Gramática Discursivo-Funcional

Kees Hengeveld
J. Lachlan Mackenzie

Trad. Marize Mattos Dall’Aglio-Hattner

Tópicos

 Apresentação geral do modelo

 Contextualização do modelo na teoria gramatical

 Apresentação de quatro níveis de organização linguística

 Interpessoal
 Representacional
 Morfossintático
 Fonológico
 Exemplo comentado

 Aplicações
Esboço do modelo

 A GDF e a interação verbal

 Componente gramatical de um modelo global de interação

 O componente gramatical e o não-gramatical

 Componente conceitual
 Componente de saída
 Componente contextual
Os componentes não gramaticais se ligam ao componente gramatical por meio
das operações de:

– Formulação
• “formulação diz respeito às regras que determinam
aquilo que constitui representação semântica e
pragmática”
– Codificação
• “codificação diz respeito a regras que convertem
essas representações semânticas e pragmáticas em
representação fonológicas e morfossintáticas”
A GDF assume que:

– Tanto a formulação quanto a codificação são processos

específicos de cada língua.
– Nenhuma categoria semântica, pragmática, etc. universal é
postulada.
Os componentes não-gramaticais

Componente conceitual

 É responsável pelo desenvolvimento tanto da intenção

comunicativa como as conceitualizações associadas relativas a
eventos extralinguísticos.

Componente de Saída

 O componente de saída gera as expressões acústicas ou escritas

com base na informação fornecida pelo componente gramatical.
Os componentes não-gramaticais

Componente contextual

 O componente contextual contém a descrição do conteúdo e da

forma do discurso precedente, do contexto real perceptível em
que ocorre o evento de fala das relações sociais entre os
participantes.
Arquitetura da GDF

– Arquitetura descendente
– Teoria sobre a gramática que tenta refletir as evidências
psicolinguísticas em sua arquitetura básica
– O objetivo principal da GDF é dar conta dos fenômenos
morfossintática e fonologicamente codificadas nas línguas.
Revisão

 De acordo com Hengeveld (2004), a GDF é um modelo de

codificação das intenções. Explique.

 A GDF não parte da Oração, como unidade básica de análise.

Explique.
Embasamento teórico

– O objetivo da GDF
• Descrever fenômenos funcionalmente motivados
– A hipótese
• Categorias formais podem ser explicadas se
consideradas em correspondência com as categorias
pragmáticas e semânticas originadas na comunicação
Embasamento teórico

“A GDF vê o usuário da língua como tendo conhecimento tanto das

unidades funcionais e formais da língua como das maneiras
pelas quais essas unidades podem ser combinadas. Esse
conhecimento tem um elevado grau de estabilidade, de tal
forma que pode ser comparado entre as línguas, revelando as
tendências universais da estrutura linguística.” (Hengeveld e
Mackenzie, 2012, p. 49)