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Faculdade Uninassau – Aliança

Curso: Odontologia
Disciplina: Terapêutica em Odontologia
Professor: Prof. Me. Hugo Leonardo Mendes Barros

FARMACOLOGIA EM ODONTOPEDIATRIA
Odontopediatria

“Área da odontologia que cuida da saúde bucal das


crianças e adolescentes e tem por objetivo:
diagnosticar, prevenir, tratar e controlar os
problemas de saúde bucal.”
Pacientes Pediátricos requerem alguns
cuidados especiais:
• Medicação-Peso:
• peso menor da criança;
• metabolismo diferente do adulto.

• Dosagem
• menor quantidade de doses (risco de esquecer);
• horário das doses (chance de não administrar).
• Rejeição a medicamentos
• Contato com o médico
pediatra
Sedação mínima

Uso de ansiolíticos ou sedativos:


benzodiazepínicos ou inalação da mistura óxido nitroso e
oxigênio.

Diazepam: dose 0,2mg/kg de peso


corporal/efeitos 45-60 min
adm./duração 4 a 6h.
Sedação mínima

Uso de ansiolíticos ou sedativos:


benzodiazepínicos ou inalação da mistura óxido nitroso e
oxigênio.

Midazolan: dose 0,25-0,5mg/kg de


peso corporal
efeitos após 30 minutos após adm.
duração 2 a 4h
Anestesia Local

• A maioria dos casos fatais ligados ao uso anestésico tem relação


com o USO EXCESSIVO.

• Diferenças fisiológicas e anatômicas.


• Níveis plasmáticos elevados de anestésico local ocorrem
facilmente na criança.
• Uso da injeção intravascular acidental.
• Volume do anestésico menor que o usual;
Escolha da solução anestésica local

• Lidocaína 2% com epinefrina


1:100.000 ou 1:200.000
• Dose: 4,4mg/kg;
• Articaína 4% com epinefrina
1:100.000 ou 1:200.000
• Dose: 7,0mg/kg - Não
recomendada para < 4 anos
• Mepivacaína 2% com
epinefrina 1:100.000 ou 3%
sem vasoconstritor
• Dose: 6,0mg/kg;
Escolha da solução anestésica local

• Bupivacaína contraindicada;
• Dose:
• No caso de contraindicação da
epinefrina, pode-se empregar
prilocaína 3% com felipressina 0,03
UI/mL
• Dose: 6,0mg/kg;
ANALGÉSICOS

• Dor leve a moderada:


• Exodontias simples de decíduos
• Gengivectomias
• Ulectomias
• Administrar logo após o procedimento, ainda sob
efeito da anestesia
• Paracetamol é o medicamento de escolha
• Posologia: 10-15mg/kg de 6/6 horas
• Apresentação: suspensão com 100mg/ml – 2 gotas/kg,
não excedendo 40 gotas.
Tratamento da dor: Alternativas ao
Paracetamol
• Dipirona: 15mg/kg em um intervalo
de 4h não excedendo 4 doses.
• Solução oral Infantil 50 mg/mL
Peso (kg) Idade Dose (1-4 vezes ao dia)
5a8 3 a 11 meses 1,25 a 2,5 mL
9 a 15 1 a 3 anos 2,5 a 5 mL
16 a 23 4 a 6 anos 3,75 a 7,5 mL
24 a 30 7 a 9 anos 5 a 10 mL
31 a 45 10 a 12 anos 7,5 a 15 mL

• Solução oral 500 mg/mL – 1 gota/kg


Tratamento da dor: Alternativas ao
Paracetamol

Ibuprofeno: 50mg/ml
• Dose: 1 a 2 gotas/kg
• 6/6 ou 8/8h não excedendo 40
gotas por dose ou 160 gotas
(800mg)/dia.
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTERÓIDES

• Anti-inflamatórios:
Indicação restrita com exceção do ibuprofeno.
Contraindicações:
Diclofenaco sódico ou potássico; nimesulida
ANTI-INFLAMATÓRIOS NÃO ESTERÓIDES

• Toxicidade e riscos terapêuticos, os AINEs


devem ser prescritos para crianças e
adolescentes:

• Sintomas refratários ao uso de


dipirona ou paracetamol

• Doença reumatológica crônica (artrite


juvenil ou febre reumática)
ANTI-INFLAMATÓRIOS ESTERÓIDES

• Dor de grande intensidade, podendo levar a edema e limitação


funcional no pós-operatório
• na maioria das vezes não há necessidade de prescrição de analgésicos no
pós-operatório
• Dose única no pré-operatório (30 minutos)
• supranumerários, odontomas, exodontias complexas.
• Uso com cautela
• Diabéticos
• Imunocomprometidos
• infecção sistêmica.
ANTI-INFLAMATÓRIOS ESTERÓIDES

Medicamento Betametasona
Administração Dose única 30 min antes
Posologia 0,025 a 0,05 mg/kg

Elixir / Gotas (0,5mg/5ml) Comprimidos (2mg)


• Cirurgias mais invasivas  Corticosteroides (betametasona ou dexametasona) +
analgésico
• Alternativa aos corticosteroides: ibuprofeno
TRATAMENTO DAS INFECÇÕES BACTERIANAS

Uso de Antibióticos

Terapêutico Profilático
TRATAMENTO DAS INFECÇÕES BACTERIANAS

Indicações:
• Abscessos não drenáveis - evitar o comprometimento
sistêmico;
• Comprometimento sistêmico - disseminação de infecção de
origem odontológica
• sinais clínicos: enfartamento ganglionar, inapetência, febre, mal
estar, dor aguda e dificuldade de abertura bucal.
• A duração do tratamento: deve se basear na remissão dos
sintomas, sendo, em média, 5-7 dias.
TRATAMENTO DAS INFECÇÕES BACTERIANAS

• Antibiótico de escolha: Amoxicilina


Suspensão
250 mg/5mL
50 a 100 mg/kg/dia

5 a 10 mL 8/8h

Comprimidos
Crianças acima de 10 anos
250 ou 500 mg 8/8h
TRATAMENTO DAS INFECÇÕES BACTERIANAS
• Pacientes alérgicos à Penicilina: prescreve-se eritromicina ou clindamicina;

30 a 50mg/kg
8/8 horas

No Brasil não há a
disponibilidade de
Clindamicina suspensão,
somente comprimidos

Amoxicilina e cefalexina têm estrutura química semelhante, portanto há risco


de reação alérgica cruzada em pacientes alérgicos à penicilina!
TRATAMENTO DAS INFECÇÕES BACTERIANAS

• Antes de procedimentos dentários que envolvem a manipulação de


tecido gengival ou da região periapical, além de perfuração da
mucosa oral.
• Recomenda-se a profilaxia (AHA, 2007) em pacientes com:
• válvulas cardíacas artificiais;
• história de endocardite infecciosa;
• transplante cardíaco;
• doenças cardíacas congênitas não reparadas / reparo incompleto;
• defeito cardíaco congênito completamente reparado, durante os primeiros
seis meses após o procedimento;
• qualquer defeito cardíaco congénito reparado, mas com defeito residual.
TRATAMENTO DAS INFECÇÕES BACTERIANAS

• Uso profilático cardiopatas (endocardite bacteriana):


Medicamento Amoxicilina Clindamicina
Administração 50 mg/kg 20 mg/kg
Posologia Dose única 1 hora antes do procedimento
PROTOCOLOS FARMACOLÓGICOS

1. Procedimentos eletivos
2. Profilaxia da endocardite infecciosa
3. Urgências odontológicas

1. PROCEDIMENTOS ELETIVOS
Intervenções de menor complexidade;
Intervenções de maior complexidade;
INTERVENÇÕES DE MENOR COMPLEXIDADE
• CUIDADOS NO PRÉ OPERATÓRIO:
- promover a remoção da placa com jato de bicarbonato de sódio
- orientar cuidados domiciliares para controle de índice de placa.
• SEDAÇÃO MÍNIMA:
- Calcular a dose do midazolan; dose usual 0,5 mg/kg mas em > 6 anos
0,25mg/kg
- Ex: criança com 30 kg x 0,25 mg/kg = 7,5 mg de Midazolan.
• ANESTESIA LOCAL:
- Uso de óxido nitroso e oxigênio; Lidocaína 2% com epinefrina
• ANTISSEPSSIA INTRABUCAL: 1:100.000
Articaína
- limpeza das faces dentárias com clorexidina 0,12% 4% com deepinefrina
com ajuda
um algodão. 1:200.000
- bochechos por 30 s Epinefrina contraindicada:
Prilocaína 3% com felipressina
INTERVENÇÕES DE MENOR COMPLEXIDADE

• ANTISSEPSSIA EXTRABUCAL:
- solução aquosa de clorexidina 2%;

• ANESTESIA LOCAL:
Lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000
Articaína 4% com epinefrina 1:200.000
Epinefrina contraindicada:
Prilocaína 3% com felipressina
INTERVENÇÕES DE MAIOR COMPLEXIDADE

MEDICAÇÃO PRÉ-OPERATÓRIA:
• SEDAÇÃO MÍNIMA:
- Prevenção da hiperalgesia e controle do edema pós-operatório:
betametasona 0,025 mg/kg, dose única 30 min antes.
- Alternativa ao uso da betametasona: Ibuprofeno 1gota/kg (iniciando
logo após a intervenção); >30 kg não excedendo 40 gotas por dose ou
160 gotas (800mg)/dia.
- Midazolan 0,025-0,5mg/kg, 30 min antes da intervenção +
betametasona.
- Uso de óxido nitroso e oxigênio;
INTERVENÇÕES DE MAIOR COMPLEXIDADE

• ANTISSEPSSIA INTRABUCAL:
- limpeza das faces dentárias com clorexidina 0,12% com
ajuda de um cotonete.
- bochechos por 30 s.
• ANTISSEPSSIA EXTRABUCAL:
- solução aquosa de clorexidina 2%;
INTERVENÇÕES DE MAIOR COMPLEXIDADE

• ANESTESIA LOCAL:
- Lidocaína 2% com epinefrina 1:100.000.
- Articaína 4% com epinefrina 1:200.000.
Obs.: Epinefrina contraindicada  Prilocaína 3% com felipressina.

• MEDICAÇÃO PÓS-OPERATÓRIA:
- dipirona ( ½ gota/kg). 1º logo após a intervenção, e de 4/4h.
- alternativa: Ibuprofeno 50mg/mL (1 gota/kg), intervalos de 6-
8 h.
Urgências odontológicas

• Tratamento de abscessos apicais e pericoronarites.


• Outros ex.: estomatite herpética primária, alveolites e
hemorragias;

Estomatite
Abscessos apicais Pericoronarite Alveolite
herpética primária
Urgências odontológicas

• Tratamento de abscessos de origem endodôntica:


- Necrose pulpar (dentes decíduos ou
permanentes)  descontaminação do sistema
de canais radiculares. Se não tratada 
abscessos
- Tratamento: drenagem cirúrgica por meio de
bisturi.
- Na presença de fístula, estabelece-se uma
“via biológica” de eliminação de pus, se não
usada pode gerar um quadro de celulite

Uso de antibióticos deve ser avaliado e calculado através


do peso da criança.
Urgências odontológicas: Procedimentos
• SEDAÇÃO MÍNIMA:
- Calcular a dose do midazolan 0,25-0,5mg/kg via ORAL.
- Uso de óxido nitroso e oxigênio;
• ANESTESIA LOCAL:
Lidocaína 2%
Articaína 4% com epinefrina 1:200.000.
Epinefrina contraindicada: Prilocaína 3% com felipressina.

Caso não haja dúvidas no uso de antibióticos


Abscessos de cunho endodônticos, fase inicial, estreptococos gram-positivos
Com evolução, a microbiota se modifica prevalecendo gram-negativas, as vezes com
presença de celulite.
Duração do tratamento antibiótico

• Doses de manutenção inicialmente são por um período


de 3 dias (acompanhado a cada 24h).
• Em 72h reavaliar pra analisar a continuidade ou não.
• Considerar:
• Se o sistemas de defesa reassumiu o controle da infecção;
• Disposição geral;
• Ausência de dor e edema;
• Regressão da linfadenite
• Normalização do apetite;
Controle da dor pós-operatória

• Diripona ( ½ gota/kg), ou
• Ibuprofeno 50mg/kg (1 gota/kg), ou
• Paracetamol (1 gota por kg/peso) logo após a intervenção,
ainda no consultório.

Doses de manutenção:
Dipirona intervalo de 4 h;
Ibuprofeno ou paracetamol 6 h, por um período máximo de 24h
Referências

• ANDRADE, E. D. terapêutica medicamentosa em odontologia:


procedimentos e uso de medicamentos nas principais situações da
pratica odontológica. São Paulo: Artes Médicas, 2006.

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