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Este documento fornece um resumo histórico da teologia cristã, desde as primeiras comunidades até a teologia contemporânea. É dividido em seções que descrevem a "teologia originante", a teologia simbólica da Patrística, a teologia escolástica medieval, a teologia antimoderna e manualística, e as tendências da teologia moderna e contemporânea, incluindo o diálogo com a modernidade e a ênfase na pluralidade, subjetividade e prática.
Este documento fornece um resumo histórico da teologia cristã, desde as primeiras comunidades até a teologia contemporânea. É dividido em seções que descrevem a "teologia originante", a teologia simbólica da Patrística, a teologia escolástica medieval, a teologia antimoderna e manualística, e as tendências da teologia moderna e contemporânea, incluindo o diálogo com a modernidade e a ênfase na pluralidade, subjetividade e prática.
Este documento fornece um resumo histórico da teologia cristã, desde as primeiras comunidades até a teologia contemporânea. É dividido em seções que descrevem a "teologia originante", a teologia simbólica da Patrística, a teologia escolástica medieval, a teologia antimoderna e manualística, e as tendências da teologia moderna e contemporânea, incluindo o diálogo com a modernidade e a ênfase na pluralidade, subjetividade e prática.
• Está ligada à história da Igreja e das sociedades. • A teologia sofreu os condicionamentos da prática eclesial, engajou-se no que hoje chamamos de inculturação da boa nova. • Influenciou a Igreja: renovação ou/e enrijecimento. • Em busca de alguns dados gerais sobre a predominância de categorias, abordagens, paradigmas. I. A “teologia originante” das primeiras comunidades cristãs • A fonte de toda teologia • O Novo Testamento é teologia fontal, paradigmática e estimuladora de toda futura teologia e sua base sem discussão. • Surge do encontro de homens e mulheres com Jesus de Nazaré, o Messias, vivo e ressuscitado. Evento Cristo Caracterização da “teologia originante” • O sujeito da teologia dirige-se a uma comunidade cristã concreta ou grupo de comunidades. Pretende suscitar e alimentar a fé. • Pneumática, eclesial, missionária, vivencial, contextualizada na história da comunidade em que foi elaborada, aberta ao futuro. II. A Teologia simbólica da Patrística • traduzir para a cultura helênica a boa nova. • Justificar a fé cristã como algo importante e de valor para todas as classes (preocupação filosófica) • Processo de iniciação na fé. • Ameaça de acomodação como religião oficial do Império. • O desafio das invasões dos povos germânicos e a busca da unidade e totalidade, como aparato que da cimento à sociedade da época. • Desafios de heresias e grupos radicais. • Época da estruturação da fé, concílios ecumênicos, batalhas teológicas para estabelecer a doutrina cristã. Caracterização da teologia patrística • Matriz da gnose sapiencial • Princípio patrístico “crer para entender, entender para crer” • Teologia espiritual e ascendente • Cunho Pastoral • Escolas de Teologia III. Teologia Escolástica Medieval • Refaz a relação crer e compreender. • Método por relação, afirmação e negação. Teologia como ciência de Deus e ciência do homem, numa visão de mundo coerente e harmoniosa. • Assimilação de Aristóteles como novo paradigma para pensar e falar de Deus e das realidades humanas, recriação dos elementos tradicionais da fé e da cultura cristãs a partir da herança bíblica, patrística e filosófica. • Alto grau de especulação intelectual, experiência mística e caridade prática. • Teologia clerical e religiosa (ordens). IV. Teologia Antimoderna e Manualística • Reforma protestante e fim da unidade européia. • Grandes figuras espirituais: Santo Inácio, São João da Cruz, Santa Teresa d’Ávila • Escola de Salamanca: Francisco Suarez, Gabriel Vásquez e Luiz Molina. Roberto Belarmino e o Catecismo Romano. • Sec. XVIII e XIX: consolidação do capitalismo, revolução francesa, mudanças no modo de produção, nas cidades e no campo. Crescimento da Filosofia Moderna: Kant, Hegel, Marx. • Vaticano I: neoescolástica – filosofia perene – dogma do primado e da infalibilidade papal. Fechamento ao mundo moderno. Características – Submissão ao magistério: exposição autoritativa da doutrina. Preocupação com a homogeneidade, ortodoxia, clareza (Denzinger). – Teologia clerical, visando formação de quadros. – Três grande áreas: Fundamental, dogmática, moral. – Não há preocupação de suscitar a fé, mas mostrar a credibilidade do testemunho dado à revelação por Jesus Cristo e sua Igreja. – Método regressivo: partem de uma tese, remetendo-a ao ensinamento atual do magistério eclesiástico. V. Teologia em Mudança • Sec. XIX: Tübingen (1817) e a Escola Romana • A tentativa de um diálogo com o romantismo e o idealismo alemão. • Em Roma alguns professores estudam os Padres da Igreja e as línguas antigas Início do Século XX: o despertar da teologia católica – Novos estudos de exegese, patrologia, história da religiões, história dos dogmas e história da Igreja. – Movimento neotomista: Marechal, Maritain, Chenu, Gilson – Blondel e a preocupação com a práxis. Busca da meta transcendente. A crise Modernista – Influência de Schleiermacher e Sabatier – Propõem reformulação no conceito de revelação e do dogma introduzindo aspectos evolucionistas, imanentistas e subjetivistas. – Introdução do pensar histórico, sujeito a progresso. – Condenação e perseguição pela Igreja Oficial – Pio X A teologia no entreguerras (1918-1939) – Algumas pesquisas na exegese (Lagrange) – Novas abordagens sobre a Vida de Jesus Cristo. – Aproximação entre Teologia e Espiritualidade (Dominicanos e Jesuítas) – Problemática humana começa a ser assunto de teologia: moral familiar, relação Igreja-Estado, progresso e relações, classes sociais. – Humanismo Cristão – Maritain – questão natural- sobrenatural. – Movimento querigmático: ignorância e mediocridade da vida cristã dos fiéis. Duas possíveis teologias: erudita (aos professores) e querigmática (para a pregação e popularização). No limiar do Vaticano II – Grande criatividade teológica – Perseguições e sanções – Sources Chrétiennes - de Lubac e Daniélou – Movimento litúrgico: liturgia passa a ser mais valorizada como fonte de reflexão teológica. – Estímulo à exegese Bíblica com a encíclica Divino afflante Spiritu (1943) Pio XII – Nouvelle Théologie – volta às fontes, aplicação dos métodos histórico-críticos, defende a evolução do dogma, integração entre teologia e espiritualidade. É condenada por Pio XII (1950) – Novos manuais de teologia com alguma inovação (Schmaus), Teilhar de Chardin – visão cristã da evolução; Congar e a teologia do laicato; renovação da Moral: Oraison, Häring, Leclercq, Fuchs. Novos teólogos: Rahner e Schillebeeckx Tendências e Características da Teologia Contemporânea. Teologia em diálogo com a modernidade – Confronto com a realidade e a reflexão filosófica. Preocupação da experiência. – Deslocamento da transcendência para a encarnação – virada antropocêntrica. Ser humano como liberdade e consciência. – Teologia da Secularização: teologia com significado secular – as realidade seculares também podem ser objeto de reflexão teológica. – Descoberta da realidade terrestres. Visão otimista e positiva diante do mundo e valores humanos. Teologia Plural • Valorização da subjetividade, pluralidade próprio do ambiente urbano da Europa e outras grandes cidades. • Teologia em busca de novos paradigmas e de novas respostas para perguntas candentes da humanidade. Da teologia da ordem para a teologia da mudança. • Igreja em diáspora – uma igreja em diálogo com os vários sujeitos e realidades. • Teologia ecumênica, dialógica, diacrônica a serviço de todo o povo de Deus. Confronto com a subjetividade e a historicidade • Uma teologia plural em busca constante para aperfeiçoar-se • Evolução da concepção e consciência do indivíduo • Busca de inclusão da subjetividade e da experiência pessoal como matéria para a reflexão teológica. • Virada Antropocêntrica e humanocêntrica. Verdade, veracidade e prática • Crise na concepção de verdade. Não mais a conformação da mente com a realidade. O ato observador é fundamental para a constituição do fenômeno, do real, da verdade. • Hermenêutica moderna – o sujeito interfere na constituição mesma da verdade. • Deslocamento do caráter objetivo para a dimensão existencial de autenticidade e coerência de vida. • Preocupação com a práxis de transformação da realidade histórica. Verificação da práxis e a ascensão da Teologia da Libertação. • O saber teológico tem de levar em conta sua implicações políticas e manter vigilância epistemológica diante da suspeita ideológica. • Preocupação com a justiça e verdade. • Duplo movimento: da teologia à práxis, da práxis à teologia.