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Introdução à Psicologia do Envelhecimento

Cheila Caturra, 9926


Luís Silva, 11127
Sandra Soares, 11089
Professora Maria Eugénia Silva

Envelhecimento:
Isolamento, Solidariedade e Estruturas de Apoio
Introdução
Isolamento Social
Problemática do Isolamento Social

Pessoa Idosa Pessoa Idosa


Isolada Sozinha
“Estado objectivo de ter o
Pessoa Idosa mínimo de contacto e
interacção com os outros
e um baixo nível de
Isolada envolvimento na vida da
comunidade” (Naufal,
2008)

Integração de uma pessoa e/ou


Envolve poucas grupo num contexto social,
inter-relações sociais incluindo dados objectivos,
combinadas com a como seja o número, o tipo de
experiência de duração de contactos entre os
solidão (Findlay e indivíduos e o meu social
Cartwright, 2002) envolvente (Wenger et al.,
1996)
Factores de Isolamento Social

Ser cuidador de
Ter uma doença Ser muito idoso outrem por um
Viver sozinho
física ou mental (mais de 80 anos) longo período de
tempo

Ser vítima de Ter dificuldades


Sofrer a perda de Possuir baixas
maus tratos na 3º de comunicação
um ente querido habilitações
idade (e.g. audição)

Ter dificuldades
Residir em zonas
de acesso a meios
pobres
de transporte
Pessoa Idosa
OsA solidão implica
sentimentos de que esta resulta de
solidão,
Sozinha deficiências
podem nas relaçõesdosociais da
ser independentes
pessoa sozinha
contexto onde see, também,
vive, masque a solidão
é vista
que estecomo
estáumintimamente
fenómeno psicológico
subjectivo (Chau,
relacionado Soares, Fialho &
com (Fonseca,
Sacadura, 2012)
2004):
1) Isolamento físico e
geográfico
2) Estilo de vida solitário
3) Doença grave ou
incapacitante
4) Perda
5) Morte iminente
6) Dificuldades em exprimir
sentimentos acerca da
respectiva condição de vida.
Outros Factores da Solidão

Idade
Falta de objectivos de vida
(Paúl, 1992)
Analfabetismo (Paúl, 1992)
Classe social baixa (Fonseca,
2004)
Educação escolar (Fonseca,
2004)
Censos 2011

Idosos que vivem sozinhos

8%
10%
Total
75-79 anos
15% 80-84 anos
67% Mais de 85 anos
Envelhecimento activo e isolamento social

Possibilidade de envelhecer com saúde e autonomia,


continuando a participar plenamente na sociedade enquanto
cidadão activo. Independentemente da idade, todos podem
continuar a desempenhar um papel na sociedade e usufruir de
uma boa qualidade de vida (Ano Europeu do Envelhecimento
Activo e da Solidariedade entre Gerações, 2012).
Resolução da Assembleia da República
(2012)

Art.n.º3 - Incentive o voluntariado de vizinhança, coordenado pelos concelhos locais de


acção social e em estreita articulação com as forças de segurança e os serviços da
segurança social, com o fim de identificar pessoas idosas em situação de isolamento,
abandono e violência, e encaminhar para a rede social ou comissões sociais de freguesia
que devem providenciar, tendo em consideração a vontade e autonomia da pessoa idosa, as
respostas adequadas junto das entidades competentes.

Art. n.º 4 — Valorize o envelhecimento activo, nomeadamente com o voluntariado sénior,


potenciando o relacionamento intergeracional através da troca de experiências, da
passagem de testemunho cultural e assegurando um combate efectivo ao isolamento da
pessoa idosa e favorecendo a sua saúde física e mental.

Art. n.º 5 — Generalize a utilização da tecnologia, com especial relevo para a telemática,
garantindo a segurança, vigilância, monitorização electrónica e alarme das pessoas idosas.
Segmentação da população idosa em Portugal
Censos 2011

Centros urbanos Regiões urbanas

Dentro do centro
urbano
Regiões rurais
• Bairros antigo
• Bairros tradicionais
Regiões Urbanas
Viver só - Portugal
Viver só – Grande Lisboa
Viver só – Lares
Práticas nacionais de combate ao isolamento social

Objectivos do Programa Idosos


em Segurança

Garantir o reforço da Apoiar todos os idosos


segurança dos idosos principalmente os que
Sensibilizar que vivem sozinhos vivem isolados
adequadamente os idosos
Garantir as condições
para os diferentes tipos
para que os idosos se
de criminalidade que
sintam protegidos
sobre eles incidem com
maior frequência
Conhecer a sua Intensificar a
situação na zona de proximidade aos idosos
acção da GNR isolados
Ser diligente no
Apoiar os idosos nas
atendimento pessoal e
suas necessidades
telefónico
“S.O.S Lisboa – não deixe os
nossos idosos sós”
“Rua-a-rua, Casa-a-casa”
“Mundo a Sorrir”
Trajectórias das Saúde

Muitas vezes, as mudanças estruturais e


funcionais do quotidiano decorrentes da idade
são percepcionadas negativamente, sendo a
pessoa idosa encarada como vulnerável, não só
física, mas também mental e socialmente e
considerada como dependente.
Instrumentos para a saúde
dos idosos

A Rede Nacional de Cuidados


Plano Nacional de Saúde para Continuados Integrados tem por
Idosos, integrando a Rede Nacional de objectivo geral a prestação de cuidados
Cuidado Continuados e Integrados. continuados integrados a pessoas que,
independentemente da idade, se
encontrem em situação de dependência.
A prestação de cuidados continuados
integrados é assegurada por Unidade de
internamento e de ambulatório, bem
como por equipas hospitalares e
domiciliárias.
Conclusão Autonomia

Necessidade de
Qualidade de vida
estimulação e
intervenção

Educação

Programas de apoio

Políticas sociais
Voluntariado
Valorização da
ocupação
A Percepção do Papel do
idoso na sociedade
Solidariedade intergeracional

Sociedade coesa e sustentável

Novas e equilibradas
relações entre gerações

Contacto e coexistência
Abordagens e políticas
de gerações
inovadoras
Aumento da
esperança media
de vida

Pressão na
solidariedade
intra e
intergeracional

Desafio demográfico de
hoje tornar uma
oportunidade de amanhã
Solidariedade Intergeracional

Garantir desenvolvimento potencial em todas as gerações

Vidas mais longas e saudáveis, significam pessoas activas mais


tempo

Investir nos jovens perante a sociedade envelhecida

Apoiar a geração intermédia

Encararo ciclo de vida como noção básica e normal para tratar


problemas das gerações
Novas Relações
Novo Equilíbrio Novas Politicas
entre Gerações

Ano Europeu do
Sociedades
Envelhecimento
Sustentáveis
Activo
Eurobarómetro

“Existing relations between the younger and older generations”

Costs of an ageing population – particularly in terms of pensions and


elderly care

The need for pension and social security reforms

Ways in which older people contribute to society – financially and in a


broader way

Existing possibilities for autonomous living for elderly EU citizens

The provision of elderly care and support by social services

The role of public authorities in promoting intergenerational solidarity


Idosos, fardos para a Sociedade?
Trabalhadores idosos/ Postos de
trabalho para jovens
Vontades dos idosos/ Decisões
políticas sobre os jovens
Jovens e Idosos/ Produtividade
empresarial
Imagens e Mitos
(2007, p.57)
Estruturas de apoio ao
idoso
Estruturas existentes no âmbito do
sistema de protecção social

6000
entidades
proprietárias 61,4% (ou seja, 4060) são
de IPSS
equipamentos 52% pertencem
sociais
a entidades
não lucrativas 3% são entidades equiparadas
a IPSS

48% pertencem
a entidades
com fins
lucrativos
Equipamentos das entidades
lucrativas e não lucrativas

O tipo de respostas sociais que


apresentou mais crescimento foram as
destinadas a
pessoas idosas.

Serviço de apoio
Centros de dia:
Lares: 95,3% domiciliário:
65%
83,9%
Equipamentos das entidades
lucrativas e não lucrativas
Estruturas no âmbito do sistema de
saúde, mais direccionada para idosos

Unidade de
Convalescença Rede Nacional de Cuidados
Unidade de
Continuados e Integrados
Média
(RNCCI) Duração e
Unidade de Conjunto de instituições públicas Reabilitação
Cuidados e privadas que prestam cuidados
Paliativos continuados tanto no local de
residência do utente como em Unidade de
instalações próprias, Longa
Unidade de satisfazendo as necessidades de Duração e
Dia e de apoio a idosos e a pessoas em Manutenção
Promoção da situação de dependência
Autonomia
Pessoal ao serviço por categorias
profissionais/qualificações
• 7681 profissionais de saúde
• Auxiliares de acção médica ou enfermeiros
• 65% com habilitações iguais ou inferiores ao ensino básico
• 16,7% com licenciatura ou habilitação superior

• 62% são
semiqualificados ou não-
qualificados
• 9% possuem quadros
superiores
Estudo de Caso

“Os resultados provisórios dos Censos 2011


indicam que Portugal apresenta um índice de
envelhecimento na ordem dos 129%”

(Chau, Soares, Fialho &Sacadura, 2012)


Estudo de Caso –
Algumas Conclusões

Instituição

• Os utentes caracterizam-se por terem muita idade, serem na sua maioria do


género feminino, terem baixas pensões e poucas habilitações literárias
• Tanto em lares como no serviço de apoio domiciliário, os idosos apresentam
essencialmente dificuldades ao nível da higiene pessoal e da alimentação; nos
centros de dia, os idosos mantêm-se inseridos na sociedade
• Um dos problemas das IPSS é o número de receitas por utente inferior às
despesas

Qualidade de vida da pessoa idosa

• Todos os utentes estão satisfeitos com a instituição de apoio


• No que respeita aos indicadores sobre a capacidade funcional para atividades da
vida diária são, de modo geral, questões de necessidade de apoio para a higiene,
vestir e despir, apoio para a alimentação e questões de mobilidade
Factores críticos para o desenvolvimento e
sustentabilidade do sistema de protecção
social e do sistema de saúde de apoio a
idosos

Dificuldades em garantir o
apoio aos idosos através de Falta de carreiras específicas,
serviços de apoio domiciliário nomeadamente de geriatria,
e uma resposta atempada dos direcionadas para a população
serviços de apoio aos idosos idosa
quando solicitados

Reduzido apoio domiciliário


Fragilidade de respostas no
para tarefas diárias de apoio a
que respeita à saúde mental
idosos
BIBLIOGRAFIA
• Chau, F., Soares, C., Fialho, J.S. & Sacadura, M.J (2012). O
envelhecimento da população: dependência, ativação e qualidade.
Manuscrito não publicado, Faculdade de Ciências Humanas da
Universidade Católica Portuguesa, Lisboa.

• Findlay, R. A. (2003). Interventions to reduce social isolation amongst


older people: where is the evidence?. Ageing & Society, 23, 647-658.

• Fonseca, A.M.G. (2004). Uma abordagem psicológica da "passagem à


reforma" - desenvolvimento, envelhecimento, transição e adaptação.
Manuscrito não publicado, Instituto de Ciências Biomédicas de Abel
Salazar, Porto.

• Naufal, R. (2008). Addressing social isolation amongst older victorians:


an evidence based approach. Melbourne: Department of Planning and
Community Development.

• Paúl, C. (1996). Psicologia dos idosos. O envelhecimento em meios


urbanos. Braga: Sistemas Humanos e Organizacionais.

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