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ORIGEM E CONCEITO
• Deontologia, é um termo criado pelo filósofo inglês Jeremias
Benthan.
• Deriva do grego deontos ( dever ) e logos ( tratado ), isto é, a ciência
dos deveres, no âmbito de cada profissão, consequentemente
deontologia jurídica é a ciência que cuida dos deveres e dos direitos
dos operadores do direito, bem como de seus fundamentos éticos e
legais. Assim, Deontologia Jurídica é essa ciência aplicada àqueles que
exercem alguma profissão jurídica, em especial os advogados,
magistrados e promotores de justiça. Portanto constituí a fonte da
moralidade profissional.
Esta matéria pode ser estudada de dois modos: através da
matéria contida nas várias fontes legais e especialmente no
Código de Ética Profissional e no método da exposição de
textos, pura e simples, do referido código e de outros
diplomas legais.
O estudo sistemático e amplo da Deontologia Jurídica
compreende duas partes, a saber:
a) Deontologia geral e teórica, que tem por objetivo os
fundamentos filosóficos do dever.
b) Deontologia Jurídica propriamente dita, tem por objeto não os
fundamentos em geral, mas estudo particularizado, atribuído à
profissão do advogado, às funções do juiz e às do procurador
O trabalho da deontologia esta fundamentado em um
tripé:
I. a existência do dever;
II. a natureza do dever
III. as consequência do dever.
Dentre as disciplinas do direito, a que mantém mais
intimo contato, sob o prisma da normatividade, é a
Teologia Moral, de onde a Deontologia Geral ou teórica
extrai os princípios e fundamentos da "ilicitude dos
atos humanos", recebendo o ensino básico que, no
âmbito da conduta humana, "os fins não justificam os
meios" ou de que "não se deve fazer o mal para
alcançar o bem".
A Deontologia também se relaciona com a Filosofia
Moral, também denomina Ética ou Moral, que é a
ciência das leis ideias que regulam os atos humanos.
Como sendo um dos pilares da Deontologia o dever,
mas o que é o dever? Ele existe? Com certeza existe,
sendo o bem enquanto obrigatório, ou seja o caráter
obrigatório de cumprimento do bem.
Quando se fala em Advogado, como sendo toda pessoa
licenciada em direito e munida do diploma profissional,
regularmente inscrita na Ordem, cuja profissão consiste
em consultar, conciliar e pleitear em juízo, tendo como
seu prazer de conciliar; pleitear e ganhar
Quando se fala em Deontologia Jurídica fala-se em deveres
propriamente profissional do Advogado.
O tema, "Ética" é muito abrangente e sempre foi objeto de estudo
entre os muitos pensadores que existem e existiam desde os
primórdios, inclusive primórdios do direito como, por exemplo, do
Direito Romano.
Refletindo sobre a ética no Direto é necessário delimitar o tema frente
as suas muitas faces, assim teremos base sólida para desenvolvimento
do tema. A ideia é realizarmos um entendimento comum relativos às
normas e condutas dos operadores do direito, baseados em alguns
princípios deontológicos.
Afirma-se que a ética jurídica é um conjunto de regras, paralelas as
regras jurídicas que objetam a pratica do direito; vemos grande
semelhança à ética profissional dos mais diferentes ofícios.
No tocante a deontologia Jurídica, essa, pode ser conceituada como
um código de princípios e regras éticas que norteiam os
comportamentos a serem observados pelos profissionais da área
jurídica. Frise-se, por oportuno, que nem as normas, nem os princípios
deontológicos se confundem com as regras de costume, de educação e
de estilo.
MANUEL SANTAELLA LÓPEZ conceitua a deontologia Jurídica da
seguinte maneira:
"A deontologia jurídica há de compreender e sistematizar, inspirada em uma
ética profissional, o status dos distintos profissionais e seus deveres específicos
que dimanam das disposições legais e das regulações deontológicas, aplicadas
à luz dos critérios e valores previamente decantados pela ética profissional. Por
isso, há que distinguir os princípios deontológicos de caráter universal
(probidade, desinteresse, decoro) e os que resultam vinculados a cada
profissão jurídica em particular: a independência e imparcialidade do juiz, a
liberdade no exercício profissional da advocacia, a promoção da justiça e a
legalidade cujo desenvolvimento correspondente ao Ministério Público etc."
Entretanto, as regras éticas que englobam a deontologia
Jurídica não estão delineadas de maneira muito precisa; a
linha que separa a conduta ética da não-ética é muito tênue.
Por esse motivo, VICENZO MANZINI afirmava que:
"para conduzir-se dignamente, o defensor não tem senão que
seguir a própria consciência, os conselhos dos colegas mais
respeitados e as regras da educação moral. O bom senso, a
prudência, a discrição, a retidão, civilidade são coisas que não se
podem ensinar com um elenco de preceitos ou com a casuística".
Sendo assim, a deontologia jurídica busca mostrar ao
operador do direito como trabalhar em seu ofício de forma
humana, buscando cumprir os princípios básicos de conduta
que deveriam ser inerentes das profissões jurídicas, que tem
em seu âmago o desejo por dirimir questões que afetam
cidadãos e suas relações interpessoais.
O PRINCÍPIO FUNDAMENTAL DA
DEONTOLOGIA JURÍDICA
A deontologia profissional, bem como a deontologia jurídica consagra o
principio basilar que constitui no agir segundo a ciência e a consciência.
A ciência alude o conhecimento técnico exigível a todo o profissional. É
o seu primeiro dever ético, ou seja, conhecer as regras para um
desempenho eficiente na atividade exercida, e para isso deve ter sido
principiante zeloso em seu histórico acadêmico.
Além de uma formação apropriada, o profissional deve manter um
processo estável de educação, isto é, deve estar sempre atualizado,
pois os avanços e as descobertas influenciam terminantemente na sua
profissão.
Não obstante é insatisfatório somente o conhecimento
técnico exigido, solicita-se também um agir consciente. O
exercício da profissão não pode estar descomprometido com
a função social desenvolvida para ela.
Sobre o tema, o Papa Paulo VI afirmou:
"... toda a moralidade do homem deve consistir no seguir a própria
consciência. Pois bem, ter por guia a consciência não só é coisa boa,
mas coisa obrigatória. Quem age contra a consciência está fora da
reta via".
A consciência, assim como a ciência, também deve estar em
um contínuo aperfeiçoamento. Nas palavras de RENATO
NALINI:
"consciência é o resultado do trabalho individual, na reiteração dos
atos singulares de juízo, como se cada julgamento fora do ponto
palpável na edificação de um produto consistente".
Ninguém pode substituir a outro na missão de
construir sua consciência. Formar consciência é o
objetivo mais importante de todo o processo
educativo, pois é ela que avalia o acerto das
ações, permitindo coerência ao homem,
propiciando-lhe comportar-se conforme a própria
consciência. É o primeiro dever que o homem
tem em relação a si mesmo. E é por tudo o que
foi exposto que a formação da consciência, além
de ser o objetivo mais importante, resume em si
todo o processo educativo.
OS PRINCÍPIOS GERAIS DA DEONTOLOGIA
JURÍDICA
• O princípio da conduta ilibada: