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É difícil tentar oferecer uma

definição do carisma vicentino. É


melhor fazer uma descrição de suas
características e dos elementos
principais que o compõem.
O carisma vicentino é um dom
 Os carismas são dons do Espírito Santo à Igreja para o
bem de seus membros, bem como para o bem de todos.
Os carismas são realidades espirituais dinâmicas, que
respondem a situações históricas concretas (muitas
vezes necessidades urgentes) da Igreja e da
humanidade.
O carisma vicentino é um carisma laical

 O carisma vicentino é secular. Nasce com os leigos e


são eles quem primeiro o vivem. Recordemos a
fundação de São Vicente em Chatillon do primeiro grupo
das Damas da Caridade (1617):
As senhoras que se associaram caritativamente para
assistir aos pobres enfermos... propunham-se dois fins, a
saber: ajudar ao corpo e a alma; ao corpo dando-lhe
alimentos, e a alma preparando-a para bem morrer, aos
que tendem para isto, e para viverem cristãmente se se
curam.
O carisma vicentino é um carisma missionário

Nasce com São Vicente de Paulo, que em 1617 funda


as Confrarias da Caridade, hoje AIC.. Mais tarde, em
1625 funda a Congregação da Missão. Finalmente,
em 1633, funda, com Santa Luisa de Marillac, a
Companhia das Filhas da Caridade. Quando ele
morreu, suas fundações já estavam presentes em
vários países fora da França: Polônia, Itália, Argélia,
Madagascar, Irlanda, Escócia...


Desde o início o carisma vicentino segue a Jesus Cristo,
evangelizador e servidor dos pobres

Para São Vicente, Jesus é o Filho de Deus que vem a este


mundo e compadece-se das multidões famintas, vai de
aldeia em aldeia e de povo em povo ensinando nas
sinagogas. Jesus Cristo é, para ele, o missionário do Pai,
enviado para evangelizar e servir aos pobres; é o
missionário perfeito, a quem não se pode seguir senão
imitando-o e revestindo-se de seu espírito: quem foi?, o
que disse?, o que fez?. Estas são as perguntas
permanentes para quem quer seguir a Jesus Cristo e
continuar Sua missão.
Desde o início o carisma vicentino vive o espírito
evangélico de humildade, simplicidade e de caridade
afetiva e efetiva

São Vicente chama a simplicidade de “meu Evangelho”. Esta é


uma das formas privilegiadas do carisma, necessária para
aproximar-se do pobre. Mais que uma virtude, a simplicidade é,
sobretudo, espírito que supõe um conjunto de qualidades ou de
virtudes. A simplicidade é viver e dizer a verdade.
Da humildade São Vicente dizia: “é a virtude que mais aprecio” .
É o fundamento da vida espiritual e da condição primeira da
evangelização. Ela nos leva a reconhecer que recebemos tudo
de Deus e, por isso, a agradecer e a esperar tudo de Deus. Faz-
nos reconhecer o que somos e dispõe-nos para ser servidores.
Acerca do amor e da caridade, São Vicente dizia: Amemos a
Deus, meus irmãos, amemos a Deus, mas que seja com o
esforço de nossos braços e com o suor de nossa fronte.
O carisma vicentino é um carisma atual

São Vicente dizia: Nossa vocação nos impulsiona a servir


aos mais miseráveis, aos mais abandonados, aos mais
oprimidos pelas misérias materiais e espirituais.
Falando da atualidade do carisma, João Paulo II disse às
Filhas da Caridade: O carisma do Senhor Vicente é de
uma provocadora atualidade... cabe a vós torná-lo vivo
aonde quer que sejam enviadas.
Assistimos à descoberta da riqueza e atualidade do
carisma vicentino na Igreja e no mundo. São milhares os
leigos que hoje estão conhecendo em profundidade o
carisma vicentino e buscando caminhos novos para vivê-
lo.
As cinco virtudes da Espiritualidade Vicentina e o Terço
das Virtudes

Simplicidade:
Para São Vicente a simplicidade educa-nos na
capacidade de desenvolver os valores da verdade, da
sinceridade e da transparência. Por esta virtude
somos chamados a ser simples.

Neste sentido, podemos dizer que a simplicidade


existe quando a mente, o coração e as mãos convergem,
isto é, quando nossos pensamentos, desejos e ações
estão unidos e harmonizados
Humildade:
A humildade, definida do São Vicente,
é a virtude que é essencial a missão
vicentina. É aquela que torna capaz de
reconhecer e admitir nossas fraquezas e
limitações, confiando, desta forma, mais em
Deus. É a virtude que permite aos pobres
aproximar-se de nós. É a virtude que nos
ajuda a ver que todos somos iguais aos
olhos de Deus
E aqueles que são liderança na Igreja
devem estar muito mais atentos, porque, no dizer
de São Vicente, é nesse campo que somos mais
tentados: “Observai bem isso, porque é onde
naufragam as pessoas mais espirituais. Buscam
em sua devoção seu gosto e sua satisfação: na
confissão, na sagrada comunhão, em suas
orações, em suas conversas espirituais; em uma
palavra, buscam-se a si mesmas em todas as
coisas” (ES IX,762).
Mansidão
São Vicente dizia que a mansidão se entende
como a força, a virtude que permite a pessoa a
moderar, razoavelmente, sua ira e indignação. É a
virtude que ajuda a construir a confiança de uns nos
outros, porque, quando somos amáveis, os que são
tímidos se abrirão em relação a nós. “Não há pessoas
mais constantes e firmes no bem que aquelas que são
mansos e pacíficos” (SV XI, 752).
A mansidão está na linha do deixar ser tocado e São
Vicente recomenda essa virtude a seus companheiros: “A
mansidão! A mansidão! Que virtude tão bela!” (ES XI,473).
Num primeiro momento, a mansidão é a virtude que nos
faz cuidar de nossos próprios sentimentos, faz com que
não sejamos violentos com nós mesmos. “O primeiro ato
da mansidão consiste em reprimir os movimentos da
cólera, as chamas desse fogo que sobem até o rosto, que
perturbam a alma e fazem com que alguém não seja mais
o que era. (…) O que a possui não deixa, entretanto, de
sentir esses movimentos, mas se mantém firme, para não
se deixar levar por eles”
Mortificação:
Esta é a virtude que nos pede para que entreguemos ao
trabalho vicentino. Devemos nos entregar aos Pobres. Com a
mortificação conhecemos o altruísmo.

A virtude da mortificação, portanto, faz de nós homens e


mulheres verdadeiramente de Deus, comprometidos com o próximo e
com a construção de seu Reino. E, por que assim nos forma,
possibilita-nos o trabalho vicentino, que é um constante desinstalar-se,
um movimento constante de nosso próprio mundo para o mundo do
outro. “Quando vamos a uma missão, não sabemos onde vamos ficar,
nem o que faremos. Encontramo-nos com coisas muito distintas das
que esperávamos e a Providência muitas vezes joga por terra todos os
nossos planos” (ES XI,590).
Zelo Apostólico:
Pode ser identificado como a
paixão pela humanidade. É a paixão de
Jesus pela humanidade e, em especial,
pelo Pobre. O zelo é a virtude
missionária, pois expressa a vontade
de evangelizar independente das
circunstâncias.
Nesta atitude de configuração à pessoa de Jesus a
partir das virtudes vicentinas, especialmente o zelo,
sigamos o conselho de São Paulo: “Não esmoreçamos na
prática do bem, pois no devido tempo colheremos o fruto,
se não desanimarmos” (Gl 6,9).

Nesta mesma perspectiva, canta Dom Hélder


Câmara: “Bem-aventurados os que sonham, pois levarão
esperança a muitos corações e correrão o doce risco de
ver seu sonho realizado”.

Jesus, buscando configurar-se a Ele, sonha seus próprios


sonhos!
Sim, sonhemos e não esmoreçamos! Nossa decisão
convicta e nosso esforço de Família Vicentina não serão
em vão. Caminhemos de virtude em virtude, no firme
propósito de seguirmos Jesus e, certamente, todos os
nossos sonhos se realizarão. Afinal, quem sonha seguindo

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