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CINEANTROPOMETRIA

Prof. Me. João Evandro C. Martins Neto


ANAMNESE
 Ao fazer uma avaliação física, é interessante que
se faça uma anamnese (questionário) como ponto
de partida (FONTOURA; FORMENTIN; ABECH,
2013).

 Na anamnese, é possível conhecer hábitos, ou


seja, o histórico do aluno/cliente, munindo-se de
informações pertinentes para elaboração de seu
treinamento (FONTOURA; FORMENTIN;
ABECH, 2013).
POSSIBILIDADES

 PAR-Q;

 Questionário sobre fatores de risco – Sociedade


de Cardiologia de Michigan;

 Questionário das Instituições de


Saúde/Condicionamento Físico do AHA/ACSM.
PAR-Q
 Originalmente desenvolvido pelo Ministério da Saúde
de Colúmbia Britânica;

 Posteriormente revisado por um Comitê Consultivo


Técnico congregado pela Sociedade Canadense de
Fisiologia do Exercício e Fitness, em 1994;

 Recomendado para pessoas entre 15 e 69 anos de idade,


para entrada em programas de exercício de intensidade
branda e moderada.

(ACSM, 2014)
 Associado apenas aos fatores de risco e doenças, não
abrangendo informações importantes, como hábitos de
exercício, dores, desconforto, entre outros;

 O questionário consta de sete perguntas simples e, se


o aluno responder “sim” a uma ou mais questões, ele
deve ser encaminhado a uma avaliação
multidisciplinar ou médica.
QUESTIONÁRIO SOBRE FATORES DE RISCO –
SOCIEDADE DE CARDIOLOGIA DE MICHIGAN
 Desenvolvimento de doenças cardiovasculares e outras
doenças graves;

 Esses fatores de risco são: sedentarismo, colesterol elevado,


hipertensão arterial, fumo, idade, histórico familiar e
porcentual de gordura elevado (ACSM, 2000);

 A análise é feita a partir do registro numérico de


determinação de valores aos referidos fatores de risco;

 Após as respostas, o avaliador faz o somatório dos valores


registrados pelo avaliado em cada item. O valor obtido nesse
somatório é verificado na tabela de classificação na qual
verifica-se o risco que o avaliado está apresentando.
QUESTIONÁRIO DAS INSTITUIÇÕES DE
SAÚDE

 Pacientes com sintomas cardíacos frequentemente


percebem sensação de desconforto no peito em vez de
dor.

 O Questionário de Triagem Pré-participação das


Instituições de Saúde/Condicionamento Físico de
AHA/ACSM pode ser mais útil nessas situações porque
ele pergunta sobre “desconforto no peito”, e não “dor no
peito” como o PAR-Q faz.
ESTATURA
 É a distância entre o ponto vértex e a região plantar (com o
avaliado em pé ou deitado).

 A posição deitada do avaliado faz que haja um aumento de


0,5 a 1 cm em seu comprimento (Miranda, 2000).

 Para situar adequadamente a cabeça na posição anatômica,


foi estabelecido o Plano de Frankfurt.

 Esse plano, utilizado, sobretudo, na determinação do vértex,


é gerado a partir de uma linha imaginária que passa pelo
ponto mais baixo do bordo inferior da órbita direita e pelo
ponto mais alto do bordo superior do meatoauditivo externo
correspondente.

 Pode-se solicitar ao avaliado que mantenha o olhar no


horizonte. Isso facilita a determinação do Plano de Frankfurt
e, consequentemente, do vértex, sobre o qual a trena é
posicionada.
MEDIDA DE MASSA CORPORAL TOTAL
 É uma das medidas mais utilizadas na Educação
Física;

 Isoladamente, esse dado não é adequado para


afirmar se uma pessoa é obesa ou magra, e
tampouco é o elemento de controle de esforço.
Quando utiliza-se a balança de cilindro, a técnica para
medir consiste em:

 Após a calibragem, travar a balança;


 O avaliado sobe na balança pisando no centro,
mantendo-se ereto e de costas para a escala de
medida;
 Movimentar o cilindro maior para o encaixe
correspondente à grandeza de peso do avaliado;
 Destravar a balança;
 Movimentar o cilindro menor até que ocorra o
nivelamento dos ponteiros-guias;
 Travar a balança;
 Pedir que o avaliado desça da balança;
 Fazer a leitura;
 Retornar os cilindros ao ponto zero.
 Para as balanças digitais, deve-se solicitar que o aluno
suba na balança e fique sem se movimentar, e, assim,
a medida será feita.
MASSA RESIDUAL

(FERNANDES FILHO, 2010)


FERRAMENTAS E ÍNDICES
ANTROPOMÉTRICOS
 Índice de Massa Corporal (IMC);

 Relação da Cintura Para o Quadril (RCQ);


ÍNDICE DE MASSA CORPORAL (IMC)
 Obtido por meio da divisão da Massa Corporal
(MC) pela estatura ao quadrado.

 IMC = MASSA CORPORAL (Kg) / Estatura (m) x


Estatura (m).

 Aplicado de maneira satisfatória em grandes


populações.
PESO IDEAL COM BASE NO IMC
IMC = P/A² -> P=IMC x A²

P=Peso
A=estatura

Considerando o IMC normal = 18,5 a 24,9 kg/m²

PESO IDEAL min. = 18,5 x A²

PESO IDEAL máx. = 24,9 x A²


RELAÇÃO DA CINTURA PARA O QUADRIL
(RCQ)
 A relação (ou proporção) da cintura para o quadril
(RCQ) é fortemente associada à gordura visceral e
parece ser um índice aceitável de gordura
intraabdominal.

 Mede-se as circunferências da cintura e do quadril


(em centímetros), aplica-se a equação abaixo e, assim,
classifica-se em uma tabela de normalidade.

 Esse tipo de medida está muito associada ao


desenvolvimento de doenças cardiocirculatórias, por
isso relaciona-se os resultados com riscos baixo,
moderado, alto e muito alto de desenvolver algum tipo
de doença dessa natureza.
MEDIDAS CIRCUNFERENCIAIS
 As circunferências ou perímetros são medidas
que determinam os valores de circunferência de
um segmento corporal perpendicular ao eixo
longitudinal do mesmo segmento. (FONTOURA;
FORMENTIN; ABECH, 2013).
CUIDADOS A SEREM TOMADOS
 Medir sempre sobre a pele nua;

 Nunca usar fita elástica ou de pouca flexibilidade;

 Não deixar o dedo entre a fita e a pele;

 Não dar pressão excessiva, nem deixar a fita frouxa; a fita


deve ficar aderida à pele;

 Não medir após exercício físico;

 O ponto zero da fita sempre será o ponto fixo; ficará


posicionado embaixo.
 Essa medida é feita no meio do músculo deltoide, no qual,
normalmente, encontra-se o maior volume muscular.

 O avaliado deve estar em pé, com o peso distribuído


igualmente entre os segmentos e com os braços ao lado do
corpo. A medida é feita ao final de uma expiração normal.
 Essa medida é feita no ponto médio entre o acrômio e a base
do olécrano (o ponto deve ser marcado com o cotovelo fletido
em 90°).

 A medida pode ser feita com o braço relaxado ao longo do


corpo, e também contraído, no qual o tronco e o antebraço
formam um ângulo de 90°.
 Essa medida é feita no ponto de maior volume muscular
(maior perímetro), com os braços estendidos ao longo do
corpo e com o avaliado de frente para o avaliador.

 Deve-se fazer a medida com o antebraço supinado.


TÓRAX
 Homens: sobre a linha dos mamilos e sobre o
ponto mesoesternal.

 Mulheres: sobre a linha subaxilar. O avaliado


deve ficar de frente para o avaliador.
 A cintura é verificada sobre o ponto de menor perímetro.

 O avaliado fica em pé, de frente para o avaliador, e com o


abdômen relaxado.

 Pode-se identificar o ponto de medida utilizando as costelas


como ponto de referência (última flutuante).
 Essa medida é verificada sobre a cicatriz umbilical.

 O avaliado deve manter respiração normal e peso


distribuído nos dois pés; braços ao lado do corpo.
 Essa medida é feita sobre o trocânter maior de cada
fêmur.

 O avaliado deve estar com os pés unidos, em pé e de


lado para o avaliador.
COXA
Pode ser medida em três pontos:

 Proximal: 1 cm abaixo da prega glútea.


 Medial: no ponto médio entre o vinco inguinal e o bordo
superior da patela.
 Distal: 10 cm acima do bordo superior da patela.

 O avaliado fica em pé, com o peso distribuído em um dos


lados para que a medida seja feita no outro segmento.

 Alguns protocolos sugerem que opeso deve ser distribuído


igualmente entre os dois pés.
PERNA (PANTURRILHA)
 Essa medida é feita no ponto de maior volume muscular.

 O avaliado se senta em uma mesa para que a perna que


será medida fique pendurada livremente, ou ele fica em
pé, com os pés mais ou menos 20 cm afastados um do outro
e com o peso em um dos segmentos (mede-se o outro).

 A fita métrica é posicionada horizontalmente em volta da


perna e movida para cima e para baixo para localizar a
máxima circunferência, em um plano perpendicular ao
eixo da panturrilha.

 O local de maior circunferência é marcado, pois a dobra


cutânea da panturrilha será medida no mesmo nível.
DIÂMETROS ÓSSEOS
 Caracteriza a distância entre duas estruturas de
determinado osso, localizada transversalmente.

 É medida com um paquímetro e antropômetro, e,


normalmente, é estudada apenas no lado direito,
de acordo com as normas metodológicas atuais.
Sua aplicação está relacionada à determinação do
peso ósseo e do somatótipo.
CUIDADOS A SEREM TOMADOS
 O paquímetro não deve ficar frouxo nem com
pressão excessiva;

 O paquímetro deve ser colocado


perpendicularmente ao diâmetro medido;

 Respeitar os procedimentos e posição do avaliado


e avaliador.
DIÂMETRO BIEPICONDILIANO DO ÚMERO
 Distância entre os epicôndilos medial e lateral do
úmero, com o avaliado em posição ortostática,
braço flexionado em 90° com o tronco e antebraço
formando 90° com o braço.

 A medida deve ser feita no lado direito.


DIÂMETRO BIESTILOIDE
 Distância entre as apófises estiloides do rádio e
da ulna, estando o avaliado em posição
ortostática, com braço flexionado em 90° com o
tronco e antebraço pronado, formando ângulo de
90° com o braço, e punho fletido.

 A medida deve ser feita no lado direito.


DIÂMETRO BIEPICONDILIANO DO FÊMUR
 Distância entre os côndilos medial e lateral do
fêmur, estando o avaliado sentado com os pés
apoiados no chão, a coxa formando um ângulo de
90° com o tronco, e a perna, 90° com a coxa.
DIÂMETRO BIMALEOLAR
 Distância entre os dois maléolos (medial e
lateral), estando o avaliado sentado e com os pés
apoiados no chão.
MASSA ÓSSEA
MÉTODOS DE AVALIAÇÃO MORFOLÓGICA
De acordo com Lopes e Ribeiro (2013), há três
formas de classificar os métodos de análise da
composição corporal:

 Métodos diretos;

 Métodos indiretos;

 Métodos duplamente indiretos.


MÉTODOS DIRETOS
 Dissecação de cadáver: consiste em análises
anatômica e química dos tecidos corporais.
MÉTODOS INDIRETOS
 Pesagem hidrostática: realiza a análise da massa
corporal via submersão do corpo em um tanque
cheio de água, respeitando os princípios de
densidade corporal.
 DEXA: Usa a absorção de fótons para estimar a
massa livre de gordura, a massa óssea e o Tecido
Adiposo.
 Tomografia computadorizada (TC): utiliza a imagem
reproduzida pelos raios X como forma de diagnóstico.
 Ressonância Magnética (RM): Possibilita a análise da
composição corporal por meio da imagem criada por
seu campo magnético.
 Diluição de isótopos: utiliza a estimativa da água
corporal para predizer a morfologia humana.
 Conteúdo de potássio corporal: tem como
pressuposto a contagem de íons potássio obtidos
por espectrometria de raios gama.
 Excreção urinária de creatina (creatina
plasmática total): identifica a massa livre de
gordura (MLG) e a MA pela excreção de creatina
na urina.
 Plestimografia: aplica o mesmo princípio da pesagem
hidrostática, porém, em uma cápsula de ar.
MÉTODOS DUPLAMENTE INDIRETOS
 Bioimpedância elétrica: usa em sua estimativa a
diferença de condução elétrica entre os tecidos.
 Dobras cutâneas (DC): faz uso de algumas medidas do
corpo para predizer a composição corporal.

 Existe uma relação entre gordura subcutânea e


gordura corporal total, além do porcentual de gordura
obtido com a medida das dobras. Podemos também
utilizar a soma de algumas dobras cutâneas para
estimar a gordura corporal total.
TÉCNICAS DE MEDIDA E MANUSEIO DO
INSTRUMENTO
 Tire todas as medidas do lado direito do corpo;

 Cuidadosamente, identifique e marque os locais de


medidas;

 Segure a dobra cutânea firmemente entre o polegar e


o indicador (podendo também pegar com o dedo
médio) esquerdos. Esses dedos devem ter um
afastamento, formando a letra “L”;

 Os dedos devem sempre ficar apontados para baixo


quando a dobra for vertical, apontados para a
esquerda quando for horizontal e apontados para
baixo na diagonal quando a dobra for diagonal;
 O compasso deve ser segurado com a mão direita
e colocado 1 cm abaixo do pinçamento com os
dedos, na mesma profundidade destes;

 Mantenha a dobra segurada enquanto a medida é


feita;

 Deixe o compasso na posição de medida cerca de,


no máximo, 4 segundos;
 Evite duas medidas consecutivas no mesmo local;

 Preferencialmente, faça três tomadas em circuito e


utilize a mediana (ou seja, exclua os valores maior e
menor e utilize como resultado final o valor mediano);

 Atenção ao direcionamento das dobras: elas podem


ser verticais, horizontais e diagonais (ou oblíquas). O
direcionamento é da dobra, e não do compasso. Nas
dobras verticais, por exemplo, o compasso assume
uma posição horizontal, mas devemos dar
importância à direção da dobra. Normalmente, esta
está relacionada à direção das fibras musculares em
que a dobra está sendo medida;

 Evite mensurar as medidas do avaliado após este ter


realizado atividade física;
 Cabe ressaltar que não existe diferença nos
procedimentos técnicos de medida das dobras em
crianças, adultos ou idosos. Os procedimentos são
os mesmos; o que difere é a equação a ser
utilizada para o cálculo de percentual de gordura.
TRICIPITAL
 A dobra do tríceps é medida na linha média da parte
posterior do braço, sobre o músculo tríceps, no ponto
médio entre o acrômio e o nível inferior do processo
olécrano da ulna; é uma dobra vertical.

 Usando uma fita métrica, com o cotovelo flexionado


em 90°, marque o ponto médio. A dobra é medida com
o braço estendido e relaxado.

 O avaliador fica em pé, atrás do avaliado, e segura a


dobra com a mão esquerda, ficando com os dedos
polegar e indicador apontados para baixo.
SUBESCAPULAR
 É uma dobra diagonal inclinada ínfero-
lateralmente, aproximadamente 45° do plano
horizontal. O ponto é, em média, 1 cm abaixo do
ângulo inferior da escápula.

 O avaliado fica em pé, com o peso distribuído em


ambos os pés. Para localizar o ponto, deve-se
palpar a borda lateral da escápula (de cima para
baixo) até localizar o ângulo inferior. Essa dobra
é próxima à do tríceps.
AXILAR MÉDIA
 É uma dobra horizontal, localizada na junção
xifoesternal (ponto onde a cartilagem costal das
costelas 5-6 articulam-se com o esterno),
levemente acima do processo xifoide, na linha
média axilar do tronco.

 Deve-se identificar o processo xifoide e,


aproximadamente, um dedo acima dele é o ponto
a ser medido. Então, transfere-se o ponto para a
lateral do tronco. O avaliado pode fazer uma leve
abdução do ombro (até 90°) para facilitar o acesso
ao ponto.
PEITORAL/TORÁCICA
 No homem, o ponto é a distância média entre a
prega axilar anterior e o mamilo; é uma dobra
diagonal.

 Na mulher, o ponto se localiza um pouco mais


acima que no homem, 2 cm abaixo da linha
axilar.

 O indivíduo fica com os braços relaxados ao lado


do corpo para que o ponto seja identificado e
devidamente marcado.
ABDOMINAL
 Para medir a dobra abdominal, o avaliado, em pé,
com o peso distribuído em ambos os pés, deve
relaxar a musculatura abdominal e a respiração
deve se manter normal.

 O ponto fica 3 cm ao lado e 1 cm abaixo da


cicatriz umbilical, do lado direito, e é uma dobra
horizontal.
SUPRAILÍACA
 A dobra cutânea suprailíaca é medida na linha média
axilar imediatamente (aproximadamente 1 cm) acima da
crista ilíaca.

 O avaliado fica com os pés juntos em uma posição ereta,


com os braços pendentes ao lado. Se necessário, faz uma
leve abdução do ombro para melhor acesso ao ponto.

 É uma dobra diagonal, a aproximadamente 45° da


horizontal. As partes do compasso são aplicadas a mais ou
menos 1 cm de onde os dedos estão segurando.
COXA
 O ponto está localizado na linha média da parte
anterior da coxa, entre o vinco inguinal e a borda
proximal da patela. O indivíduo flexiona o quadril
para ajudar a localização do vinco inguinal. É
uma dobra vertical.

 O peso do corpo é transferido para o outro pé,


enquanto a perna do lado da medida fica
relaxada, com o joelho levemente flexionado e o
pé no piso plano. O avaliado pode segurar-se nos
ombros do avaliador ou no encosto deuma
cadeira.
%G SEM USO DE DOBRA CUTÂNEA
%G COM DC E OUTRAS VARIÁVEIS
%G COM DOBRA CUTÂNEA

(FERNANDES FILHO, 2010)


EQUAÇÕES PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES
MENINOS
EQUAÇÕES PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTES
MENINAS
MASSA MUSCULAR

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