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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ

TEORIA GERAL DE DIREITO


PROCESSUAL

SANDOVAL ALVES DA SILVA


Professor Universitário
Procurador do Trabalho
Doutor e Mestre em direito pela UFPA
UNIDADE I - PROPEDÊUTICA PROCESSUAL

1. Função do Direito
1.1. Ordenador da conduta social
1.2. Normas
a) de conduta
- Obrigar, proibir e permitir
b) de estrutura ou organização
- Regula a produção de normas e define competências
2. Sociedade, conflitos (C), problemas (P) e insatisfações (I) sociais (S)
2.1. Conflitos e problemas: patologia ou fisiologia relacional e social?
2.2. Funcionamento ou Tratamento de CPIS.
2.2.1. Administração por um, ambos ou terceiros
2.2.2. Solução: eliminação por um, ambos ou terceiros
3. Formas de solução de conflitos, problemas e insatisfações sociais
3.1. Autônomas (um agir por si ou por conta própria)
3.1.1 Autodefesa ou autotutela - Características
a) Ausência de juiz distinto das partes ou envolvidos;
b) Imposição da decisão por uma das partes à outra;
c) Vedação (crime – exercício arbitrário de suas próprias
razões). CP: Art. 345 - Fazer justiça pelas próprias mãos, para satisfazer
pretensão, embora legítima, salvo quando a lei o permite:
UNIDADE I - PROPEDÊUTICA PROCESSUAL

1. Função do Direito

3.1. Autônomas (um agir por si ou por conta própria)

3.1.1 Autodefesa ou autotutela - Características


d) Exceções
- Direito de retenção;
- Desforço imediato;
- Cortar raízes e ramos;
- auto-executoriedade do ato administrativo;
- Prisão em flagrante;
- Legítima defesa;
- Estado de necessidade;
e) Razões
- Impossibilidade da presença do Estado em todas as
violações de direito. Inversão da ordem natural: o Estado é uma intromissão;
- Ausência de confiança na autocomposição;
UNIDADE I - PROPEDÊUTICA PROCESSUAL
3. Formas de tratamento de conflitos, problemas e insatisfações sociais
solução
3.1. Autônomas (UM AGIR POR SI OU POR CONTA PRÓPRIA)
3.1.2. Autocomposição
3.1.2.1. Espécies
a) Desistência (renúncia à pretensão material vs Processual);
b) Submissão (renúncia à resistência oferecida à pretensão);
c) transação (concessões recíprocas – renúncias parciais/ res in dubia);
d) Mediação e conciliação (Autocomposição ou heterocomposição?)

3.2. Heterônomas – solução por meio de um terceiro ( UM AGIR PELO


OUTRO). Capacidade de decidir em substituição ao outro.

3.2.1. Arbitragem
(Terceiro particular ou de natureza privada distinto dos envolvidos no
conflito. Solução amigável e imparcial – É jurisdição privada?

3.2.2 Jurisdição Pública


(Terceiro estatal que age em substituição às partes/envolvidos. O Estado
monopoliza, examina as pretensões e resolve os conflitos. Capacidade que o
Estado tem de DECIDIR e IMPOR suas decisões aos envolvidos.
UNIDADE I - PROPEDÊUTICA PROCESSUAL

3. Formas de solução de conflitos


3.1.2 Jurisdição Pública:
a) Processo: é o instrumento de exercício da jurisdição estatal. Por
outras palavras a jurisdição se exerce pelo processo.

b) Escopo da Jurisdição:
- Social:
- Pacificar com justiça;
- Educar a sociedade;
- Jurídico: atuação da vontade concreta e objetiva do direito;
- Político:
- Afirmação do Poder Estatal;
- Culto às liberdades;
- Garantia de participação dos jurisdicionados no destinos da
sociedade ( ação popular, ação civil pública etc.)
UNIDADE I - PROPEDÊUTICA PROCESSUAL

4. Sistema Processual estatal


a) Razões de existência
- Para casos em que uma pretensão deixe de ser satisfeita por quem
poderia satisfazê-la;
- Para casos em que a lei vede a satisfação da pretensão por
qualquer ato voluntário – ações necessárias;

b) Efetividade do processo:
- Eliminar conflitos;
- Fazer justiça após a instauração de conflitos;

c) Acesso à ordem jurídica Justa


- Universalidade da jurisdição – ampla admissão de pessoas e causas;
- Devido Processo Legal, Judicial e Convencional – cível, penal etc.;
- Contraditório pleno – intensa participação na convicção dos
envolvidos e do juiz;
- participação em diálogo entre os sujeitos processuais;
UNIDADE I - PROPEDÊUTICA PROCESSUAL

4. Sistema Processual estatal


d) Pontos Sensíveis
- Admissão ao processo:
- Eliminar dificuldades econômicas;
- Substituição Processual;
- Modo de ser do processo:
- Devido processo legal, judicial e convencional;
- Contraditório;
- Participativo;
- Justiça das decisões:
- ao apreciar as provas;
- ao enquadrar os fatos juridicamente;
- ao interpretar o direito;
- Utilidade das decisões = efetividade do processo

5. Denominação da disciplina
- Direito Judiciário;
- Direito Processual;
- Teoria Geral do Processo:
- Divisão didática e legislativa
UNIDADE I - PROPEDÊUTICA PROCESSUAL

6. Formas de solução de CPIS


6.1. Meios alternativos de Pacificação social (SÃO ALTERNATIVOS?)
a) Arbitragem;
b) Conciliação – intervenção propondo soluções para a resolução das
controvérsias e conflitos.
- Endoprocessual e extraprocessual;
c) Mediação – atuação com ação direta e voluntária de ambos os
envolvidos divergentes;
d) Negociação – representação adequada e legítima como coletivo
universal em conflitos, controvérsias e soluções de problemas;
e) Práticas restaurativas – reparação dos efeitos da infração para
harmonizar autor e vítima com a ajuda de um facilitador, com encontros, plano
restaurativo para a reparação ou minoração do dano, a reintegração do infrator e
a harmonização social;
f) Convenções processuais ou negócio processual – adaptação
ou flexibilização do procedimento para permitir a adequada e efetiva tutela
jurisdicional aos interesses materiais subjacentes e para proteger os direitos
fundamentais processuais
UNIDADE II - REVISÃO CIENTÍFICA DO DIREITO
1. Publicização e autonomia doPROCESSUAL
direito processual e privatização.
1.1. Evolução

a) Sincretismo processual: direito processual não tinha autonomia

Savigny: “o direito processual é o direito material violado”.

b) autonomia científica: ruptura entre direito processual e material

- Polêmica entre Windsheid x Müther (contra Estado e ofensor)

c) Instrumentalista (Período teleológicos): processo é mero instrumento para a


solução dos conflitos

1.2. Surgimento das ondas revolucionárias do processo:


a) acesso gratuito ao processo;
b) criação de juizados especiais;
c) coletivização;
d) Valores éticos e morais sobre justiça.

1.3. Privatização
UNIDADE II - REVISÃO CIENTÍFICA DO DIREITO
PROCESSUAL
1.4. Posição enciclopédica do Direito Processual

1.5. Categorias estruturais do processo: a doutrina moderna adota a


TRINOMIA, excluindo a categoria defesa

1.5.1. Jurisdição: é o poder que o Estado-juiz tem de dizer e de fazer


valer o Direito, quando provocado em substituição aos envolvidos no
conflito, ameaça ou problema.

1.5.2. Ação: é o poder ou o direito de provocar a atuação da jurisdição


para fins de fazer valer sua pretensão;

1.5.3. Defesa: oposição das razões de resistência do reu; ação


consequente

1.5.4. Processo: instrumento de atuação da jurisdição, conjunto de


atos concatenados para resolução do problema, conflito ou ameaça .
UNIDADE II - REVISÃO CIENTÍFICA DO DIREITO
2. Common law e Civil law. PROCESSUAL

-Cultura:
- a percepção metafísica e mosaica x
- costumes do homem médio inglês

3. Noções fundamentais.

-Normas: (art. 1º a 15 do CPC)


- princípios e
- regras processuais

4. Processo como categoria da Teoria do Direito.

5. Distinção entre os conceitos lógicos-jurídicos e jurídico-positivos.

- Lógicos-jurídicos: tendem a ser imutáveis informados pela filosofia e


teoria do direito
- Jurídico-positivos: tendem a ser mutáveis de acordo com as noções do
direito em um dado, momento histórico, espaço e cultura
UNIDADE III - FASES DO PROCESSO, NORMAS
FUNDAMENTAIS E SOLUÇÃO DE CONFLITOS
1. FASES DO PROCESSO:
1.1. Praxismo:
- sem distinção entre direito material e processual
- (i) praxista, (ii) sincretista, (iii) imanentista ou
procedimentalista (confusão quanto a ser dessa ou da fase seguinte);
- Savigny
1.2. Processualismo: – SAS – posição do Estado destacada
- autonomia científica: relação processual e procedimentalismo
em contraditório
- (i) processualismo, (ii) cientificismo, (iii)
conceitualismo, IV autonomismo;
– Windscheid x Muteher. Bülow, Wach etc.
1.3. Instrumentalismo: – SAS – posição do Estado destacada
- sistema que se apoia em escopos sociais, políticos e
Jurídicos
– Dinamarco, Watanabe, Gronover etc.
1.4. Fromalismo valorativo, Neoprocessualismo ou Neo-
institucionalismo:
– Alvaro de Oliveira, Mitidiero, Didier?, Sandoval? etc.
UNIDADE III - FASES DO PROCESSO, NORMAS
FUNDAMENTAIS E SOLUÇÃO DE CONFLITOS
2. NORMAS PROCESSUAIS FUNDAMENTAIS:
a) Princípios processuais;
b) Aplicação das normas processuais

2.1. Direito processual constitucional: Teorias constitucionais


a) os princípios constitucionais do processo civil;
b) a organização do Poder Judiciário;
c) as funções essenciais da justiça: Magistratura, Ministério Pública, Advocacia
pública ou privada e Defensoria Pública;
d) as ações, recursos e procedimentos constitucionais. Exemplos: mandado de
segurança, habeas data, ação direta de inconstitucionalidade, súmulas vinculantes etc

2.2. Princípios e regras: Teorias do direito


- FUNÇÕES DOS PRINCÍPIOS E REGRAS
a) Interpretativa ou hermenêutica, b) Integrativa e supletiva, c)
Bloqueadora, d)jurídica - reguladora de conduta e) fundamento das regras ou do
ordenamento jurídico, f) sistêmica – complementam-se e restringem-se reciprocamente.
(QUAL SERIA A PRIMEIRA FUNÇÃO? HÁ HIERARQUIA ENTRE PRINCÍPIOS E REGRAS?)
UNIDADE III - FASES DO PROCESSO, NORMAS
FUNDAMENTAIS E SOLUÇÃO DE CONFLITOS
2.3. Princípios Processuais

2.3.1. Aspectos Gerais

2.3.2. Informativos:

a) Lógico: seleção dos meios mais eficazes e rápidos para descobrir a


verdade e evitar erros

b) Jurídico: igualdade no processo e justiça na decisão

c) Político: máximo de garantia social com o mínimo de sacrifício


individual

d) Econômico: acessível a todos com vistas a seu custo e duração


UNIDADE III - FASES DO PROCESSO, NORMAS
FUNDAMENTAIS E SOLUÇÃO DE CONFLITOS

2.3.3. Jurídicos:

a) Devido Processo Legal, judicial e convencional

- Função
1) garantia: vida, liberdade e propriedade
2) acesso a ordem jurídica mais justa (Capelleti)
a) assistência jurídica integral e gratuita
b) proteção dos interesses meta-individuais
c) maior satisfação do jurisdicionado
- Dimensões
1) formal ou procedimental: observância das
garantias processuais: contraditório, juiz natural, duração razoável do
processo etc.
2) substancial: análise da justiça contida na lei - Moral
UNIDADE III - FASES DO PROCESSO, NORMAS
FUNDAMENTAIS E SOLUÇÃO DE CONFLITOS

2.3.3. Jurídicos:

b) Proporcionalidade e Razoabilidade

- Proporcionalidade: Origem tedesca: (interesse de agir?) –


ponderação entre três máximas: SAS: Conteúdo moral
a) adequação: o meio escolhido deve ser apto para o Estado atingir sua
finalidade;
b) necessidade: dentre os meios possíveis e igualmente eficazes, o Estado
deve escolher o menos oneroso para atingir os seus fins;
c) proporcionalidade em sentido estrito: ponderação entre os ônus e as
vantagens, sacrificando‐se o direito de menor relevância para preservar o
direito maior.

- Razoabilidade: origem estudunidensa: valoração entre a


norma processual e o ideal de justiça. SAS: Conteúdo moral
UNIDADE III - FASES DO PROCESSO, NORMAS
FUNDAMENTAIS E SOLUÇÃO DE CONFLITOS

2.3.3. Jurídicos:

c) Dignidade da pessoa humana: art. 1º, inciso III – CRFB: proíbe


a edição de normas e atos processuais que violem os valores
fundamentais da pessoa.

d) Contraditório e ampla defesa


1. Contraditório
1.1. conceito: bilateralidade ou plurilaterilidade do processo.
Auditur et altera pars.
1.2. aspectos:
a) jurídico: garantia de informação, atuação e resposta.
- informação – dos atos e termos do processo
- possibilidade de manifestação;
- Apreciação ou resposta judicial
b) político: garantia de participação de todos aqueles
que de alguma forma possam vir a ser atingidos pelos efeitos do
provimento jurisdicional
UNIDADE III - FASES DO PROCESSO, NORMAS
FUNDAMENTAIS E SOLUÇÃO DE CONFLITOS
2.3.3. Jurídicos:
d) Contraditório e ampla defesa
1.3. Elementos: Informação, Reação e resposta judicial
1.3.1. Informação:
- Citação – ciência da instauração de um processo, chamando-
o a participar da relação processual.
- Intimação – ciência para fazer ou não fazer algo
- Notificação – ato de comunicação processual.
1.3.2. Reação:
- possibilidade (direitos disponíveis)
- obrigatoriedade (direitos indisponíveis)
1.3.3. Resposta ou apreciação judicial;
1.3.4. Espécies:
- limitado – tutela de urgência, execução etc.
- pleno – fase de conhecimento
- Contraditório Prévio e efetivo (Art. 10): Decisões não
surpresas

2. Ampla defesa: Amplo acesso aos meios lícitos de convencimento do


Juiz e dos demais sujeitos processuais
UNIDADE III - FASES DO PROCESSO, NORMAS
FUNDAMENTAIS E SOLUÇÃO DE CONFLITOS

2.3.3. Jurídicos:

e) Direito à prova: direito de participar da produção da prova e de ser


destinatário dela. Teorias da verdade.

f) Adequação jurídica ou legal do processo:

- Dimensões:
a) Adequação legislativa do processo: é uma diretriz a
ser seguida pelo legislador ao elaborar as leis processuais.
b)adequação jurisdicional do processo: (art. 139, VI, 373,
§ 1º, 355 do CPC); FORMALISMO VALORATIVO?
c) adequação negocial do processo: possibilidade de as
partes celebrarem acordo sobre as regras procedimentais (art. 190). :
UNIDADE III - FASES DO PROCESSO, NORMAS
FUNDAMENTAIS E SOLUÇÃO DE CONFLITOS
2.3.3. Jurídicos:

g) Eficiência processual: impõe ao juiz, na sua função de presidente de


determinado processo, o dever de conduzi-‐lo da forma mais eficiente
possível, que consiste em:
a) Solução integral do mérito e da atividade satisfativa;
b) Duração razoável do processo (5º, LXXVIII, da CRFB);
c) Economia processual: prática do menor número possível de
atos processuais para conseguir o melhor resultado processuall.

h) Primazia do mérito
- Superação de óbices processuais que impedem o julgamento do
mérito (art. 139, IX e 932, par. Único, 317, 282, § 2º, 319, 320, 321,
1.029, §3º); Julgamento monocrático por vinculação de teses jurídicas
(932, IV e V)

i) Efetividade do processo: direito fundamental à tutela executiva como


complemento ao princípio da primazia do mérito.
UNIDADE III - FASES DO PROCESSO, NORMAS
FUNDAMENTAIS E SOLUÇÃO DE CONFLITOS
2.3.3. Jurídicos:

j) Boa fé objetiva e boa fé processual: dever de cumprir os deveres


explícitos e implícitos, baseados na lealdade e confiança. Proibição
devenire contra factum proprium.

k) Diálogo ou cooperação processual: (art. 6º, 455)


- Deveres dos juízes: artigos 9º, 10 e 139 :
- conduzir o debate processual (dever de condução);
- esclarecer dúvidas quanto às alegações, aos pedidos e às
posições (dever de esclarecimento);
- consultar as partes quanto ao que for decidir, assegurando o
contraditório (dever de consulta);
- prevenir acerca do perigo de o êxito dos pedidos ser frustrado
pela utilização inadequada do processo (dever de prevenção)
- apoiar, apontando às partes as deficiências das partes e
franqueando a possibilidade de suprimento das deficiências (dever de
auxílio).
UNIDADE III - FASES DO PROCESSO, NORMAS
FUNDAMENTAIS E SOLUÇÃO DE CONFLITOS
2.3.3. Jurídicos:

l) Autorregramento da vontade: liberdade de as partes estipularem


certas regras procedimentais – Autonomia da vontade processual.

m) Meios de solução de conflitos: Diálogo ou cooperação


rocessual: (art. 3º, §§ 2º e 3º; 139, V; 357, § 2º)
- Solução Consensual dos Conflitos;
- Audiência de mediação e conciliação;
- Solução extraprocessual dos conflitos;
- Negociação em sede de tutela coletiva

n) Normatividade de Precedentes e de teses jurídicas (art. 489,


926, 927, 947, 976 a 986);
UNIDADE III - FASES DO PROCESSO, NORMAS
FUNDAMENTAIS E SOLUÇÃO DE CONFLITOS
2.3.3. Jurídicos:

o) Juiz Natural

1) Juiz constitucional

- órgão jurisdicional – órgão investido de jurisdição que


assegura que os processos tramitem perante juízos cuja competência
constitucional é estabelecida previamente, impedindo a criação de tribunal
de exceção;

2) - Imparcialidade do Juiz # de neutralidade

- Técnicas de eliminar a parcialidade


- impedimento
- suspeição
- busca da verdade material – persecução da verdade
UNIDADE III - FASES DO PROCESSO, NORMAS
FUNDAMENTAIS E SOLUÇÃO DE CONFLITOS

2.3.3. Jurídicos:

p) Igualdade/Isonomia

- Conceito: as partes e os procuradores devem ter o mesmo


tratamento e as mesmas oportunidades

- Aspectos:
- formal – igualdade jurídica absoluta
- material – tem por finalidade afirmar que diante de naturais
desigualdades entre as pessoas, o ordenamento jurídico deve se
comportar de maneira a eliminar tais desigualdades.
UNIDADE III - FASES DO PROCESSO, NORMAS
FUNDAMENTAIS E SOLUÇÃO DE CONFLITOS
2.3.3. Jurídicos:
q) Princípio da Ação
1. Conceito de ação: poder ou direito de provocar os órgãos
jurisdicionais visando à satisfação de uma pretensão
2. Aspectos:
2.1. Sistema inquisitivo: a jurisdição não é inerte.
- O juiz acusa, defende, produz provas e julga.
2.2. Sistema acusatório: a jurisdição é inerte.
- As partes se encontram em pé de igualdade, acusam,
defendem e produzem provas.
- O juiz julga
2.3. Sistema misto: Juiz tem algumas iniciativas: produz
prova, medidas de apoio, execução de ofício etc.

2.4. Características e Diferenças:


- inquisitivo: não é inerte, secreto. Não há contraditório, escrito, réu é
objeto do processo, confissão rainha das provas
- acusatório: é inerte, público, contraditório, réu é sujeito do processo,
relatividade das provas
UNIDADE III - FASES DO PROCESSO, NORMAS
FUNDAMENTAIS E SOLUÇÃO DE CONFLITOS
2.3.3. Jurídicos:
r) Princípio da disponibilidade e da indisponibilidade
1. Disponibilidade: poder que as partes têm de exercer ou não
seus direitos.
2. Indisponibilidade: prevalece o interesse público sobre o
particular. Há direitos indisponíveis? Qual o quesito?

2.1. Exceções: transação, ação penal privada, penal pública


condicionada, representação, requisição do ministro, suspensão do
processo, delação premiada, lei da mediação, direitos indisponíveis
negociáveis (tutela coletiva).
2.2. Regra da oficialidade: A ação deve ser proposta por
órgãos estatais.
2.2.1. Elementos da oficialidade:
- autoridade pública – cargo ou magistratura pública
- oficiosidade – exerce a função de ofício
2.2.2. Exceções: Ação penal privada, crime de
responsabilidade do ministro do STF e PGR, ACP
UNIDADE III - FASES DO PROCESSO, NORMAS
FUNDAMENTAIS E SOLUÇÃO DE CONFLITOS
2.3.3. Jurídicos:
s) Princípio dispositivo e da livre investigação das provas

1. Dispositivo – O juiz depende, na instrução da causa, da


iniciativa das partes quanto às provas e às alegações em que
fundamentará a decisão (Iudex secundum allegata et probata partium
nulidade debet).
2. Livre investigação das provas: O juiz deixa de ser mero
expectador, podendo determinar a produção de provas e conhecer de
ofício as circunstâncias (persecução da verdade).
3.Tendências: Verdade formal vs verdade material (persecução)
- no processo civil – diz-se que seria a formal
- no processo penal – verdade real e, excepcionalmente a formal:
absolvição.

t) Princípio do impulso oficial: mover o procedimentos de fase em fase


uma vez instaurada a relação processual até exaurir a jurisdição.
UNIDADE III - FASES DO PROCESSO, NORMAS
FUNDAMENTAIS E SOLUÇÃO DE CONFLITOS
2.3.3. Jurídicos:

u) Princípio da persuasão racional do juiz ou do livre


convencimento motivado

1. Sistemas de aferição probatória

- da prova legal: a lei atribui valor às provas e o juiz


aplica mecanicamente;

- secundum conscietiam: o juiz valora as provas


segundo sua consciência;

- da persuasão racional ou livre convencimento


motivado – o juiz decide com base nos elementos existentes no
processo, segundo critérios críticos e racionais, mas o convencimento é
motivado com bae nas provas constantes dos autos.
UNIDADE III - FASES DO PROCESSO, NORMAS
FUNDAMENTAIS E SOLUÇÃO DE CONFLITOS
2.3.3. Jurídicos:
v) Princípio da oralidade: produção oral dos atos
1. Princípios decorrentes da oralidade

a) imediação: contato direto do juiz com as partes e as


provas;
b) identidade física do juiz: o mesmo juiz do começo
ao final da instrução;
c) concentração: práticas de todos os atos processuais
em um período breve – única ou poucas sessões da mesma audiência.
d) irrecorribilidade das decisões interlocutórias:

w) Princípio da motivação das decisões judiciais: expor os motivos da


decisão
- proteção do interesse público – Aferir a imparcialidade do juiz e
a legalidade e a justiça da decisão.
- proteção do interesse das partes: saber os motivos que levou o
juiz a decidir para fundamentar os recursos (princípio de dialeticidade).
UNIDADE III - FASES DO PROCESSO, NORMAS
FUNDAMENTAIS E SOLUÇÃO DE CONFLITOS
2.3.3. Jurídicos:

x) Princípio da publicidade

1. Garantia da publicidade:
- presença do público nas audiências
- possibilidade de exame dos autos para qualquer pessoa

2. Exceções:
- decoro, intimidade
- interesse social

y) Princípio da Lealdade Processual:

- agir com dever de verdade, sem ser desleal


- sem empregar meios fraudulentos
- dever de moralidade
- probidade dos sujeitos do processo
UNIDADE III - FASES DO PROCESSO, NORMAS
FUNDAMENTAIS E SOLUÇÃO DE CONFLITOS
2.3.3. Jurídicos:

z) Princípio do duplo grau de jurisdição: possibilidade de revisão, por


via recursal, das causas já julgadas pelo juízo originário, com derrogação
da decisão do juiz de primeiro grau. Derrogação # Mando

- natureza política: controle interno sobre a legalidade e justiça


da decisão judicial

- Teses: A FAVOR: oportunidade ao vencido que não se conformou;


gera maior segurança porque os juízes são mais experientes; gera mais cuidado
nos juízes por submeter suas decisões a revisão;
CONTRA: os juízes superiores também erram; decisão inútil e antieconômica
quando conforma a sentença; gera insegurança quando reforma por divergência
de entendimento na interpretação e aplicação do direito.
- o duplo grau de jurisdição pode ser considerado um princípio
constitucional ? Há 3º e 4º graus?
UNIDADE IV – JURISDIÇÃO
1. Conceito:
1.1. Teorias
- Teoria dualista – Chiovenda – declaratória de direitos
– Atuação da vontade concreta da lei, seja afirmando-a,
seja tornando-a efetiva pela realização na prática

- Teoria unitarista – Carnelutti – Constitutiva – cria direitos


- Justa composição da lide

- Teoria adotada no Brasil?

1.2. Contribuições conceituais de Carnelutti e Wach:

• Lide – conflito de interesses degenerado pela pretensão de


uma das partes e pela resistência da outra

• Pretensão – intenção de submissão do interesse alheio ao


interesse próprio
UNIDADE IV – JURISDIÇÃO

1.2. Contribuições conceituais de Carnelutti:

• Jurisdição: forma de solução de conflitos por meio de um terceiro


imparcial estatal ou privada.

- Como forma estatal a jurisdição:

- É poder – capacidade de decidir imperativamente e impor


decisões (substituindo as vontades originais dos envolvidos - SAS). (Os
envolvidos perdem capacidade civil na solução dos problemas relacionais)

- É função – encargo dos órgãos estatais de promover a


pacificação dos conflitos por meio do processo judicial;

- É atividade - é o complexo de atos do juiz no processo


exercendo o poder e cumprindo a função;
UNIDADE IV – JURISDIÇÃO
2. Escopo da jurisdição:

1. Social:

- pacificar com justiça


- educar a sociedade

2. Jurídico:

- atuação da vontade concreta, objetiva do direito

3. Político:

- afirmação do poder estatal


- culto às liberdades públicas
- garantia de participação dos jurisdicionados
a) ação popular - diretamente
b) ação civil pública – por legitimiação coletiva
UNIDADE IV – JURISDIÇÃO
3. Finalidade:

- CHIOVENDA

- garantir que as normas de direito substancial ou material contidas


no ordenamento jurídico efetivamente conduzam aos resultados
enunciados. Ou a obtenção, na experiência concreta, dos resultados
práticos que o direito material preconiza

- CARNELUTTI
- justa composição da lide – o estabelecimento da norma de direito
material que disciplina o caso dando razão a uma das partes

- A realização do direito objetivo e a pacificação social são


escopos da jurisdição e não das partes.

- Quem concorda com essa afirmação? Quem realiza o


direito objetivo e de quem é a função de pacificar os conflitos e
resolver os problemas?
UNIDADE IV – JURISDIÇÃO
4. Elementos ou características:
1. Essenciais:

a) Inércia – Ne procedat iudex ex ofiicio


- Princípio da demanda – não pode haver exercício da jurisdição
sem que haja uma demanda provocada pelas partes.
- Traz como consequências:
- a regra da adstrição da sentença ao pedido;
- a proibição de sentença citra, ultra ou extra petita
- Exceções: execução laboral, HC, medidas de apoio, inventário..
- Não seria acidental???

b) Substitutividade – o juiz substitui a atividade das partes


(sujeitos envolvidos) e realiza concretamente a vontade concreta do
direito (Chiovenda) ou cria a vontade concreta do direito (Carnelutti)

c) Natureza declaratória ou constitutiva: A jurisdição


reconhece direitos preexistentes, mesmo nas ações constitutivas.
Na sentença constitutiva se reconhece a existência de um direito e
atuando, modifica uma situação jurídica. OU CRIA?
UNIDADE IV – JURISDIÇÃO
4. Elementos ou características:

2. Acidentais:

a) Lide
– conflito de interesses degenerado pela pretensão de uma das
partes e pela resistência da outra
- Não explica da jurisdição voluntaria.

b) Definitividade
– imutabilidade das decisões, do conteúdo ou dos efeitos da
decisão
- Não explica as tutelas de urgência e os direitos sociais –
direitos dinâmicos – rebus sic stantibus - alimentos

c) Secundariedade
– a via jurisdicional só é exercitada quando não ocorre a atuação
voluntária do direito ou após tentativa de resolução pela forma
autocompositiva
– Não explica as ações constitutivas necessárias
UNIDADE IV – JURISDIÇÃO
5. Princípios da Jurisdição

- Investidura – a jurisdição deve ser exercida por um juiz regularmente


investido – técnicas ou formas de recrutamento

- Aderência ao território – a autoridade do juiz é exercida em limites


territoriais;

- Indelegabilidade – a jurisdição não pode ser delegada. Arbitragem??

- Inevitabilidade – impossibilidade de se evitar o exercício da


autoridade estatal sobre os direitos das partes (envolvidos).
Incapacitação civil parcial?;

- Inafastabilidade – o Poder Judiciário não pode deixar de atender


quem venha a juízo;

- Juiz natural – julgamento por juiz imparcial e independente, com juízo


conhecido previamente, sem tribula de exceção;

- Inércia – Juiz, em regra, deve ser provocado, sem atuar de ofício


UNIDADE IV – JURISDIÇÃO
6. Classificação:

1. Quanto ao tipo de pretensão (objeto)


- penal
- civil – não penal (civil estrito senso, trabalhista etc.)
2. Quanto ao grau
- superior - recursal
- inferior – originária
# Instância – organização judiciária hierárquica
# Grau – competência ordinária - originária e derivada
3. Quanto ao órgão
- especial – (JM, JT, JE, juizados)
- comum – (comum estadual ou federal (seria especial?)
4. Quanto a submissão ao direito positivo
- jurisdição de direito – natureza declaratória
- jurisdição de equidade – natureza constitutiva
5. Quanto a contenda
- contenciosa - lide
- voluntária – meros interesses.
- Não teria ameaça genérica e abstrata?
UNIDADE IV – JURISDIÇÃO
7. Espécies de jurisdição (voluntária e contenciosa):
1. TEORIAS
1.1. Teoria Clássica ou administrativa: - atos jurídicos
particulares de interesse coletivo. Atividade administrativa -
Razões:
- Não há lide, nem é destinada a compor lide
- Não é substitutiva
- Não tem natureza declaratória, mas sim, constitutiva
- Não tem definitividade
- Não há processo, mas procedimento
- Não há partes, mas interessado
1.2. Teoria revisionista ou jurisdicionalista: - é atividade
jurisdicional - Razões:
- Lide não é elemento essencial, mas acidental
- Há substitutividade – as partes não podem dispor livremente
- É declaratória. Constitutiva é a relação, por que atua em direito
anterior à modificação operada;
- Sendo jurisdição
- há processo e
- há parte (envolvidos)
UNIDADE IV – JURISDIÇÃO

7. Espécies de jurisdição (voluntária e contenciosa):

2. Ponto de distinção:
- Pretensão – Há processo sem lide, mas não há processo sem
pretensão (processual e material)
- Na jurisdição voluntária a pretensão seria de integração de um
negócio jurídico de direito privado

3. Categorias da jurisdição voluntária


- atos meramente receptivos: onde se é abordado e você não tem
poder algum
- atos de natureza certificante: o juiz somente certifica.
- atos jurisdicionais: não tem conflito. Mas o juiz diz o direito no
caso concreto e altera a vida de pessoas;
- na JV pode haver dissenso de opiniões, mas não há conflito de
interesses.
- SAS – confusão de relações plurilaterais
UNIDADE IV – JURISDIÇÃO
8. Jurisdição e outras funções do Estado: - insuficiência do critério
subjetivo e predominância das funções.
1. Distinção da função legislativa
Legislativa Jurisdicional
- hipóteses em abstrato - hipóteses em concreto
- cria normas - aplica normas (subsu/ponderação)
- aplicável a fatos futuros - aplicável a fatos pretérito

2. Distinção da função administrativa


Administrativa Jurisdicional
- parcial - imparcial
- passível de revogação - tende a se tornar definitiva
- não é substitutiva - é substitutiva

9. Tutela jurisdicional
1. Distinção com a jurisdição
- jurisdição é função estatal – todos tem direito
- tutela jurisdicional – uma das formas pelas quais o Estado
assegura a proteção jurídica a quem seja titular de um direito ou outra
posição jurídica de vantagem. Nem todos tem direito.
UNIDADE IV – JURISDIÇÃO
9. Tutela jurisdicional
2. Classificação:
2.1. Quanto a pretensão do demandante:
- cognitiva – afirma a existência ou não de um direito ou cria
- executiva – opera a realização prática da decisão judicial
- cautelar?? – assegura a efetividade de outra tutela
2.2. Quanto à intensidade
- plena – acolhe e satisfaz a pretensão
- limitada – acolhe a pretensão, mas a satisfação se dá em outra
tutela – títulos executivos não civis, homologação de decisão estrangeira
2.3. Quanto ao meio de prestação
- Comum
• ordinário
• sumário – Não há mais no CPC/2015
- Diferenciada
• tutela antecipada
• medida de segurança
• monitória e demais procedimentos especiais
2.4. Quanto a satisfatividade
- satisfativa – conhecimento e execução
- não-satisfativa – antiga cautelar (extinta como ação autônoma)
UNIDADE IV – JURISDIÇÃO
10. Meios Alternativos de Solução de Conflitos:

- ARBITRAGEM: É uma forma de solução de conflitos em que as


partes, por livre e espontânea vontade, elegem um terceiro, o árbitro ou o
Tribunal Arbitral, para que este resolva a litígios relativos a direitos
patrimoniais disponíveis, de acordo com as regras estabelecidas de
comum acordo com regras pré-estabelecidas e aderidas ou negociadas.

- LEI Nº 9.307, DE 23 DE SETEMBRO DE 1996.

- Tipos de arbitragem:
- de direito ou
- de equidade.

- Convenção de arbitragem:
- Cláusula compromissória: cláusula que submete um contrato à
arbitragem - Prévia
- Compromisso arbitral: submete um litígio à arbitragem -
Posterior
UNIDADE IV – JURISDIÇÃO
10. Meios Alternativos de Solução de Conflitos:

- CONCILIAÇÃO: É uma forma de solução de conflitos em que as


partes, por meio da ação de um terceiro, o conciliador, chegam a um
acordo, solucionando a controvérsia. Nesse caso, o conciliador terá a
função de orientá-las e ajudá-las, fazendo sugestões de forma que melhor
atendam aos interesses dos dois lados em conflito.
- MEDIAÇÃO: É uma forma de solução de conflitos em que um
terceiro neutro e imparcial auxilia as partes a conversar, refletir, entender
o conflito e buscar, por elas próprias, a solução. Nesse caso, as próprias
partes é que tomam a decisão, agindo o mediador como um facilitador. O
mediador conduzirá o procedimento de comunicação entre as partes,
buscando o entendimento e o consenso e facilitando a resolução do
conflito.
- LEI Nº 13.140, DE 26 DE JUNHO DE 2015; (art. 165 a 177 CPC).
- Tipos:
- Judiciais;
- Extrajudiciais
- Campo de aplicação:
- Relações privadas e públicas
UNIDADE V – NOÇÕES DE COMPETÊNCIA E ORGANIZAÇÃO
JUDICIÁRIA
1. Garantias
1. Institucionais : autogoverno
a) autonomia funcional, administrativa e financeira (96 e 99 CRFB)
b) modelo autônomo de escolha dos dirigentes
2. Aos membros
a) de liberdade
a. 1. Inamovibilidade
a. 2. Vitaliciedade
a. 3. Irredutibilidade de subsídio
b) de imparcialidade: vedação de ocupação de outros cargos e
atividades
2. Órgãos da jurisdição
1. Funções
a) jurisdição
a. 1. Una – só o judiciário
a. 2. Dual
- contencioso administrativo – França
- contencioso judicial
b) do Poder Judiciário predominantemente jurisdicional
c) da jurisdição – outros poderes exercem de forma excepcional
UNIDADE V – NOÇÕES DE COMPETÊNCIA E ORGANIZAÇÃO
JUDICIÁRIA
2. Órgãos da jurisdição

2. Órgãos

a) STF
b) CNJ
c) STJ
d) TRF e Juízes Federais comum e do juizado
e) Tribunais e Juízes Estaduais e DF comum e do juizado
f) TST
g) Tribunais e Juízes do Trabalho
h) TSE
i) tribunais e juízes eleitorais
j) STM
k) Tribunais e Juízes Militares

3. Órgãos da Justiça do Pará


UNIDADE V – NOÇÕES DE COMPETÊNCIA E ORGANIZAÇÃO
JUDICIÁRIA
3. Organização Judiciária
- Leis, precedentes e convenções processuais – atuação da
Justiça – disciplinam o exercício da jurisdição, ditando as formas do
procedimentos e op relacionamento entre os sujeitos processuais
- organização judiciária – administração da Justiça – leis e
normas sobre a constituição dos órgãos encarregados ao exercício da
jurisidição
3. 1. Conteúdo da organização judiciária
a) Magistratura
• Recrutamento
- Cooptação – escolhas pelos próprios membros do Judiciário
- Escolha do chefe do Poder Executivo com e sem autorização
do parlamento;
- Sistema de eleição – sistema democrático de investidura;
- Concurso público – processo seletivo objetivo com base no
mérito profissional
b) Duplo grau de jurisdição
c) Composição dos juízos
d) Divisão judiciária (JF – Seções judiciárias; JE – comarcas)
e) Épocas de trabalho forense – Recesso
UNIDADE V – NOÇÕES DE COMPETÊNCIA E ORGANIZAÇÃO
JUDICIÁRIA
3. Organização Judiciária
3.2. Serviços auxiliares
- permanentes:
a) escrivão
b) oficial de justiça
c) distribuidor
d) depositário público
e) defensor público

- eventuais:
a) perito
b) intérprete
c) depositário particular
d) administrador

- extravagantes:
a) Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos
b) Imprensa Oficial
c) Polícia Militar
d) órgãos pagadores
UNIDADE V – NOÇÕES DE COMPETÊNCIA E ORGANIZAÇÃO
JUDICIÁRIA
3. Organização Judiciária

3.3. Funções Essenciais à justiça - CRFB

- Ministério Público:
a) Composição – art. 128;
b) Garantias institucionais e funcionais – art. 127, §§ e 128 § 5º, I;
c) vedações art. 128 § 5º, II;
d) funções – art. 127 e 129;

- Advocacia:
a) Pública – art. 131 e 132
b) Privada – art. 133

- Defensoria Pública:
a) funções – art. 134;
b) Garantias institucionais e funcionais – art. 134, §§;
c) vedações art. 128 § 5º, II;
UNIDADE V – NOÇÕES DE COMPETÊNCIA E ORGANIZAÇÃO
JUDICIÁRIA
4. Jurisdição Internacional e Competência Interna:

1. Conceito:

- conjunto de limites dentro dos quais cada órgão do Judiciário


exerce legitimamente a função jurisdicional
• Liebman: quantidade de jurisdição
• Ato Gusmão: medida da jurisdição

2. Limites e cooperação Internacional

2.1. Limites da Jurisdição internacional


- concorrente – (artigos 21, 22, 24 do CPC)
- exclusiva – (artigo 23 do CPC);

2.2. Cooperação internacional


- Normas gerais
- Auxílio direto
UNIDADE V – NOÇÕES DE COMPETÊNCIA E ORGANIZAÇÃO
JUDICIÁRIA
4. Jurisdição Internacional e Competência Interna:

3. Competência interna
1. Objetivo:
- valor da causa
- matéria

2. Funcional
• único processo e dois ou mais juízes
- horizontal
- vertical
• único órgão jurisdicional e dois ou mais processos

3. Territorial – posição geográfica.

4. Processo lógico:
- jurisdição – qual a justiça competente
- foro – em qual lugar ou onde?
- juízo – qual o órgão ou juiz
UNIDADE V – NOÇÕES DE COMPETÊNCIA E ORGANIZAÇÃO
JUDICIÁRIA
4. Jurisdição Internacional e Competência Interna:

4. Incompetência:

• absoluta – interesse público


- material
- funcional
• relativa – interesse particular
- valor da causa
- territorial – Tem territorial que é absoluta (art. 47)

5. Declaração de incompetência:

- absoluta:
- ex officio ou provocada
- anula os atos decisórios, mas mantém os efeitos até o juízo
competente (art. 64, § 4º do CPC)
- relativa:
- provocada
- todos os atos são válidos
UNIDADE V – NOÇÕES DE COMPETÊNCIA E ORGANIZAÇÃO
JUDICIÁRIA
4. Jurisdição Internacional e Competência Interna:

6. Prorrogação ou modificação de competência

a) Conceito: um juízo originariamente incompetente se torna


competente ou desloca para outro juízo.

b) Causas:

- conexão
- continência
- eleição de foro - ação
- inércia (omissão), para a incompetência relativa

7. Conflito de competência

- positivo – dois juízes se julgam competente


- negativo – dois juízes se julgam incompetente
UNIDADE VI – AÇÃO

1. Conceito

- Direito do exercício da atividade jurisdicional

- Poder de exigir o exercício da atividade jurisdicional

- É o poder de exercer posições jurídicas ativas no


processo jurisdicional, preparando o exercício, pelo
Estado da função jurisdicional

# Demanda – impulso inicial da atividade jurisdicional.


UNIDADE VI – AÇÃO
2. Teorias

2.1. Imanentista ou unitarista


- Ação: é a forma como o direito material se manifesta após uma
lesão. Qualidade de todo direito. É o próprio direito material reagindo à
violação.
- Consequências
- direito material ofendido
- “não há direito sem ação”
- “não há ação sem direito”

2.2. Polêmica: Windscheid X Müther


- Voltada contra o Estado (Klagerecht) – direito à fórmula
- direito do ofendido à tutela jurídica do Estado e
- direito do Estado à eliminação da lesão, contra aquele que a
praticou.
- Direito à prestação jurisdicional.
- Voltada contra o réu (Actio) – Direito subjetivo
- pretensão ao direito substancial - bem da vida – direito material
- pressuposto da Klage
UNIDADE VI – AÇÃO
2. Teorias
2.3. Dualistas
1. Teoria Abstrata - independe da existência do direito material
- é o direito de provocar a atuação do Estado juiz, desde que se
obtenha um provimento judicial, qualquer de seja seu teor e
independentemente da decisão ser favorável ou não;
- Existência de pressupostos processuais
Obs : Críticas posteriores à teoria concretista
- sentença justa de improcedência
- ação declaratória negativa
- sentença injusta de procedência da pretensão
2. Teoria Concretista – o direito de ação depende da existência do
direito material. Só há ação quando a sentença for favorável
- Direito subjetivo: É o direito à prestação jurisdicional, mas só há
direito de ação se a for sentença favorável
- Direito Potestativo de agir – é o poder jurídico de dar vida à
condição para a atuação da vontade concreta da lei. É voltada contra o
reu.
- Não é direito subjetivo porque não tem obrigação correlata do
Estado
UNIDADE VI – AÇÃO
2. Teorias

2.3. Dualistas

3) Teoria Eclética: é o mesmo conceito da teria abstrata acrescido das


condições da ação, como categoria estranha ao mérito;
- legitimidade;
- Interesse processual;
- Possibilidade jurídica do pedido

4) Concepção moderna da teoria eclética: as condições são


requisitos de provimento final. As condições não seriam da ação, mas do
exercício legítimo do direito de ação – TEORIA DA ASSERÇÃO
UNIDADE VI – AÇÃO
3. Condições da Ação/Requisitos de provimento final

1) Legitimidade ad causam - pertinência subjetiva da ação com os


titulares
1.1. Ordinária – nome próprio e interesse próprio
1.2. Extraordinária
- exclusiva – só o extraordinário pode agir (autônoma)
- concorrente – os dois podem conjunta ou isoladamente
(autônoma)
- subsidiária – o ordinário pode agir na omissão de legitimado
extraordinário; (subordinada);

1.3. TESTE: nome, interesse e direito


- nome próprio, interesse próprio, direito próprio – LO;
- nome próprio, interesse próprio, direito de terceiros – LE –
Legitimidade Autônoma Nery - MP;
- nome próprio, interesse de terceiros, direito de terceiros - LE;
- nome de terceiros, interesse de terceiros, direito de terceiros
LE/LO?;
UNIDADE VI – AÇÃO
3. Condições da Ação/Requisitos de provimento final

2) Interesse Processual

- necessidade da tutela jurisdicional


- adequação do provimento pleiteado

3) Possibilidade Jurídica do Pedido/ da Demanda

- pedido (prisão civil, reconhecer propriedade em possessória)


- causa de pedir (jogo do bicho)
- Parte (penhora de bem público)

4. Teorias de aferição da presença das condições

- 1º Corrente – devem ser demonstradas

- 2º Corrente – afirmação do autor na petição inicial. TEORIA DA


ASSERÇÃO
UNIDADE VI – AÇÃO
4. Elementos da ação:

• Partes
- da demanda
- do processo

• Pedido

- imediato – prestação jurisdicional


- mediato – bem da vida

• Causa de pedir
- Teorias
- Substanciação: fundamentos fáticos e jurídicos;
- Individuação: relação jurídica

- Espécies
- próxima
- remota
UNIDADE VI – AÇÃO
5. Classificação

5.1. Ações Cível:

5.1.1. Quanto ao provimento


- Conhecimento
• Trinária
- declaratória
- constitutiva
- condenatória

• Quinária
- executiva lato sensu
- mandamental

- Execução

- Cautelar (Não existe mais de forma autônoma)

5.1.2. Outras classificações


UNIDADE VI – AÇÃO
5. Classificação
5.2. Ação penal

5.2.1. Quanto ao sujeito

1) De iniciativa Pública
a) incondicionada
b) condicionada
b.1) representação
b.1.1) interesse imediato: particular
b.1.2) interesse mediato : geral
b.2) requisição
- conveniência e oportunidade

2) De iniciativa privada
- exclusivamente privada
- subsidiária da pública
UNIDADE VI – AÇÃO
5. Classificação
5.2. Ação penal

5.2.1. Quanto ao sujeito

1) De iniciativa Pública
a) incondicionada
b) condicionada
b.1) representação
b.1.1) interesse imediato: particular
b.1.2) interesse mediato : geral
b.2) requisição
- conveniência e oportunidade

2) De iniciativa privada
- exclusivamente privada
- subsidiária da pública
UNIDADE VI – AÇÃO
5. Classificação
5.3. Ação trabalhista – reclamação

a) individual

b) coletiva – direito de classe, grupo ou categoria


b.1) Típicas
1) originárias ou primárias
- natureza econômica
2) derivadas ou secundárias
- de extensão
- de revisão
- de interpretação

b.2) Atípicas
- de greve
- Anulatória de acordo e convecção coletiva
- ACP
UNIDADE VII – EXCEÇÃO
1. Conceitos:
- réu : é para quem se pede mediatamente
- demanda : pressuposto processual de existência e de validade. Se
configura no momento inicial
- defesa : ação impeditiva ao pedido do autor
- facultativa – eventualidade : proteção de direito disponível
- obrigatória – direitos indisponíveis, tem sempre alguém para
defender
- Controvérsia sobre o termo Exceção
- Bilateralidade e Plurilateralidade do Processo

2. Atitudes do réu
a) inércia
b) reconhecimento da procedência jurídica do pedido
c) respostas
c.1) Defesa
- contestação
- exceção
- Defesa prévia, alegações finais etc.
c.2) Reconvenção
UNIDADE VII – EXCEÇÃO
3. Natureza jurídica: direito de ação em reação.

4. Classificação:

4.1. Defesa:

1 - de mérito

- direta:
- Nega os fatos;
- Concorda com os fatos, mas nega as consequências jurídicas
- indireta
- Concordo com os fatos e com as consequências jurídicas, mas
opõe fatos impeditivos, modificativos ou extintivos das consequências
jurídicas

2 - processual
- direta ou peremptória – extingue a relação processual
- indireta ou dilatória – posterga o andamento do processo
UNIDADE VIII – PROCESSO
1. Conceito: desenvolvimento de procedimento em contraditório por meio
de relações jurídicas processuais.

2. Natureza jurídica
2.1. Época dos praxistas: mera sequência de atos destinados a
permitir a aplicação do direito material violado

2.2. Teorias

2.2.1. Civilistas

- Litiscontestatio: Fase
- In Jure – Pretor – Definição do árbitro
- Apud Iudicem – Iudex (árbitro)

2.2.1. Contratualistas

2.2.1.1. Contrato
2.2.1.2. Quase contrato
2.2.1.3. Críticas : citação e sujeição do processo
UNIDADE VIII – PROCESSO
2. Natureza jurídica
2.2. Teorias
2.2.2. Publicistas
2.2.2.1. Relação jurídica – é uma relação intersubjetiva dinâmica
de direito público com requisitos próprios ( juiz + autor + réu)
• Distinção : direito processual e material
- pelos sujeitos
- pelo objeto: tutela jurisdicional
- pelos pressupostos
2.2.2.2. Situação Jurídica: Goldsmith: o processo seria
composto por uma série de situações jurídicas ativas, capazes de gerar
para seus sujeitos deveres, poderes, faculdades, ônus e sujeições.
- Críticas: dúvida é da relação material e não do processo.

2.2.2.3. Da instituição: é uma instituição submetida ao regime


da lei, a qual regular a condição das pessoas, a situação das coisas. É o
ordenamento dos atos que tendem à obtenção dos da jurisdição
- Elementos:
- regime objetivo
- vontade das partes
UNIDADE VIII – PROCESSO
2. Natureza jurídica

2.2. Teorias

2.2.2. Publicistas

2.2.2.4. Do procedimento em contraditório

2.2.2.5. Da entidade complexa:


- o procedimento animado pela reação jurídica processual

- aspectos:
-extrínseco : procedimento em contraditório
- intrínseco : relação jurídica processual

2.2.2.6. Categoria jurídica autônoma


UNIDADE VIII – PROCESSO
3. Pressupostos processuais

3.1 - Windscheid e Müter

3.2. Expressão: Pressupostos Processuais

3.3. Conceitos da autonomia processual


- relação jurídica em procedimento em contraditório formada por:
- Elementos de existência
Subjetivos: (autor, juiz e reu)
- Órgão investido de jurisdição
- Capacidade de ser parte;
Objetivos: (Demanda como ato inicial)
- Fato jurídico = postulação inicial;
- Objeto – prestação jurisdicional
- Requisitos de validade
- Sujeitos capazes, objeto lícito e forma prescrita em lei
- Condições de eficácia do procedimento
- não sujeição à condição ou termo
UNIDADE VIII – PROCESSO
3. Pressupostos processuais
3.4. ADA:
- demanda regularmente formulada
- capacidade de quem formula
- investidura do destinatário da demanda ( competência,
imparcialidade, investidura)

3.5. ALEXANDRE/SAS
Existência: Validade:
3.5.1 SUBJETIVOS:
- órgão jurisdicional - investidura do órgão jurisdicional

- partes capacidade - Capacidade processual


- de ser parte - de estar em juízo
- postulatória
3.5.2. OBJETIVOS:
- demanda - Intrínsecos ou regularidade formal
- partes - Extrínsecos ou Negativos:
- pedido - Coisa julgada, litispendência e
- causa de pedir Perempção
UNIDADE VIII – PROCESSO
4. Características da Relação Processual

4.1. Complexidade: pluralidade de posições jurídicas ativas e


passivas

4.2. Progressividade: continuidade e dinamismo na relação


processual rumo ao provimento final

4.3. Unidade: objetivo comum - provimento jurisdicional

4.4. Caráter tríplice: Judicium est actum trium personarum (Juidicis,


actoris et rei);

4.5. Natureza pública: relação processual pública ainda que seja


privada a relação jurídica controvertida.
- Não seria mista atualmente? Devido processo
convencional???

5. Autonomia da relação processual: Windscheid e Müter


UNIDADE VIII – PROCESSO
6. Objeto do processo (correntes doutrinárias) = MÉRITO

6.1. Mérito = Lide

6.2. Mérito = Complexo de questões referentes à demanda

- ponto: é cada uma das alterações produzidas pelas partes

- questão: é quando sobre um ponto se instaura uma controvérsia =


ponto controvertido

Questão pode ser:


- De fato e de direito;
- De mérito e processual
Obs. Quando o juiz decide sobre o mérito já tem decidido sobre todas as
questões.

6.3. Mérito: Situações externas ao processo trazidas pela demanda

6.4. Mérito = Demanda - Chiovenda


UNIDADE VIII – PROCESSO

6. Objeto do processo (correntes doutrinárias) = MÉRITO

6.5. Relação jurídica de direito substancial trazida ao processo :


- Res in judicium deducta

6.6. Mérito = Pretensão: submissão do interesse alheio ao seu


próprio interesse. Demanda não é o mérito, mas um pressuposto
processual

6.6.1. Material: o bem da vida que se quer pela submissão de um


interesse a outro sem a intervenção de tercveiros

6.6.2. Processual – intenção de obtenção de um provimento capaz


de assegurar a tutela jurisdicional, que é:

- Trazida ao processo por meio da demanda

- Revelada pelo pedido do autor


UNIDADE IX – SUJEITOS DO PROCESSO
1. Espécies
a) parciais: interesse individual.
São partes, aqueles que podem intervir no processo em defesa de
seu interesse.
b) Imparciais: interesse coletivo.
São sujeitos que intervém para a solução do conflito
2. Sujeitos imparciais:
2.1. Juiz: super e interpartes
- Leis, precedentes e convenções processuais – atuação da Justiça –
disciplinam o exercício da jurisdição, ditando as formas do procedimentos
e os relacionamento entre os sujeitos processuais
- organização judiciária – administração da Justiça – leis e normas
sobre a constituição dos órgãos encarregados ao exercício da jurisdição
2.1.1. Sistemas de investidura: Recrutamento
- Cooptação – escolhas pelos próprios membros do Judiciário
- Escolha do chefe do Poder Executivo com e sem autorização
do parlamento;
- Sistema de eleição – sistema democrático de investidura;
- Concurso público – processo seletivo objetivo com base no
mérito profissional
UNIDADE IX – SUJEITOS DO PROCESSO
2. Sujeitos imparciais:

2.1. Juiz: super e interpartes

2.2.1. Poder-dever

2.2.1.1. Administrativo: relativo à Justiça (seu funcionamento e


administração)

2.2.1.2. Jurisdicional : relativo à atuação da Justiça


1) Poderes – meio:
- Ordinatórios
- Instrutórios (765, CLT, CPP, CPC: amplos poderes)
2) Poderes – fins:
- Decisório
- Executório
2.2. Demais sujeitos imparciais: testemunhas, intérprete, perito,
Ministério Público, Amigo da Corte etc.
- Ministério Público: Sujeito imparcial demandante ou
interveniente
UNIDADE IX – SUJEITOS DO PROCESSO
3. Sujeitos parciais:
3.1. Definição: todos os que se inserem na relação jurídica processual
defendendo interesse jurídico individual próprio

3.2. Partes da demanda


- Autor – é quem deduz em juízo uma pretensão
- Réu – é aquele em face de quem a pretensão é deduzida
- Designações:
a) genéricas: demandante e demandado
b) específicas: autor, réu, reclamante, reclamado, requerente,
requerido

- Princípios:
a) dualidade das partes
b) igualdade das partes
c) contraditório

3.3. Partes do processo: qualquer sujeito que intervém no processo


seja inicial ou superveniente # Sujeito imparcial demandante ou
interveniente
UNIDADE IX – SUJEITOS DO PROCESSO
4. Capacidade processual
4.1. De ser parte – de direito (PF, PJ e pessoas formais)
4.2. De estar em juízo – de fato ou de exercício – aptidão para a
prática de atos decorrentes da capacidade de direito.
- Formas de integração da capacidade
- assistência
- representação
4.3. Postulatória – de postulação em juízo
4.4. Legitimidade X Capacidade
- Legitimidade
- Ad Causam – mesmeidade de sujeitos na relação material e
processual
- Ad Processum – autorização por lei para ser sujeito na
relação processual sem ser sujeito na relação de direito material
5. Pluralidade ativa e passiva = constituição e admissibilidade
5.1. Litisconsórcio: Tipos
a) simples
b) necessário
c) facultativo
d) unitário
UNIDADE IX – SUJEITOS DO PROCESSO
5. Pluralidade ativa e passiva = constituição e admissibilidade

5.2. Litisconsórcio: Classificação

- Quanto ao momento
a) inicial
b) posterior

- Quanto à pluralidade momento


a) ativo
b) passivo
c) misto

- Quanto à natureza do vínculo


a) necessário
b) facultativo

- Quanto aos efeitos


a) unitário
b) não unitário
UNIDADE IX – SUJEITOS DO PROCESSO
5.3. Intervenção de terceiros
1) Assistência
a) simples
b) litisconsorcial

2) Denunciação à lide

3) Chamamento ao processo

4) Incidente de Desconsideração da Personalidade Jurídica

5) Amicus curiae

6) Embargos de terceiro

7) Recurso de terceiro prejudicado;

8) Ministério Público: Sujeito imparcial demandante ou interveniente


a) Custus Juris
b) Custus societatis
UNIDADE IX – SUJEITOS DO PROCESSO
9. Representação

- integração da capacidade
- natureza das coisas (art. 75 CPC) – sujeitos processuais

10. Sucessão de partes e dos procuradores

- sucessão – Alguém passa a ocupar o lugar de outrem


sucessivamente no tempo
- substituição – alguém estar ocupando o lugar que, segundo algum
outro critério, poderia ser de outrem

11. Estabilidade do processo: qualquer alteração no plano material não


pode se refletir no processo

1) Perpetuatio legitimationis (partes)


2) Perpetuatio Libelis ( pedido)
3) Perpetuatio Jurisdiciones (juízo)

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