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Novas Abordagens de

Ensino e de
Aprendizagem: blended
learning ou ensino híbrido

José Armando Valente


Depto. de Multimeios, NIED e GGTE - UNICAMP
Ced – PUC/SP
O Ensino Superior vive
atualmente duas crises:
 Sala de aula vazia ou alunos
presentes, mas com a atenção em
outras coisas
 A incapacidade de atender os
academicamente excluídos

Portanto, o modelo de universidade,
que cria conhecimento e dissemina
para poucos, já não se sustenta
mais!
Soluções adotadas

Nos EUA No Brasil


Estas soluções não resolvem
os problemas:
 Da sala de aula vazia, evasão e
repetência
 Da educação com mais qualidade

 Dos 75% de não plenamente


alfabetizados


Portanto, a mudança tem que ser
muito mais profunda!
A Universidade terá de
se reinventar, alterando:
 A abordagem pedagógica
 O conceito de sala de aula
 Infraestrutura física e tecnológica


Adotando métodos inovadores
de ensino e de aprendizagem
Métodos inovadores de
aprendizagem:
 Aprendizagem baseada
na investigação

www.nied.unicamp.br/?q=livros

 Aprendizagem ativa
 Ensino híbrido
Aprendizagem ativa e ensino
híbrido:
 Aluno ativo e autor da sua
aprendizagem
 Sala de aula (ateliê) espaço de
resolução de problemas com
suporte do ensino online

Possibilitando mudanças na
Educação que são similares ao que
acontece em outros segmentos da
sociedade
Aprendizagem ativa:
Project Based Learning (PBL) – Aprendizagem
baseada em Projetos

Game Based Learning (GBL) – Ensino e


aprendizagem por meio de jogos

Método do Caso ou Teaching Case –


Discussão e solução de casos

Team-based Learning (TBL) – Focado no


aprendizado em equipe.

Peer Instruction (PI) – Aprendizado por pares

Ensino híbrido
Ensino híbrido:
 Ensino híbrido de acordo com a
proposta do Instituto Clayton
Christensen

www.christenseninstitute.org
Modelos de ensino híbrido:

 Rotação - alunos revezam


atividades:
 Por estações

 Laboratório rotacional
 Sala de aula invertida
 Rotação individual
Modelos de ensino híbrido:
 Modelo Flex: alunos têm uma lista
a ser cumprida, com ênfase na
aprendizagem online
 Modelo A La Carte: estudante é
responsável pela organização de
seus estudos
 Modelo virtual aprimorado:
experiência realizada por toda a
escola
O que significa sala de
aula ou atividade
pedagógica invertida ?
Educação tradicional não
privilegia a depuração
Conceito

Interpretação

Compreensão

Ação
Aprendizagem ativa:

Ação

Reflexão

Compreensão Teoria

Conceitualização
Exemplo de atividade
pedagógica invertida
usando as Tecnologias
Digitais de Informação
e Comunicação (TDIC)
Equação do segundo grau
para papel e lápis

Resolvida com a fórmula de Bhaskara

Achar x1 e x2 era a principal tarefa

O gráfico, só para saber como faz!


Uso de recursos das TDIC:
Uso de recursos das TDIC:

 Exploração de praticamente
todas as áreas do conhecimento

 A passagem do currículo da era


do lápis e do papel para o
currículo da era digital
A criação de rede
cooperativa de alta
interação

O “estar junto
presencial/virtual”
As TDIC auxiliando
na eliminação da
fronteira entre o que
é presencial e o que
é a distância
Estar junto presencial/virtual

Professor
Aprendiz
Estar junto presencial/virtual

age

Professor
Aprendiz
Estar junto presencial/virtual

reflete

age

Professor
Aprendiz
Estar junto presencial/virtual

descreve
reflete indagações

age

Professor
Aprendiz
Estar junto presencial/virtual

descreve reflete
reflete indagações

age

Professor
Aprendiz
Estar junto presencial/virtual

descreve reflete
reflete indagações

reporta
idéias
age

Professor
Aprendiz
Estar junto presencial/virtual
reflete

age

descreve reflete
reflete indagações

reporta
idéias
age

Professor
Aprendiz
Estar junto presencial/virtual:
• Combina atividades presenciais e
via TDIC
• Aprendiz,no seu contexto,
resolve tarefas e recebe suporte
via TDIC
• Aprendizagem = construção de
conhecimento
• TDICpossibilita o “estar junto”
presencial/virtual
Exemplos de salas
de aula invertidas
Cursos de Física I do
MIT:
 Obrigatório para todos ~1.000
alunos ingressantes
 Aulas presenciais ministradas
por professores seniors e
praticamente todos professores
do depto.
 Alta porcentagem de evasão e
repetência
 Motivo de grande reclamação
por parte dos pais
Sala de aula de Física I
invertida:
 Antes da aula os alunos
navegam em material de apoio
 Sala de aula é para resolução
de kits de problemas

http://web.mit.edu/physics/news/physicsatmit/physicsatmit_01_teal.pdf
Curso Introdutório de
Física de Harvard:
 Prof. Eric Mazur desenvolveu o
método Peer Instruction (PI)
 Alunos estudam antes da aula
 Resolvem o teste online
 Prof. antes da aula verifica o
desempenho dos alunos
Curso Introdutório de
Física de Harvard:
 Aula presencial para sanar as
dúvidas, usando a discussão
com professor e com colegas

 Uso do clicker
para checar
compreensão
dos alunos
http://www.youtube.com/watch?v=wont2v_LZ1E
Infraestrutura para
facilitar a implantação
da sala de aula
invertida
TDIC
Desenvolvimento de
material de apoio
totalmente navegável
Ferramenta de autoria -
criação e edição:
Ferramenta de autoria - uso:
Formação de
educadores, mudanças
pedagógicas, e
mudanças no currículo
Formação adequada dos
educadores

Não basta o conhecimento


pedagógico e tecnológico


É necessário o professor mudar suas
concepções pedagógicas e entender
as reais potencialidades das TDIC
Mudanças das crenças e
teorias dos educadores
Uso pedagógico das TDIC está
relacionado com as concepções e
teorias pessoais


O professor tem mais facilidade em
adaptar-se às inovações quando suas
expectativas se encaixam na sua
concepção de professor
Desafio pedagógico

Mudança no currículo (conteúdo), que


foi elaborado para a era do papel e
lápis

Para a era digital
(explorar animação, imagens, hipertextos,
autoria)
Ampliar o conceito de
letramento
Letramentos: diversas linguagens e
escritas, múltiplas habilidades e
modalidades


Letramentos digital, visual,
sonoro....
(produção de narrativas digitais)
www.curriculosemfronteiras.org/vol12iss3articles/almeida-valente.pdf
Mudança na grade de
disciplinas
O aluno que tem 10 disciplinas por
semestre, fica em sala de aula das
8-18h, de segunda a sexta-feira,
não vai conseguir fazer
aprendizagem ativa


Redução do número de hora de
bunda na carteira
Iniciativas de
implantação da
aprendizagem ativa
no Brasil
UNISAL - Lorena
Inicia uso da metodologia baseada no Peer
Instruction em Fevereiro de 2012
www.labmi.com.br/
www.labmi.com.br/
Criação do Consórcio STHEM
Brasil 19/03/2014:
O Consórcio STHEM Brasil tem como objetivo formar, principalmente,
professores das áreas de Tecnologia, mas abrange também professores
das áreas de Humanidades.
Pela proposta, o consórcio terá a duração de três anos, com o objetivo
de formar 100 professores a cada ano. Cada professor será o
multiplicador dos conhecimentos adquiridos para, no mínimo, outros
cinco professores da instituição em que trabalha.
As 13 IES que inicialmente fizeram parte do consórcio são: UNISAL,
ESPM, UNESP Guaratinguetá, UNIFEI de Itajubá (MG), UNISUAM,
FATEC Guaratinguetá, FATEC Cruzeiro, FATEA, FARO, Toledo,
UNISALESIANOS, UERJ, UNIPAC (MG) e Faculdade Dom Bosco de
Resende.

Atualmente são 43 IES

http://unisal.br/unisal-e-mais-13-ies-lancam-consorcio-sthem-brasil/
Consórcio STHEM Brasil :

43 IES em
todo país
www.unipacbomdespacho.com.br
Inovações
Universidades que focam no
alunado da classe D:
 Parte da aula presencial é usada
para leitura dirigida ou navegação
no material de apoio
 Material de apoio acessado via
dispositivos móveis
 Pufes para aluno tirar uma
soneca e estar “inteiro” para a
aprendizagem ativa
Disciplina de Clínica Médica
(UNICAMP) :

Prof. Dr. Marco Antônio de C. Filho

www.ggte.unicamp.br/ggte/?q=node/42
Disciplina de Clínica Médica
(UNICAMP) :
Concluindo
Aprendizagem ativa não é:

 Sinônimo de vídeo online


 Substituição do professor com
vídeo
 Curso online
 Estudante trabalhando sem
estrutura ou orientação
Aprendizagem ativa e as
TDIC possibilitam inovações
pedagógicas, favorecendo:
 A construção de conhecimento
 O respeito aos interesses e às
necessidades do aprendiz
 A valorização do que o aprendiz
já sabe e nas ações que realiza
 O sentimento de “empowerment”
Obrigado!

jvalente@unicamp.br

www.ggte.unicamp.br
Artigo:

Educar em Revista, Edição Especial nº 4/2014, p. 79-97. Editora UFPR

http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs/index.php/educar/article/view/38645

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