Técnicas de Controle da Erosão

CET: Defesa Florestal Contra Incêndios,

ESAC - IPC

Raúl Salas G.
 Objectivos desta UC

• Entender a natureza da erosão e os factores que

a influenciam
• Familiarizar-se com o desenho e aplicação de
técnicas de controle da erosão
• Entender como o trabalho no solo evita a erosão
e promove a vegetação.
• Saber seleccionar os materiais para cada tipo de
intervenção
Raúl Salas G.
Agentes de Distúrbio nos Povoamentos Florestais

Fogos
Ventos

Neve

Furacões

Silvicultura

Raúl Salas G.
 Queimas controladas

• Queimas controladas reduzem a acumulação

de combustíveis, algum impacte.
• Menor acumulação de biomassa, menor risco
de erosão após incêndio.
• Extensas áreas em Portugal cobertas por
“matos”.
• Dominadas por género Ulex (40-50 Mg/ha)

Raúl Salas G.
Incêndios Florestais: Efeitos

• Em Portugal, fogos frequentes: no ano 2005

arderam : mais de 300 mil ha (DGRF, 2007)
• Remoção coberto vegetal, elimina a
protecção da camada orgânica do solo
• Exposição do solo ao impacte da chuva
• Diminuição da taxa de infiltração

Raúl Salas G.
Incêndios Florestais: Efeitos

• Comportamento hidrófobo do solo

• Maior risco de erosão hídrica e eólica
• Observado em comunidades vegetais
mediterrânicas (Vega et al., 2005)
• Portugal: Perda de nutrientes na
escorrimento superficial e pela absorção nos
solos erodidos (Thomas et al., 1999).
Raúl Salas G.
Incêndios Florestais: Efeitos

•Tempo para reincorporar nutrientes pode ir

de 4 a 6 anos (Thomas et al., 1999).
•A recuperação depende de:
• Intensidade do fogo
• Estado do tempo após fogo
• Características do solo
• Topografia e do Uso do Solo
Raúl Salas G.
Incêndios Florestais: Efeitos

•O efeito dos diferentes métodos de corte e

intervenção pode reduzir o tempo de recuperação da
perda de nutrientes.
•Nesses métodos a quantidade e a duração da perda
acelerada dos nutrientes, não esta muito bem
determinada (incêndios).
•O balanço entre os solutos e nutrientes absorvidos
nos sedimentos, podem afectar a fertilidade dos
solos.

Raúl Salas G.