Вы находитесь на странице: 1из 18

Grécia

Imaginação era o que não faltava na Grécia Antiga!


Além de filósofos incríveis e artistas hiper-
talentosos, os gregos também tinham uma das
mitologias mais ricas de todos os tempos! Esse
negócio de ter um único deus, como no catolicismo,
devia parecer muita falta de criatividade para os
gregos: é que eles eram politeístas, ou seja,
acreditavam em um montão de deuses. A mitologia
grega é tão rica que, na hora de rezar, os gregos
deviam dar um nó na cabeça!
E como eram ativos os tais deuses
gregos: casavam, tinham filhos, descasa-
vam, brigavam. Para o antigo povo grego,
os deuses não eram perfeitos, não: eles
tinham um monte de sentimentos hu-
manos, como raiva, inveja e paixão. Mas
vamos começar essa história do come-
ço…
Para fugir do pai guloso, Zeus foi criado em uma ilha grega
chamada de Creta, e alimentado com mel e leite de cabra.
Quando ficou grande e forte, lá se foi o deus acabar com
a farra do papai Cronos. De mansinho, Zeus deu para
Cronos um bebida mágica, que fez o deus do tempo
"vomitar" todos os filhos que tinha devorado!
Depois dessa supervalentia, Zeus virou o maioral, o
chefão supremo dos deuses gregos e teve um batalhão de
filhotes-deuses: Ares, o deus da Guerra, Apolo, deus do Sol,
Dionísio, deus do vinho e do teatro, Ártemis, deusa da
caça, Atena, deusa da sabedoria… ufa, com tanto deus
assim, os gregos deviam estar muito bem protegidos!
Ah, a mitologia grega também explica a origem da Via
Láctea, em uma imagem muito bonita.
A Grécia é hoje um país formado por ilhas,
praias e cidades antigas.
Mas há 2500 anos, a Grécia não era um
país: as ilhas e as cidades eram
independentes. As pessoas que moravam
lá eram amigas, falavam a mesma língua
(o grego), tinham costumes parecidos
(gostavam das mesmas comidas, de poesia, de esporte) e tinham a
mesma religião. A Grécia era uma civilização, ou seja, um povo que se
entendia e tinha muitas coisas em comum. Cerca de 14 séculos antes de
Cristo, os poetas gregos começaram a narrar o que se tornaria uma das
mais ricas mitologias dessa civilização especial. Nessa época tão distante,
deuses e semideuses, monstros e heróis povoavam a imaginação das
pessoas para explicar coisas incompreensíveis, como a criação do
mundo e os mistérios da vida e da morte. Surgiram assim os mitos
gregos, fonte infinita de inspiração para a arte e a literatura até hoje. O
Partenon, um templo magnífico feito de mármore, foi construído em
homenagem à deusa Atena. E a cultura grega produziu coisas que até
hoje fascinam o mundo... até as Olimpíadas!
Os gregos inventaram os Jogos Olímpicos há mais de 3 mil anos.
Durante esse tempo, muitas histórias foram criadas para explicar como
surgiu um dos eventos esportivos mais importantes do mundo.
Uma delas diz que Hércules, filho de Zeus, o deus supremo, matou um
homem em um dia difícil, por um motivo bobo. Arrependido, ele criou as
Olimpíadas para pedir desculpas ao pai e aos outros deuses.

Na verdade, os gregos inventaram os jogos para exibir suas habilidades e


agradar aos deuses do Olimpo, um monte sagrado que era a morada das
antigas divindades gregas. Criaram então quatro grandes festas, das quais
as Olímpias - que aconteciam na cidade de Olímpia, onde havia um
templo dedicado a Zeus - eram as mais importantes. O primeiro registro
desses jogos é de 776 a.C. (antes de Cristo).
Os gregos foram
impedidos de continuar a festa
quando os romanos dominaram
a Europa, por volta do século II antes de Cristo.
Os implicantes romanos achavam que as Olimpíadas não tinham a
menor importância e que os gregos deviam trabalhar para eles...
como escravos!
Os jogos entraram em decadência, até que um imperador
mandou derrubar os templos e o estádio de Olímpia.
Você sabe quem resgatou a tradição dos Jogos Olímpicos para os
dias de hoje? Foi um barão que era louco por esporte...
O BARÃO QUE AMAVA O ESPORTE

Resgatar os jogos para os dias de hoje foi idéia do parisiense Pierre de Fredy,
conhecido como Barão de Coubertin (1863-1937).
Provável autor da frase "o importante não é vencer, é competir", ele queria
trazer de volta a tradição olímpica para incentivar o esporte e, quem sabe,
ajudar na união dos povos.
Em 1894, o Barão de Coubertin criou, junto com representantes de 15 países,
o Comitê Olímpico Internacional, o COI. Foi uma correria, mas em 1896 tudo
estava pronto para a realização dos primeiros Jogos Olímpicos da era moderna.
Os jogos foram abertos no estádio de Atenas pelo rei George I, da Inglaterra,
com a participação de 285 atletas. A partir de então, as Olimpíadas são
realizadas sempre de quatro em quatro anos. Esse também era o intervalo
entre uma Olimpíada e outra na Grécia antiga.
O barão e seus colegas do COI criaram várias regras e
símbolos, que são usados até hoje. A bandeira olímpica, com
cinco anéis representando os continentes, entrelaçados
sobre um fundo branco, é o símbolo da integração dos
povos. Ela traz o lema olímpico "Citius, Altius, Fortius" (Mais
Rápido, Mais Alto, Mais Forte). Para reviver o espírito dos
jogos gregos, criou-se a tradição da tocha olímpica, que é
acesa todos os anos no lugar onde existiu a cidade de
Olímpia, descoberto pelo arqueólogo Ernst Curtius. A
tocha sempre é levada de Atenas, capital da Grécia, até a
sede dos jogos, se possível por terra, por meio de um
revezamento de atletas. Um atleta do país organizador é
então encarregado de acender a pira olímpica com a tocha,
que permanecerá acesa enquanto durar a competição.
Foi também Coubertin que teve a idéia de criar a
cerimônia de premiação depois de cada prova, quando
os melhores atletas recebem medalhas de ouro, prata
e bronze.
O COI decidiu ainda que apenas quatro modalidades
de esportes poderiam registrar recordes olímpicos:
tiro, atletismo, natação e halterofilismo (levantamento
de peso).
Muitos deuses eram cultuados na Grécia, há muito tempo, cerca de cinco
séculos a.C.. Eram deuses parecidos com os homens e eram ligados com os
elementos da Natureza e da vida. E um deus muito especial era Dioniso, ou
Baco. Dioniso era o deus do vinho, do entusiasmo, da fertilidade e do teatro.
Em sua homenagem, eram feitas grandes festas, em que as pessoas cantavam e
narravam em coros uma poesia chamada ditirambo. Tinha até concurso!
Destes nasceu outra festa para homenagear Dioniso, as Dionísias Urbanas. Foi
lá que surgiu o 1º teatro como conhecemos hoje: um dos atores do coro se
desligou e disse ser um deus, ou um herói, e não ele mesmo, e assim começou
a dialogar com o coro. Foi assim que surgiram os primeiros atores, e este foi o
primeiro passo para as peças de teatro escritas. Então surgiram as famosas
tragédias e comédias gregas!
As peças de teatro contavam histórias dos mitos, onde os deuses eram muito
importantes. Elas passaram a ser representadas em espaços especiais, que são
parecidos com os teatros de hoje. Eram construções em forma de meia-lua, cavadas
no chão, com bancos parecidos com arquibancadas, chamados teatros de arena.
Um dos mais famosos está em pé até hoje, em Atenas e se chama Epidaurus. Uma
coisa curiosa nas encenações é que só os homens podiam atuar, já que as mulheres
não eram consideradas cidadãs. Por isso, as peças gregas eram encenadas com grandes
máscaras!
Existiam dois tipos de peças: as tragédias e as comédias. As tragédias eram histórias
dramáticas, e mostravam homens que, por não aceitarem a vontade Divina, acabavam
em maus bocados. Os autores de tragédia grega mais famosos foram Ésquilo, Sófocles
e Eurípides. As comédias eram histórias engraçadas chamadas sátiras, que são
gozações da vida. Um grande autor de comédia grega foi Aristófanes. Todos esses
autores influenciaram muito o teatro que veio depois, e suas peças são encenadas até
hoje.
DEMOCRACIA É PRESENTE DOS
GREGOS
Era uma vez, na antiga Grécia,
no século 7 a.C., um povo muito
organizado que já dava um belo exemplo de como praticar a política e a cidadania. Os
gregos que moravam em Atenas e em algumas outras cidades da Grécia se reuniam
para tomar decisões que afetavam toda a comunidade. Os cidadãos aprovavam as leis e
decidiam todos os assuntos importantes do governo. Essa maneira de governar foi
chamada por eles de democracia. Tudo bem que eles não eram tão democráticos
assim, pois os escravos, que eram bastante numerosos, e as mulheres não participavam
dessas assembléias (reuniões). Mas até no Brasil acontecia isso: as mulheres também
não podiam votar antigamente. Absurdo? Pois é a pura verdade. Foi um direito que elas
adquiriram em uma das Constituições. A palavra democracia vem do grego demos,
que significa povo, e kratia, que quer dizer governo ou poder. Assim, democracia é o
governo do povo.
Um antigo presidente dos Estados Unidos (Abraham Lincoln) foi mais além na definição
e disse uma vez que a democracia é o governo do povo, para o povo e pelo povo. Esse
modelo de governo deu origem à democracia atual, adotada por muitos países,
incluindo o Brasil.
COM DEMOCRACIA, A VIDA PODE SER BELA
A democracia nem sempre é praticada como deveria . .
Ser. Quase todos os governos se dizem democráticos, . .
mas poucos conseguem cumprir esse papel de verdade.
Para que exista a democracia é preciso a participação de todos: governo
e comunidade. E o que é uma democracia no verdadeiro sentido da
palavra? Aquela que reconhece a igualdade e a dignidade de todas as
pessoas, independentemente de etnia (origem racial), religião, sexo ou
posição social.
A democracia tem o dever de garantir que todos sejam iguais perante a
lei e que exista a liberdade de opinião, de imprensa, de reunião e de
crença religiosa. A nação que consegue dar conta do recado em todos
esses sentidos, faz com que as
pessoas que nela vivem tenham uma
vida decente. Mas a democracia não
é só isso. Tem muito mais...
Você já ouviu a voz da maioria?
LIBERDADE, O PRIMEIRO PASSO
É preciso botar a boca no mundo para ter
uma participação ativa na democracia. Estar
bem informado é importantíssimo nas
discussões e para entender os assuntos e
problemas que envolvem nossa comunidade.
Para estimular a troca de idéias, a democracia
deve garantir:
· Liberdade de opinião: direito de cada um de dizer seus pensamentos, suas idéias e
convicções.
· Liberdade de imprensa: liberdade dos meios de comunicação de publicar ou noticiar alguma
coisa sem necessidade de autorização nem de passar pela censura antes de chegar ao público.
· Liberdade de reunião: direito que todas as pessoas têm de discutir e refletir sobre qualquer
assunto, em público, sem necessidade de pedidos de autorização.
· Liberdade de religião: direito do cidadão de praticar livremente a religião em que acredita.
É só com esses direitos assegurados que os cidadãos podem mostrar sua
independência e vontade própria, pela liberdade de escolha. E a mais
importante escolha que os cidadãos podem fazer é a de seus representantes
no governo, por meio do voto - que é a maior expressão de cidadania. Mas
ainda faltam algumas coisinhas até chegar às eleições...
Uma pessoa só vai ter condições de exercer a cidadania se suas
necessidades básicas não estiverem gritando mais alto. Por exemplo,
você consegue fazer uma redação se estiver morrendo de fome?
É o que acontece com a população. Ninguém vai poder exercer a
cidadania, votando conscientemente, se não tiver suas necessidades
mínimas atendidas.
E quais são essas necessidades? Alimentação, saúde, trabalho, cultura,
lazer, emprego, meio ambiente saudável - tudo isso são direitos do
cidadão que estão na Constituição. A igualdade também tem de
existir, não apenas nos assuntos da lei, mas de oportunidades. Uma
pessoa deve ter condições de melhorar seu salário, sua profissão e
posição social.
A educação é importantíssima, pois a democracia precisa de cidadãos
bem informados, que saibam pensar sozinhos. Se não for assim,
ninguém vai votar de maneira inteligente. Se a democracia não puder
oferecer todas essas condições, então ela não existe. É claro que não
podemos ficar de braços cruzados esperando as coisas acontecerem.
Temos o dever de assumir nossa responsabilidade como cidadãos e
exigir que os governantes façam sua parte.
Fim, por enquanto...

Вам также может понравиться