Profissionais - Modulo 16

EDUCAÇÃO FÍSICA
MÓDULO 16
ACTIVIDADES DE EXPLORAÇÃO DA NATUREZA
(Natação)
Curso Profissional de
Técnico de Gestão e Programação de Sistemas
Informáticos
Ano Lectivo 2009-2010
Para voltar ao início clique Técnicas de natação
CRAWL
BRUÇOS PARTIDAS
COSTAS
VIRAGENS
MARIPOSA
Resumo histórico
A Natação na Antiguidade
A natação é tão antiga como o Homem. Já na antiguidade e no tempo da

cavalaria, nadar fazia parte do programa de educação de todos os jovens. Esta
além de uma necessidade (como a marcha), era também encarada como uma arte
nobre em todas as civilizações;
Os Egípcios, os Fenícios, os Gregos e os Cartagineses, ficaram famosos pela sua

habilidade na arte de nadar. Mais tarde os Romanos, para denominarem um
homem mal-educado e pouco instruído, tinham o costume de dizer “não sabia ler
nem nadar” . Daqui pode-se concluir a importância que era atribuída à natação;
Porém foi só nos princípios do séc. XX que a natação se tornou uma disciplina
desportiva de alta competição.
Resumo histórico
A evolução das técnicas de Natação
A evolução das técnicas desportivas decorre da procura constante pela melhoria

da velocidade. Este objectivo, levou os primeiros nadadores de competição a
passarem do estilo bruços (técnica mais antiga) para o estilo crawl (entre 1850 e
1900), por se tratar de um técnica mais rápida e de melhor rendimento;
Ao estilo costas viria a suceder o mesmo que com o estilo crawl, passando do
estilo costas com movimento de bruços (estilo utilizado nos Jogos Olímpicos de
1900 a 1908), para o costas em braçada, praticado sistematicamente até aos dias
de hoje;
Resumo histórico
A evolução das técnicas de Natação
O estilo bruços, foi homologado a partir dos Jogos Olímpicos de 1904. Este estilo
é, pois, o mais regulamentado, em consequência das numerosas inovações
técnicas de que foi alvo. A natação de bruços subaquática foi valorizada no início,
mas a imersão acabaria por vir a ser proibida e codificada em 1957.
Paralelamente, em 1926, o nadador Rademacher teve a ideia de movimentar os

braços por cima da água a fim de diminuir a resistência da água ao avanço do
corpo, à imagem do crawl. Progressivamente, foram aparecendo cada vez mais
nadadores a utilizarem esta técnica e em partes cada vez maiores da corrida,
denominada bruços-mariposa ;
Em 1953, o estilo mariposa foi separado do estilo bruços e foram adoptadas

provas nos quatro estilos, tal como são conhecidas actualmente.
Resumo histórico
A Natação em Portugal
A implementação desta modalidade em Portugal não foi pacífica. Na década de

1920, dois organismos chamavam a si a organização dos eventos relacionados
com a natação (A Liga Portuguesa dos Amadores da Natação e a Federação
Portuguesa de Natação Amadora), pelo que, eram comuns os conflitos entre os
dois organismos;
Em 1930, os dois organismos, alcançaram um entendimento, tendo então surgido

a Federação Portuguesa de Natação (FPN). Foram muitos os clubes que
participaram desse entendimento e ajudaram a ultrapassar o diferendo que só
prejudicava a própria modalidade;
De referir, que ainda hoje em dia existem ainda várias associações que organizam
eventos da modalidade nas suas regiões.
Caracterização da modalidade
A Natação é uma modalidade que engloba quatro disciplinas:
 Natação pura desportiva (modalidade individual);
 Pólo-Aquático (jogo desportivo colectivo);
 Natação Sincronizada (modalidade individual e de grupo);
 Saltos para a Água (modalidade individual).
A Natação Pura Desportiva, usualmente designada por natação, é a disciplina

que está mais divulgada e desenvolvida no nosso país
A Natação Pura Desportiva, é constituída por quatro estilos ou técnicas de nado:
 Mariposa;
 Costas;
 Bruços;
 Crawl.
Além destas técnicas de nado existem também as técnicas de viragens e de

partidas.
Em todos os estilos de nado, existe uma fase aérea (fase de movimento

realizado fora da água) e aquática (fase de movimento realizado debaixo de
água).
As provas de competição podem envolver as seguintes distâncias e
estilos:
Individuais:
 Estilo livre (crawl) – 50, 100, 200, 400, 800, 1500 metros;
 Estilo bruços – 50, 100, 200 metros;
 Estilo costas – 50, 100,200 metros;
 Estilo mariposa – 50, 100, 200 metros.
Estafeta:
 Estilo livre (crawl) – 4 x 50, 4 x 100, 4 x 200 metros.

Técnicas de Nado
É a técnica mais rápida, económica e eficiente;
A técnica de crawl é realizada a partir de um equilíbrio horizontal e

ventral, com o corpo em alongamento. É descrita como sendo uma
técnica alternada
A braçada caracteriza-se por movimentos alternados dos braços,

coordenados com os movimentos da cabeça, para a respiração.
A respiração, nesta técnica, pode ser efectuada de duas formas:

• Respiração unilateral ( sempre para o mesmo lado, de duas em
duas ou quatro em quatro braçadas);
• Respiração bilateral ( para os dois lados, de 3 em 3 ou 5 em 5
braçadas)
Técnicas de Nado
Componentes Essenciais:
Manter as pernas em extensão durante os batimentos;

Flectir ligeiramente o joelho por acção da água;
Manter sempre os pés em extensão durante todo o movimento;
Ter em atenção que a amplitude do movimento não deve ser
excessiva;
Manter o corpo em extensão, sem baixar a bacia, mas mantendo
sempre o corpo descontraído.
Normalmente aconselha-se a execução de 6 batimento de pernas por

ciclo de braçadas.
Técnicas de Nado
Ao terminar a fase aérea do braço direito,

efectuar a entrada da mão esquerda na água,
em linha com o ombro e com a palma virada para
baixo.
Quando completada a extensão do braço dentro
da água, iniciar a fase de recuperação aérea, pela
articulação do cotovelo, devendo este manter-se
sempre mais alto do que a mão.
Técnicas de Nado
Durante a fase aquática do braço direito fazer a

tracção de forma ondulada (em forma de “S”),
enquanto que o braço esquerdo efectua a fase aérea.
Técnicas de Nado
Efectuar a respiração através da

rotação da lateral da cabeça, para o lado
do braço que efectua a fase aérea
Em cada braçada privilegiar a amplitude
de movimento e a rotação longitudinal do
tronco de modo a facilitar a respiração
Técnicas de Nado
A técnica de costas realiza-se a partir de um equilíbrio horizontal, mas

dorsal. É descrita como sendo uma técnica alternada;
Na técnica de costas não é necessário proceder a movimentos da cabeça

para a respiração, uma vez que a cara se encontra fora da água toda a
técnica. No entanto, é importante impor, ao nadar, um ritmo respiratório,
correspondendo a inspiração à fase aérea de um braço e a expiração à
fase aérea de outro braço.
Técnicas de Nado
(é idêntica ao estilo crawl)

Manter as pernas em extensão durante os batimentos;

Flectir ligeiramente o joelho por acção da água;
Manter sempre os pés em extensão durante todo o movimento;
Ter em atenção que a amplitude do movimento não deve ser excessiva;
Manter o corpo em extensão, sem baixar a bacia, mas mantendo sempre
o corpo descontraído.
Normalmente aconselha-se a execução de 6 batimento de pernas por

ciclo de braçadas.
Técnicas de Nado
Terminar a fase aquática do braço direito,

retirando a mão da água com o dedo
polegar virado para cima, para cima, para
que todo o braço faça uma rotação aérea;
Fazer a rotação externa da mão ( ao

passar a vertical do ombro, +-90º), de
modo a que seja o dedo o mínimo o
primeiro a entrar na água, terminando
assim a fase aérea;
Técnicas de Nado
Ter em atenção que, durante a fase aérea do braço direito, o braço esquerdo
efectua a fase propulsiva através de um movimento ondulado (tracção),
terminando com a mão junto à coxa.
a) b) c)
d) e) f)
Técnicas de Nado
A técnica de bruços, tal como a técnica de crawl, é realizada a

partir de um equilíbrio horizontal ventral mas onde existe
simultaneidade nos movimentos dos braços e das pernas, pelo
que esta técnica é descrita como sendo simultânea;
A acção na técnica de bruços é caracterizada por movimentos

de grande exigência ao nível do joelho e do tornozelo, sendo
cada pernada constituída por uma fase de recuperação e uma
fase propulsiva, ambas aquáticas.
Técnicas de Nado
Componentes essenciais
Durante a acção das pernas, deve-se manter os
joelhos orientados para dentro e os pés
orientados para fora, excepto no momento de
total extensão do movimento.
Ao terminar a fase propulsiva (as pernas juntas
e em completa extensão), efectuar a fase de
recuperação com flexão das pernas ao nível das
articulações do joelho, “puxando” os pés
descontraídos e em rotação externa para junto
dos nadegueiros.
Após este movimento, iniciar a fase de
propulsão através do “empurro” da água para trás
pelos pés em flexão e rotação externa.
Técnicas de Nado
Componentes essenciais:
Executar a braçada com grande amplitude, sem passar as mãos e os
cotovelos para trás da linha dos ombros
Executar a braçada de forma a que sejam as partes internas dos

braços as superfícies de onde decorre maior propulsão;
Ter sempre em conta, que o início da emersão da cara deve

coincidir com o início do movimento dos braços, isto é, quando as
mãos se encontram juntas à frente com os braços em extensão;
Técnicas de Nado
Componentes essenciais:
À passagem pela linha dos ombros,
deve-se juntar as mãos debaixo do
peito e de seguida descrever com as
mãos um movimento para a frente até
à completa extensão dos braços.
Técnicas de Nado
A técnica de mariposa é em parte semelhante à técnica de crawl e

bruços, já que se caracteriza por acções dos braços e pernas
simultâneas e respiração efectuada à frente;
É uma técnica de desenvolvimento muscular no plano horizontal e

ventral, verificando-se a existência de oscilações verticais decorrentes
de um movimento ondulatório global do corpo e movimentos
propulsivos simultâneos;
Deve-se efectuar a coordenação de dois batimentos de pernas por

ciclo de braços.
Técnicas de Nado
Componentes Essenciais
O momento da inspiração que decorre de uma flexão da coluna cervical para a
emersão da cabeça, ocorre durante a fase final do movimento aquático, devendo
a cabeça voltar a entrar na água antes das mãos voltarem a penetrar na água;
a) e)
b) f)
c) g)
d) h)
Técnicas de Nado
Componentes Essenciais
Executar o movimento ondulatório de modo a não ser “quebrado”

dissociando o tronco das pernas;
Deve-se ter sempre em conta, que o movimento ondulatório do corpo, surge
como consequência da acção das pernas, caracterizada por:
- fase de recuperação (ascendente) - fase de propulsão (descendente)
Técnicas das viragens
AS VIRAGENS:
Cada técnica tem uma forma eficaz de viragem quando o nadador chega ao fim da
piscina e a prova não termina nessa altura.
Viragens de crawl e costas:

- São caracterizadas por movimentos de rotação (cambalhota);
Viragens de bruços e mariposa:

- São caracterizadas por movimentos de rotação em torno de um eixo longitudinal
A todas as viragens são comuns os seguintes elementos:
- Aproximação à parede; a respiração; a rotação; a colocação dos pés contra a parede; a
orientação do corpo no sentido do trajecto; o deslize profundo; o reinício da execução da
técnica.
No caso da técnica de crawl:

- A aproximação à parede é feita na posição ventral e a viragem consiste numa meia
rotação à frente seguida de uma meia pirueta para colocar o corpo de volta à posição
ventral;
No caso da técnica de costas:

- A aproximação à parede é feita na posição ventral e a viragem é uma rotação completa
para colocar o corpo na posição dorsal ;
No caso das técnicas de bruços e mariposa:

- A aproximação à parede é feita em deslize até que as duas mãos toquem ao mesmo
tempo na parede. De seguida os joelhos são “puxados” para o peito para que os pés se
coloquem na parede simultaneamente com a rotação do tronco, o que irá permitir a
colocação do corpo novamente na posição ventral
Viragem na técnica de crawl:
Aproximação à parede e início do

movimento de rotação, com
afundamento da cabeça. Pernas
unidas e dobradas.
Quando os pés estão fora de água as

pernas encolhem totalmente e são
projectadas para trás em direcção à
parede. Rotação do tronco sobre um dos
lados.
Viragem na técnica de crawl:
Fase de impulsão na parede com os

braços em extensão.
Na fase final da impulsão das pernas o

tronco está paralelo ao chão e a cabeça
entre os braços e dá-se o início do
batimento dos pés, seguido do recomeço
da acção de nadar.
Viragem na técnica de costas
A viragem na técnica de costas é idêntica à da técnica de crawl, por isso

aquando da aproximação à viragem deve-se mudar da posição dorsal para
ventral sem batimento dos pés, executando a cambalhota como na viragem de
crawl.
Viragem na técnica de bruços:
Aproximação rápida à parede

tocando-lhe com as duas mãos,
seguindo-se a flexão das pernas e
braços. Pés um sobre o outro.
Uma das mãos dirige-se para a frente

por debaixo de água. Joelhos passam
junto ao tronco.
Viragem na técnica de bruços:
Aproximação dos pés à parede. A outra

mão deixa a parede, juntando-se à primeira
por fora de água. A rotação do tronco coloca
os ombros perpendiculares ao solo. Início da
impulsão.
Mãos juntas. A cabeça entre os braços que

estão completamente esticados. Fase de
deslize.
Início da braçada submarina com as palmas
das mãos viradas para fora e afastamento dos
braços até à largura dos ombros.
Viragem na técnica de mariposa:
Semelhante à viragem na técnica de «bruços».

Técnicas das Partidas
Para as provas de mariposa bruços e crawl a partida compõe-se de várias fases:
1- A tomada aos lugares;

2- A reacção ao sinal (o impulso);
3- O salto em voo;
4- A penetração na água;
5- O deslizamento debaixo de água;
6- A retoma do nado.
As técnicas mais utilizadas são, a Grab Start ou partida agarrada em que os pés
estão paralelos (a mais utilizada) e a Track Start, ao estilo da partida em atletismo
em que os pés não estão paralelos, sendo o impulso é feito num só pé, reduzindo a
amplitude de salto em voo (é a mais rápida).
As técnicas mais utilizadas são:
Grab Start ou partida agarrada, em que os pés

estão paralelos (a mais utilizada)
Track Start, ao estilo da partida em atletismo em

que os pés não estão paralelos, sendo o impulso
feito num só pé, reduzindo a amplitude de salto em
voo (é a mais rápida).
A partida no estilo costas:

A partida faz-se na água, com os nadadores
agarrados com as duas mãos às barras de partida e
com os dedos dos pés á superfície da água.
A tomada aos lugares
Agarrar com as mãos à frente do trampolim, entre

os pés ou de um lado e outro deles. O peso do
corpo, deve estar o mais à frente possível, no limite
do desequlíbrio.
A reacção ao sinal (o impulso)
Puxar pelo braços para acentuar o

desequilíbrio e depois largar as mãos, dando,
assim, um impulso.
Realizar um impulso enérgico com as pernas,

levantando a cabeça e mantendo o corpo
alinhado com as pontas dos pés em extensão.
O salto em voo
Existem duas fases:
1. Fase ascendente, em que o corpo está em extensão, ligeiramente
oblíquo para a frente e para cima;
2. Fase descendente, em que a cabeça se orienta para baixo, entre os
braços, efectuando uma descida de forma mais ou menos oblíqua.
A penetração na água
De forma a reduzir as perturbações e turbulências, todo o corpo deve

passar por um buraco imaginário definido pelas mãos, isto é, todo o
corpo deve estar perfilado.
Os pés não estão paralelos, sendo que, um

agarrar-se à borda do trampolim e o outro na parte
de trás do mesmo. As mãos encontram-se
colocadas na parte da frente do trampolim,
permitindo um ligeiro desequilíbrio atrás.
Realização de um puxão enérgico com os

braços, para lançar o corpo para a frente
seguindo-se as mesmas instruções que para o
Grab Start.
O impulso com as pernas é realizado,

descolando primeiro a perna que está atrás no
trampolim, enquanto que a perna da frente
ainda empurra.
O salto em voo
Durante a fase de voo deve-se juntar as duas pernas e de seguida

operar de forma idêntica ao Grab Start
Igual ao Grab Start, ou seja, todo o corpo deve passar por um buraco
imaginário definido pelas mãos, isto é, todo o corpo deve estar perfilado.
A partida faz-se na água, com os nadadores agarrados com as duas mãos

às barras de partida e com os dedos dos pés á superfície da água. As pernas
devem estar dobradas a 90º e os pés afastados de forma simétrica. À ordem
de “aos seus lugares a cabeça deve flectir entre os braços e o corpo elevar-
se.
A reacção ao sinal
Inclinação da cabeça para trás e consequentemente também o corpo, de

modo a que as pernas possam efectuar um empurrão em boas condições
na parede.
Durante a impulsão, os braços são

lançados para trás e as pernas empurram
de forma enérgica a parede até à sua total
extensão. A cabeça deve estar em hiper
extensão e os braços continuam a sua
trajectória aérea até se juntarem atrás da
cabeça
O salto em voo
O corpo deve formar um arco por cima da água. No momento em que as mãos
estão já dentro da água, os pés estão ainda na parede
Ao mesmo tempo que as mãos e o peito descem, as pernas soltam-se. Todo

o corpo deve estar em tonicidade e em extensão, afim de oferecer o mínimo de
resistência no momento da penetração na água. Após a entrada, a cabeça deve
ser recolocada no alinhamento do corpo e os braços ligeiramente levantados.
Estas duas acções devem ser feitas de forma gradual, com prejuízo de se
atingir a posição de sentado.
O deslizamento debaixo de água (a retoma do nado)
As características desta fase diferem consoante as particularidades e

regulamento de cada estilo.
Estilo Crawl
Entrada na água bastante horizontal,

adoptando a posição hidrodinâmica
(braços orientados para a frente,
cabeça entre os braços e pernas estendidas)
efectuando a propulsão com o batimento
dos pés. Deslizamento pouco prolongado
e orientação dos braços e peito para cima
para atacar a superfície.

Estilo Bruços
Aquando do mergulho, orientação da cabeça acentuadamente obliqua na

água. Para tal, deve-se baixar os braços, dirigindo o olhar ainda mais para a
frente e alinhar o peito e cabeça com os braços. Durante a entrada na água a
pernas colocam-se no alinhamento do corpo.
O deslizamento debaixo de água

(a retoma do nado)
Estilo Bruços
Descida acentuada, com braços e
cabeça a estabilizar a posição
horizontal. No limite da perda de
velocidade, realização de uma
tracção completa de dos braços até à
coxa, com o retorno dos braços o
mais perto possível do corpo, para
evitar as travagens. De seguida,
realização de uma pernada enérgica,
orientada obliquamente para cima, de
forma a atingir a superfície.
Estilo Bruços
Aquando da chegada à superfície, realização da primeira braçada normal,

efectuando-se assim a retoma do nado.
Estilo Mariposa
Entrada na água idêntica à do estilo crawl, seguida de ondulações enérgicas

do corpo (entre duas a quatro) até à superfície. Realização da primeira braçada
com o olhar dirigido para o fundo da piscina, evitando inspirar na primeira
braçada, de modo promover a continuidade das acções e evitar perturbações
Estilo Costas
Adopção da posição hidrodinâmica e escolha entre dois meios propulsores:

os batimentos ou as ondulações, sendo mais comum e simples a primeira
opção. Aquando da aproximação da superfície deve-se executar a primeira
braçada.
Regras
Regulamento para a técnica de crawl
Não existe um regulamento oficial para o crawl, prevalecendo o que foi elaborado
para o estilo livre, ou seja, pode-se nadar como apetecer, sem correr o risco de ser
eliminado. Exceptuando apenas, o facto de aquando da viragem, ser obrigatório tocar
na parede com qualquer parte do corpo.
Regulamento para a técnica de costas
O nadador deve ter sempre as costas mergulhadas, excepto aquando da execução da

viragem;
É permitido que o nadador esteja completamente submerso numa distância máxima

de 15m após a partida e após a viragem. Nesse momento a cabeça deve sair debaixo
da água.
Regras
Regulamento para a técnica de bruços
Após a partida ou a viragem, depois da primeira tracção, o corpo deve manter-se

estendido de peito para a água e os dois ombros paralelos à superfície da água;
Todos os movimentos devem ser simultâneos e no mesmo plano horizontal;
No movimento de braços, as mãos não podem ir para além da linha das ancas ( com
excepção da partida e das viragens);
A cada ciclo de braços e pernas (por esta ordem ), uma parte da cabeça do nadador deve
emergir;
Na partida e nas viragens a cabeça deve cortar a superfície aquando da segunda tracção.
Regras
Regulamento para a técnica de mariposa
O corpo deve estar permanentemente deitado de frente, excepto durante a execução

da viragem;
Os dois braços devem ser atirados para a frente simultaneamente, acima da superfície
da água e levados para trás simultaneamente;
Os movimentos de pés devem ser executados de forma simultânea;
Em nenhum momento é permitido virar-se de costas ou efectuar movimentos

alternados;
Nas partidas e viragens, é autorizado fazer um ou vários movimentos de pernas e uma

tracção de braços debaixo de água, devendo a cabeça emergir até aos 15m.
Regras
Regulamento para a técnica das partidas
Ao apito prolongado do apito do juiz arbitro, os nadadores devem subir para o

trampolim de partida;
À ordem “aos seus lugares”, os nadadores devem tomar a posição de partida com
pelo menos um pé à frente dos trampolins e devem permanecer imóveis;
É considerada falsa partida quando um ou mais nadadores se mexem ou partem antes

da ordem, pelo que é dada nova ordem de partida. Se a situação se repetir a corrida
continua até ao fim sendo desqualificados os atletas prevaricadores.
O sarter (responsável pela partida), dá o sinal de partida (por meio de uma pistola,
buzina, apito ou ordem);
Regras
Regulamento para a técnica das

partidas
No estilo costas e nas corridas de estafetas nos 4

estilos, a partida faz-se na água, com os
nadadores agarrados com as duas mãos às barras
de partida e com os dedos dos pés à superfície
da água, sendo exigida imobilidade até ao sinal
de partida.
É proibido pôr-se sobre os escoadouros ou
agarrar-se com os dedos dos pés à borda do
escoadouro.
ATENÇÃO
As aulas de natação têm materiais e regras específicas
Material:
 Fato de banho ou calção de banho;
 Touca;
 Chinelos;
Regras de segurança:
 Não correr nos espaços em torno da piscina,
 Tomar um duche antes e depois de entrar na piscina
 Durante a aula, realizar somente as actividades propostas pelo professor.
Testa os teus conhecimentos
1- A técnica de crawl, é descrita como sendo uma técnica:
a) Alternada
b) Simultânea
c) Mista
2 - A tracção da fase subaquática, da braçada da técnica de crawl, é
efectuada:
a) Em forma de “T”;
b) Em forma de “S”
c) Nenhuma das opções anteriores

3 – O estilo mais rápido e eficaz é o:
a) Crawl
b) Mariposa
c) Costas
4 - No estilo costas e nas corridas de estafetas nos 4 estilos, a partida faz-
se :
a) na água, com os nadadores agarrados com as duas mãos às barras de

partida, em total imobilidade até ao sinal de partida
b) No trampolim, com os nadadores agarrados com as duas mãos ao

trampolim, em total imobilidade até ao sinal de partida.
c) Ambas as opções estão erradas

5 - No movimento de braços, da técnica de bruços, com excepção da
partida e das viragens, as mãos não podem, pelo regulamento, ir
para além da linha:
a) Da cinta
b) Do peito
c) Das ancas
6 – O estilo bruços é uma técnica:
a) Alternada
b) Simultânea
c) Mista
7 - Viragens de crawl e costas, são caracterizadas por movimentos:
a) De rotação (cambalhota)
b) De salto (cambalhota)
c) Mistos
8 - A todas as viragens são comuns os seguintes elementos:
a) Aproximação à parede; a respiração; a rotação; a colocação dos pés

contra a parede; a orientação do corpo no sentido do trajecto; o deslize
profundo; o reinício da execução da técnica
b) Aproximação à parede; a rotação; a colocação dos pés contra a parede;

a orientação do corpo no sentido do trajecto; o deslize profundo; o
reinício da execução da técnica.
c) Aproximação à parede; a respiração; a rotação; a colocação de um pé

contra a parede; a orientação do corpo no sentido do trajecto; o deslize
profundo; o reinício da execução da técnica.
9 - A Natação é uma modalidade que engloba quatro disciplinas:
a) O Pólo Aquático, a Natação Coordenada, a Natação propriamente dita e

os Saltos para a água
b) O Pólo Aquático, a Natação Sincronizada, a Natação Pura e os Saltos

para a água
c) O Pólo Aquático, a Natação, a Natação Pura e os Saltos para a água

10 - Cada pernada de bruços, é constituída por:
a) Uma fase de recuperação e uma fase propulsiva, ambas aquáticas
b) Uma fase de recuperação e uma fase de aceleração, ambas aquáticas
c) Uma fase de recuperação e uma fase propulsiva, sendo a primeira

aérea e a segunda aquática
11 - No final da fase aérea, da braçada do estilo de costas, o primeiro a
entrar na água é o:
a) Dedo indicador
b)Dedo o mínimo
c) Polegar
12 – As viragens de bruços e mariposa são caracterizadas por
movimentos de:
a) Rotação em torno de um eixo transversal
b) Salto em torno do eixo longitudinal
c) Rotação em torno de um eixo longitudinal

13 - Em todos os estilos de nado existe:
a) Uma fase aérea (fase de movimento realizado fora da água) e aquática

(fase de movimento realizado debaixo de água)
b) Uma fase aérea (fase de movimento realizado dentro da água) e

aquática (fase de movimento realizado fora de água)
c) Uma fase aérea (fase de movimento realizado fora da água) e uma

fase mista (fase de movimento realizado debaixo e fora de água)
14 – No estilo mariposa, deve-se efectuar a coordenação de:
a) Dois batimentos de pernas por ciclo de braços
b) Três batimentos de pernas por ciclo de braços
c) Um batimento de pernas por ciclo de braços

15 – No estilo costas, deve-se:
a) Manter o corpo em extensão, sem baixar a bacia, mas mantendo

sempre o corpo descontraído
b) Manter o corpo em extensão, baixando um pouco a bacia, mas

mantendo sempre o corpo descontraído
c) Manter o corpo em extensão, sem baixar a bacia, mas mantendo

sempre o corpo contraído
16 – No estilo crawl, a respiração deve ser feita:
a) Através da rotação da lateral da cabeça, para o lado do braço que

efectua a fase aérea
b) através da rotação da lateral da cabeça, para o lado do braço que

efectua a fase aquática
c) Através da rotação da lateral da cabeça, no sentido do deslocamento

17 – O deslizamento debaixo de água no estilo mariposa, é caracterizado
por:
a) Ondulações enérgicas do corpo (entre duas a quatro) até superfície
b) Ondulações enérgicas do corpo (entre duas a seis) até à superfície
c) Batimento e braçadas enérgicas, até à superfície

18 – A evolução das técnicas desportivas de nado, decorre da procura
constante da:
a) Melhoria da destreza
b) Melhoria da velocidade
c) Melhoria da resistência
19 – Em que século, é que a natação se tornou uma disciplina desportiva
de alta competição?
a) Princípios do séc. XIX
b) Princípios do séc. XX
c) Princípios do séc. XVIII

20 – A natação fazia parte da educação de todos os jovens:
a) Na Idade Média
b) No séc. XIX
c) Na Antiguidade
21 – A Federação Portuguesa de Natação surgiu em:
a) 1920
b) 1930
c) 1910
22 – A Federação Portuguesa de Natação surgiu da junção de dois
organismos. Eram eles:
a) A Liga Portuguesa dos Amadores de Natação e a Federação

Portuguesa de Natação
b) A Liga Portuguesa de Natação e a Federação Portuguesa de Natação
c) A Liga Portuguesa de Natação e a Federação Portuguesa dos

Amadores de Natação
23 – Quantas associações de natação existem actualmente em Portugal?
a) 11
b) 12
c) 10
24 – Que outro nome se dá ao estilo crawl?
a) Estilo Livre
b) Estilo crole
c) Estilo alternado
25 – Quais as técnicas de partidas que conheces?
a) Grab start, Track start e partida de costas
b) Track start e partida de costas
c) Grab start e partida de costas

26 – A Grab start pode ser designada por:
a) Partida agarrada
b) Partida com mãos
c) Partida com pés juntos

27 – Na track start:
a) Os pés estão paralelos
b) Os pés não estão paralelos
c) As mãos estão na diagonal

28 – No estilo costas e mariposa, é permitido que, após a partida e após
a viragem, o nadador esteja completamente submerso numa distância
máxima de:
a) 15 m
b) 20 m
c) 16 m
29 – No track start a perna que descola primeiro do trampolim é:
a) A de trás
b) A da frente
c) Ambas descolam ao mesmo tempo

30 – No estilo crawl e costas, considera-se que o número ideal de
batimentos de pernas por ciclo de braços é:
a) 6
b) 4
c) 3
Sites na Internet
www.fpnatação.pt/ - FEDERAÇÃO PORTUGUESA DE NATAÇÃO
www.anafl.pt/ - ASSOCIAÇÃO DE NATAÇÃO DE LISBOA
www.geocities.com/natação_online/ - NATAÇÃO ON LINE
www. cbda.org.br/ - CONFEDERAÇÃO BRASILEIRA DE

DESPORTOS AQUÁTICOS
Tabela de respostas correctas
1 A 21 C 41
2 B 22 A 42
3 A 23 B 43
4 A 24 A 44
5 C 25 A 45
6 A 26 A 46
7 A 27 B 47
8 A 28 A 48
9 B 29 A 49
10 A 30 A 50
11 B 31 51
12 C 32 52
13 A 33 53
14 A 34 54
15 A 35 55
16 A 36 56
17 A 37 57
18 B 38 58
19 B 39 59
20 C 40 60

Profissionais - Modulo 16

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EDUCAÇÃO FÍSICA

A natação é tão antiga como o Homem. Já na antiguidade e no tempo da

Os Egípcios, os Fenícios, os Gregos e os Cartagineses, ficaram famosos pela sua

A evolução das técnicas desportivas decorre da procura constante pela melhoria

Paralelamente, em 1926, o nadador Rademacher teve a ideia de movimentar os

Em 1953, o estilo mariposa foi separado do estilo bruços e foram adoptadas

A implementação desta modalidade em Portugal não foi pacífica. Na década de

Em 1930, os dois organismos, alcançaram um entendimento, tendo então surgido

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 Pólo-Aquático (jogo desportivo colectivo);

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 Saltos para a Água (modalidade individual).

A Natação Pura Desportiva, usualmente designada por natação, é a disciplina

Além destas técnicas de nado existem também as técnicas de viragens e de

Em todos os estilos de nado, existe uma fase aérea (fase de movimento

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É a técnica mais rápida, económica e eficiente;

A técnica de crawl é realizada a partir de um equilíbrio horizontal e

A braçada caracteriza-se por movimentos alternados dos braços,

A respiração, nesta técnica, pode ser efectuada de duas formas:

Manter as pernas em extensão durante os batimentos;

Normalmente aconselha-se a execução de 6 batimento de pernas por

Ao terminar a fase aérea do braço direito,

Durante a fase aquática do braço direito fazer a

Efectuar a respiração através da

A técnica de costas realiza-se a partir de um equilíbrio horizontal, mas

Na técnica de costas não é necessário proceder a movimentos da cabeça

(é idêntica ao estilo crawl)

Manter as pernas em extensão durante os batimentos;

Normalmente aconselha-se a execução de 6 batimento de pernas por

Terminar a fase aquática do braço direito,

Fazer a rotação externa da mão ( ao

A técnica de bruços, tal como a técnica de crawl, é realizada a

A acção na técnica de bruços é caracterizada por movimentos

Executar a braçada de forma a que sejam as partes internas dos

Ter sempre em conta, que o início da emersão da cara deve

A técnica de mariposa é em parte semelhante à técnica de crawl e

É uma técnica de desenvolvimento muscular no plano horizontal e

Deve-se efectuar a coordenação de dois batimentos de pernas por

Executar o movimento ondulatório de modo a não ser “quebrado”

Viragens de crawl e costas:

Viragens de bruços e mariposa:

No caso da técnica de crawl:

No caso da técnica de costas:

No caso das técnicas de bruços e mariposa:

Viragem na técnica de crawl:

Aproximação à parede e início do

Quando os pés estão fora de água as

Viragem na técnica de crawl:

Fase de impulsão na parede com os

Na fase final da impulsão das pernas o

Viragem na técnica de costas

A viragem na técnica de costas é idêntica à da técnica de crawl, por isso

Viragem na técnica de bruços:

Aproximação rápida à parede

Uma das mãos dirige-se para a frente

Aproximação dos pés à parede. A outra

Mãos juntas. A cabeça entre os braços que

Viragem na técnica de mariposa:

Semelhante à viragem na técnica de «bruços».

Para as provas de mariposa bruços e crawl a partida compõe-se de várias fases:

1- A tomada aos lugares;

Grab Start ou partida agarrada, em que os pés