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SINALIZADORES EM LINHAS DE TRANSMISSÃO

SINALIZADORES EM LINHAS DE TRANSMISSÃO

- São necessários em locais onde se encontram os fios da


linha de transmissão;

- São definidos como sinalizadores diurnos e sinalizadores


noturnos;

- Sinalizadores diurnos: é o sinalizador que deve ser visto


pela manhã e tarde, daí o nome diurno.

- Ex: esfera de sinalização;

- As esferas de sinalização são de coloração alaranjada,


semelhantes a uma bola de basquete, instalados nos fios
das torres de transmissão.
ESFERA DE SINALIZAÇÃO

- As esferas como sinalização diurna para vôos visuais de inspeção, realizados


com aviões, helicópteros ou até mesmo balões;

- Seu objetivo é alertar pilotos de aeronaves que estejam trafegando na


região.

- Além de não entrarem em atrito com o cabo de força e nem causar


eletrólise ou ressonância harmônica durante eventuais vibrações;

- De modo geral, as esferas são feitas de resina de poliéster e reforçadas com


fibra de vidro, contando com cerca de 60 cm de diâmetro e pesando em
média 5 kg;

- A NBR 6535/2005 trata sobre a sinalização de linhas aéreas de transmissão


de energia elétrica.
ESFERAS DE SINALIZAÇÃO

Esfera de sinalização diurna.


SINALIZADORES NOTURNOS

- Sinalizadores noturnos: deve atuar pela noite, indicando a presença das


linhas de transmissão.

- Ex: sinalizador fotovoltáico;

- Ele permite as sinalizações noturnas de grandes obstáculos, que possam


trazer riscos para aeronaves que os estão sobrevoando em uma situação de
baixa visibilidade para o comandante de vôo, em locais onde não há energia
elétrica convencional para sua alimentação;

- O sinalizador noturno exclusivamente fotovoltaico, objeto do presente


pedido , foi projetado para emitir pulsos luminosos de 25 a 40 vezes por
minuto, durante o período de grande nebulosidade;

- São instalados no topo de grandes obstáculos como torres de linhas de


transmissão e ficam bem visíveis a noite.
SINALIZADOR FOTOVOLTAICO

- Componentes do sistema:

- 1 painel fotovoltaico, silício monocristalino de 46 W


pico, tensão máxima de 14,6 V;

- 1 controlador de carga de 6,6 A e bateria selada de


12 V, 105 Ah/72h, recarregável;

- 3 lâmpadas de 12 V e uma fotocélula para


acionamento.
SINALIZADOR FOTOVOLTAICO

Esquema elétrico do sinalizador fotovoltaico.


SINALIZADOR FOTOVOLTAICO

Sinalizador fotovoltaico.
TRANSPOSIÇÃO EM LINHAS DE TRANSMISSÃO
TRANSPOSIÇÃO EM LINHAS DE TRANSMISSÃO

- Em alta tensão o efeito da indutância mútua de cada condutor de fase é mais intenso;

- Ao longo do comprimento das linhas de transmissão, os condutores não podem manter sua
disposição simétrica, devido a questões de construção;

- O espaçamento desigual, a indutância será diferente em cada fase, gerando uma queda de
tensão desequilibrada em cada condutor;

- O espaçamento não simétrico produz indutâncias distintas nas três fases, levando a quedas
de tensão desiguais e a um desbalanceamento da linha;

- A alta tensão junto com grandes distância faz surgir o desequilíbrio entre as fases;

- Para ajustar este não balanceamento, as posições dos condutores são modificadas em
intervalos regulares ao longo da linha;

- Essa prática é conhecida por transposição;

- A transposição é feita no local dos isoladores da linha de transmissão;


TRANSPOSIÇÃO EM LINHAS DE TRANSMISSÃO

- Objetivo: diminuir o desequilíbrio de fases de uma linha


de transmissão, tomando como referência o
balanceamento no início da linha;

- Consiste na mudança nas posições das fases;

- Mudam-se as posições físicas dos condutores de fase;

- Dessa forma é possível minimizar o desequilíbrio


causado pela linha de transmissão.
TRANSPOSIÇÃO EM LINHAS DE TRANSMISSÃO

Transposição numa linha de transmissão (LT).


TRANSPOSIÇÃO EM LINHAS DE TRANSMISSÃO

Transposição numa linha de transmissão (LT).


TRANSPOSIÇÃO EM LINHAS DE TRANSMISSÃO

Transposição numa linha de transmissão (LT).


TRANSPOSIÇÃO EM LINHAS DE TRANSMISSÃO

Transposição numa linha de transmissão (LT).


BY - PASS EM LINHAS DE TRANSMISSÃO

- By – pass: nó do circuito que serve para dar a


continuidade do fluxo elétrico pela linha de
transmissão, mantendo a estrutura de isolamento
de sustentação dos cabos da linha;

- Não confundir o by – pass com transposição;

- Na última linha não ocorre o fenômeno de


transposição nesse trecho.
BY - PASS EM LINHAS DE TRANSMISSÃO

Esquema de by-pass numa linha de transmissão (LT).


EFEITO CORONA
EFEITO CORONA
- É uma descarga elétrica gerada pela ionização do ar nos arredores do condutor, após
exceder determinado limite e em condições insuficientes para gerar um arco voltaico;

- A alta voltagem das linhas de transmissão produz uma descarga (corona) que gera ondas
eletromagnéticas;

- A corona pode se manifestar por meio de um ruído audível, que ocorre em função dos
máximos gradientes de potencial na superfície dos condutores;

- O efeito corona é resultado do contato de um campo elétrico intenso e elevado com


partículas de ar, umidade ou poeira;

- O resultado é a emissão de luz sempre que as partículas são ionizadas;

- A Corona pode ser positiva ou negativa, dependendo da polaridade do potencial elétrico;

- Pode causar grandes transtornos, especialmente em caso de quedas na capacidade


energética;

- Isso pode resultar na perda de centenas de quilowatts por quilômetro de condutor elétrico.
EFEITO CORONA

Efeito Corona em Linhas de Transmissão .


EFEITO CORONA

- Acontece principalmente em linhas de transmissão expostas a


chuvas e garoas;

- Em geradores de energia, transformadores, motores elétricos,


capacitores e outros aparelhos elétricos do tipo, o efeito
Corona danifica progressivamente o isolamento interno;

- Isso pode resultar em danos mais graves, capazes de


ocasionar falhas prematuras de todos os equipamentos;

- Também é conhecido como Fogo de Santelmo;

- É um fenômeno relativamente comum em linhas de


transmissão com sobrecarga.
EFEITO CORONA

- Devido ao campo elétrico muito intenso nas vizinhanças dos condutores, as


partículas de ar que os envolvem tornam-se ionizadas;

- Quando o campo supera significativamente a rigidez dielétrica do ar o


efeito corona aparece;

- Como conseqüência, emitem luz quando da recombinação dos íons e dos


elétrons.

- Principais causas: isoladores defeituosos e condutores danificados;

- Conseqüências: perda de energia, ruídos audíveis e vibrações mecânicas.


EFEITO CORONA

- Ionização: Um campo elétrico pode acelerar elétrons livres.


Quando estes elétrons ficam carregados pela energia do
campo começam a se chocar com átomos e formar novos
elétrons. Isso é chamado de ionização por impacto.

- Esse impacto pode gerar luz, energia acústica e radiações


eletromagnéticas;

- Lembrando que esse é um processo ainda sem centelhas,


faíscas ou arcos voltaicos;

- Para evitar o efeito corona o campo elétrico do condutor


tem que ser menor que o campo crítico da corona.
EFEITO CORONA
EFEITO CORONA
EFEITO CORONA

Efeito corona em linhas de transmissão .


EFEITO CORONA

- Arco: ruptura abrupta de um dielétrico, seja ele ar ou um material isolante.

- Isso pode acontecer por causa de todos os defeitos citados anteriormente;

- Consequências:

- Queda na capacidade elétrica em linhas de transmissão e distribuição;

- Danos ao isolamento interno de equipamentos como geradores,


transformadores, capacitores, motores, entre outros ocasionando queima do
equipamento;

- Queima de componentes tanto de equipamentos como de estruturas de


transmissão e distribuição de energia como subestações e a própria linha;

- Segurança pessoal.
EFEITO CORONA

- O que tudo isso pode causar?

- Trocas prematuras de componentes e equipamentos;

- Paradas em linhas de produção;

- Cortes de energia em industrias e cidades;

- Incapacitação ou até mesmo perdas de vidas humanas.


EFEITO PELICULAR
EFEITO PELICULAR

- Também é chamado de efeito Skin;

- Fenômeno responsável pelo aumento da resistência aparente de um


condutor elétrico em função da frequência da corrente elétrica que o
percorre;

- Corrente CC: se distribui de maneira uniforme pela bitola fio;

- Corrente CA: não se distribui de maneira uniforme pela bitola do fio;

- Em corrente alternada, o aumento da frequência vai impactar no


aumento da reatância indutiva do condutor, aumentando sua impedância;

- Em corrente alternada a não uniformidade da corrente faz com que a área


percorrida pela corrente (área aparente) diminua com o aumento da
frequência, fazendo com que sua resistência elétrica aumente em relação
à corrente contínua.
EFEITO PELICULAR

- A resistência elétrica c.a efetiva do condutor aumenta em relação à resistência


medida em corrente constante (cc);

- Conseqüentemente haverá maior perda sob forma de calor, por unidade de


comprimento de condutor;

- E comum medir o efeito pelicular por uma grandeza métrica  chamada de


espessura pelicular ou profundidade skin. Ela diminui com o aumento da
frequência e da condutividade;

- Se a espessura pelicular diminui, a impedância aumenta, tornando o efeito


pelicular mais intenso;

- Devido a isso que a espessura pelicular torna-se um indicativo do efeito pelicular.


EFEITO PELICULAR
EFEITO PELICULAR

-O aumento da frequência provoca uma diminuição da profundidade skin;

- A existência do efeito pelicular faz com que a resistência em corrente alternada aumente em
relação a de corrente contínua;

- Devido ao efeito pelicular mais energia se dissipa ao longo do condutor, devido a maior
resistência aparente;

- A corrente elétrica transita principalmente pela "pele" do condutor, entre sua superfície e uma
distância denominada profundidade de penetração.
EFEITO PELICULAR

Diminuição da espessura pelicular em função da frequência.


EFEITO PELICULAR

- A região roxa representa a espessura pelicular;

- Em 60 Hz essa espessura pelicular é maior que em 550 Hz e 100 kHz;

- A medida que a frequência aumenta a espessura pelicular vai diminuindo;

- Como a resistência ca é inversamente proporcional a espessura pelicular,


concluímos que:

- O aumento da frequência diminui a espessura pelicular e, conseqüentemente,


aumenta a resistência ca do condutor da linha, aumentando suas perdas por
efeito joule, diminuindo a capacidade de transmissão da LT.
EFEITO PELICULAR

- Por essa razão, para vencer grandes distâncias, utiliza-se a transmissão de


energia em corrente contínua, com o intuito de minimizar as perdas de energia;

- A 60 Hz no cobre, a profundidade de penetração é aproximadamente 8,5 mm.


Para maiores frequências, a profundidade fica menor, dessa forma, passa tão
pouca corrente no interior dos grandes condutores, que esses podem ser
substituídos por materiais diferentes para economizar custos e diminuir o peso;

- A distribuição uniforme de corrente na secção transversal de um condutor só


ocorre quando se trata de corrente continua;

- Em correntes alternadas, com o aumento da frequência a disformidade se


torna mais acentuada, aumentando a diferença entre as densidades de
correntes nas diferentes regiões da secção transversal. Este fenômeno chama-
se efeito pelicular.
EFEITO PELICULAR

Aumento da resistência c.a com a freqüência.


TRANSMISSÃO EM CORRENTE CONTÍNUA
TRANSMISSÃO EM CORRENTE CONTÍNUA

- Os sistemas de corrente contínua em alta tensão (CCAT ou em inglês HVDC) são uma alternativa para a transmissão de
grandes blocos de energia (acima de 1500 MW) a longas distâncias (acima de 1000 km);

- Pelo fato de f = 0 em corrente contínua, não existe efeito pelicular nesse tipo de transmissão;

- Também são utilizados no intercâmbio entre dois sistemas defasados ou em frequências diferentes (por exemplo, Brasil e
Argentina ou Brasil e Paraguai). Neste caso são usados sistemas back – to - back, nos quais estações conversoras estão no
mesmo edifício (não há linha de transmissão);

- Vantagens:

- O custo de uma LT é essencialmente o peso dos cabos utilizados, compostos de alumínio, aço e ligas;

- O cabo também define essencialmente as perdas, que são proporcionais ao quadrado da corrente;

- O sistema CA, sendo um sistema trifásico, necessita de um conjunto de três cabos enquanto o sistema em CC necessita
somente de dois cabos, um para cada pólo;

- Alternativamente pode-se usar somente um pólo, usando o terra como retorno;

- Uma linha CC pode interligar dois sistemas em CA, que podem estar fora de sincronismo ou em freqüências diferentes
(Itaipu);

- Estas linhas também aumentam a estabilidade do sistema, pelo desacoplamento entre sistemas, e pela possibilidade de
controle do fluxo de potência;

- Este controle também permite o chaveamento suave, evitando o surgimento de transitórios indesejáveis.
TRANSMISSÃO EM CORRENTE CONTÍNUA

Sistema CCAT (corrente contínua de alta tensão) com conversores baseados em tiristores.

Sistema CCAT com conversores do tipo fonte de tensão.


TRANSMISSÃO EM CORRENTE CONTÍNUA
- Desvantagens:

- O uso de corrente contínua em um sistema de corrente alternada necessita de subestações conversoras, nas quais convertem a energia entre os
dois sistemas. Basicamente as conversoras são compostas por tiristores de alta potência, uma tecnologia cara em relação aos sistemas de corrente
alternada;

- Outro equipamento necessário para a conversão são os filtros, tanto nos lados de corrente contínua quanto o de alternada. Os filtros de corrente
contínua permitem o alisamento da forma de onda, reduzindo o ripple (ondulações);

- Apesar do sistema ser em corrente contínua, existe uma absorção de potência reativa de ambas as conversoras, devido à ação dos tiristores. Os
filtros de corrente alternada são necessários para compensá-los;

- Os sistemas atuais carecem de disjuntores específicos, devido a dificuldade de interromper altas correntes;

- O controle da corrente é realizado pelas subestações conversoras, através dos tiristores;

- Logo ainda não existem redes em CCAT, somente linhas interligando dois pontos, ou sistemas multi-terminais que devem ser controlados como um
todo;

- As linhas de corrente contínua também apresentam peculiaridades: o campo elétrico é polarizado unidirecionalmente, ao contrário da corrente
alternada, originando uma corrente iônica e o surgimento de cargas espaciais;

- O aterramento também deve ser cuidadosamente projetado: em caso de operação monopolar da linha, o aterramento injetará altas correntes no
solo, podendo culminar em um secamento e um aumento irreversível da resistividade, inutilizando todo o sistema;

- Sistema Instalado:

- Itaipu: 3 linhas de transmissão de 500 kV transmitem toda a energia do setor de 60 Hz e 2 linhas de transmissão de ±600 kV DC transmitem para o
Brasil a energia do setor de 50 Hz não consumida pelo Paraguai (70%).
EXERCÍCIOS DE FIXAÇÃO
- 1) Qual o sinalizador diurno e o sinalizador noturno utilizado nas linhas de transmissão?

- 2) Explique como funciona o sinalizador fotovoltaico?

- 3) O que é a transposição de linhas de transmissão e qual a sua finalidade?

- 4) Defina o efeito corona citanto suas principais causas e consequências.

- 5) Cite 3 consequências provocadas pelo surgimento do arco elétrico em linhas de transmissão e distribuição de energia.

- 6) Defina o efeito pelicular e sua principal consequência para as linhas de transmissão.

- 7) Cite 2 vantagens da transmissão em corrente contínua.

- 8) Cite 2 desvantagens da transmissão em corrente contínua.

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