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Universidade Federal da Paraíba

Centro de Tecnologia e Desenvolvimento Regional - CTDR


Departamento de Tecnologia Sucroalcooleira - DTS

TECNOLOGIA DO AÇÚCAR

AULA 14

07/08/2019

Professora: Dra. Erika Adriana de Santana Gomes


erikaasgomes@hotmail.com
2ª ETAPA - OPERAÇÕES UNITÁRIAS II
 CONTEÚDO: Avaliação das perdas nas etapas de: Perdas no pátio,
Preparo da cana, Moagem, Tratamento do caldo, Evaporação,
Cozimento e Cristalização, Rendimento teórico de mel final.
 CALENDÁRIO:

AULAS DATA AULAS DATA


11 24/07 –Exp. 16 14/08
12 29/07 – Exp. 17 19/08
13 31/07 – Exp. 18 21/08
14 07/08 19 26/08
15 12/08 20 28/08

 AVALIAÇÃO:
 2ª. Prova: 28/08/19
QUANTIFICAÇÃO DAS
PERDAS DETERMINADAS NO
SETOR SUCROALCOOLEIRO
Scherlevais, B. L; Souza, R. C.; Ramalho, R. A.; Pereira, V. T. Quantificação de perdas
determinadas: no setor sucroalcooleiro. Monografia - Centro Universitário Católico
Salesiano Auxilium – UNISALESIANO, Lins-SP, 2013.

 Perdas adotadas em relação ao ART: 12%


 Lavagem da cana =1,5%
 Bagaço =8%
 Torta do filtro = 0,5%
 Indeterminadas = 2,0%
1.0 INTRODUÇÃO: PERDAS DE SACAROSE

A perdas de sacarose no setor sucroalcooleiro é causada


principalmente: limpeza da matéria prima, torta de filtro e no bagaço
para cogeração de energia.

 Perdas determinadas são possíveis de quantificar através de análises


durante o processo industrial.

 Perdas indeterminadas são aquelas em que não é possível contabilizar,


pois são ocasionadas por falha mecânica, erro operacional, automação
e vazamentos.

É preciso minimizar as perdas do


processo de fabricação?
PERDAS DE SACAROSE

 Acompanhar as análises de: águas para lavagem de cana (ART), bagaço


(umidade e pol), e torta de filtro (umidade e pol).

 Avaliar os sistemas de limpeza: a seco e lavagem de cana para verificar em


qual dos processos se perde mais sacarose.

 Comparar o funcionamento dos filtros rotativos, verificando a eficiência do


equipamento e a perda sacarose na torta de filtro.

 No processo de extração do caldo e se obtém o bagaço para cogeração de


energia, verificar a perda de sacarose no bagaço e calcular o quanto a
empresa deixa de faturar durante a safra.

 É necessário inovação contínua em equipamentos e tecnologias para um


melhor desempenho da operação.
Figura 1: Fluxograma de quantificação das perdas de sacarose.

PERDAS DE SACAROSE

Moagem
Tratamento do caldo Evaporação Cozimento/
Perdas no Preparo da Cristalização
Pátio cana Qualidade do
Bagaço Quantidade de Peso
Bagaço Total de
Método Brix
Método Relação Método Extraído
Método das Digestor
Digestor Equação Prensa
prensa fibras Fundamental da Método
Cana Inferencial
Cana Cana
Umid.% desf., desfibra Poder
bagaço, Ef. Ef. Fibra% da, Calorífico do
Bris% ext., Ext. Ext. cana, Fibra%
Ext. Bagaço
Fibra% AR Ext. Pol% cana,
Reduzidas Terno
bag., Pol% T a caldo, Pol%ext.
Umidade% , Pol%
Diretamente da fibra: bag. Terno Pol%
sub amostra: cana,
Brix% caldo, cana
Umidade%ba EAC,
Pol%caldo, Pz%caldo, g., Fibra%
Fibra%cbagaço, EIC, EIB
bagaço
Pol%bagaço, Brix%
bagaço
2.0 PERDAS NO PÁTIO

 Algumas unidades utilizam a prática de


estocagem de cana no pátio, embora a cana
estocada sofra deterioração, havendo perda
de sacarose e formação de vários compostos
indesejáveis (ácidos orgânicos e dextrana) os
quais causam aumento de insumos e
diminuição do rendimento e eficiência Onde:
industrial. ART cana entregue: média do ART
 Quando a cana é estocada e não são do laboratório PCTS;
quantificadas as perdas de sacarose, as ART cana na moenda: ART do caldo
na primeira extração do primeiro
perdas indeterminadas aumentam. terno da moenda.

Perdas de sacarose no pátio: ART cana entregue – ART cana na moenda (1)

 Eficiência de Pátio (EP)

(2)
ART %
EP =ART% 𝒄𝒂𝒏𝒂 𝒎𝒐𝒆𝒏𝒅𝒂 .100
𝒄𝒂𝒏𝒂 𝒑𝒂𝒈𝒂𝒎𝒆𝒏𝒕𝒐

(3)
Perdas % pátio = 100-EP
3.0 Açúcares Redutores Totais (ART% entrada)

 Determinar o ART da cana, considerando os valores da Pol da cana (PC) e


o ARC (açúares redutores da cana).

ART%cana = (9,6316.PC) + (9,15.ARC) (4)

3.1 ART da cana (ATR %cana moenda)


 Determinar o ART, considerando o PC, ARC e K (tempo queima/ colheita)

ART%moenda = (9,6316.PC) + (9,15.ARC.K) (5)


Figura 2: Dados de perdas de sacarose com o armazenamento da matéria-prima..

A planta começa a
consumir a glicose e
sacarose!
ATIVIDADE 1
Durante o recebimento da cana o laboratório de PCTS emitiu um laudo com os
valores das análises das canas recebidas e do caldo em processamento, portanto,
para avaliar as perdas devem ser calculados os valores de ART da cana recebida e
na moenda, considerando: PC, ARC e o K quantificados com relação da análises
físico-químicas no início da safra (Tabela 1). Quantifique as perdas no pátio e
relacione as perdas as condições operacionais e agrícolas.
ART cana entregue: média do ART do laboratório PCTS;
ART cana na moenda: ART do caldo na primeira extração do primeiro terno da moenda.

PERDAS DE
Carregamentos PC ARC K ART cana SACAROSE NO EF% Perdas pátio% Observações:
entregue ART CALDO PÁTIO (SP)
PRIMÁRIO
1 13,16 1,2284 0,974
2 14,08 0,419 0,950
3 14,14 0,537 0,950
4 14,53 0,459 0,950
5 14,09 0,681 0,950
3.0 PREPARO DA CANA

 O preparo da cana é avaliado através do: Índice de Preparo da Cana/


Porcentagem de células abertas (PCA).

 Normas ABNT NBR N◦ 16227:2013: indica que a diluição tanto para o extrator
(digestor) como para o agitador (open cell) deve ser de 500g desintegrada
para cada 2000mL de água. O tempos são de 30 e 15 minutos,
respectivamente.

 Realizar leituras sacarimétrica (LS) nos extratos do: digestor (1) e agitador
(2):

 Alguns CONSECANAS estabelecem valores


(𝐿𝑆𝑎𝑔𝑖𝑡𝑎𝑑𝑜𝑟 1 + 𝐿𝑆𝑎𝑔𝑖𝑡𝑎𝑑𝑜𝑟 2 ).0,5)
𝐼𝑃 = .100 (6) para o índice de preparo das forrageiras,
𝐿𝑆𝑑𝑖𝑔𝑒𝑠𝑡𝑜𝑟
estando estes entre 85 e 90%.
ATIVIDADE 2
Para se avaliar as perdas de sacarose no bagaço a análise recomendada é o índice
de preparo realizada no IP (Open cell e Digestor), efetuando as leituras
sacarimétrica das duas alíquotas clarificadas e calcular a leitura média (Lm) e a
leitura no extrato do digestor.
Portanto, avalie as perdas de sacarose obtidas com os dados da Tabela 2 e
relacione com as causas operacionais e agrícolas.

LS(agitador (1) LS(agitador (2) LS (digestor) IP


10,55 10,10 11,30
11,10 10,00 14,00
9,79 9,00 11,50

(𝐿𝑆𝑎𝑔𝑖𝑡𝑎𝑑𝑜𝑟 1 + 𝐿𝑆𝑎𝑔𝑖𝑡𝑎𝑑𝑜𝑟 2 ).0,5)


𝐼𝑃 =
𝐿𝑆𝑑𝑖𝑔𝑒𝑠𝑡𝑜𝑟
.100
 Erro devido as
4.0 MOAGEM impurezas vegetais e
minerais!

 As avaliações da moagem utiliza informações da balança rodoviária,


qualidade de matéria-prima e do bagaço (acompanhada por análises
tecnológicas).

 A qualidade do bagaço é realizada pelo método prensa e do digestor.


Figura 3: Fluxograma de quantificação das perdas de sacarose na moagem.

MOAGEM

Poder
Qualidade do Bagaço Quantidade de Bagaço Calorífico do
Bagaço (PCB)

Método Digestor Método


Método prensa Inferencial

Relação das fibras Equação Fundamental da Cana

Umid.% bagaço, Bris%


Diret. fibra: ext., Fibra% bag., Pol%
Brix% caldo, Umidade%
bag.

Ef. Ext. ART


Pol%caldo, sub amostra:

Ext. Terno a Terno


Ext. Reduzidas
Ef. Ext.
Pz%caldo, Umidade%b
ag., Fibra%
Fibra%cbagaç
o, bagaço
Pol%bagaço,
Brix% bagaço

Método Digestor
Método Prensa

Cana desfibrada,
Cana desf., Fibra% cana, Pol% caldo, Pol% cana Fibra% cana,
Pol%ext., Pol%
cana, EAC, EIC,
EIB, Peso Total de
Brix Extraído
Figura 1: Fluxograma dos procedimentos para análise de cana pelo MÉTODO DA PRENSA.
5.0 MÉTODO PENSA - QUALIDADE DO BAGAÇO
Secagem de todo bagaço prensado – determinando a fibra
Método Prensa
Sub amostra (100g) - umidade

 No caldo extraído da prensa determina-se: ◦Brix e Pol. Pode-se ainda


determinar: AR, ART, N, P, K Ca, Mg, amido, dextrana, acidez (vantagem
no método prensa).
5.1 Método “ï” Determinando diretamente a fibra - Método Prensa

 Pesar 250g de bagaço; Caldo=caldo extraído


 Todo bagaço prensado é seco para determinar as FIBRAS
Cálculo do bagaço da extração Equações
1 Brix% caldo bagaço Determinado no refratômetro

2 Pol% caldo bagaço PJ = LS caldo (Pb) .(0,260666 – 0,000995.BJ )


3. Pureza% caldo bagaço
P𝐉
QJ = ( ).100
BJ

4. Fibra% bagaço (500g de bagaço) Onde:


100.PBS− PBU .B𝐉
FC% = ( ) PBU: peso do bolo úmido (g)
5. (100 − BJ PBS: peso do bolo seco (g)

5. Pol% bagaço P bagaço = PJ .(1 – 0,01.FC% bagaço )

6. Brix% bagaço Bbagaço = BJ .(1 – 0,01.FC )

7. Pureza do caldo residual no bagaço 𝑃𝑏𝑔𝑝


na prensa 𝑄𝐽𝑐𝑟𝑏 = 100.
𝐵𝑏𝑔𝑝

8. Ubagaço% 𝑃𝐵𝑈−𝑃𝐵𝑆
Quando a determinação é realizada U bagaço =UC%= 𝑃𝐵𝑈
.100
com o PBU e PBS
U bagaço% =100-Fibra%bagaço-Brix bagaço
5.2 Método “ïi” Determinando a umidade por uma sub amostra - Método
Prensa

 Obtenção do caldo pelo método prensa;


 Determinação de ◦Brix e Pol do caldo do bagaço prensado, mas o PBU é
descartado ;
 Analisar uma sub amostra de 100g de bagaço em estufa de circulação de
ar forçada por 6 a 8h a 105 ◦ C.

Cálculos Especiais da Prensa Equações


1 Umidade% bagaço prensa (42 a 52%) 𝐏𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 ú𝑚𝑖𝑑𝑎−𝐏𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 𝑠𝑒𝑐𝑎
U bagaço% = 𝐏𝑎𝑚𝑜𝑠𝑡𝑟𝑎 ú𝑚𝑖𝑑𝑎
.100

2 Fibra% bagaço
𝟏𝟎𝟎 − 𝑼𝒎𝒊𝒅𝒂𝒅𝒆%𝒃𝒂𝒈𝒂ç𝒐 − 𝑩𝒓𝒊𝒙𝒄𝒂𝒍𝒅𝒐 𝒃𝒂𝒈𝒂ç𝒐
Fibra% bagaço =
(1 – 0,01.Brix% caldo bagaço )

 Essa Ubagaço é utilizada para: controle da extração nas moendas, otimizar o


funcionamento da caldeira e para controlar as perdas no bagaço.
5.3 Outros cálculos do caldo extraído na prensa – Amostra 500g
Cálculos do caldo extraído na prensa Equações
1. Caldo Extraído (JE) 𝐽𝐸 = (𝑚 − 𝑃𝐵𝑈) 𝑃𝐵𝑈
100 −
𝐸𝐽% = 5
2. Caldo Absoluto (JA) 𝐽𝐴 = (𝐽𝐸 + 𝐽𝑅) 1 − 0,01. 𝐹𝐶

3. Caldo Residual (JR) Água em 100g 100 - BJ → 100g de JE


Água removida na PBU - PBS → JR
secagem 100. (𝑃𝐵𝑈 − 𝑃𝐵𝑆)
𝐽𝑅 =
100 − 𝐵𝐽
4. Subst. (1) e (3) em (2) 𝑚 − 𝑃𝐵𝑈 + 100
𝐽𝐴 =
100 − 𝐵𝐽
5. Caldo Absoluto por Cento (JAC) 𝐽𝐴 Para 100g
𝐽𝐴𝐶 = 100. (amostra)
𝑚
6. Equação Fundamental da Tecnologia
Canavieira: FIBRA DA CANA% 𝐹𝐶 = 100 − 𝑱𝑨𝑪
100. 𝑃𝐵𝑆 − 𝐵𝐽. 𝑃𝐵𝑈
𝐹𝐶 = Para 500g
5. (100 − 𝐵𝐽) (amostra)
7. Obs.: Quando não for possível realizar a
secagem do bagaço a Fibra da cana% 𝑭𝑪𝒆𝒔𝒕𝒊𝒎𝒂𝒅𝒂 = 𝟎, 𝟎𝟗𝟎𝟕𝟕𝟗. 𝑷𝑩𝑼 − 𝟎, 𝟎𝟑𝟓𝟎𝟑. 𝑩𝑱 − 𝟎, 𝟎𝟗𝟕𝟒𝟓
pode ser determinada por regressão linear. Onde:
m: massa da cana prensada (500g)
JE: caldo extraído
JR: caldo residual
JA: caldo absoluto (todo caldo extraído e retido no bagaço)
BJ: ◦Brix do caldo da cana %
PBU: peso do bagaço úmido (g)
PBS: peso do bagaço seco (g)
5.3 Cálculos do caldo extraído na prensa Dados analíticos: PBU, PBS, LS, Brixcaldo (BJ)

Cálculos do caldo extraído na prensa Observações

8. Massa específica (densidade) do caldo Onde:


extraído. DJ: densidade do caldo (kg/ m3)
𝐷𝐽 = 0,015726 . 𝐵𝐽2 + 3,81451 . 𝐵𝐽 + 997,36 BJ: Brix do caldo extraído da prensa (%)
Obs: Equação é válida ( ◦Brix: 5 a 26%)
*Pode ser obtida em tabelas de correspondência
com o Brix% caldo (ICUMSA, 1994) ou através
de equações de regressão linear.
9. Leitura sacarimétrica Determinada por equações de regressão linear,
podem surgir discrepâncias das análises se a
𝐿𝑆 = (−0,1246 . 𝐵𝐽2 + 10,001 . 𝐵𝐽 − 75,973)
matéria-prima estiver deteriorada. São utilizadas
para verificação de dados do laboratório.

10. Pol do caldo (PJ) Onde: LS: leitura sacarimétrica do caldo


260. 𝐿𝑆 clarificado (tubo 200mm) com subacetato de
𝑃𝐽 = 𝐿𝑆(0,26065 − 0,000995 . 𝐵𝐽 𝑃𝐽 = chumbo, com os demais clarificante a Pol deve
𝐷𝐽
ser corrigida.
11. Pureza do caldo (QJ) *A pureza do caldo da cana é um indicador
importante da qualidade da cana e deve ser
𝑃𝐽
𝑄𝐽 = 100 . sempre incluído nos laudos de análise,
𝐵𝐽 juntamente com a pol da cana e a umidade
%cana.
Onde: BJ: Brix do caldo (det, refratômetro)
Análises do caldo Extraído da Prensa Observações

12. AR% caldo Onde:


ARJ: açúcar redutor do caldo
3 0,26. 𝐿𝑆 f: fator de diluição do caldo para titulação (1,2, 4, 5 ou 10),
𝑓. (5209,6 − 262,2. )
𝑓 geralmente 1, mas para elevados valores de AR pode ser
𝐴𝑅𝐽 =
𝑉𝑇𝐴𝑅 . 𝐷𝐽 2 (50mL de extrato em balão volumétrico de 100mL)
LSt: Leitura sacarimétrica do caldo clarificado (tubo
200mm)
VTAR: volume de caldo gasto na titulação (corrigido pelo
fator do licor de Fehling) na titulação de 10mL do licor
DJ: Densidade do caldo(kg/m3)
13. ART% caldo Onde:
ARTJ: açúcares redutores totais % caldo
10 496,4404 m: g de caldo por litro de solução utilizada na titulação
𝐴𝑅𝑇𝐽 =
𝑚
.( 𝑉𝑇 + 0,605) VTART: volume de solução de caldo gasto na titulação de
𝐴𝑅𝑇
10mL de licor de Fehling (mL)
14. ART% caldo (ESTIMATIVA) Onde: PJ: pol do caldo
ARJ: açúcar redutor do caldo
𝑃𝐽 Obs.: Admitindo-se que a Pol da cana madura não difere
𝐴𝑅𝑇𝐽𝑒𝑠𝑡 = ( + 𝐴𝑅𝐽) significativamente da cana madura, pode-se estimar os
0,95
açúcares redutores totais % caldo. A aproximação dos
valores depende da precisão das análises e da quantidade
de (AR).
15. Sacarose % caldo *Utilizar quando o ART e AR forem determinados
diretamente. Para canas maduras (PJ≅SJ).
𝑆𝐽 = 𝐴𝑅𝑇𝐽 − 𝐴𝑅𝐽 ∗ 0.95
5.4 Cálculos %CANA

 Através da fibra% cana (FC) e os resultados tecnológicos determinados no caldo


extraído na prensa são convertidos em porcentagem de cana.

Cálculos em %cana Equações


1. Brix da cana (BC) 𝐵𝐶 = 𝐵𝐽. 1 − 0,01. 𝐹𝐶)
*Brix do caldo absoluto (BJA)=Brix do caldo
extraído (BJE) Onde: 100. 𝑃𝐵𝑆 − 𝐵𝐽. 𝑃𝐵𝑈
𝐵𝐶 = 100 − 𝑈𝐶 − 𝐹𝐶 UC: umidade da cana 𝐹𝐶 =
FB: fibra % cana 5. (100 − 𝐵𝐽)

2. Umidade % cana (UC): pode ser somada a


umidade do caldo %(100-BJ) com a umidade do 𝑃𝐵𝑈 𝑃𝐵𝑈 − 𝑃𝐵𝑆
bagaço % cana (68 a 72%, se <66%-estresse 𝑈𝐶 = 100 − 𝐵𝐽 . 1 − +
500 5
hídrico).
Para 100g Para 500g
𝑈𝐶 = 100 − 𝐹𝐶 − 𝐵𝐶 (amostra) (amostra)

3. Pol cana (PC) PJA→ 100g de JA • Se fosse possível extrair todo caldo da
PC → (100 – FC) de JA cana, a análise revelaria a Pol contida no
𝐹𝐶
𝑃𝐶 = 𝑃𝐽. 1 − .c 𝐹𝐶
caldo absoluto (PJA). Mas, em 100g de
100
𝑃𝐶 = 𝑃𝐽𝐴. 1 − caldo contém (100 - FC) de caldo
100
absoluto.
𝑐 =1,0313 - 0,00575 . FC (Caldas, Larrahondo e Silva 2017)
Onde:
𝑐 =1,0074 - 0,0039 . FC (Hugot, 1974) PJ: pol do caldo extraído
FC: fibra % cana
𝑐 =1,01 - 0,0035 . FC (Saranin, 1986)
c: fator que transforma a Pol do caldo extraído em Pol
do caldo absoluto.
𝑃𝐶 = 𝑃𝐽. 1 − 𝐹𝐶/100 .(1,0313 - 0,00575.FC)
Continuação % CANA

Cálculos da %cana Equações


4. Açúcares Redutores % cana (ARC)
𝐴𝑅𝐶 = 𝐴𝑅𝐽. 1 − 0,01. 𝐹𝐶). (1,0313 − 0,00575. 𝐹𝐶
ou
𝑃𝐶
𝐴𝑅𝐶 = 𝐴𝑅𝐽.
𝑃𝐽

5. Açúcares Redutores Totais % cana


(ART) 𝐴𝑅𝑇 = 𝐴𝑅𝐽. 1 − 0,01. 𝐹𝐶). (1,0313 − 0,00575. 𝐹𝐶
ou
𝑃𝐶
𝐴𝑅𝑇 = + 𝐴𝑅𝐶
0,95
Exemplo 1:

Avalie a diferença percentual no cálculo fibra % cana (FC) com a aproximação do


valor do ◦Brix do caldo extraído ao ◦Brix do caldo residual, considerando os
seguintes dados analíticos: PBU=140g; PBS=80g; ◦Brix(JR)=19, ◦Brix(JE)=20.
◦Brix(JE)=19 𝐹𝐶 = 13,19%
100. 𝑃𝐵𝑆 − 𝐵𝐽. 𝑃𝐵𝑈
𝐹𝐶 =
5. (100 − 𝐵𝐽) Δ𝐹𝐶 = 1,44% para 1 ◦ Brix

◦Brix(JE)=20 𝐹𝐶 = 13,00%

Avaliar quanto ao %FC e as condições de extração.


Exercício 2:
Considerando os dados analíticos da Tabela 1 quantifique todos os parâmetros referentes
a extração do caldo pelo método da prensa (Cálculos das análises do caldo Extraído da
Prensa, Cálculos da Fibra% cana, Cálculos em porcentagem de cana) e em seguida avalie a
as quantificações quanto a qualidade da matéria-prima e as consequências para o processo
produtivo.
Tabela 1: Dados obtidos nas determinações analíticas

Dados analíticos: Valores obtidos


Peso do bagaço úmido da prensa (PBU) 140,69g
Peso do bagaço seco da prensa (PBS) 78,32 g
Leitura Sacarimétrica (LS) 70,56 ◦S
Brix caldo (BJ) 19,68%
Volume gasto na titulação AR (VTAR) 38,15 Ml
Fator da diluição do caldo para AR (f) 3
Volume gasto na titulação ART (VTART) 21,80 mL
Massa de caldo para determinação ART (m) 12,5 g/mL
Equações
1. Qualidade do bagaço P bagaço = PJ .(1 – 0,01.FC )
PJ = LS caldo (Pb) .(0,260666 – 0,000995.BJ ) Bbagaço = BJ .(1 – 0,01.FC )

P𝐽 𝑃𝑏𝑔𝑝
QJ% = (BJ ).100 𝑄𝐽𝑐𝑟𝑏 = 100.
𝐵𝑏𝑔𝑝
100. 𝑃𝐵𝑆 − 𝐵𝐽. 𝑃𝐵𝑈
𝐹𝐶 = 𝑃𝐵𝑈−𝑃𝐵𝑆
5. (100 − 𝐵𝐽) U bagaço =UC%= 𝑃𝐵𝑈
.100

2. Análises do caldo extraído da prensa


𝐽𝐸 = (𝑚 − 𝑃𝐵𝑈) 𝐿𝑆 = (−0,1246 . 𝐵𝐽2 + 10,001 . 𝐵𝐽 − 75,973)
500g
𝑃𝐵𝑈
100 −
𝐽𝐴 = (𝐽𝐸 + 𝐽𝑅) 𝐸𝐽% = 5 𝑃𝐽 = 𝐿𝑆(0,26065 − 0,000995 . 𝐵𝐽
1 − 0,01. 𝐹𝐶
100. (𝑃𝐵𝑈 − 𝑃𝐵𝑆) 𝑓. (5209,6 − 262,2.
3 0,26. 𝐿𝑆
) 𝑃𝐽
𝐽𝑅 = 𝑓 𝑄𝐽 = 100 .
100 − 𝐵𝐽 𝐴𝑅𝐽 = 𝐵𝐽
𝑉𝑇𝐴𝑅 . 𝐷𝐽
𝐷𝐽 = 0,015726 . 𝐵𝐽2 + 3,81451 . 𝐵𝐽 + 997,36 10 496,4404
𝐴𝑅𝑇𝐽 =
𝑚
.( 𝑉𝑇 + 0,605)
𝐴𝑅𝑇
𝐽𝐴
𝐽𝐴𝐶 = 100. 𝑆𝐽 = 𝐴𝑅𝑇𝐽 − 𝐴𝑅𝐽 ∗ 0.95
𝑚

3. % Cana
𝑃𝐵𝑈 𝑃𝐵𝑈 − 𝑃𝐵𝑆
𝑈𝐶 = 100 − 𝐵𝐽 . 1 − + 𝐴𝑅𝐶 = 𝐴𝑅𝐽. 1 − 0,01. 𝐹𝐶). (1,0313 − 0,00575.0,01. 𝐹𝐶
500g 500 5

𝐵𝐶 = 100 − 𝑈𝐶 − 𝐹𝐶 𝐴𝑅𝑇 = 𝐴𝑅𝐽. 1 − 0,01. 𝐹𝐶). (1,0313 − 0,00575.0,01. 𝐹𝐶

𝑃𝐶 = 𝑃𝐽. 1 − 𝐹𝐶. 0,01 .(1,0313 - 0,00575.0,01.FC)

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