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ASSISTÊNCIA AO PARTO

LIGANTE: BEATRIZ SOUZA MARTINS


PILAR: MEDICINA BASEADA EM EVIDÊNCIAS

• Determinar a mais segura e menos arriscada


via de nascimento é um debate cada vez mais
atual em obstetrícia.
• ECR  Melhor grau de evidência
• Avaliação prospectiva de resultados maternos e
perinatais específicos são limitadas, reduzindo o
nível de evidência e grau de recomendação
disponíveis.
• EOR  MAIOR PARTE DA LITERATURA
• Conclusões limitadas de causa e efeito.
PANORAMAS BRASILEIROS

MBE:
 Para uma gestação de risco habitual com feto único
PANORAMA ATUAL: cefálico entre 37 e 41 semanas, a evolução para o
trabalho de parto espontâneo mostrou melhores
54% das mulheres são submetidas a cesariana desfechos maternos e perinatais quando comparado
no Brasil ao nascimento por cesariana.
 Resultados Global Survey da OMS, com 290.610
nascimentos, mostraram o risco 6 vezes maior de
complicações graves associadas à cesariana sem
indicação médica
RELEVÂNCIA

• Mudança do cenário com melhora de


resultados maternos e perinatais
• Sensibilização sobre a gravidez, o parto e
o nascimento como expressões de saúde
e não de doença.
• Resgate das características fisiológicas e
naturais do parto e nascimento.
• Redução das práticas iatrogênicas em
obstetrícia e questionamento do modelo
biomédico.
• Exercício da autonomia feminina
ASSISTÊNCIA OBSTÉTRICA NO TRABALHO DE PARTO
LOCAL
DIAGNÓSTICO DE INÍCIO DO TRABALHO DE
PARTO

Realizado no momento Trabalho de parto Medidas gerais no 1º


da admissão para a estabelecido: período do trabalho de
assistência parto:
Em fase ativa: 2+ contrações Contrações uterinas regulares e Frequência das contrações uterinas
>40s/10 min dilatação cervical progressiva de 1 em 1 hora
>=4 cm. T°e PA de 4 em 4 horas
4 cm de dilatação
Frequência da diurese
Toque de 4 em 4 horas.
Iniciar partograma na fase ativa
(>=4cm)
CUIDADOS GERAIS

Cumprimentar com Perguntar sobre Bater na porta


Manter abordagem
sorriso, se apresentar desejos e (respeitar o
calma
e explicar seu papel perspectivas ambiente)

Discutir estratégias
Se plano de parto, ler Encorajar a mulher e Quando sair do
para alivio da dor a
e discutir sobre o que adaptar o ambiente ambiente, avisar
fim de acordar quais
pode ser cumprido. às suas necessidades quando vai retornar
são as mais aceitáveis
AVALIAÇÃO DO BEM-ESTAR FETAL

• No 1° Período: Realizar ausculta antes,


durante e imediatamente após uma
contração, por pelo menos 1 minuto e a
cada 30 minutos.
• No 2º: a cada 15 min.
• Registrar acelerações e desacelerações se
ouvidas.
DIETA E POSIÇÕES

• Podem ingerir líquidos, de preferência


soluções isotônicas ao invés de somente
água.
• Evitar jejum se risco habitual. *hipoglic.
• S/ opióides ou fator de risco iminente
para a. geral dieta leve
• Incentivar a mulher a adotar qualquer
posição que ela achar mais confortável
• Não encorajar a adoção de posições como
supina, semi-supina ou decúbito dorsal
• A livre deambulação deve ser
incentivada.
MÉTODOS DE ALÍVIO DA DOR

Métodos farmacológicos:devem visar o controle


Os métodos não farmacológicos devem ser oferecidos
adequado da dor com o menor comprometimento das
antes da utilização de métodos farmacológicos.
funções sensoriais, motoras e autonômicas.
• Imersão em água • Oxido nitrosso (inalatório)
• Banho de chuveiro • Opióides (IM ou IV) – Não devem ser usados de
• Técnicas de massagem devem ser apoiadas rotina.
• Bola suíça • Analgesia regional – deve ser submetida a ausculta
• Deambulação do BCF de 5-5min por pelo menos 30 minutos.
• Apoio contínuo • Analgesia peridural e analgesia combinada raqui
• Acupuntura
• Aromaterapia
• Audio-analgesia

A solicitação materna por analgesia de parto compreende indicação suficiente para sua realização,
independente da fase do parto e do grau de dilatação.
2° PERÍODO DE
TRABALHO DE PARTO
• Dilatação total do colo, cabeça do bebê
visível, contrações de expulsão ou esforço
materno ativo após a confirmação da
dilatação completa.
Apoiar a realização de puxos espontâneos
em mulheres sem analgesia, evitando Apoio/encorajamento
puxos dirigidos.

A manobra de Kristeller não deve ser Deambulação


realizada

Se contrações

PUXOS A falha no progresso do 2º período deve


ser confirmada após duas horas.
inadequadas, avaliar uso
de ocitocina e realização
de analgesia

Considerar uso de parto


instrumental se não
houver segurança quanto
ao bem-estar fetal

Orientar a mulher e
realizar cesariana se o
parto vaginal não for
possível
SEMESTRE DE CONCEPÇÃO E NASCIMENTO

APRENDIZAGEM BASEADA EM PROBLEMAS

AUTONOMIA PESQUISA BIBLIOGRÁFICA IMPORTÂNCIA DA BEM

CAMPOS DE PRÁTICA
HOSPITAL ESAÚ MATOS POSTOS DE SAÚDE
A busca por evidencias científicas possibilitou:

Melhor compreensão
Competência da importância da
medicina humanizada e
para utilizar baseada em evidências,
na prática obstétrica,
bases de para efetiva assistência
dados; à gestação, ao parto e
ao puerpério;

Reflexão acerca do Evidência da


impacto maléfico relevância do
que as intervenções atendimento
desnecessárias
podem trazer para médico
o binômio mãe- centrado na
feto; pessoa
3° PERÍODO DE PARTO
• Momento desde o nascimento até a expulsão da placenta e
membranas,
• Assegurar que a assistência seja feita de forma a minimizar a
separação entre mãe e filho.
• Buscar primeiro a conduta fisiológica:
• Não uso rotineiro de uterotônicos
• Clampeamento tardio do cordão
• Expulsão da placenta por esforço materno
• Observar a mulher: condição física feral (coloração da pele e mucosas,
respiração, bem estar, perda sanguínea).
ASSISTÊNCIA AO RN

• Preconiza-se que seja mantido junto à sua mãe, sob


supervisão da própria equipe.
• Estimular contato pele a pele e aleitamento
• É recomendada a presença do médico pediatra.
• Realizar índice de Apgar do 1’ ao 5’
• Coletar sangue do cordão para análise do PH do RN
• Todos devem receber vitamina K para profilaxia da
doença hemorrágica.
• Realizar exame físico inicial para detectar anormalidade
física maior.
CASO CLÍNICO

Ao chegar em seu plantão na maternidade pública, o profissional é informado sobre a parturiente J. S. B., 35 anos de
idade, secundigesta (cesariana anterior por falta de dilatação [SIC]), que está internada há 10 horas.
O pré-natal foi de baixo risco, sem particularidades, sem alterações nos exames clínicos e complementares.
Segundo o prontuário, J.B.S. foi admitida com 4 cm de dilatação cervical, com colo 80% esvaecido e presença de duas
contrações de mais de 40 segundos, dolorosas. A bolsa d’agua estava integra a internação, e o feto ativo, em plano -1
de De Lee e 136 bpm. O restante da avaliação cínica geral não teve alterações.
A paciente permaneceu deitada no leito durante toda a evolução e recusou a única refeição disponível no período.
Não tem acompanhantes.
O ultimo toque foi realizado há 10 minutos, e ela estava com 8 cm de dilatação, colo 100% esvaecido e apresentação
em plano 0 de De Lee, com bolsa íntegra. A paciente refere dor intensa e insuportável, chora muito e solicita nova
cesariana.

Qual a proposta de assistência para o caso exposto?


Referências

• PROAGO Programa de Atualização em Ginecologia e Obstetrícia: Ciclo


13/organizado pela Federação Brasieira das Associações de Ginecologia e
Obstetrícia; organizadores, Almir Antonio Urbanetz, Sérgio Hecker Luz – Porto
Alegre: Artmed Panamericana, 2016.
• Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos
Estratégicos. Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias em
Saúde. Diretrizes nacionais de assistência ao parto normal: versão resumida
[recurso eletrônico] / Ministério da Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e
Insumos Estratégicos, Departamento de Gestão e Incorporação de Tecnologias
em Saúde. – Brasília : Ministério da Saúde, 2017.
• Brasil. Ministério da Saúde. Humanização do parto e do nascimento /
Ministério da Saúde. Universidade Estadual do Ceará. – Brasília : Ministério da
Saúde, 2014. 465 p. : il. – (Cadernos HumanizaSUS ; v. 4).

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