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8.

2 COMPARAÇÃO DE ISOTERMAS
DE ADSORÇÃO UTILIZANDO
DIFERENTES ADSORVENTES.

Carolina Salles
Gabriela Peixoto
Tamires Nogueira
Introdução

■ Histórico
■ Definição
■ Adsorventes
■ Fatores que Influenciam a Adsorção
■ Isotermas de Adsorção
Histórico
■As primeiras observações quantitativas associadas à adsorção foram feitas por
Scheele em 1773 e Fontana em 1777;

■A aplicação moderna da adsorção está relacionada com as observações de


Lowitz’s;

■Estudos sistemáticos do processo de adsorção começaram em 1814 com


Saussure, que descobriu o caráter exotérmico do processo de adsorção.;

■ O termo adsorção foi introduzido na literatura por Kayser em 1881;

■ A aplicação prática da adsorção é baseada principalmente na seletividade e esta


foi descoberta por Tswett em 1903.
Definição
É uma operação de transferência de massa do tipo
sólido-fluido no qual se explora a habilidade de
certos sólidos em concentrar na sua superfície
determinadas substâncias existentes líquidas ou
gasosas o que permite separá-las dos demais
componentes dessas soluções.
Definição
■ A adsorção refere-se ao acúmulo de uma substância em uma interface;
■ Considerando o sistema sólido-líquido e sólido-gás, a adsorção constituísse
em um processo de separação em que componentes de uma fase fluida são
transferidos para a superfície de um sólido adsorvente.

Figura 1. Esquema de Adsorção.


Tipos de Adsorção
■ A adsorção pode ser física ou química;

■ A adsorção física envolve forças intermoleculares fracas, no caso as forças


de Van Der Waals. E esse tipo de adsorção é reversível;

■ A adsorção química ocorre a formação de ligações químicas entre a


superfície do solvente e o composto adsorvido, que, normalmente, são
ligações covalentes. Esse tipo de adsorção é irreversível.
Adsorventes

■ São partículas sólidas porosas;

■ Existem vários tipos de adsorventes, dentre os quais podem ser


citados os adsorventes como sílica gel, alumina ativada e carvão
ativado e os aluminosilicatos cristalinos (zeólitas);

■ Características favoráveis: seletividade, custo e a área superficial.


Carvão Vegetal e Carvão Ativado
■ Ambos provém da pirólise e carbonização de materiais carbonáceos,
como antracito, lignita, madeira, cascas e caroços de frutos, petróleo e
polímerossintéticos;
■ Se diferem nos seguintes aspectos:

Carvão vegetal Carvão ativado

 Baixa área superficial  Alta área superficial


 Baixo volume específico de  Alto volume específico de
poros. poros.
Fatores que influenciam a adsorção

■ Velocidade de Agitação;

■ Área superficial do adsorvente;

■ Temperatura.
Isotermas de Adsorção
É a relação de equilíbrio entre a 𝑥
concentração na fase fluida e a = kc(1/n) Equação 1
concentração nas partículas 𝑚
adsorventes a uma dada temperatura;
x é a quantidade de soluto
adsorvido pela massa m do sólido;
Isoterma de Freundlich m é massa do adsorvente sólido;
c é a concentração do equilíbrio
É uma expressão empírica. É possível K e n são constantes empíricas
observar na equação dessa isoterma que
não há limite para a capacidade de
adsorção, pois a quantidade adsorvida
Linearizando a equação
tende a infinito quando a concentração da
solução aumenta. 𝑥 1
ln = lnk + lnc Equação 2
𝑚 𝑛
Isotermas de Adsorção
Isoterma de Langmuir Ceq (mg L-1) é a concentração da solução no
equilíbrio
qeq (mg g-1) é a quantidade adsorvida no
Foi desenvolvido para representar a equilíbrio por unidade de massa de adsorvente
adsorção química em diferentes sítios qmax (limite de saturação) está relacionado
de adsorção. A isoterma de Langmuir, com a capacidade máxima de adsorção
aplicada à adsorção de líquidos, tem a KL (constante de Langmuir) com as forças de
forma geral apresentada na equação: interação entre adsorvato e adsorvente.

Equação 3
Isoterma de Freundlich X Isoterma de
Langmuir
Objetivo

■ Estudar a adsorção do ácido acético sobre o carvão vegetal e o


carvão ativado, calculando suas constantes de adsorção a partir
do modelo da isoterma de Freundlich.
Materiais e Reagentes
■ Erlenmeyers de 250 mL; ■ solução de ácido acético (CH3COOH) 0,5

■ buretas de 50 mL; mol L-1


■ uma pipeta de 10 mL e outra de 25 mL; ■ solução de hidróxido de sódio (NaOH) 0,1

■ balões volumétricos de 100 mL; mol L-1


■ béquer de 250 mL; ■ carvão ativado;
■ funis; ■ carvão vegetal em pó;
■ papel filtro; ■ fenolftaleína.
Metodologia
Colocou-se com auxílio de pipetas em 5 erlenmeyers numerados
e contendo cada um 2,5 g de carvão ativado os seguintes volumes
de ácido acético, de acordo com a Tabela 1.
Tabela 1. Volumes de água e ácido acético para a preparação dos frascos

Frasco Volume de ácido acético Volume de água (mL)


(mL)

1 25 -

2 17,5 7,5

3 12,5 12,5

4 7,5 17,5

5 5,0 20
Metodologia

Em seguida tampou-se os frascos e agitou cada mistura durante


5 a 8 minutos, tendo o cuidado de manter a temperatura ambiente,
evitando aquecê-la com as mãos. Filtrou-se as soluções para
erlenmeyers numerados e titulou-se o volume de 5 mL do frasco 1
com hidróxido de sódio, usando como indicador a fenolftaleína.
Titulou-se também os outros filtrados: 10 mL do frasco 2 e 15 mL dos
frascos 3, 4 e 5. Repetiu-se todo o procedimento para carvão
vegetal.
Resultados

•Cálculo da quantidade de ácido acético que foi adsorvida;


•Isoterma de Freundlich para a equação linearizada;
•Cálculo das constantes K e n;
•Isoterma de Freundlich para a equação não linearizada.
Cálculo da quantidade de ácido
acético que foi adsorvida
■ Adsorvato Ácido acético 𝑥 1
■ Adsorvente
ln = lnk + lnc
Carvão ativado e vegetal 𝑚 𝑛

■ Para obter o valor de x (quantidade de soluto adsorvido) foram feitos os seguintes cálculos
para os 10 frascos após titulação com NaOH:
C1V1 = C2V2
Em que 𝐶1 é a concentração final do adsorvato, ou seja, o que não foi adsorvido pelo carvão
𝐶2 : Concentração de NaOH 𝑉2 : volume do titulante (NaOH)
𝑉1 : Volume de ácido acético na titulação
Cálculo da quantidade de ácido
acético que foi adsorvida
■ Amostra 1:
𝐶2 : 0,1 mol L-1 𝑉2 : 11,76 mL 𝑉1 : 5 mL
C1V1 = C2V2
C1 . (5 mL) = (0,1 mol L-1) . (11,76 mL)
C1 = 0,235 mol L-1
■ Para encontrar o valor que foi adsorvido, fez-se a seguinte diferença:
[CH3COOH]inicial – [CH3COOH]final = 0,5 – 0,235 = 0,265 mol L-1
X = 0,265 mol L-1 x 0,025 L = 6,625.10-3 mol
Cálculo da quantidade de ácido
acético que foi adsorvida
■ Passando o valor de X para unidade de grama temos:
1 mol de ácido acético → 60,05 g
6,625.10-3 mol → x
X= 0,397 g de ácido acético

■ Fez-se os mesmos cálculos para as outras 9 amostras, sendo


representados os valores calculados nas Tabelas 2 e 3
Cálculo da quantidade de ácido
acético que foi adsorvida
Tabela 2: Resultados para construção da isoterma linearizada do carvão ativado
Cálculo da quantidade de ácido acético
que foi adsorvida
Tabela 3: Resultados para construção da isoterma linearizada do carvão vegetal
Isoterma de Freundlich para a
equação linearizada

■ De acordo com a equação 1 abaixo pode-se obter a isoterma de


Freundlich linearizada para carvão ativado e vegetal
𝑥 1
ln = lnk + lnc Equação 1
𝑚 𝑛
Isoterma de Freundlich para a
equação linearizada
■ Gráfico 1. Adsorção do ácido acético com carvão ativado
Isoterma de Freundlich para a
equação linearizada
■ Gráfico 2. Adsorção do ácido acético com carvão vegetal
Cálculo das constantes K e n
■ Para carvão ativado:
y = 0,4351x – 1,2242
ln k = -1,2242 k = 0,294
1/n = 0,4351 n = 2,298

■ Para carvão vegetal:


y = 0,4864x - 1,0014
ln k = - 1,0014 k = 0,367
1/n = 0,4864 n = 2,056
Cálculo das constantes K e n

Carvão Vegetal

Carvão Ativado
Isoterma de Freundlich para a
equação não linearizada
■ Plotou-se também os gráficos (x/m) versus c da isoterma de Freundlich
para a equação 2
𝑥
= kc(1/n) Equação 2
𝑚
Carvão Vegetal Carvão Ativado
Isoterma de Freundlich para a
equação não linearizada
Discussão
■ Coeficiente de determinação (R2):
Carvão ativado: 0,9989
Carvão vegetal: 0,9974
■ Considera-se que com esses valores o modelo de isoterma
utilizado, Freundlich, é satisfatório para se estudar a adsorção do
ácido acético. Caso esses valores fossem menores do que
0,9000 deveria estudar a adsorção do ácido acético através de
outro modelo de isoterma.
■ Obedecer à isoterma de Freundlich indica que a adsorção é
física.
Conclusão
■ Este experimento teve como objetivo estudar o comportamento
da adsorção do ácido acético em carvão ativado e carvão vegetal,
em que foi utilizado a isoterma de Freundlich. Com isso, pode-se
concluir que os dois adsorventes obedeceram à isoterma utilizada
devido ao valor do coeficiente de determinação das equações da
reta, indicando assim que a adsorção é física. Por fim, ao se
comparar o valor de k para os dois adsorventes, pode-se
determinar que o carvão vegetal apresentou maior capacidade de
adsorver o ácido acético.
Referências Bibliográficas

[1] ATKINS, P. Físico-química. Tradução de Edilson Clemente da Silva. Rio de


Janeiro: LTC, 2008;
[2] MAGRIOTIS, Z.M.; Ramalho, T.C. Práticas de físico-química. Lavras: Ed. UFLA,
2008. 113p.
[3] GUILARDUCI, V.V.S.; Mesquita, J.P. Adsorção de fenol sobre carvão ativado
em meio alcalino. UFSJ. Ed. Química Nova. Vol. 29. 2006. 1226-1232p.
[4] ZUIM, Diana Regazzi. Estudo da adsorção de componentes do aroma de café
(benzaldeído e ácido acético) perdidos durante o processo de produção do café
solúvel. Curitiba. 2010. 154f.

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