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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO

FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO – CLA


PROARQ – PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ARQUITETURA

Os limites do Regionalismo Crítico e suas


derivações no estudo da identidade do lugar.

Thais Piffano Oliveira

Linha de pesquisa: Teoria e Ensino da Arquitetura.


Introdução
O termo “regionalismo crítico” foi utilizado pela primeira vez pelo arquiteto
Alexander Tzonis e pela historiadora Liane Lefaivre na década de 80,
sendo defendido como visão teórica de resistência ao contexto de
uniformidade do ambiente construído, decorrente do fenômeno da
universalização. Kenneth Frampton foi o principal propagador deste
conceito, que foi confrontado e revisado por diversos teóricos.

“Modernidade apropriada”
Cristián Fernández Cox, 1991.

“Regionalismo Crítico” “Cultura tectônica”


Kenneth Frampton, 1983. Kenneth Frampton, 1995.

“Arquiteturas do lugar”
Josep Maria Montaner, 1997.
Marina Waisman Kenneth Frampton
(Divergência) (Resistência)
Cristián Fernández Cox Alexander Tzonis e
Liane Lefaivre

Alan Colquhoun
(Esgotamento do conceito)
Carlos Eduardo Comas
“Divergir é “Só uma retaguarda
desenvolver, a partir possui a capacidade
daquilo que se é, de desenvolver uma
aquilo que se pode cultura forte e com
chegar a ser.” identidade.”

Como, ou até que ponto, as tradições e culturas


locais devem afetar a produção arquitetônica em
uma situação cultural globalizada?
Uma das principais forças motivadoras de uma cultura
regionalista é um sentimento anticentrista, isto é, uma
aspiração por algum tipo de independência cultural,
econômica e política.”
Kenneth Frampton, 1983.

“[...] aquelas que eram apenas expressões


periféricas puderam encontrar seu lugar no mundo e
ocupar um lugar central em suas respectivas
sociedades. Chame-se a isso regionalismo ou como
quiserem, mas essas arquiteturas fazem centro,
onde quer que estejam.”
Marina Waisman, 1990.
Justificativas
O projeto tem como fundamento básico a valorização da
cultura da diferença, que resguarda a diversidade e o
pluralismo dos valores específicos regionais frente à cultura
internacionalizada, conhecida como “civilização universal”.

Trata-se do estudo sobre a compreensão da identidade do


lugar na produção arquitetônica, a valorização da história nas
construções e, ainda, a reflexão de que o conhecimento e
reinterpretação do passado podem ser agentes fomentadores
da inovação.
Objetivos
• Aprofundar o conhecimento sobre as diversas abordagens do
Regionalismo Crítico, a fim de desenvolver, a partir deste estudo,
uma pesquisa analítica com o propósito de contribuir para o
pensamento crítico sobre o tema;
• Aprofundar o estudo no debate sobre os impactos do fenômeno
da globalização na produção arquitetônica e explorar as
abordagens fenomenológicas do significado e do lugar na
arquitetura;
• Desenvolver uma argumentação sobre a existência ou não de
uma suposta crise de significado na produção arquitetônica
regional, baseada na discussão sobre a identidade de lugar,
diante dos efeitos da constante relação global-local.
“Enquanto uma teoria arquitetônica permanecer
aberta ao diálogo com a realidade histórica,
continuará gerando conceitos e instrumentos válidos
para atuar nessa realidade; porém, quando esse
diálogo se rompe, transforma-se em um corpo estéril,
incapaz de renovar-se a si mesmo ou de atuar
produtivamente na realidade.”

Marina Waisman
Bibliografia
BASTOS, Maria Alice Junqueira. Pós-Brasília: Rumos da
arquitetura brasileira: discurso, prática e pensamento. São Paulo:
Perspectiva: FAPESP, 2003.

NESBITT, Kate. Uma nova agenda para a arquitetura: antologia


teórica (1965-1995). São Paulo: Editora Cosac, 2006.

WAISMAN, Marina. O interior da história: historiografia arquitetônica


para uso de latino-americanos. São Paulo: Perspectiva, 2013.

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