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1) O documento descreve o existencialismo de Sartre, sua biografia e principais ideias filosóficas. 2) Sartre acreditava que a existência precede a essência e que os seres humanos são totalmente livres e responsáveis por suas escolhas. 3) Ele rejeitava a ideia de Deus e acreditava que os seres humanos estão condenados à liberdade e à responsabilidade total por suas ações.
1) O documento descreve o existencialismo de Sartre, sua biografia e principais ideias filosóficas. 2) Sartre acreditava que a existência precede a essência e que os seres humanos são totalmente livres e responsáveis por suas escolhas. 3) Ele rejeitava a ideia de Deus e acreditava que os seres humanos estão condenados à liberdade e à responsabilidade total por suas ações.
1) O documento descreve o existencialismo de Sartre, sua biografia e principais ideias filosóficas. 2) Sartre acreditava que a existência precede a essência e que os seres humanos são totalmente livres e responsáveis por suas escolhas. 3) Ele rejeitava a ideia de Deus e acreditava que os seres humanos estão condenados à liberdade e à responsabilidade total por suas ações.
Existencialismo não apenas por suas novelas e peças teatrais, mas principalmente por sua obra “O Existencialismo é um Humanismo”, publicada em 1946;
Possibilita uma reflexão filosófica sobre o
grande problema moral da literatura do século XX; Existencialismo de Sartre A angústia da responsabilidade humana para um homem que não admite nenhum guia no exercício dessa responsabilidade; O seu existencialismo é ateu; Bochenski discorre que Sartre merece a consideração de um clássico da filosofia atual, devido a sua obra capital “O Ser e o Nada, Ensaio de uma ontologia fenomenológica”, a qual é prolixa, difícil e técnica; Existencialismo de Sartre Klimke-Colomer creditam ter Sartre um talento indiscutível, porém não concordam com o título de pensador original; Sciacca considera o pensamento sartriano superficial, entretanto reconhece a originalidade de seu pensamento; O último autor afirma ter Sartre o mérito de ser um escritor e um filosofo sem pudor, chegando até o fundo, sem falsas prudências; Existencialismo de Sartre Desmascara os pressupostos filosóficos de que parte, com consciência crítica, coloca-os frente aos nossos olhos friamente, constatando todas as ausências e vazios e se dando conta de que nada ficou, só apenas o vazio, o nada, o absurdo; Podemos perceber que as opiniões sobre Sartre são bastante divergentes; Biografia de Sartre Nascimento: 21 de Junho de 1905 em Paris; Perde o pai muito novo e mãe casa novamente; Desde cedo possuía uma fantasia desenfreada; Professores: inteligente, porém agitador e revoltoso; Travou conhecimento com a burguesia, a qual era certa de sua segurança, seus deveres e, principalmente, seus direitos; Biografia de Sartre Ingressa na escola normal superior, em Paris, em 1925; Em 1928 se forma em Filosofia, lecionando no Liceu do Havre após o serviço militar; Na época dos estudos universitários, passou um tempo em Friburgo, onde seguiu as lições de Husserl; Em 1939 foi para o exército, ficando prisioneiro em 1940; Biografia de Sartre Após ser libertado, participou ativamente do movimento de resistência; Em 1943 publicou sua obra “O Ser e o Nada”; Foi comentarista político, fundando uma revista “Os tempos modernos”; Sartre sofreu a influência da mentalidade da Europa no período entre as duas grandes guerras mundiais, período de fermentações, esperanças, ilusões e fracassos; Biografia de Sartre ”É o momento em que o filho do século XX, desembaraçado dos preconceitos e dos costumes, tendo sonhado com uma liberdade total, percebe que esta liberdade não tem sentido se permanece vã e vazia” (p. 93); Em sua obra “La Nausée”, o héroi se vê à força de se desembaraçar das morais e convenções, à força de lucidez e espírito crítico; Biografia de Sartre Entretanto, ao mesmo tempo, se encontra sem alimento para viver, possuidor de uma liberdade que não é falsa e nem obrigada por nada, porém não encontra nada em que se aplicar;
Ao longo da sua vida, Sartre constrói várias
obras, escreve novelas e peças de teatro; Biografia de Sartre As suas obras possuem uma atmosfera de náusea, com frases demolidoras e negativas;
A ausência de um olhar de amor para com o
mundo e com a humanidade, segundo Troisfontaines, revelam uma existência vazia de onde parece ter estado ausente um autêntico amor; Fontes do pensamento de Sartre Os pensadores existencialistas possuem, sempre, um forte sabor de experiência pessoal; Vai ser nas experiências da vida de Sartre que vamos encontrar as fontes de suas ideias filosóficas; “Os exageros de Sartre procedem do fato de que não se pode libertar de suas experiências da guerra. É sempre a total responsabilidade na total solidão” (p. 96); Fontes do pensamento de Sartre Possui uma potência quase brutal para analisar as forças negativas e destruidoras da sociedade humana; Filósofos que contribuiram para o seu pensamento: Descartes; Kierkegaard; Hegel; Heidegger; Husserl, entre outros; Busca, em Freud, inspiração para sua teoria do amor como forma de posse; O pensamento de Sartre 1. Náusea (novela): na descrição de náusea, Sartre expressa um sentimento, uma experiência da realidade característica da geração do período de entre-guerras; Um sentimento de uma vida sem razão de ser, carecedora de sentido; Dois personagens opostos: o autodidata (representa, de maneira ridícula e sórdida, as ilusões intelectuais dos homens; o outro personagem representa o espírito crítico); O pensamento de Sartre Esse último personagem é sozinho, sem responsabilidade, sem gostos, cético, vazio, desorientado, apesar de criticar tudo, vai chegar à conclusão desanimadora, de que a vida cotidiana não encontra razão de ser; Os pensamentos de Sartre revelam seu estado de espírito, estado esse que levou o pensador à conclusão absurda de que nas condições normais nada justifica a existência; O pensamento de Sartre A consequência da Náusea é a responsabilidade que devemos constatar em nós pelo simples fato de existirmos; 2. O Ser-em-si: é plenitude, o modo de ser próprio da realidade humana; é um ser compacto, fechado em si mesmo, inconsciente, pleno, rígido, nem passivo, nem ativo, simplesmente repousa em si, sem relação nenhuma com os demais entes; é o mundo dos objetos externos; é o que é, cheio de si mesmo, inalterável, forte e maciço; carece de toda relação; Tudo o que é, deve ser um ente, isto é, um ser- em-si; está absolutamente presente a si mesmo pela identidade – é uma identidade absoluta consigo mesmo – o homem visto por fora é também um em-si;
Já o Ser-para-si é ausência, é dinâmica
constante, é inteiramente relação; O pensamento de Sartre O para-si caracteriza-se por três projetos: a) Busca de si mesmo em suas possibilidades: o homem é uma perpétua carência de si mesmo, é uma busca contínua do para-si para suas possibilidades, os quais estão sempre fora de seu alcance; b) Relação com o outro e c) O para-si-em-si: o homem deseja converter-se não um em-si (o ser) puro, mas um em-si-para-si, o que equivaleria a ser Deus; flutua como uma esperança, cuja perseguição o homem está condenado até o fim, não pode renunciar, pois não é livre; A liberdade é liberdade de escolher, mas não a liberdade de não escolher. Pois, não escolher é escolher não escolher; Para Sartre, o homem é uma consciência infeliz, sem possibilidade de fugir ao infortúnio; 4. A liberdade: é o único fundamento dos valores, se o homem é livre, ele o é sempre; o homem não é livre de querer ou não ser livre; Nós todos somos condenados à liberdade, pois o ser nos é dado sem nosso consentimento e sem razão; A liberdade é essencialmente humana, não como uma propriedade de essência de homem, porém porque torna essa essência possível pela escolha; A liberdade define o homem, desta maneira “a existência precede a essência”; Para Sartre, se o homem fosse primeiro uma essência, ou seja, uma natureza que tivesse que existir, não haveria liberdade, pois esta essência definiria o caminho que o homem teria que seguir, abolindo assim sua liberdade;
Desta forma, o homem como liberdade não
tem uma essência definida: sua essência é a liberdade; Sua essência é a liberdade, a ausência da essência e, portanto, a pura possibilidade; O homem é um projeto, a cada instante se faz e é o que se faz: o homem se inventa em cada instante a si mesmo; Segundo Sartre, o homem está condenado a ser livre, é escravo da liberdade; A liberdade do homem é total e ilimitada; O nascimento, a sexualidade e a morte são situações inevitáveis que a limitam de certo modo, porém as situações não decidem, convidam-nos a que nos decidamos;
O homem é totalmente autônomo, a liberdade
de Sartre não conhece, pois, o freio da moral; 5. A Temporalidade: passado, presente e futuro; Passado: “eu sou o meu passado (só o homem tem passado), eu tenho que ser o meu passado sem nenhuma possibilidade de não sê-lo, assumo sua responsabilidade total” p.105); O Presente é para-si: aparece sempre como nihilizante (tornar inexistente, suprimido); “Entre mim e meu passado interponho o nada”; Neste sentido, o presente não existe;
Futuro: é tudo o que estiver além do ser;
“Projeto-me para o futuro a fim de coincidir
com o que me falta e ser o que sou”; 6. Morte: Sartre não concorda com Heidegger no que se refere ao homem ser um ser-para-a- morte, pois do mesmo jeito que credita ser o nascimento algo absurdo, a morte também o é; “Só pode ser minha a morte preparada, nunca a morte que me surpreende” (p. 106); A morte é o aniquilamento de todas as possibilidades: “Sou mortal para os outros, não para mim...” (p. 106); 7. Deus: Sartre expressa ser ateísta, sem, contudo, oferecer explicações racionais, encontrando, em sua subjetividade, uma razão sentimental contra Deus; “Sente-se ameaçado por um Deus supramundano e onisciente, em sua liberdade, única fonte da grandeza humana” (p. 106); Deus, segundo Sartre, é o conceito do outro levado ao extremo “Aceitar um Deus equivaleria a degradar-me a mim mesmo em seu eterno objeto, existir estranho a mim mesmo, buscar fora de mim a norma do que devo ser...” (p. 106);