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Elementos de Máquinas II

Freios e Embreagens

Zoroastro Torres Vilar


zoroastro@ufersa.edu.br

Mossoró – Rio Grande do Norte


Prova dia 25/08/2018 ( 8:00)
Elementos de Máquinas II

7. Freios e embreagens.

“Tudo que se move tem que parar”.

“Um dos grandes dilemas da humanidade foi proporcionado pela invenção da


roda”

Se por um lado a roda veio para ajudar e facilitar a vida do homem na locomoção, por
outro ocasionava o paradoxo citado no inicio, ou seja, assim que um movimento se
iniciava com a facilitação da roda, o que fazer para interrompe-lo.

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Elementos de Máquinas II

7. Freios e embreagens.

Motores gradativamente aperfeiçoados, o que trouxe como consequência o


incremento de velocidade dos veículos.
Os freios também foram evoluindo, seguindo, claro, a mesma evolução.
O moderno conceito de Freio a Tambor (Drum Brake) foi oportunamente inventado em
1902 pelo francês Louis Renault, desenvolvido a partir de um sistema menos
sofisticado que ele mesmo tinha montado em um veiculo Mayback 1901.

Figura Louis Renault testando seu 1° veiculo ≫ O


Renault Voiturette 1898.

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7. Freios e embreagens.

São basicamente o mesmo dispositivo.

São elementos associados a rotação que se conectam.

Inércia I2
Inércia I1

w1 w2

Embreagem Freio

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Elementos de Máquinas II

INTRODUÇÃO
 Os freios são mecanismos de atrito usados para regular o movimento dos
corpos, reduzindo-lhes a marcha, mantendo suas velocidades constantes,
mantendo-os em repouso.

 “Freios são dispositivos que foram desenvolvidos para permitir o controle do


movimento de rotação da roda de um veiculo, de uma maquina ou
equipamento, de modo a retardar ou mesmo interromper esse movimento e
também impedir que o movimento seja reiniciado”.

 As embreagens são mecanismos de atrito usados para conectar árvores,


acelerando a árvore comandada e mantendo-a à mesma velocidade angular
da árvore motriz.
Elementos de Máquinas II

INTRODUÇÃO
 Em termos de leis físicas, como é que os freios executam esse controle?
 Transformação da energia cinética do veiculo, ou seja, a energia do veiculo
devida ao movimento, em energia térmica, que é dissipada na forma de
calor;

 são mecanismos que propiciam essa transformação de energia cinética em


energia térmica, através do atrito induzido mecânica, hidráulica ou
pneumaticamente aos pares de contato Pastilha X Disco, ou Lona X
Tambor.

 Teste do freio
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7. Freios e embreagens.
O sistema de embreagem tem por finalidade, "ligar" e "desligar" a transmissão
de movimentos do motor para a caixa de mudanças (câmbio),

O sistema é composto por três elementos principais, o disco, o platô e o


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rolamento de embreagem.
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7. Freios e embreagens.
Acionamento de pedal da embreagem
Rolamento da embreagem pressionado sobre a membrana do platô

A membrana do platô atua como uma alavanca retirando a pressão do disco


(afastando a placa de pressão do platô).

Como o disco fica sem pressão, o mesmo ficará livre do volante, estabelecendo-se
o corte da transmissão.

https://www.youtube.com/watch?v=lvrAo9t
Nj4A

Pedal.
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7. Freios e embreagens.

Analisando o desempenho destes dispositivo, estaremos interessados em:

1. Força de acionamento;
2. Torque transmitido;
3. Perda de energia;
4. Elevação de temperatura.

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7. Freios e embreagens.

Tipos de freios e embreagens.

Podem ser classificados de varias formas:

1. Quanto a forma de atuação;


1. Mecânica
2. Pneumática ou hidráulica

2. Pela maneira como transferem energia entre os elementos;


1. Forma de atrito
2. Contato positivo
3. Magnético

3. Pelo caráter do acoplamento.


1. Seco
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2. Molhado
7. Freios e embreagens.
Tipos de freios e embreagens. Mandíbula
quadrada
Mandíbula
Contato esférica
positivo Dentada

Axial

Radial
Mecânico Atrito
Cônico

Pneumático
De roletes
Método de e hidráulico
acoplamento De escovas
sobre velocidade
Elétrico De mola

De partículas
Automático
magnéticas
De histerese
Magnético
De correntes
de Foucault

De fluído
Acoplamento seco
Fluído Hidráulico
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7. Freios e embreagens.
Contato positivo.

Acoplamento por interferência mecânica

Mandíbula
quadrada Vantagem.
Mandíbula
esférica  Pode acoplar grandes torque
Dentada sem escorregamento

Desvantagem.
 Não permite dissipar grandes
quantidades de energia.
 Permite apenas engajamento
em velocidades relativamente
baixas. (60 rpm mandíbula
quadrada e 300 rpm de dentes)12
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7. Freios e embreagens.

Embreagem de atrito.

Duas ou mais superfícies são pressionados entre si criando um


torque de atrito
Superfície de atrito

•Plana e perpendicular ao eixo de rotação


Força normal na direção axial
Freios e embreagem de disco

•Cilíndricas
Força normal na direção radial
Freio de tambor

Placas múltiplas 13
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7. Freios e embreagens.

Embreagem e freio de atrito Axial (disco).

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7. Freios e embreagens.

Embreagem e freio de atrito Axial. (Múltiplos discos).

Fornecem maior torque de atrito


Tem o resfriamento mais lento

São indicadas para altas cargas e baixas velocidades

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Embreagem de atrito Radial.

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7. Freios e embreagens.

Embreagem de atrito Radial.

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7. Freios e embreagens.

Embreagem Cônica

Não é muito utilizada devido a possibilidade de agarrar e não


separar

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Radial
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7. Freios e embreagens.

Embreagem Centrifuga

Acoplam automaticamente com a velocidade

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7. Freios e embreagens.

Embreagem magnéticas.

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7. Freios e embreagens.

Seleção e especificação de embreagens/freios

Fabricantes fornecem catálogos com informações de torques e


potencias para cada modelo fabricado.

Os fabricantes também definem os procedimentos de especificação e


seleção.

A seleção leva em consideração torques e potencia ANTECIPADO +


FATORES DE SERVIÇO.

Para “compensar” diferenças causadas pelo tipo de carregamento,


intempéries e instalação em relação as condições de testes em fábrica.

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7. Freios e embreagens.

Seleção e especificação de embreagens/freios

CUIDADO!!!!!!!!!!
Falta de padronização
Cada fabricante tem o seu
projeto único de
embreagem/freio e o fator
de serviço para uma
condição em um fabricante
pode ser diferente para
outro nas mesmas condições!

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7. Freios e embreagens.

Seleção e especificação de embreagens/freios

A Localização da embreagem depende das recomendações do


fabricante e segue uma relação custo/benefício!

Em aplicações com diferentes velocidades, entre acoplador e acoplado,


surge um questionamento de se o “melhor” local é na de alta velocidade
ou na de baixa?

A resposta muitas vezes sai da função!

Quando a função não faz distinção no posicionamento surge duas linhas


de pensamentos

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7. Freios e embreagens.

O torque é maior no eixo de baixa velocidade!

A potencia é essencialmente igual, porém a energia cinética é maior no


eixo de alta velocidade

Daí para o lado de menor velocidade a embreagem deve ser maior em


robustez, portanto mais onerosa.
• maior, custo mais elevado e menor custo de manutenção

Para o lado de maior velocidade uma embreagem menor deve dissipar


maior energia cinética e portanto aquecer!
• menor, baixo custo e manutenção mais cara.
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7. Freios e embreagens.
Materiais para embreagens e freios
Parte estrutural(discos e tambores): Ferro fundido cinzento ou aço
Parte de fricção (forrações):
 Alto e uniforme coeficiente de fricção;
 Condições impermeáveis para o meio;
 Habilidade de suportar altas temperaturas, com boa condutividade térmica;
 Boa resiliência;
 Alta resistência para o desgaste, descamação e risco.

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Elementos de Máquinas II

7. Freios e embreagens.

A manufatura de materiais friccionais é um processo


altamente especializado, e é aconselhável consultar catálogos de
fornecedores a fim de selecionar materiais friccionais para
aplicações específicas.
Elementos de Máquinas II

7. Freios e embreagens.

Projeto de Embreagem de disco

A pressão entre as superfícies pode ser aproximada por meio de uma


distribuição uniforme sobre a superfície se os discos forem rígidos o
suficiente. Sabe-se que:

O desgaste é proporcional a pressão multiplicada pela velocidade (pV).


A velocidade aumenta linearmente com o raio.

Conseqüentemente o desgaste irá ocorrer da periferia para o centro

Agora teremos uma distribuição não uniforme de pressão e terá inicio


um desgaste uniforme.

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Elementos de Máquinas II

7. Freios e embreagens.

Embreagem de disco

Quando nova Pressão uniforme

Em uso desgaste uniforme

Mais
conservativa

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Elementos de Máquinas II

7. Freios e embreagens.

Embreagem de disco

Pressão uniforme

Tome um elemento de área elementar com largura dr, teremos que a força
aplicada a este anel será:

Onde:
r = raio;
p = pressão uniforme

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Elementos de Máquinas II

7. Freios e embreagens.

Embreagem de disco

Pressão uniforme

A força axial total será então a integração desta equação entre os limites
ri e ro:

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Elementos de Máquinas II

7. Freios e embreagens.

Embreagem de disco
Pressão uniforme
O torque de atrito no elemento diferencial será

Onde:
m = coeficiente de atrito;

O torque total será

Para múltiplos discos, basta multiplicar pelo número de discos (N):

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Elementos de Máquinas II

7. Freios e embreagens.

Embreagem de disco

Pressão uniforme

Trabalhando as equações de força e torque teremos

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Elementos de Máquinas II

7. Freios e embreagens.
Embreagem de disco
Desgaste uniforme

A razão de desgaste W constante é proporcional ao produto pV .

Combinando estas equações e considerado a velocidade angular W constante

A máxima pressão deve ocorrer no interno ri

Obtendo p em função de r .

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7. Freios e embreagens.

Embreagem de disco

Desgaste uniforme

Também é possível
Combinando e fazendo para N discos mostrar que o máximo
torque ocorrerá em :

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7. Freios e embreagens.

Embreagem de disco

Desgaste uniforme Pressão uniforme

<

Usualmente o projeto baseia-se na condição de desgaste uniforme

Maior capacidade quando novas (Superdimensionada)


Capacidade estimada após o desgaste

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7. Freios e embreagens.
Embreagem de disco

Pede-se:
Ri?; Ro: F?

Solução:

Com o Torque e a relação Ri e Ro calcula-se Ro


Calcula-se F
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Elementos de Máquinas II

7. Freios e embreagens.

Freios de disco

As equações para embreagens de disco também se aplicam a freios de disco

Enquanto na embreagem os
ciclos de cargas são leves
e representam uma
pequena fração do tempo
real em uso, os freios
devem absorver grandes
quantidades de energia em
ciclos pesados de carga

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Elementos de Máquinas II

7. Freios e embreagens.
Freios de disco
Apenas uma parte da superfície do disco entra em contato com a pastilha e
o restante é utilizado para esfriamento

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Elementos de Máquinas II

Freios de disco
O aquecimento pode provocar a Por isso, os freios de tambor das rodas
diminuição do atrito, o que implica dianteiras dos automóveis têm sido
diminuição da capacidade de substituídos pelos freios de disco, pela sua
travagem. boa capacidade de arrefecimento!

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Elementos de Máquinas II

7. Freios e embreagens.
Freios de disco
Apenas uma parte da superfície do disco entra em contato com a pastilha e
o restante é utilizado para esfriamento

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Elementos de Máquinas II

7. Freios e embreagens.

Freios de disco
Observações

 São amplamente aplicados em automóveis e


motocicletas;

 Particularmente na roda dianteira;

 É responsável por mais da metade da força de frenagem;

 Possui boa controlabilidade e linearidade quando


comparados com freios a tambor;

 O torque de frenagem é diretamente proporcional à força


axial aplicada.

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Elementos de Máquinas II

7. Freios e embreagens.
Freios de disco

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Elementos de Máquinas II

7. Freios e embreagens.
Freios de disco
Desgaste Uniforme

Pressão Uniforme

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Elementos de Máquinas II

7. Freios e embreagens.

Duas pastilhas anulares, ri = 98 mm, re = 140 mm, subtendem um ângulo de 108 °,


têm um coeficiente de fricção de 0,37 e são acionadas por um par de cilindros
hidráulicos de 38 mm de diâmetro. O requisito de torque é 1470 Nm.

a) Encontre a maior pressão normal


b) Estime a força atuante
c) Encontre a localização da força F
d) Estime a pressão hidráulica requerida

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7. Freios e embreagens.

Freios de tambor

Freios ( ou embreagens) de tambor trabalham forçando um componente


de atrito contra um cilindro!

Podendo ser:

 Interno;

 Externo:

 Ambas as partes.

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Elementos de Máquinas II

7. Freios e embreagens.
Freios de tambor

Componentes

A sapata de freio
é forçada contra
o tambor para
criar o torque de
atrito

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Elementos de Máquinas II

7. Freios e embreagens.
Freios de tambor

Componentes

Sapata

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Elementos de Máquinas II

7. Freios e embreagens.
Freios de tambor

Componentes

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Sapata
Elementos de Máquinas II

7. Freios e embreagens.
Freios de tambor

Componentes

Tambor 51
Elementos de Máquinas II

7. Freios e embreagens.
Freios de tambor

Componentes

Mecanismo de regulagem

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Elementos de Máquinas II

7. Freios e embreagens.
Freios de tambor

Se a sapata utiliza apenas uma pequena porção angular do


tambor temos um freio de sapata curto, caso contrário, um freio de
sapata longo.

Como identificar se é longo ou curto o freio


de sapata?.

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Elementos de Máquinas II

7. Freios e embreagens.
Freios de tambor

Para o freio curto (θ≤ π/4).

Para o freio longo (θ > π/4).

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Elementos de Máquinas II

7. Freios e embreagens.
Freios de tambor com sapata externa curta

Se θ for pequeno (< 45º), então Conseqüentemente podemos


podemos considerar a força substituir por uma força concentrada
distribuída entre a sapata e o tambor Fn no centro da área de contato.
como uniforme.
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Elementos de Máquinas II

7. Freios e embreagens.
Freios de tambor com sapata externa curta

Para qualquer valor de pressão máxima


permissível na forma de pmáx., a força
Fn pode ser estimada como:

Onde W é a largura da sapata

A força de atrito será Ff :

E o Torque

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Elementos de Máquinas II

7. Freios e embreagens.
Freios de tambor com sapata externa curta

Somando os momentos com


relação ao ponto O no DCL e
trabalhando com estas
equações teremos:

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Elementos de Máquinas II

7. Freios e embreagens.
Freios de tambor com sapata externa curta

Auto-energização

Auto-desenergizante
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Elementos de Máquinas II

7. Freios e embreagens.
Freios de tambor com sapata externa curta

Se mc > b então Fa
(Força de
ativação)se torna
negativa

Auto-travamento

Utilizado quando o travamento do


retorno é desejável

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Elementos de Máquinas II

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Elementos de Máquinas II

7. Freios e embreagens.
Freios de tambor com sapata externa longa

Se θ for grande (> 45º), então NÃO


podemos considerar a distribuíção de
pressão entre a sapata e o tambor
como uniforme.
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Elementos de Máquinas II

7. Freios e embreagens.
Freios de tambor com sapata externa longa

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Elementos de Máquinas II

7. Freios e embreagens.
Freios de tambor com sapata externa longa
Força de ativação

Calculada através dos momentos provocados pelas forças normal e de atrito

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7. Freios e embreagens.
Freios de tambor com sapata externa longa

Torque de frenagem

Calculado através da força de atrito

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7. Freios e embreagens.
Freios de tambor com sapata externa longa

Forças Reativas

Soma das forças nas direções x e y

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Elementos de Máquinas II

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Elementos de Máquinas II

Solução:
Torque de frenagem

Força de acionamento

Forças reativas

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Exercícios Propostos

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Exercícios Propostos

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Elementos de Máquinas II

Desenvolver o projeto de uma embreagem para transferir uma potencia de 80


cavalos, e rotação de 3000 rpm.( 1 CV=735,5 watts)

Desenvolver o projeto de um freio a disco para suportar um torque de 300 N.m.

Desenvolver o projeto de um freio de sapata externa curta, para suportar um torque


1500 N.m. O sistema de freios deve ser auto energizante e auto travante .

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