0 оценок0% нашли этот документ полезным (0 голосов)
43 просмотров37 страниц
O documento descreve as mudanças que ocorreram na Europa feudal a partir do século XI, incluindo o aumento da produção agrícola, o crescimento populacional e o desenvolvimento de cidades. Inovações técnicas como o arado de ferro e moinhos impulsionaram essa transformação.
O documento descreve as mudanças que ocorreram na Europa feudal a partir do século XI, incluindo o aumento da produção agrícola, o crescimento populacional e o desenvolvimento de cidades. Inovações técnicas como o arado de ferro e moinhos impulsionaram essa transformação.
O documento descreve as mudanças que ocorreram na Europa feudal a partir do século XI, incluindo o aumento da produção agrícola, o crescimento populacional e o desenvolvimento de cidades. Inovações técnicas como o arado de ferro e moinhos impulsionaram essa transformação.
MUDANÇAS NA IDADE MÉDIA expansão das áreas de cultivo e as inovações técnicas contribuíram para um aumento significativo da produção de alimentos. QUAIS AS CONTRIBUIÇÕES DO PERÍODO MEDIEVAL PARA NOSSA SOCIEDADE? Você utiliza garfo na sua refeição? Você pensa em fazer curso universitário? Já imaginou janelas sem vidros para clarear? Óculos? Conhece alguém que precise usar óculos? Pois bem, estas são invenções medievais. O livro, como nós o conhecemos, também é um exemplo de criação deste período. INOVAÇÕES TÉCNICAS As principais inovações técnicas ocorridas na Europa no século XI foram: O uso do arado de ferro, conhecido como charrua, em lugar do arado de madeira; A utilização do cavalo para puxar o arado e o início do atrelamento pelo peito do cavalo CHARRUA (ARADO DE FERRO) ROTAÇÃO TRIENAL DOS CAMPOS O aprimoramento e a difusão dos moinhos acionados pela força do vento ou da água contribuíram para aumentar a velocidade e a qualidade de moagem do trigo. A introdução do sistema de cultura em três campos (chamado rotação trienal de cultura). Antes disso era apenas dois campos (rotação bienal). MOINHOS D’ÁGUA E DE VENTO ATRELAMENTO DO CAVALO PELO PEITO E OS MOINHOS. CRESCIMENTO Século População da Europa
POPULACIONAL IX 18 Milhões
O aumento da produção de alimentos colaborou, por um XI 22 Milhões
lado, para grande crescimento
da população e, por outro, para XII 26 Milhões um revigoramento do comércio e das cidades, a tabela abaixo XIII 35 Milhões dá uma dimensão do crescimento da população no período. XIV 55 Milhões CIDADES CRESCEM ... Muitos camponeses deixaram o campo em busca de outro meio de vida nas cidades os moradores do campo passaram a trocar sua produção por produtos feitos nas cidades Crescimento do artesanato e o comércio local COMÉRCIO DE LONGA DISTÂNCIA Crescimento do comércio de longa distância a partir do século XI Cidades italianas eram o principais polo comercial (Genova e Veneza) devido ao intercâmbio com o Oriente Outros polos importantes: Lubeck, no norte da atual da Alemanha, e Bruges, na atual Bélgica. COMÉRCIO DE LONGA DISTÂNCIA ROTAS ...
O comércio entre o sul e o norte da
Europa se fazia por meio de duas importantes rotas terrestres: uma que ligava Gênova a Bruges, passando pelas feiras da região de Champagne, e outra que ligava Veneza a Hamburgo. A VIDA NAS CIDADES MEDIEVAIS As feiras medievais duravam de 15 a 60 dias e aconteciam uma ou duas vezes por ano, reunindo mercadores de várias partes do mundo. Nelas era possível ver um veneziano vendendo seda chinesa, um inglês oferecendo lã, um nativo de Bruges comercializando tecido e etc. AS CIDADES VOLTAM A SER IMPORTANTES Nos primeiros séculos da Idade Média, as cidades eram geralmente pequenas, como poucos moradores, que viviam, sobretudo, do trabalho no campo. A vida no campo tinha mais importância do que a vida urbana. A partir do século XI, no entanto, com o aumento do artesanato e do comércio, as cidades cresceram e outras surgiram. Algumas nasceram ao redor das feiras; outras, às margens de rios, e outras ainda em torno do castelo de um nobre. BURGOS Os comerciantes, banqueiros e artesãos viviam geralmente numa área afastada do centro da cidade, o burgo, e compunham um grupo chamado de burgueses. CORPORAÇÕES DE OFÍCIO Nas cidades medievais, a pessoa só podia trabalhar se pertencesse a uma corporação, isto é, a uma associação de profissionais do mesmo ramo de atividade. Os artesãos formavam as corporações de ofícios. Funções - controlava o preço, a qualidade, e a quantidade do que ia ser produzido e estabelecia as regras para o ingresso na profissão, além de amparar os profissionais idosos, inválidos e doentes. LIGA HANSEÁTICA Os comerciantes também tinham suas corporações, que reuniam profissionais de diversas cidades da Europa, conhecida como Ligas, a mais conhecida delas era a Liga Hanseática, que era muito poderosa, possuía muitos navios e dominava o comércio no norte da Europa, o objetivo dessa liga era comandar o comércio em determinada área e evitar a concorrência entre seus membros. CARTA DE FRANQUIA As cidades medievais nasceram dentro das terras da nobreza ou do clero. Com o passar do tempo, foram adquirindo, por força das armas ou do dinheiro, direitos que lhes garantiam autonomia administrativa e judiciária. O documento que lhes assegurava essa autonomia era chamado de carta de franquia. Essas cidades eram governadas pelo patriciado urbano, isto é, as camadas mais altas de mercadores e artesãos. AS UNIVERSIDADES Com esse renascimento das cidades, favoreceu mudanças na área do conhecimento e da arte, como a necessidade de saber ler, calcular para praticar o comércio, o clima de maior liberdade nas cidades, o estreitamento do contato entre pessoas de diversas regiões. Tudo isso propiciou o surgimento de um novo tipo de escola, favorecendo também o avanço da ciência e a criação da universidade. AS UNIVERSIDADES O CONTEXTO RELIGIOSO E A POLÍTICA DA IGREJA A hierarquia, que havia marcado as relações sociais durante o feudalismo, estendia-se também para as relações religiosas, ou seja, na relação entre Deus e os homens havia uma hierarquia: o homem havia recebido o direito de habitar a terra como se o planeta fosse um grande feudo; em troca tinha de jurar fidelidade a Deus prestando-lhe fidelidade e prestar-lhe serviço militar. Era como funcionava a relação entre um suserano e um vassalo. AS CRUZADAS Em 1095, o papa Urbano II convocou os cristãos para uma guerra contra os “infiéis”, a fim de reconquistar a Terra Santa que estava sob o poder dos muçulmanos. reuniram milhares de pessoas, homens, mulheres, crianças, mendigos, nobres, camponeses, ricos, civis e religiosos. Elas tinham como função conquistar novos fiéis e territórios para o ocidente, foi também chamada de Guerra Santa. O termo Cruzada não era conhecido na época em que ocorreram. Só foi assim nomeado porque seus participantes se consideravam soldados de Cristo e se distinguiam pela cruz em suas roupas. AS CRUZADAS - MOTIVOS RELIGIOSOS o exército de "vassalos" cristãos deveria lutar pelo seu "suserano", que era Deus. Eis as origens da ideia de guerra santa O guerreiro era recompensados com a indulgência ( perdão dos pecados ),bem como sua esposa, caso lhe permanecesse fiel. ECONÔMICOS Os nobres visavam expandir seus domínios conquistando territórios e riquezas no Oriente SOCIAIS a Igreja buscava com as Cruzadas, concentrar o ímpeto guerreiro da nobreza contra um inimigo em comum: os MUÇULMANOS. JERUSALÉM, UMA CIDADE DISPUTADA. AS CRUZADAS: EXPEDIÇÕES MILITARES QUE PARTIRAM DA EUROPA, ENTRE OS SÉCULOS XI E XIII, A FIM DE COMBATER OS MUÇULMANOS NO ORIENTE. REFLEXÃO! CONSEQUÊNCIAS As Cruzadas foram um fracasso em seu objetivo de conquistar a Terra Santa para os cristãos. Custaram muito caro para a nobreza europeia e resultaram em milhares de mortes. No entanto, essas expedições influenciaram grandes transformações no mundo medieval: Elas causaram o enfraquecimento da aristocracia feudal fortaleceram o poder real possibilitaram a expansão do mercado. O Mar Mediterrâneo volta a ser a principal rota de comércio da Europa. A civilização oriental contribuiu muito para o enriquecimento cultural europeu, promovendo desenvolvimento intelectual. Nunca mais Jerusalém foi dominada pelos cristãos, mas as movimentações ocorridas no trajeto para a Terra Santa expandiram os relacionamentos com o mundo conhecido na época. DOENÇAS, FOME E REVOLTAS A PESTE ERA PROVOCADA POR UMA BACTÉRIA TRANSMITIDA POR PULGAS QUE PICAVAM OS RATOS E, DEPOIS, OS SERES HUMANOS. CALCULA-SE QUE A GRANDE PESTE MATOU CERCE DE UM TERÇO DA POPULAÇÃO EUROPEIA. REVOLTA DE CAMPONESES Com as mortes provocadas pela fome, pela peste e pela Guerra dos Cem anos (Guerra entre 1337 e 1453 deflagrada pela Inglaterra e França) começou a faltar mão de obra nos campos, o que levou à diminuição da produção agrícola, acarretando prejuízo para a nobreza. Para compensar suas perdas, a nobreza aumentou o controle sob os camponeses e os tributos pagos por eles. Os camponeses, por sua vez, reagiam incendiando colheitas, fugindo e promovendo revoltas. Exemplos dessa importantes revoltas ocorreram na França em 1358 e na Inglaterra em 1381. JACQUERIE Na França essas revoltas eram conhecidas como Jacquerie, nome pejorativo que a nobreza dava aos camponeses, que começaram nos arredores de Paris e no interior na França, ao mesmo tempo. Os cem mil camponeses que delas participaram incendiaram castelos e mataram muitos nobres. Estes reagiram e, de posse de melhores armas e de treinamento militar, sufocaram a revolta, massacrando os rebeldes. WATT TYLER Na Inglaterra, a revolta foi liderada por Watt Tyler, cerca de dez mil camponeses ingleses se dirigiam a Londres e exigiram do rei de seu país, Ricardo II, o fim da servidão e a diminuição dos impostos pagos por eles. Na presença dos rebeldes, o rei concordou, mas em seguida, voltou atrás e se uniu aos nobres, arrasando as aldeias camponesas sublevadas.
Embora tenham sido massacradas pelos exércitos do rei e da nobreza,
essas revoltas contribuíram para o enfraquecimento do feudalismo na Europa. QUEDA DE CONSTANTINOPLA EM 29 DE MARÇO DE 1453, MARCO DO FIM DA IDADE MÉDIA.