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INTRODUÇÃO

• Na evolução da gestão pública brasileira tivemos três


fases: a administração patrimonialista, a administração
burocrática e a administração gerencial;

• O principal objetivo desses modelos é suprir uma


deficiência do modelo anterior, introduzindo novos
conceitos ou mudando conceitos ineficientes ou nocivos
ao aparelhamento do Estado.
INTRODUÇÃO

• O presente trabalho tem por objetivo mostrar a


evolução histórica de cada modelo de gestão
pública utilizado na esfera federal em nosso
país.
ADMINISTRAÇÃO PATRIMONIALISTA

• Origem: Estados Absolutistas séculos XVII e


XVIII;

• Característica: O patrimônio do Monarca


Absoluto se misturava com o patrimônio
público, formando uma linha tênue na distinção
entre público e privado.
ADMINISTRAÇÃO PATRIMONIALISTA

Um modelo como esse gera:

• o clientelismo;

• a troca de favores;

• prevalecimento de interesses
privados em detrimento do
interesse público;

• o nepotismo.
ADMINISTRAÇÃO PATRIMONIALISTA

• Existem duas espécies de patrimonialismo:

PATRIMONIALISMO

Político-
Institucional
administrativo
PATRIMONIALISMO POLÍTICO-ADMINISTRATIVO

Conceito:

• perceptível na conduta dos servidores


públicos, dos chefes, dos gestores, dos
administradores, dos políticos; e

• Não aparece com forma normatizada (as


escondidas).
PATRIMONIALISMO POLÍTICO-ADMINISTRATIVO

A história do Brasil é muito rica em exemplos que é


possível ver casos com esse tipo de
patrimonialismo, exemplos:

• 1812 – Correio Brasiliense (pensão de Hipólito); e

• 1987 - Era Sarney ( a República dos Padrinhos).


PATRIMONIALISMO INSTITUCIONALIZADO

Conceito:

• aparece publicamente, com forma normatizada,


podendo ser observado nos próprios diplomas
legais.
PATRIMONIALISMO INSTITUCIONALIZADO

• Constituição de 1824: Sobre a nomeação de


funcionários, podemos citar o Art. 102:

“O Imperador é o chefe do Poder Executivo, e o exercita


pelos seus Ministros de Estado. São suas principais
atribuições: […] II – nomear Bispos e prover os benefícios
Eclesiásticos; III – nomear magistrados; IV – prover os mais
empregos civis e políticos (NOGUEIRA, 2012, p. 76)”.
PATRIMONIALISMO INSTITUCIONALIZADO

• Constituição Vigente: sobre a competência


para nomeação de Ministros de Estado,
segundo o Art. 84, “Compete privativamente ao
Presidente da República: I – nomear e exonerar
os Ministros de Estados [...]” (BRASIL, 1988); e

• Súmula Vinculante nº 13: trata da proibição da


indicação de parentes de até terceiro grau para
cargos na administração pública.
ADMINISTRAÇÃO BUROCRÁTICA

• Para Max Weber, a organização por


excelência é a burocracia.

• A burocracia, na visão Weberiana, é um tipo


ideal de organização e deve funcionar como
importante modelo de averiguação sociológica e
política.
ADMINISTRAÇÃO BUROCRÁTICA
OBJETIVO

• Organização;

• Controle;

• Qualidade;

• Progresso.
ADMINISTRAÇÃO BUROCRÁTICA
De acordo com Chiavenato (2010), a burocracia na
visão ideal de Max Weber possui sete dimensões
primordiais:

• Formalização;
• Divisão do trabalho;
• Princípio da hierarquia;
• Impessoalidade;
• Competência técnica;
• Separação entre propriedade e administração;
• Profissionalização do funcionário.
ADMINISTRAÇÃO BUROCRÁTICA
Existem consequências indesejadas que levam à
ineficiência. A essas consequências dá-se o nome de
disfunções da burocracia (CHIAVENATO, 2010).

• Despersonalização do relacionamento entre os


participantes;

• Internalização das diretrizes: as normas e os


regulamentos;

• Uso da categorização como técnica do processo


decisório;
ADMINISTRAÇÃO BUROCRÁTICA
• Excesso de formalismo e de papelório;

• Exibição de sinais de autoridade;

• Super conformidade em relação às regras e aos


regulamentos da organização;

• Propensão dos participantes a se defenderem de


pressões externas;

• Resistências a mudanças.
ADMINISTRAÇÃO BUROCRÁTICA

A burocracia ideal tinha em vista assegurar:

• A estabilidade;
• A previsibilidade;
• E a padronização de comportamentos.

Seu objetivo principal era o alcance máximo da


eficiência.
ADMINISTRAÇÃO BUROCRÁTICA

As críticas ao modelo organizacional burocrático


devido as suas disfunções são muitas em virtude do
próprio princípio da eficiência tão almejado nessa
teoria.
ADMINISTRAÇÃO BUROCRÁTICA

Desse modo, a burocracia em sua teoria deveria


tornar a organização:

• Eficiente e eficaz;
• Garantindo rapidez em seus processos;
• Racionalidade;
• Cumprimento das normas;
• Redução dos atritos;
• Padronização e o alcance das metas.
ADMINISTRAÇÃO BUROCRÁTICA
A burocracia procurava amenizar:

• As consequências das influências externas à


organização;
• Apropriar a especialização dos seus
colaboradores;
• E o controle das atividades de modo a se atingir
os objetivos da organização.

Porém, o resultado não é positivo devido ao


exacerbado FORMALISMO.
ADMINISTRAÇÃO BUROCRÁTICA

Portanto, os gestores públicos devem se atentar e


colocar em prática, de maneira correta, a Teoria
Burocrática, aplicando todas as suas dimensões
primordiais, pois só assim as metas e os objetivos da
administração pública serão alcançados.
ADMINISTRAÇÃO GERENCIAL

• Ao final da segunda grande guerra do século XX, as


nações precisavam se reconstruir;
• Surgimento do Estado do Bem-estar Social;
• Cenário de crise econômica, em torno da década
de 70;
• Defensores de correntes econômicas neoliberais
ganham força, defendendo um Estado enxuto.
ADMINISTRAÇÃO GERENCIAL

• A expressão estado gerencial surge diante da


transformação cultural e política que estavam
ocorrendo na Grã-Bretanha sob o comando de
Margaret Thatcher (1979-1992);
• Aplicação de ideias de negócios do setor privado no
setor público;
• A primeira abordagem de que o cidadão era tratado
como um cliente.
ADMINISTRAÇÃO GERENCIAL

• Aqui no Brasil, durante a década de 90, temos um


país com uma extrema desigualdade econômica e
social;
• Governo de Fernando Henrique Cardozo e o MARE;
• A necessidade de uma administração pública
gerencial;
• A administração pública gerencial se apresenta
como corretor para sintomas emblemáticos da
burocracia.
ADMINISTRAÇÃO GERENCIAL

• A institucionalidade passa a ser orientada por


resultados, com foco no cidadão e
discursivamente promover condições de ser
controlada por estes;

• Consolida-se então a passagem da


administração pública burocrática à
administração pública gerencial.
ADMINISTRAÇÃO GERENCIAL

PRINCÍPIOS NORTEADORES

• Interesse Público;

• Responsabilidade (Accountability);

• Descentralização;
ADMINISTRAÇÃO GERENCIAL

PRINCÍPIOS NORTEADORES

• Transparência;

• Liderança e

• Eficiência.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
Cônscios de que administração pública está em
processo de reinvenção e apesar da evolução nas novas formas
de gerenciamento público, o que se constata, em
contraposição, são inúmeros paradigmas e obstáculos a serem
superados, resquícios dos modelos patrimonialista e
burocrático.
Doravante, é fundamental o pleno comprometimento
do gestor com uma administração pública construída em base
democrática, participativa e transparente, para que a república
seja efetivamente administrada com eficiência e ética,
ampliando a celeridade e a qualidade na prestação de serviços
ao cidadão.
REFERÊNCIAS

• BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República


Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de
1988. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constitui
%C3%A7ao.htm>. Acesso em: 28 nov. 2018.

• CHIAVENATO, Idalberto. Administração: teoria da


burocracia. Revista e atualizada. Rio de Janeiro: Elsevier,
2010.
REFERÊNCIAS
• NASSAR, P. Burocracia, comunicação e
desenvolvimento. In REUNIÃO DO CONSELHO
SUPERIOR DE ESTUDOS AVANÇADOS
(CONSEAFIESP). 18 de ago., 2008. Disponível em:
http://www.fiesp.com.br/irs/estudosvancados/pdf/texto_de_
paulo_nassar_a_comunicação_desburocratização_para_o
_desenvolvimento_consea_18_08_08.pdf. Acesso em 29
nov. 2018.

• NOGUEIRA, Octaciano. Constituições Brasileiras


Volume I - 1824: A Constituição Brasileira de 1824. 3ª
ed. Brasília: Senado Federal, Subsecretaria de Edições
Técnicas, 2012.
Obrigado!

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