. Considere que para a temperatura de
20⁰C a água tem uma massa específica igual a 999 kg/m3 e
viscosidade dinâmica igual a 1,0x10-3Kg/m.s. Para um comprimento
de tubulação de 10 metros determinar a variação de pressão na
tubulação.
L ∙ v2
Equação de Bernoulli hf = f ∙
D ∙ 2g
Exemplo prático
• Imagine uma tubulação de 4’’ de diâmetro, material aço
soldado novo, rugosidade ε = 0,10 mm, pela qual passa
uma vazão de 11 l/s de água. Dois pontos A e B desta
tubulação distantes 500 m um do outro, são tais que a
cota piezométrica em B é igual à cota geométrica em A.
Determine a carga de pressão disponível no ponto A, em
mH2O. O sentido do escoamento é de A para B.
Considerando 1” = 0,0254 m, peso específico da água
Ƴ=1000 kgf/m3 e viscosidade cinemática ν=1x10-6 m2/s.