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INTRODUÇÃO AO

MECANISMO DE DESGASTE
José Gedael Fagundes Júnior

Orientador: Prof. Dr. Juno Gallego

Abril/2014
INTRODUÇÃO AO DESGASTE

Resumo
1. INTRODUÇÃO;
Conceito
Por que o desgaste é preocupante?
Tribologia
Introdução
2. MECANISMOS DE DESGASTE;
Mecanismos básicos
Desgaste por adesão
Desgaste abrasivo
Desgaste por fadiga
Desgaste triboquímico
3. ENSAIOS TRIBOLÓGICOS;
Classificação
Testes de modelos
4. CONCLUSÃO;

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INTRODUÇÃO

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INTRODUÇÃO
Conceito
O desgaste é um fenômeno resultante do contato
superficial, que pode apresentar ou não a perda de massa entre
as superfícies [1]. Existem três definições para o desgaste:

i. Desgaste com perda de massa;


ii. Desgaste sem perda de massa: deformação plástica e
alteração na forma e geometria da peça;
iii. Desgaste sem perda de massa com nucleação de trincas:
Não ocorre perda de massa e nem deformação plástica.

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INTRODUÇÃO
Conceito
É um fenômeno inevitável, porém pode ser reduzido através
de diversas técnicas conhecidas nas quais destacam-se o
tratamento superficial e a revestimentos [1].

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INTRODUÇÃO
Conceito

RICARDO LEITE (2008)


Fig. 01: Técnicas de tratamentos superficiais [1].

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INTRODUÇÃO
Conceito

RICARDO LEITE (2008)


Fig. 02: Processos de revestimentos superficiais[1].

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INTRODUÇÃO
Por que o desgaste é preocupante?
As estimativas dos custos com o desgaste variam entre 1 à
4% do PIB de um país industrializado [1,2].

Fig. 03: Causas de falhas nos equipamentos industriais2.

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INTRODUÇÃO
Tribologia
O estudo do desgaste como um todo é conhecido
cientificamente como Tribologia, que também envolve o
fenômeno do atrito e lubrificação.
Qualquer sistema que possuam componentes em contato é
denominado como Tribossistema [3].

(a) (b) (c) (d)


Fig. 04: Exemplos de tribossistemas: a. Articulação óssea. b) Alimentador de sapatas. c)
Rolamento. d) Engrenagens

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MECANISMOS DE DESGASTE

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MECANISMOS DE DESGASTE
Mecanismos básicos
Na literatura poderão ser encontrados diversos tipos de
mecanismos de desgaste:

• Desgaste adesivo;
• Desgaste abrasivo;
• Erosão;
• Cavitação;
• Desgaste por fadiga;
• Fretting;
• Desgaste corrosivo;

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MECANISMOS DE DESGASTE
Mecanismos básicos
Devido a similaridade, de acordo com a DIN 50320 os
mecanismos de desgaste são divididos em quatro grupos:
adesivo (adhesion), abrasão (abrasion), fadiga (fatigue) e
reações triboquímicas (tribochemical reaction) [3].

Fig. 05: Mecanismos de desgaste.

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MECANISMOS DE DESGASTE
Desgaste por adesão
O desgaste por adesão (adesivo) ocorre em superfícies em
contato que apresentem deslizamento em movimentos
opostos. Muito comum de acontecer em rolamentos,
engrenagens, mancais, etc.

(a) (b) (c)

Fig. 06: Elementos sujeitos ao desgaste adesivo. a) Engrenagens. b) Rolamentos. c) Mancais.

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MECANISMOS DE DESGASTE
Desgaste por adesão
As superfícies metálicas, mesmo que polidas e retificadas,
não são totalmente planas. Em escala microscópica elas
apresentam picos e vales fazendo com que a área de contato
real seja diferente da área aparente da superfície. Nestas áreas
em contato a pressão atuante irá atingir patamares elevados,
fazendo com que ocorra fusão localizada dos pontos em
contato.

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MECANISMOS DE DESGASTE
Desgaste por adesão
O movimento entre estas superfícies irá romper esta zona
fundida fazendo com que partículas de uma superfície fiquem
presas a outra.

Fig. 07: Mecanismo do desgaste adesivo.

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MECANISMOS DE DESGASTE
Desgaste por adesão
Controle:

• Tratamentos superficiais;
• Melhoria no acabamento superficial (rugosidade);

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MECANISMOS DE DESGASTE
Desgaste por abrasão
O desgaste abrasivo é o mecanismo mais frequente de
ocorrência de desgaste 4.

Fig. 08: Ocorrência dos mecanismos de desgaste (Leite, 2009).

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MECANISMOS DE DESGASTE
Desgaste por abrasão
O desgaste abrasivo é caracterizado pela degradação
superficial envolvendo a remoção progressiva do material como
resultados dos processos tribológicos [3, 4, 5, 6].

(a) (b) (c) (d)

Fig. 09: Desgaste abrasivo. a) Pás da retroescavadeira em contato com as rochas. b) Britador
de mandíbulas. c) Facas picadoras de cana. d) Moinho de martelos;

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MECANISMOS DE DESGASTE
Desgaste por abrasão
O desgaste por abrasão pode ser classificado como desgaste
abrasivo por dois corpos e desgaste abrasivo por três corpos.
Podendo ser apresentado esquematicamente como mostra a
figura abaixo:

Fig. 10: Desgaste abrasivo por dois e três corpos.

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MECANISMOS DE DESGASTE
Desgaste por abrasão
O desgaste abrasivo pode ser classificado em quatro
interações físicas no contato entre partículas abrasivas e
superfície.

Fig. 11: Interações físicas entre partículas abrasivas e superfície.

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MECANISMOS DE DESGASTE
Desgaste por abrasão

(a) (b) (c)


Fig. 12: Caracterização por microscopia óptica de desgaste abrasivo. a - b) Roda de
locomotiva. c) Dente de engrenagem.

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MECANISMOS DE DESGASTE
Desgaste por abrasão
O desgaste por abrasão é classificado em três categorias [6]:

• Desgaste abrasivo à baixas tensões (Scratching abrasion);


• Desgaste abrasivo à altas tensões (Grinding abrasion);
• Goivagem (Gouging abrasion).

Gouging

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MECANISMOS DE DESGASTE
Desgaste por abrasão
• Desgaste abrasivo à baixas tensões

Abrasivos finos que deslizam na superfície metálica com baixa


velocidade e baixas pressões.

(a) (b) VER VIDEO


Fig. 13: Desgaste abrasivo à baixas tensões. a) Ação dos raspadores da retroescavadeira. b)
O contato da areia com a caçamba.

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MECANISMOS DE DESGASTE
Desgaste por abrasão
• Desgaste abrasivo à altas tensões:

Abrasivos e superfície metálica são sujeitos à moagem. Ocorre


entre pressões médias e altas.

(a) (b) VER VIDEO


Fig. 14: Desgaste abrasivo a altas tensões. a) Moinho de bolas. b) alimentador de sapatas

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MECANISMOS DE DESGASTE
Desgaste por abrasão
• Goivagem (Gouging)
VER VIDEO
Ocorre a quebra do abrasivo, deformação e deterioração das
superfícies metálicas geradas pelo forte impacto do abrasivo.
Ocorre em altas tensões.

(a) (b) (c)


Fig. 15: Goivagem. a) Britador de mandíbulas. b) picador de cana. c) Facas do cortador de
cana com desgaste acentuado

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MECANISMOS DE DESGASTE
Desgaste por abrasão
Controle:

• Revestimento da superfície através da deposição de


camadas duras (hardfacing);
• Aplicação de ligas que apresentem a característica de
encruamento (ligas de aço com manganês);
• Aumento da dureza do material;

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MECANISMOS DE DESGASTE
Desgaste por fadiga
Desgaste de superfícies através da remoção de partículas
devido à fadiga, resultante de carregamento cíclicos.

Fig. 16: Carregamento cíclico ao longo do tempo.

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MECANISMOS DE DESGASTE
Desgaste por fadiga

(a) (b) (c)

Fig. 17: Componentes mecânicos sujeito ao desgaste por fadiga. a) Eixos


laminadores. b) Engrenagens. c) Rolamentos

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MECANISMOS DE DESGASTE
Desgaste por fadiga
Controle:

• Melhorar o acabamento superficial (rugosidade);


• Aumento da dureza da superfície;
• Eliminar partículas abrasivas entre as superfícies em
contato;

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MECANISMOS DE DESGASTE
Desgaste triboquímico
Resultado de reações químicas da atmosfera envolvente
com as superfícies em contato causando a remoção de
partículas [3], ou seja, é a degradação de materiais onde o
mecanismo de desgaste e corrosão atuem simultaneamente [7].

Fig. 18: Desgaste triboquímico.

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MECANISMOS DE DESGASTE
Desgaste triboquímico
Alguns exemplos de tribossistemas sujeito ao desgaste
triboquímico:

(a) (b)

Fig. 19: a) Sistema de transmissão: corrente e coroa. b) Rodas de locomotivas.

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MECANISMOS DE DESGASTE
Desgaste triboquímico
Controle:

• Controle dos contaminante retidos no fluido de


lubrificação;
• Barreiras protetivas (filmes anticorrosivos, tratamento de
superfícies, etc.);
• Aplicação de aditivos anticorrosivo;

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ENSAIOS TRIBOLÓGICOS

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ENSAIOS TRIBOLÓGICOS
Classificação
De acordo com a DIN 50320, os ensaios tribológicos podem
ser classificados em seis categorias [3]:

(a) (b) (c)

(d) (e) (f)

Fig. 20: Categorias dos ensaios tribológicos conforme DIN 50320. a) Teste de campo. b)
Teste de simulação. c) Teste de subsistema. d) Teste de componente. e) Teste de
componente simplificado. f) Teste de modelo.

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ENSAIOS TRIBOLÓGICOS
Teste de modelo
Os testes de modelos são aplicados para uma análise
preliminar dos materiais. Algumas variáveis podem ser
analisadas como pressão de superfície, velocidade, ambiente
de operação e investigar o mecanismo atuante.

Tribômetro é o termo utilizado para caracterizar qualquer


sistema aplicado para verificar a taxa de desgaste nos
materiais.

Os tribômetros são divididos em duas categorias:

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ENSAIOS TRIBOLÓGICOS
Teste de modelo

(a) Tribossistemas
fechados

Pino e disco Sistema de Bloco e anel Ensaio de


dois rolos quatro esferas

(b) Tribossistemas
abertos

Pino abrasivo Roda de Roda abrasiva Teste de jato de


borracha areia

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ENSAIOS TRIBOLÓGICOS
Teste de modelo
Teste de desgaste microabrasivo em revestimentos com esfera
fixa (ISO 26424) [8, 9, 10].

Fig. 21: Dispositivo


para teste de desgaste
microabrasivo com
esfera fixa [BK 15].

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ENSAIOS TRIBOLÓGICOS
Teste de modelo

 2
V  h  3r  h 
3

Fig. 22: Cálculo do volume de massa perdido no desgaste.

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ENSAIOS TRIBOLÓGICOS
Testes de modelos
Para os testes sejam aceitos como referências fidedignas, os
seus resultados devem coincidir com o comportamento do
material em seu ambiente real de trabalho.
Fig. 23: Taxa de desgaste
avaliadas em mecanismos
diferentes [3].

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CONCLUSÃO

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CONCLUSÃO

O desgaste nem sempre apresenta perda de massa nas


superfícies em contato;
O tipo mais comum e nocivo do desgaste é o desgaste
abrasivo;
Para definir o tipo de medida adotada para prevenir e evitar
o desgaste é necessário conhecer bem o mecanismo atuante;
Para que os ensaios de desgaste sejam validados é
necessário que o comportamento do material na prática
coincidam com os resultados em laboratório;

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BIBLIOGRAFIA

1. HENDERSON, J. L. , Alloy classification of hardfacing materials,


Cape Province, South Africa, 1991;
2. LEITE, R. V. M., Análise qualitativa dos revestimentos
protetores anti desgaste, Wear Meeting, Mineração
Siderurgia Cimento, 2013.
3. GAHR, Karl-Heinz Zum. - Microestruutre and wear of
materials Tribology series, v10. Amsterdam: Elsevier, 1987.
p.560.
4. STACHOWIAK, G. W. Wear – Materials mechanism and
practice, West Sussex, England, 2010
5. MELLOR – Surface coatings for protection against wear, 2006.
6. BAYER, Raymond G. Mechanical Wear Fundamentals and
Testing, New York, USA, 2004.

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BIBLIOGRAFIA

7. AMERICAN SOCIETY AND METALS - Metals Handbook.Vol.18


Friction, lubrication and wear technology. 18° edição. Metals
Park. Ohio, ASM, p.352-356 1992.
8. ISO 26424, Fine ceramics (advanced ceramics, advanced
technical ceramics) — Determination of the abrasion
resistance of coatings by a micro-scale abrasion test, 2008.
9. M. G. Gee, A. Gant I. Hutchings, R. Bethke, K. Schiffman, K.
Van Acker, S. Poulat, Y. Gachon and J. von Stebut, Ball
cratering or micro-abrasion wear testing of coatings -
Measuremente Good Practice GUide n° 57, National Physical
Laboratory – Teddington, UK, 2002;

09:49:04 PM 43
BIBLIOGRAFIA

10. K. Asa, J. Staffan, E. Lynn, Per Hedenqvist, O. Mikael, A new


test method for the intrinsic abrasion resistance coatings,
Surface and coatings technology, 50 (1991) 75 – 84;

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