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TRATAMENTOS SUPERFICIAIS

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Dentes de engrenagem temperadas por


indução 1
TRATAMENTOS SUPERFICIAIS
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OBJETIVO

Endurecimento superficial do aço



visando

aumentar a resistência ao desgaste e à
abrasão da superfície 2
METODOS DE ENDURECIMENTO
SUPERFICIAL
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 Encruamento mecânico da superfície


 A dureza e a resistência dependem da intensidade do
encruamento
 Tratamento químico da superfície
 (cromagem eletrolítica dura, siliconização)
 Tratamentos termoquímicos da superfície
 (cementação, Nitretação, Cianetação,...)
 Revestimento de ferramentas

 Têmpera superfícial

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1- TÊMPERA SUPERFICIAL
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A têmpera é realizada somente na


superfície

A superfície adquire propriedades e
características da estrutura
martensítica
 ** A casca endurecida pode ter até 10
mm, dependendo do processo.
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VANTAGENS DA TÊMPERA
SUPERFICIAL
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 Aplica-se à peças de grandes dimensões (engrenagens de


2-3 m)
 Permite o endurecimento em áreas localizadas
 Pode ser usado quando a geometria da peça ocasionar
grandes deformações
 Permite obter a combinação de altas resistências ao
desgaste e dureza na superfície, com ductilidade e
tenacidade no núcleo da peça
 Não exige fornos de aquecimento
 É rápida (pode ser aplicada na oficina)
 Não produz grandes oxidações e descarbonetações no 5aço.
PROCESSOS USUAIS DE
TÊMPERA SUPERFICIAL
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 Por Chama
 Por indução

 Por laser

 Por feixe eletrônico

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1.1- TÊMPERA POR CHAMA
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A superfície é aquecida, acima da


temperatura crítica (850-950 C) por
meio de uma chama de oxi-acetilenica.

 resfriamento é feito por meio de um jato de


água

Depois faz-se um revenido para o alívio
de tensões 7
Equipamentos
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 Pode ser feita manualmente


ou com dispositivos especiais,
com controle ótico de temperatura

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TÊMPERA SUPERFICIAL
Uso da chama para tratamento de engrenagem
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Fonte:www.cimm.com.br
A profundidade de endurecimento pode ser aumentada pelo
prolongamento do tempo de aquecimento. Podem ser atingidas
profundidades de até 6,3 mm. O processo é uma alternativa
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de tratamento para peças muito grandes, que não caibam em fornos
A profundidade da camada
temperada é controlada pela:
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 Intensidade da chama aplicada


 distância da chama aplicada

 tempo de duração da chama


aplicada

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para método progressivo
giratório
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 Consumo de Oxigênio :
Co= 0.7 (p)1/2 [l/cm2]
p= profundidade endurecida em mm
 Consumo de acetileno:
Ca= 0.45 p1/2 [l/cm2]
 Tempo de aquecimento
7 . p2 [s]
 Velocidade de movimento da torcha
72/ .p2 [cm/minuto]

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1.2- TÊMPERA POR INDUÇÃO
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 O calor é gerado na peça por indução


eletromagnética, utilizando-se bobinas
de indução, nas quais flui uma corrente
elétrica de alta freqüência.

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TÊMPERA POR INDUÇÃO
Vantagens:
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 Pode-se determinar com precisão a profundidade da


camada temperada.
 O aquecimento é rápido
 As bobinas podem ser facilmente confeccionadas e
adaptadas à forma da peça
 Não produz o superaquecimento da peça 
permitindo a obtenção de uma estrutura martensítica
acidular fina
 Geralmente, possibilita um maior aumento da dureza e
da resistência ao desgaste
 A resistência a fadiga é também superior
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 Não tem problema de descarbonetação.
TÊMPERA POR INDUÇÃO
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 A quantidade de calor gerada é dada pela


lei de Joule:
Q= 0,239.i2 . R. t

 i é a corrente em amperes
 R a resistência do condutor em ohms
 t o tempo que circula a corrente em
segundos
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A profundidade da camada
temperada é controlada pela:
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 Forma da bobina
 Distância entre a bobina e a peça

 Freqüência elétrica (500-2.000.000

ciclos/s)
 Tempo de aquecimento

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BOBINAS PARA TÊMPERA
POR INDUÇÃO
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Fonte:V. Chiaverini: Aços e


Ferros Fundidos

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Na têmpera por indução, a peça é colocada no interior de uma bobina submetida à passagem de corrente
alternada. O campo energiza a peça, provocando seu aquecimento. Dependendo da freqüência e da corrente, a taxa
e a profundidade de aquecimento podem ser controladas.
Devido a estas características, o processo é indicado para tratamento térmico de superfície. Os detalhes de
tratamento são similares ao endurecimento por chama.
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Fonte:www.cimm.com.br

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A profundidade da camada
temperada é dada por:
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p= 5030 . (/.f)1/2

 p é a profundidade da camada em cm
  a resistividade do material em
ohm.cm
  a permeabilidade magnética do
material em Gauss/Oersted
 f a freqüência da corrente em Hz
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TÊMPERA POR LASER
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APLICAÇÃO

 Usado na têmpera de peças de geometria variadas

OBSERVAÇÃO

 As peças são cobertas com fosfato de zinco ou


magnésio para aumentar a absortividade
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TÊMPERA POR LASER
O processo é muito preciso em impor aquecimento seletivo sobre áreas bem específicas.
Além disto o processo pode ser feito em alta velocidade, produzindo pouca distorção.
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Uso do laser em peça cilíndrica (esq.) e aplicação localizada (dir.)

Fonte:www.cimm.com.br
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TÊMPERA POR LASER
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VARIÁVEIS QUE CONTROLAM A


PROFUNDIDADE DA CAMADA

 Diâmetro do raio
 Intensidade
 Velocidade de varredura (100 polegadas/min.)

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TÊMPERA POR LASER
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VANTAGENS

 O processo opera a altas velocidades


 A distorção provocada é pequena
 Pode ser usado para áreas selecionadas
 Softwares e automação podem ser usados
para controlar os parâmetros
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TÊMPERA POR FEIXE
ELETRÔNICO
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 A fonte de calor é um feixe de elétrons de


alta energia
 É fácil de automatizar
 O equipamento é caro
 Opera em alto vácuo

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O endurecimento por feixe de elétrons é similar ao endurecimento por laser. A fonte de
energia é um feixe de elétrons de alta energia. O feixe é manipulado com o uso de espiras eletromagnéticas.
O processo pode ser automatizado, mas deve ser conduzido sob condições de vácuo, visto que os feixes de elétrons
dissipam-se facillmente no ar.
Como no caso do laser, a superfície pode ser endurecida com muita precisão, tanto na profundidade como na posição.
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TÊMPERA POR FEIXE ELETRÔNICO

Uso do feixe mostrando equipamento ( esq.) e detalhe peça e fonte (dir.)


Fonte:www.cimm.com.br
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2- TRATAMENTOS TERMOQUÍMICOS
DA SUPERFÍCIE
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O endurecimento superficial é causado


pela modificação parcial da composição
química

é alcançada através:

Aplicação de calor e de um meio químico

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2- TRATAMENTOS TERMOQUÍMICOS
DA SUPERFÍCIE
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 CEMENTAÇÃO
 NITRETAÇÃO
 CIANETAÇÃO
 CARBO-NITRETAÇÃO
 BORETAÇÃO

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2.1- CEMENTAÇÃO
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 É o mais empregado e o mais antigo

 Consiste na introdução de átomos de


carbono na superfície da peça (acima
da temperatura crítica -850-950 C-
para haver absorção)

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2.1- CEMENTAÇÃO
Considerações Gerais
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 A cementação em si não endurece o aço,


apenas favorece o endurecimento
O processo deve ser seguido de têmpera e revenido
para atingir máxima dureza e alta resistência ao
desgaste.
É aplicável a aços de baixo carbono
O conteúdo de carbono na superfície fica acima do eutetóide
(0,8-1,0 %)
O teor de Carbono decresce a medida que se penetra

em profundidade na peça (é importante que esse


decréscimo seja gradual).

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A profundidade da
cementação depende:
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 Do tempo
 Da Temperatura

 Da concentração de Carbono inicial no aço

(Quanto menor o teor de carbono mais fácil a


carbonetação)
 Natureza do gás de carbonetação ou do
agente carbonetante
 Velocidade do fluxo do gás (se for o caso)

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A cementação pode ser realizada
por quatro processos:
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 Por via gasosa


 Por via líquida

 Por via sólida

 Por plasma

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A- CEMENTAÇÃO SÓLIDA
OU EM CAIXA
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 Neste processo, as peças de aço são


colocadas em caixas metálicas (aço-
liga resistente ao calor), ficando
separadas umas das outras pelo
carborizante.

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AGENTES SÓLIDOS
CARBONETANTES
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 Ex: carvão vegetal, mais ativadores


(Carbonato de Bário, ou Sódio, ou
Potássio) e óleo de linhaça (5-10%) ou
óleo comum como aglomerante.
 Também, pode-se adicionar 20% de
coque para aumentar a velocidade de
transferência de calor.

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CEMENTAÇÃO SÓLIDA OU EM CAIXA
CONSIDERAÇÕES GERAIS
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 A CEMENTAÇÃO SÓLIDA É MUITO


RUDIMENTAR E A CAMADA CEMENTADA É
MUITO IRREGULAR. Portanto, não é
recomendada para a obtenção de
camadas muito finas.
 A cementação sólida é realizada a

temperaturas entre 850-950 C


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MECANISMO DA
CEMENTAÇÃO SÓLIDA
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1) C + O2  CO2 (850-950 C) O Carbono


combina com o oxigênio do ar
2) CO2 + C  2CO O CO2 reage
com o carvão incandecente
3) 3Fe + 2CO  Fe3C + CO2
4) O CO2 reage com o carvão incandecente e
assim vai

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ATIVADORES
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  A presença do ativador contribui para


aumentar a velocidade de formação do CO

n 1) BaCO3  BaO + CO2


n 2) CO2 + C  2 CO
n 2) 3Fe + 2CO  Fe3C + CO2

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B- CEMENTAÇÃO LÍQUIDA
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O meio carborizante é composto de sais fundidos



NaCN, Ba(CN)2, KCN, ... Como ativador: BaCl2, MnO2,
NaF e outros. Também faz parte do banho a grafita
de baixo teor de Silício para a cobertura do banho

 A cementação líquida é realizada a


temperaturas entre 840-950 C

  A profundidade da camada cementada é controlada


pela composição do banho
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B- CEMENTAÇÃO LÍQUIDA
Vantagens do processo:
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 Melhora o controle da camada cementada


 a camada cementada é mais homogênea
 facilita a operação
 aumenta a velocidade do processo
 possibilita operações contínuas em produção
seriada
 Dá proteção quanto à oxidação e
descarbonetação

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B- CEMENTAÇÃO LÍQUIDA
Cuidados:
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 não deixar faltar cobertura de grafite no banho


 a exaustão dos fornos deve ser permanente,
pois os gases desprendidos são tóxicos, os
sais são venenosos e em contato com áciods
desprendem ácido cianídrico
 as peças devem ser introduzidas no banho
secas e limpas.

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C- CEMENTAÇÃO GASOSA
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 O meio carborizante é composto de uma


mistura de GASES:

[CO2, H2, N2 (diluidor), (metano) CH4,


(etano)C2H6, (propano)C3H8,..]

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C- CEMENTAÇÃO GASOSA
Vantagens do processo:
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 a mistura carborizante permanece estável durante toda a


cementação
 possibilita um melhor controle do teor de carbono e
consequentemente da camada cementada
 facilita a cementação de peças delicadas
 evita a oxidação
 permite a têmpera direta após a cementação (sem contato
com o ar e sem reaquecimento)
 o processo é limpo (não precisa de limpeza posterior)
 a penetração do Carbono é rápida
 as deformações por tensões são menores 40
C- CEMENTAÇÃO GASOSA
Desvantagens do processo:
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 A temperatura e a mistura caborizante


necessitam rígido controle durante o
processo
 as intalações são complexas e
dispendiosas
 as reações são complexas.

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D- CEMENTAÇÃO POR
PLASMA
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Oplasma é criado por ionização do


gás (metano) a baixa pressão. O
carbono iônico é transferido para a
superfície da peça.

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D- CEMENTAÇÃO POR PLASMA
Vantagens do processo:
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 Tempos de processo menores (~30


% do à gás)
 A peça não sofre oxidação, já que
o processo é feito sob vácuo
 Fácil automatização

 Produz peças de alta qualidade.

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TRATAMENTOs TÉRMICOS UTILIZADOS
APÓS A CEMENTAÇÃO
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 O TT para endurecimento deve levar em conta:o aço


e as especificações da peça.
 Não esquecer que a peça tem duas composições
distintas: um núcleo com baixo teor de Carbono (<0,8) e
uma superfície com teor de carbono acima do eutetóide
(>0,8).

Portanto, tem 2 temperaturas críticas: A1 (camada
cementada) e A3 (núcleo da peça).

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A- TÊMPERA DIRETA SIMPLES
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 A PEÇA É TEMPERADA AO AR, DIRETAMENTE APARTIR DA


TEMPERATURA DE CEMENTAÇÃO (850-950C).

 Observações:

 pode reter austenita na camada cementada


facilitando a fragilização da peça e
comprometendo a dureza
 o núcleo fica com têmpera total (DURO)
 aplica-se à aços de granulação fina e em
peças de pouca responsabilidade ao esforço
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B- TÊMPERA DIRETA DUPLA
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 É uma segunda têmpera, realizada depois da


direta. Parte de uma temperatura logo acima
da linha A1.

Finalidade:
 - reduz a retenção da austenita e diminui a
dureza do núcleo
 - elimina a fragilização da peça
 - produz granulação + fina
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C-D-E- TÊMPERA INDIRETA
SIMPLES
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 Consiste no resfriamento da peça ao ar calmo. A seguir a peça


é aquecida e resfriada apartir de um patamar pré-estabelecido.
“C” - a peça é aquecida acima da linha A1 (camada cementada).
** O núcleo continua com granulação grosseira e com mínima
dureza. Aplica-se à aços de granulação fina.
“D” - A peça é aquecida entre as linhas A1 e A3 (do núcleo).
** Confere uma têmpera e um refino no núcleo, tornando-o mais
tenaz e resistente.
“E” - A peça é aquecida acima das linhas A3 (do núcleo) e Acm da
superfície
** A têmpera e refino do grão no núcleo são totais.

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F - TÊMPERA INDIRETA
DUPLA
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 Consiste no resfriamento da peça ao ar


calmo. A seguir a peça é reaquecida
acima da linhas A3 e Acm e
retemperadas.
 É indicado para aços de granulação
grosseira. A camada superficial fica
dura e o núcleo mole. Há um refino do
grão e diminui a austenita residual.
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LEIS DE FICK PARA DIFUSÃO
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 A SEGUNDA LEI DE FICK PARA


DIFUSÃO PODE SER APLICADA PARA
TRATAMENTOS TERMOQUÍMICOS

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SEGUNDA LEI DE FICK
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 (dependente do tempo e unidimensional)


 C= - D  2C
t  x2
Suposições (condições de contorno)
 Antes da difusão todos os átomos do soluto estão uniformemente
distribuídos
 O coeficiente de difusão permanece constante (não muda com a
concentração)
 O valor de x na superfície é zero e aumenta a medida que avança-se
em profundidade no sólido
 t=o imediatamente antes da difusão 50
SEGUNDA LEI DE FICK
uma possível solução para difusão planar
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Cx-Co= 1 - f err x
Cs-Co 2 (D.t)1/2

f err x
É a função de erro
2 (Dt)1/2 gaussiana
Cs= Concentração dos átomos se difundindo na superfície
Co= Concentração inicial
Cx= Concentração numa distância x
D= Coeficiente de difusão
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t= tempo
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DIFUSÃO

Fonte: Prof. Sidnei Paciornik do Departamento de Ciência dos Materiais 52


e Metalurgia da PUC-Rio
2.2- NITRETAÇÃO
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 O endurecimento superficial é obtido


pela ação do Nitrogênio (difusão).
 Temperatura de nitretação:
500-600C

As peças são resfriadas ao ar ou em


salmora
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O processo de nitretação
permite:
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 Obter alta dureza superficial


 Obter elevada resistência ao desgaste
 Melhorar a resistência à fadiga, à corrosão e ao
calor
 Propicia um menor empenamento das peças, já
que é realizado a temperaturas mais baixas
 Não necessita de tratamento térmico posterior

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CONSIDERAÇÕES GERAIS
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 O tratamento térmico (como têmpera


e revenido) se desejado deve ser
realizado antes da nitretação
 A nitretação promove um aumento nas
dimensões da peça.
 Depois da nitretação só é possível
retificar. Não é possível usinar porque
a superfície é muito dura.
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Processos de Nitretação
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• a gás
• líquida ou em banho de sal

• Por Plasma

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A- NITRETAÇÃO À GÁS
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 Este processo é usado especialmente


para aços ligados (Cr, Al, Mo,...).
 Tempo de processo: é longo (48-72 horas
ou mais)
 O tratamento é realizado em fluxo de
Amônia (NH3).
 A camada nitretada atinge 0,8 mm e dureza
de 1000-1100 vickers.
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MECANISMO DA
NITRETAÇÃO À GÁS
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 2NH3  2N + 3H2

O Nitrogênio produzido combina-se


com a ferrita formando nitretato de
ferro ou forma nitretos complexos,
de alta dureza, com os elementos de
liga do aço.

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B- NITRETAÇÃO LÍQUIDA
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 O MEIO NITRETANTE É UMA MISTURA


DE SAIS: NaCN, Na2CO3, KCN, KCNO,
KCl.
 Tempo de nitretação: no máximo 2 horas
 Temperatura de nitretação: 500-580 C
 A camada nitretada é menos espessa que
na nitretação à gás

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B- NITRETAÇÃO LÍQUIDA
Exemplo de banhos:
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Banho simples: NaCN, KCN.

 A nitretação líquida é usada também em


aços baixo Carbono (em peças de menor
solicitação)

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B- NITRETAÇÃO LÍQUIDA
Exemplo de banhos:
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- Banho Tenifer- Tufftride: KCN, KCNO fundido em um


cadinho de titânio + aeração para promover a
oxidação do KCN, produzindo C + N.

 Forma uma estrutura de carbonetos e nitretos na superfície (8-16


mícrons) + zona de difusão do Nitrogênio (370-450 mícrons).
 A zona de difusão contribui para um aumento da resistência
à fadiga.
 Este processo pode ser usado para aço comum, baixo
carbono, aços-liga.
 É bastante usado na indústria automobilística e de ferramentas:
engrenagens, pinos, eixos, brocas, fresas, matrizes, etc.
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C- NITRETAÇÃO POR PLASMA
PROCEDIMENTO
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 A peça é colocada num forno com vácuo


 Aplica-se um potencial entre as paredes do forno e a
peça (500-1000 Volts)
 Gás Nitrogênio é introduzido na câmara e é ionizado
 Os íons são acelerados em direção a peça (pólo
negativo)
 O impacto dos íons gera calor suficiente para promover
a difusão
 O forno atua como eletrodo e como câmara de vácuo e
não como fonte de calor.
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C- NITRETAÇÃO POR PLASMA
VANTAGENS
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 O processo é rápido
 Baixo consumo de gases
 Baixo custo de energia
 Fácil automatização
 Necessita de pouco espaço
físico
 É aplicável a vários materiais
 Produz peças de alta Nitretação à plasma -
qualidade LAMEF - UFRGS 63
2.3- CIANETAÇÃO
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 Há um enriquecimento superficial de
carbono e Nitrogênio.
 T= 650-850 C
 Espessura: 0,1-0,3 mm
 É aplicado em aços-carbono com baixo
teor de Carbono
 O resfriamento é feito em água ou
salmora 64
2.3- CIANETAÇÃO
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  O processo é executado em banho de


sal fundido (cianeto)
 Semelhante a cementação líquida

2NaCN + O2  2NaCNO
4NaCNO  Na2CO3 + 2NaCN + CO +2N
2CO  CO2 +C

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2.3- CIANETAÇÃO
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 Vantagens em relação a cementação:

 Maior rapidez
 Maior resistência ao desgaste e a corrosão
 Menor temperatura de processo

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2.4- CARBO-NITRETAÇÃO
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É SEMELHANTE À CEMENTAÇÃO À GÁS


 O processo ocorre em meio gasoso
 Espessura: 0,7 mm
  Neste processo introduz-se Amônia
(30%) + gás carbonizante na atmosfera
do forno
 T= 700-900 C

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2.4- CARBO-NITRETAÇÃO
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 Deve-se posteriormente temperar


as peças em óleo e revenir

 Tempo de 1 hora 0,1 mm de camada


endurecida

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2.4- CARBO-NITRETAÇÃO
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 Vantagem em relação à tempera:


 O material apresenta uma melhor
temperabilidade devido ao aumento do teor de
Carbono
 Processo mais rápido
 Temperatura mais baixa
 Menor crescimento de grão
 Maior resist. ao desgaste
 Menor distorção
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2.5- BORETAÇÃO
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 Consiste na introdução de Boro por difusão


 Ocorre em meio sólido
 Temperatura: 900°C
B4C + ATIVADOR

BORETO DE FERRO que é um composto duro
(DUREZA VICKERS: 1700-2000)

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2.5- BORETAÇÃO
CONSIDERAÇÕES
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 Temperatura de boretação = 900 C

Para um aço 0,45 % de Carbono

um tempo de processo de 4 horas


origina uma camada endurecida de 100
mícrons.
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TEMPERA COMUM
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DEVE SER SEGUIDA


DE REVENIDO

USADA EM GERAL PARA AÇOS


BAIXO TEOR DE CARBONO,
LIGADOS OU NÃO

EM GERAL, PROMOVE
DISTORÇÕES
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TEMPERA SUPERFICIAL
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DEVE SER SEGUIDA


DE REVENIDO

USADA EM GERAL PARA AÇOS


BAIXO TEOR DE CARBONO,
LIGADOS OU NÃO

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