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Existencialismo de Sartre

Considerado um verdadeiro divulgador do


Existencialismo não apenas por suas novelas
e peças teatrais, mas principalmente por
sua obra “O Existencialismo é um
Humanismo”, publicada em 1946;

Possibilita uma reflexão filosófica sobre o


grande problema moral da literatura do
século XX;
Existencialismo de Sartre
A angústia da responsabilidade humana para
um homem que não admite nenhum guia no
exercício dessa responsabilidade;
O seu existencialismo é ateu;
Bochenski discorre que Sartre merece a
consideração de um clássico da filosofia atual,
devido a sua obra capital “O Ser e o Nada,
Ensaio de uma ontologia fenomenológica”, a
qual é prolixa, difícil e técnica;
Existencialismo de Sartre
Klimke-Colomer creditam ter Sartre um
talento indiscutível, porém não concordam com
o título de pensador original;
Sciacca considera o pensamento sartriano
superficial, entretanto reconhece a originalidade
de seu pensamento;
O último autor afirma ter Sartre o mérito de
ser um escritor e um filosofo sem pudor,
chegando até o fundo, sem falsas prudências;
Existencialismo de Sartre
Desmascara os pressupostos filosóficos de que
parte, com consciência crítica, coloca-os frente
aos nossos olhos friamente, constatando todas
as ausências e vazios e se dando conta de que
nada ficou, só apenas o vazio, o nada, o
absurdo;
Podemos perceber que as opiniões sobre
Sartre são bastante divergentes;
Biografia de Sartre
Nascimento: 21 de Junho de 1905 em Paris;
Perde o pai muito novo e mãe casa
novamente;
Desde cedo possuía uma fantasia desenfreada;
Professores: inteligente, porém agitador e
revoltoso;
Travou conhecimento com a burguesia, a qual
era certa de sua segurança, seus deveres e,
principalmente, seus direitos;
Biografia de Sartre
Ingressa na escola normal superior, em Paris,
em 1925;
Em 1928 se forma em Filosofia, lecionando no
Liceu do Havre após o serviço militar;
Na época dos estudos universitários, passou
um tempo em Friburgo, onde seguiu as lições de
Husserl;
Em 1939 foi para o exército, ficando
prisioneiro em 1940;
Biografia de Sartre
Após ser libertado, participou ativamente do
movimento de resistência;
Em 1943 publicou sua obra “O Ser e o Nada”;
Foi comentarista político, fundando uma
revista “Os tempos modernos”;
Sartre sofreu a influência da mentalidade da
Europa no período entre as duas grandes
guerras mundiais, período de fermentações,
esperanças, ilusões e fracassos;
Biografia de Sartre
”É o momento em que o filho do século XX,
desembaraçado dos preconceitos e dos
costumes, tendo sonhado com uma liberdade
total, percebe que esta liberdade não tem
sentido se permanece vã e vazia” (p. 93);
Em sua obra “La Nausée”, o héroi se vê à força
de se desembaraçar das morais e convenções, à
força de lucidez e espírito crítico;
Biografia de Sartre
Entretanto, ao mesmo tempo, se encontra
sem alimento para viver, possuidor de uma
liberdade que não é falsa e nem obrigada por
nada, porém não encontra nada em que se
aplicar;

Ao longo da sua vida, Sartre constrói várias


obras, escreve novelas e peças de teatro;
Biografia de Sartre
As suas obras possuem uma atmosfera de
náusea, com frases demolidoras e negativas;

A ausência de um olhar de amor para com o


mundo e com a humanidade, segundo
Troisfontaines, revelam uma existência vazia de
onde parece ter estado ausente um autêntico
amor;
Fontes do pensamento de Sartre
Os pensadores existencialistas possuem,
sempre, um forte sabor de experiência pessoal;
Vai ser nas experiências da vida de Sartre que
vamos encontrar as fontes de suas ideias
filosóficas;
“Os exageros de Sartre procedem do fato de
que não se pode libertar de suas experiências da
guerra. É sempre a total responsabilidade na
total solidão” (p. 96);
Fontes do pensamento de Sartre
Possui uma potência quase brutal para
analisar as forças negativas e destruidoras da
sociedade humana;
Filósofos que contribuiram para o seu
pensamento: Descartes; Kierkegaard; Hegel;
Heidegger; Husserl, entre outros;
 Busca, em Freud, inspiração para sua teoria
do amor como forma de posse;
O pensamento de Sartre
1. Náusea (novela): na descrição de náusea,
Sartre expressa um sentimento, uma experiência da
realidade característica da geração do período de
entre-guerras;
Um sentimento de uma vida sem razão de ser,
carecedora de sentido;
Dois personagens opostos: o autodidata
(representa, de maneira ridícula e sórdida, as
ilusões intelectuais dos homens; o outro
personagem representa o espírito crítico);
O pensamento de Sartre
Esse último personagem é sozinho, sem
responsabilidade, sem gostos, cético, vazio,
desorientado, apesar de criticar tudo, vai chegar
à conclusão desanimadora, de que a vida
cotidiana não encontra razão de ser;
Os pensamentos de Sartre revelam seu estado
de espírito, estado esse que levou o pensador à
conclusão absurda de que nas condições
normais nada justifica a existência;
O pensamento de Sartre
A consequência da Náusea é a responsabilidade
que devemos constatar em nós pelo simples fato de
existirmos;
2. O Ser-em-si: é plenitude, o modo de ser próprio
da realidade humana; é um ser compacto, fechado
em si mesmo, inconsciente, pleno, rígido, nem
passivo, nem ativo, simplesmente repousa em si,
sem relação nenhuma com os demais entes; é o
mundo dos objetos externos; é o que é, cheio de si
mesmo, inalterável, forte e maciço; carece de toda
relação;
Tudo o que é, deve ser um ente, isto é, um ser-
em-si; está absolutamente presente a si mesmo
pela identidade – é uma identidade absoluta
consigo mesmo – o homem visto por fora é
também um em-si;

Já o Ser-para-si é ausência, é dinâmica


constante, é inteiramente relação;
O pensamento de Sartre
O para-si caracteriza-se por três projetos: a) Busca
de si mesmo em suas possibilidades: o homem é
uma perpétua carência de si mesmo, é uma busca
contínua do para-si para suas possibilidades, os
quais estão sempre fora de seu alcance;
b) Relação com o outro e c) O para-si-em-si: o
homem deseja converter-se não um em-si (o ser)
puro, mas um em-si-para-si, o que equivaleria a ser
Deus; flutua como uma esperança, cuja perseguição
o homem está condenado até o fim, não pode
renunciar, pois não é livre;
A liberdade é liberdade de escolher, mas não a
liberdade de não escolher. Pois, não escolher é
escolher não escolher;
Para Sartre, o homem é uma consciência
infeliz, sem possibilidade de fugir ao infortúnio;
4. A liberdade: é o único fundamento dos
valores, se o homem é livre, ele o é sempre; o
homem não é livre de querer ou não ser livre;
Nós todos somos condenados à liberdade,
pois o ser nos é dado sem nosso consentimento
e sem razão;
A liberdade é essencialmente humana, não
como uma propriedade de essência de homem,
porém porque torna essa essência possível pela
escolha;
A liberdade define o homem, desta maneira “a
existência precede a essência”;
Para Sartre, se o homem fosse primeiro uma
essência, ou seja, uma natureza que tivesse que
existir, não haveria liberdade, pois esta essência
definiria o caminho que o homem teria que
seguir, abolindo assim sua liberdade;

Desta forma, o homem como liberdade não


tem uma essência definida: sua essência é a
liberdade;
Sua essência é a liberdade, a ausência da
essência e, portanto, a pura possibilidade;
O homem é um projeto, a cada instante se faz e
é o que se faz: o homem se inventa em cada
instante a si mesmo;
Segundo Sartre, o homem está condenado a
ser livre, é escravo da liberdade;
A liberdade do homem é total e ilimitada;
O nascimento, a sexualidade e a morte são
situações inevitáveis que a limitam de certo
modo, porém as situações não decidem,
convidam-nos a que nos decidamos;

O homem é totalmente autônomo, a liberdade


de Sartre não conhece, pois, o freio da moral;
5. A Temporalidade: passado, presente e
futuro;
Passado: “eu sou o meu passado (só o homem
tem passado), eu tenho que ser o meu
passado sem nenhuma possibilidade de não
sê-lo, assumo sua responsabilidade total”
p.105);
O Presente é para-si: aparece sempre como
nihilizante (tornar inexistente, suprimido);
“Entre mim e meu passado interponho o
nada”;
Neste sentido, o presente não existe;

Futuro: é tudo o que estiver além do ser;

 “Projeto-me para o futuro a fim de coincidir


com o que me falta e ser o que sou”;
6. Morte: Sartre não concorda com Heidegger
no que se refere ao homem ser um ser-para-a-
morte, pois do mesmo jeito que credita ser o
nascimento algo absurdo, a morte também o é;
“Só pode ser minha a morte preparada, nunca
a morte que me surpreende” (p. 106);
A morte é o aniquilamento de todas as
possibilidades: “Sou mortal para os outros,
não para mim...” (p. 106);
7. Deus: Sartre expressa ser ateísta, sem,
contudo, oferecer explicações racionais,
encontrando, em sua subjetividade, uma razão
sentimental contra Deus;
“Sente-se ameaçado por um Deus
supramundano e onisciente, em sua liberdade,
única fonte da grandeza humana” (p. 106);
Deus, segundo Sartre, é o conceito do outro
levado ao extremo
“Aceitar um Deus equivaleria a degradar-me a
mim mesmo em seu eterno objeto, existir
estranho a mim mesmo, buscar fora de mim a
norma do que devo ser...” (p. 106);

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