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Curso particular de

fotografia – módulo 1
EQUIPAMENTO
Alexandre Périgo
AOP Fotografia
Revisão 01
Agosto/2019
“O analfabeto do futuro, disse alguém, não será aquele que não
souber ler e escrever palavras, mas sim aquele que não souber ler
uma fotografia. E um fotógrafo que não sabe ler suas próprias
imagens, não é ainda pior que o analfabeto? ”
(Walter Benjamin em “Pequena história da fotografia”, 1931)
Sobre o autor
Alexandre de Oliveira Périgo tem 49 anos.
é fotógrafo e estudioso da fotografia há
mais de vinte anos. Desde o princípio de
sua carreira mesclou as atividades
profissionais fotográficas com as de
consultor internacional, auditor e
palestrante em gestão de negócios.
Possui formação em fotografia,
engenharia mecânica, administração de
empresas e história.
Foi editor e articulista da revista
eletrônica Língua de Trapo, publicação
que por dois anos atingiu mais de cem mil
leitores de língua portuguesa.
Ganhou diversos prêmios fotográficos,
com destaque para seu ensaio “gestante
pujante” que em 2015 foi destaque
internacional na fotografia autoral.
Divide seu tempo entre as atividades
profissionais e seus dois amados filhos,
Clara e Léo.
Importante
Todas as imagens utilizadas neste treinamento são do próprio autor,
ou de autores mencionados, ou de domínio público.
Objetivo
O propósito deste treinamento é apresentar os conceitos
fotográficos desde os mais básicos até alguns mais avançados, de
forma a possibilitar a seus treinandos uma prática fotográfica mais
técnica e sofisticada.
Público-alvo
Fotógrafos iniciantes e entusiastas da fotografia que desejem
aumentar seus conhecimentos sobre o tema, de forma a melhorar seu
desempenho fotográfico de modo consistente.
Introdução
Este curso de introdução à fotografia pretende ser diferente dos
demais; primeiro pela abordagem direta e prática e depois por
ser um treinamento voltado para apenas um aluno por vez, o
que o torna muito mais eficaz em termos de resultados.
Mantra
Este curso possui um “mantra” que é utilizado como princípio
fundamental de todos os assuntos abordados em todos os módulos:
“Não existe nem certo nem errado na fotografia,
mas tão somente a intenção do fotógrafo e sua
capacidade de realizá-la e reproduzi-la”.
Conteúdo Geral
O treinamento é dividido em oito módulos que permitem ao interessado
obter o conhecimento requerido para iniciar-se na fotografia; além
destes, outros complementam o conteúdo em função de desejos e
necessidades específicas. São os módulos básicos:
- Módulo 1: equipamentos fotográficos
- Módulo 2: modo manual de operação: ISO, diafragma e obturador
- Módulo 3: fotometria com luz natural
- Módulo 4: estudo da luz
- Módulo 5: flash
- Módulo 6: foco e nitidez
- Módulo 7: composição fotográfica
- Módulo 8: fluxo de trabalho e pós-tratamento de imagem
Conteúdo do módulo 1
- A câmera fotográfica: origem e evolução
- A câmera digital: tipos e funcionamento
- Fundamentos: modos de operação, características básicas e
propriedades
- Apoios para a câmera
- Objetivas: tipos, características e nomenclatura
- Sensores : tipos e características
- Tipos de arquivo e armazenamento digital
- Acessórios básicos
- Exercícios
A câmera fotográfica
• Origem e evolução
Os princípios físicos fundamentais que possibilitam a fotografia são
seculares; há evidências da utilização da chamada “câmera
obscura” na Grécia antiga e na Idade Média quando era usada para
observação de eclipses solares. A câmera obscura é simples: um
quarto enclausurado e totalmente sem luz, apenas com um orifício
frontal que se abre e se fecha e por onde entra a luz que é refletida de
maneira invertida na parede do fundo.
A câmera fotográfica
• Origem e evolução (continuação)

Gravura de uma câmera obscura rudimentar sendo utilizada para a


observação de um eclipse
A câmera fotográfica
• Origem e evolução (continuação)
A câmera obscura encontrou outra aplicação ao ser utilizada por
pintores renascentistas para dar mais realismo às suas telas,
porém com uma sofisticação em relação ao modelo mais antigo: em
seu orifício foi acrescentado um espelho curvo e posteriormente uma
lente que melhoravam a nitidez da imagem projetada.
O artista plástico, fotógrafo e pensador inglês David Hockney,
curioso com a repentina melhora da qualidade das telas em meados
dos anos 1400 estudou a fundo o tema e desenvolveu uma tese sobre
o uso da câmera obscura na pintura renascentista, o que resultou no
imperdível documentário “O conhecimento secreto”.
A câmera fotográfica
• Origem e evolução (continuação)

A câmera obscura renascentista


A câmera fotográfica
• Origem e evolução (continuação)
A partir dos anos 1600 foram desenvolvidos modelos menores e
portáteis da câmera obscura, como a chamada “câmera
lúcida”, para que desenhistas pudessem levá-lo aos locais de sua
preferência a realizar seus trabalhos artísticos e comerciais.
A câmera fotográfica
• Origem e evolução (continuação)

A câmera obscura portátil A câmera lúcida


A câmera fotográfica
• Origem e evolução (continuação)
Até então as imagens projetadas ou eram observadas
ou pintadas à mão; faltava desenvolver a química que
possibilitasse sua fixação em algum meio, de
alguma forma.
Em 1724, Johann Heinrich Schulze, um professor
alemão, descobriu que certos sais de prata, em
especial o cloreto e o nitrato de prata, escurecem na
presença de luz.

Johann Heinrich Schulze


A câmera fotográfica
• Origem e evolução (continuação)
Pouco mais de 100 anos depois, Joseph Nicéphore
Niépce utilizou este conhecimento para produzir a
primeira fotografia conhecida, feita em uma placa
de estanho com betume branco da Judeia.

Joseph Nicéphore Niépce


A câmera fotográfica
• Origem e evolução (continuação)

Vista de uma janela da casa de Niépce em


1826, considerada a primeira fotografia
A câmera fotográfica
• Origem e evolução (continuação)
Desenvolvendo as ideias de Niépce, outro francês,
Louis Jacques Mandé Daguerre, aprimorou a
tecnica e criou os chamados “daguerreótipos”,
considerados os ancestrais da fotografica moderna
por seu incrível nível de nitidez.
Louis Jacques Mandé
Daguerre
A câmera fotográfica
• Origem e evolução (continuação)

Daguerreotipo de um prisioneiro na França, em 1847


A câmera fotográfica
• Origem e evolução (continuação)
A partir de então o desenvolvimento da
fotografia foi meteórico; no final do século XIX e
início do século XX a Kodak lançava a câmera
portátil com filme que iniciava o processo de
democratização da fotografia!

câmera Kodak 1, com filme


embutido para 100 fotos
A câmera fotográfica
• Origem e evolução (continuação)
Ainda no final do fim do século XIX a chegada
das chamadas câmeras SLR (“single-lens
reflex”) revolucionou o mercado da fotografia,
pois permitia aos fotógrafos enxergarem
exatamente o que iriam fotografar através de
um sistema mecânico de espelhos. Além
disso possibilitavam a troca das objetivas,
ampliando as possibilidades fotográficas com
uma só câmera! câmera SLR alemã Contax
de 1949 com pentaprisma
A câmera digital
• Tipos
A câmera digital apareceu como a evolução
eletrônica das câmeras SLR. Atualmente
existem dezenas de modelos e formatos de
câmeras fotográficas, de equipamentos
simples e totalmente automáticos até
alguns que geram imagens em
tridimensionais.
Os modelos mais comuns são apresentados
e analisados a seguir.

Diversos modelos de câmeras


digitais
A câmera digital
• Tipos: Compactas “point and shot”
Vantagens
- Simplicidade de uso, sem detalhes técnicos;
- Pequena, mas não necessariamente de bolso;
- Qualidade razoável da imagem (depende do
modelo);
- Melhor qualidade de imagem em lugares bem
iluminados;
Desvantagens
- Lentidão no foco e no disparo;
- Problemas com assuntos em movimento e câmera Sony Cyber Shot de
fotos noturnas; menos de 100 dólares
- Pouco zoom ótico;
- Raramente permitem ajustes manuais.
A câmera digital
• Tipos: Superzoom / bridge
Vantagens
- Melhor qualidade de imagem - sensor maior;
- Maior facilidade para desfoque do fundo;
- Menor lentidão no foco e disparo;
- Super zoom ótico;
- Controles manuais.
- Pode permitir uso de flash externo;
Desvantagens
- Tamanho maior do que as compactas; Diversos modelos de
- Não permite a troca de lentes; superzoom do mercado
- Qualidade ótica inferior às DSLR.
A câmera digital
• Tipos: DSLR (cropada e fullframe)
Vantagens
- Alta qualidade da imagem, mesmo com pouca
luz;
- Alta velocidade no foco e no disparo;
- Permite sempre ajustes manuais, troca de
lentes, uso de flash externo e infindáveis
acessórios; e
- Durabilidade.
-Desvantagens
- Maiores, mais pesadas e mais caras que as
superzoom; e
- Maiores, mais pesadas e mais caras que as
superzoom. câmera DLSR Nikon
A câmera digital
• Tipos: Mirrorless (cropada e fullframe)
Vantagens
- Menores e mais leves que as DSLR;
- Maior velocidade de disparo;
- Visualização da imagem durante a captura;
- Sensor grande em corpo pequeno;
Desvantagens
- Maior exposição do sensor, com mais riscos de
contaminação;
- Incompatibilidade com objetivas para DSLR
(anéis adaptadores);
- Preço. câmera Sony Alpha 7 mirrorless
com sensor exposto
A câmera digital
• Tipos: Médio Formato
Vantagens
- Maior capacidade de captação de luz;
- Excelente transição de cores e de áreas
escuras para claras.
Desvantagens
- Grandes e pesadas;
- Dificuldade de encontrar objetivas e
acessórios;
- Preço. Câmera Hasselblad H4d-40 de
médio formato
A câmera digital
• Tipos: outras
Há diversas outros tipos de câmera que permitem trabalhos
profissionais como câmeras dos celulares mais modernos e câmeras
de ação (tipo GoPro), porém com uso restrito, que não serão
exploradas neste treinamento.
A câmera digital
• Tipos (continuação)
É importante ter em mente que a fotografia é realizada pelo
fotógrafo, não pela câmera; é claro que equipamentos muito
limitados tolhem as opções técnicas do autor, porém é possível fazer
ótimas fotos com qualquer tipo de câmera!
A câmera digital
• Tipos (continuação)
As cinco fotos a seguir foram realizadas com câmeras diferentes:
uma DSLR, uma Cyber Shot , um celular, uma GoPro e uma mirrorless. É
possível perceber qual foi capturada com qual câmera??
A câmera digital
• Tipos (continuação)
A câmera digital
• Tipos (continuação)
A câmera digital
• Tipos (continuação)
A câmera digital
• Tipos (continuação)
A câmera digital
• Tipos (continuação)
A câmera digital
• Tipos (continuação)
Respostas:

DSLR GoPro Cyber Shot Mirrorless Celular


A câmera digital
• Funcionamento
A mecânica das câmeras digitais é razoavelmente similar; a
família com estrutura mais diferenciada é a das mirrorless. O
esquema de uma DSLR (similar às compactas e as superzoom em
termos físicos-mecânicos) é apresentado a seguir.
A câmera digital
• Funcionamento (continuação)
Fundamentos
• Modos de operação
As câmeras Superzoom, DSLR e Mirroless possuem diversos
modos de operação, desde aqueles dedicados aos leigos que
desejam fazer fotografias por diversão até aqueles específicos para
conhecedores mais aprofundados da temática fotográfica.
Ainda que os nomes e siglas variem de fabricante para fabricante, as
características de cada modo apresentado agora são absolutamente
iguais.
Dispositivos de
escolha de modo
de operação de
câmeras Canon e
Nikon
Fundamentos
• Modos de operação: automático
Nesse modo de operação a câmera decide absolutamente tudo:
a abertura do diafragma, a velocidade da cortina do obturador e a
sensibilidade ISO do sensor, sempre objetivando a entrada de luz
ideal na imagem.
A vantagem desse modo é que o fotógrafo não precisa pensar, apenas
clicar.
A desvantagem é que muitas vezes o resultado obtido fica longe do
esperado justamente pela câmera decidir como regular cada
parâmetro.
Fundamentos
• Modos de operação: manual
Nesse modo de operação o fotógrafo decide absolutamente
tudo: a abertura do diafragma, a velocidade da cortina do obturador
e a sensibilidade ISO do sensor, objetivando a entrada de luz que
desejar para a imagem.
A vantagem desse modo é que o fotógrafo, se conhecer bem a teoria
fotográfica e seu equipamento, obterá exatamente o resultado
desejado para sua fotografia.
A desvantagem é que utilizá-lo exige regular todos os três parâmetros
a cada foto – ou série de fotos - executada.
Mecanismos fundamentais
• Modos de operação: prioridade de abertura
(semiautomático)
Nesse modo de operação o fotógrafo decide a abertura do
diafragma, deixando que, em função desta escolha pessoal, a
câmera decida a velocidade da cortina do obturador e a sensibilidade
ISO do sensor, sempre objetivando a entrada de luz ideal na
imagem.
A vantagem desse modo é que o fotógrafo ao decidir que sua
prioridade para uma determinada fotografia é a abertura do
diafragma, não precisa pensar nas demais regulagens, apenas clicar.
A desvantagem é que muitas vezes o resultado obtido não é
exatamente o esperado por conta dos efeitos obtidos justamente pela
câmera decidir a velocidade da cortina do obturador e a sensibilidade
ISO do sensor.
Mecanismos fundamentais
• Modos de operação: prioridade de velocidade
(semiautomático)
Nesse modo de operação o fotógrafo decide a velocidade do
obturador, deixando que, em função desta escolha pessoal, a
câmera decida a abertura do diafragma e a sensibilidade ISO do
sensor, sempre objetivando a entrada de luz ideal na imagem.
A vantagem desse modo é que o fotógrafo ao decidir que sua
prioridade para uma determinada fotografia é a velocidade do
obturador, não precisa pensar nas demais regulagens, apenas clicar.
A desvantagem é que muitas vezes o resultado obtido não é
exatamente o esperado por conta dos efeitos obtidos justamente pela
câmera decidir a abertura do diafragma e a sensibilidade ISO do
sensor.
Mecanismos fundamentais
• Modos de operação - considerações
É comum pensar que fotógrafos profissionais ou amadores com,
muito conhecimento utilizem tão somente o modo Manual de
operação, mas isso está longe de ser verdade.
O fotógrafo experiente utiliza sempre o modo da câmera
mais adequado para cada tipo de fotografia que fará; afinal os
recursos foram incluídos no equipamento justamente com o intuito de
facilitar o trabalho nos mais variados cenários.
Mecanismos fundamentais
• Modos de operação - considerações
É comum pensar que fotógrafos profissionais ou amadores com,
muito conhecimento utilizem somente o modo manual de
operação, mas isso está longe de ser verdade.
O fotógrafo experiente utiliza sempre o modo da câmera
mais adequado para cada tipo de fotografia que fará; afinal os
recursos foram incluídos no equipamento justamente com o intuito de
facilitar o trabalho nos mais variados cenários.
Mecanismos fundamentais
• Modos de operação – considerações (continuação)
Se a intenção do fotógrafo é tirar fotos diurnas que serão meros
registros (como por exemplo fotografias de um terreno), pode optar
pela facilidade do modo automático.
Se a intenção do fotógrafo é fazer imagens noturnas de longa
exposição, deve optar pelo modo manual e decidir como usar a
câmera sem as predefinições automáticas.
Se a intenção do fotógrafo é fazer uma fotografia onde um
determinado objeto precisa ter mais nitidez que os
demais, pode optar pelo modo de prioridade de abertura do
diafragma.
Se a intenção do fotógrafo é fazer fotografias de esporte ou
jornalísticas, pode optar pelo modo de prioridade de
velocidade do obturador.
Mecanismos fundamentais
• Timer de disparo
Dispositivo que retarda o disparo da câmera em um intervalo
estabelecido para o fotógrafo. Possui duas utilidades básicas:
- permitir que o próprio fotógrafo entre na imagem; e
- impedir trepidações em fotos de longa exposição sem o uso de
disparadores sem fio.
Mecanismos fundamentais
• Foco
Ainda que o foco seja feito através da objetiva, sua regulagem
aparece tanto na câmera quanto na própria objetiva; em geral é
dividido em:
- Foco manual;
- Foco automático para objetos estáticos; e
- Foco automático para objetos em movimento.
Na maioria das câmeras a obtenção do foco é notificado ao fotógrafo
através de um aviso sonoro.
Mecanismos fundamentais
• Foco (continuação)
A depender do fabricante, o motor de foco aparece na câmera, na
objetiva ou em ambos. A vantagem de optar por um fabricante cujo
motor de foco está na câmera (ainda que seja somente nos
modelos mais sofisticados) é poder comprar objetivas sem motor de
foco – e, portanto, bem mais baratas – e ainda assim poder contar
com as facilidades do foco automático.
Mecanismos fundamentais
• Foco (continuação)
O foco manual é menos utilizado que o automático, porém existem
cenários onde é mais indicado por ser mais preciso; exemplos de tais
cenários são fotografias de produto, fotografias de paisagens
macrofotografia e astrofotografia.
Em fotografias autorais onde o fotógrafo deseja deixar sua imagem
fora de foco é preciso também usar o foco em modo manual.
Mecanismos fundamentais
• Fonte de alimentação
A maioria das câmeras mais sofisticadas é
alimentada por baterias recarregáveis.
Alguns fotógrafos optam por usar
adicionalmente um grip, de forma a obter
mais autonomia com um par de baterias ou
até com a adição de pilhas.

Modelo de grip para câmera Nikon


Mecanismos fundamentais
• Zoom ótico e digital
Zoom é o termo genérico utilizado para a aproximação do objeto a
ser fotografado. Quando tal aproximação é realizada pela
objetiva, esse tipo de zoom é chamado de ótico (mais qualidade) e
quando é realizada através do corte da imagem no sensor
fotográfico é chamado de digital (menos qualidade).
Mecanismos fundamentais
• Zoom ótico e digital (continuação)
Mecanismos fundamentais
• Balanço de branco
É a regulagem da cor da luz a ser fotografada. As câmeras
mais sofisticadas possibilitam a compensação de um tipo de luz
para que o resultado final da fotografia não seja comprometido.
Mecanismos fundamentais
• Latitude de exposição
É a capacidade de uma câmera de captar detalhes nas áreas mais
claras e mais escuras de uma imagem.
Mecanismos fundamentais
• Latitude de exposição (continuação)
Mecanismos fundamentais
• Olhos vermelhos
É resultado no sensor digital do reflexo da luz rebatida do flash na
pupila do fotografado.
Para ser evitado há um sistema da câmera que dispara um flash
prévio para contração da pupila no momento da foto; além disso,
fotografias feitas na diagonal ou uso de flashes fora da câmera
ajudam a evitar esse problema.
Mecanismos fundamentais
• Face / Smile detection
Sensores de reconhecimento e rastreamento pouco utilizados na
fotografia profissional, que costuma apontar o foco de imagens
com pessoas para seus olhos.
Apoios para a câmera
• Como segurar sua câmera
É importante ter firmeza no momento de fazer uma fotografia,
impedindo assim recortes não desejados ou trepidações que gerem
problemas de nitidez no resultado final.
Apoios para a câmera
• Como segurar sua câmera (continuação)
Apoios para a câmera
• Como segurar sua câmera (continuação)
Apoios para a câmera
• Monopé e tripé
O monopé e o tripé são apoios
importantes para fotos com
tempo de exposição longos,
onde qualquer pequeno
tremor comprometa a
nitidez da fotografia final.

Monopé Tripé
Objetivas
• Objetiva ou lente?
Lente é uma única superfície translúcida de vidro, enquanto
objetivas são conjuntos de lentes. Raramente uma objetiva é
composta de apenas uma lente.
Quanto menos lentes possuir uma objetiva, menores serão seus
problemas de nitidez.
Objetivas
• Tipos e distância focal
As objetivas recebem diversos tipos de classificação, porém a mais
importante é em função de sua distância focal, ou seja, da distância
entre o ponto de convergência da luz na própria objetiva e o
sensor eletrônico da câmera.
Objetivas
• Tipos e distância focal (continuação)
Em função da distância focal as lentes se dividem em:
- Grandes angulares: até 40mm;
- Normais: de 40mm a 85mm;
- Tele: de 85mm a 300mm; e
- Super tele: acima de 300mm.
Objetivas
• Tipos e distância focal (continuação)
Objetivas
• Tipos e distância focal (continuação)
Objetivas
• Diafragma
A abertura do diafragma, ainda que controlada na câmera, é uma
função da objetiva; quanto maior sua abertura máxima, maior a
quantidade de luz que adentra a fotografia – e mais cara é a
objetiva. Objetivas mais claras são também chamadas de rápidas.
Objetivas
• Nomenclatura
A codificação usada para classificar as objetivas varia de
fabricante para fabricante, no entanto as categorizações mais
importantes são referentes a distância focal e abertura máxima
do diafragma. Além destas, as objetivas apresentam sempre
informações sobre:
- Tipo de sensor que atendem (“cropado” ou fullframe);
- Foco;
- Diâmetro (para uso de filtros);
- Tecnologia do vidro utilizado; e
- Tecnologia para redução de vibração.
Objetivas
• Nomenclatura (continuação)

Nomenclatura de lente Nikon, série Nikkor (escrita dourada), para


câmeras cropadas (DX), com sistema de redução de vibração (VR),
foco automático (AF-P), distância focal variável de 70 a 300mm e
diafragma com abertura máxima de 4.5 em 70mm e de 6.3 em 300mm)
Objetivas
• Objetivas especiais
Para de usos mais específicos existem objetivas especiais,
merecendo destaque:
- Fish eye (ou “olho de peixe”);
- Macro;
- Super tele;
- Petzval; e
- Tiltshift (e lensbaby).
Objetivas
• Objetivas especiais – fish eye

Acima: lente Fish eye de 6mm.

À direita: fotografia realizada


com Fish eye de 8mm
Objetivas
• Objetivas especiais – macro

Acima: lente macro Canon de


180mm.

À direita: fotografia realizada


com a lente acima.
Objetivas
• Objetivas especiais – super tele

Acima: lente super tele Sigma


de 1700mm.

À direita: fotógrafo tentando


utilizá-la.
Objetivas
• Objetivas especiais – Petzval

Acima: lente Petzval de 58mm

À direita: fotografia realizada


com a lente acima.
Objetivas
• Objetivas especiais – tiltshift

Acima: lente tiltishift Samyang


de 24mm.

À direita: fotografia realizada


com a lente acima.
Sensores
• Sensor fotográfico
É a superfície onde a imagem é armazenada. Antigamente
eram os filmes fotográficos, atualmente são os dispositivos digitais.
Os sensores digitais não formam imagens, mas gravam
pixels, que são unidades de informações de imagem.
Sensores
• Sensor fotográfico – pixels
Um pixel é um “Picture element”, unidade básica da fotografia digital
que registra para um ponto da imagem seu RGB.
Sensores
• Sensor fotográfico – pixels (continuação)
Um sensor que tenha, por exemplo 8 megapixels, conta com
aproximadamente 8 milhões de pixels.
4 mil pixels

2 mil pixels
Sensor de 8 megapixels
(4 mil pixels x 2 mil pixels)
O importante para uma câmera não é a quantidade de pixels,
mas a qualidade de seu sensor.
Sensores
• Sensor fotográfico - tamanhos
Em função da qualidade de cada câmera, não apenas o tipo, mas
também o tamanho (e a área capturada) de seu sensores variam:
Sensores
• Sensor fotográfico – tamanhos (continuação)
Sensores de diferentes tamanhos apresentam fatores de corte
diferentes em relação ao sensor “fullframe”.
Sensores
• Sensor fotográfico - conclusões
Em relação a sensores, tamanho é
documento. Além do tamanho, a
tecnologia aplicada também apresenta
ganho de qualidade na imagem.
De todos os fatores ora apresentados o
que menos importa em um sensor é
a quantidade de megapixels.

Nikon D4, uma das melhores e mais


caras DSLR do mundo e que conta
com “apenas” 16 megapixels
Arquivo e armazenamento digital
• Arquivos digitais mais comuns
São muitos os tipos de arquivos digitais, no entanto os mais comuns
de serem executados na própria câmera são JPEG e RAW.
Arquivo e armazenamento digital
• Arquivos digitais mais comuns (continuação)
Arquivo e armazenamento digital
• Armazenamento digital
Os cartões mais utilizados nas câmeras digitais são os dos tipos SD,
SDHC e SDXC, com as capacidades mais variadas – atualmente a
partir de 8Gb e chegando a 512Gb – ou mais.
Arquivo e armazenamento digital
• Armazenamento digital (continuação)
Acessórios
• Acessórios básicos
Para as câmeras a partir dos modelos superzoom uma enorme
gama de acessórios está disponível possibilitando a exploração
ao limite das possibilidades fotográficas.
Acessórios
• Acessórios básicos – flashes e comunicadores
Flashes são os melhores amigos do fotógrafo. Quando bem utilizados
seus resultados são muito naturais. E a obtenção dos melhores
resultados passa por saber utilizar estas fontes de luz fora da
câmera, usando comunicadores dos mais variados (de fontes
luminosas como o flash pop up da câmera até radioflashes).
Acessórios
• Acessórios básicos – flashes e comunicadores (continuação)

Fotografia executada com 6 flashes fora da câmera.


Acessórios
• Acessórios básicos – iluminação
Acessórios como filtros (que modificam a entrada da luz na objetiva),
cartão cinza 18 por cento (fundamental na fotometria),
gelatinas (que alteram a cor da luz utilizada na imagem) e
modificadores de luz (como snoot ou softbox) são imprescindíveis
para levar a iluminação de uma imagem a um patamar
diferenciado. Por conta da importância de cada acessório
apresentado é que todos serão estudados nos módulos vindouros.
EXERCÍCIOS
1) Localize em sua câmera o local e os botões de regulagem dos
modos de operação:
2) Descubra qual a nomenclatura de sua câmera para os modos de
operação automático, manual, prioridade de velocidade e prioridade
de abertura:
3) Você decidiu fotografar pássaros na natureza. Sabendo que eles
voam muito rápido, qual o modo de operação ideal de sua câmera
nesse cenário?
4) Você decidiu fotografar insetos e sabe que precisa estar atento
para que a nitidez da imagem esteja toda voltada para o pequeno
animal dentro da imagem. Qual o modo de operação ideal de sua
câmera nesse cenário?
EXERCÍCIOS
5) Encontre em sua câmera os controles para regulagem de
velocidade do obturador, abertura do diafragma e sensibilidade ISO
do sensor:
6) Localize a regulagem de timer de sua câmera:
7) Localize a regulagem de tipos de foco de sua câmera:
8) Localize a regulagem de balanço de branco de sua câmera:
9) Descubra a distância focal e as aberturas de diafragma
correspondente de sua lente:
10) Descubra o fator de corte de seu sensor em relação a um sensor
fullframe:

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