Вы находитесь на странице: 1из 40

DISTÚRBIOS DE APRENDIZAGEM

Ft. Esp. Mariane C. Santos de Tavares


E-mail: mariane.costasantos@gmail.com
O que é Aprendizagem?

 Capacidade de processar, armazenar a


informação, ao ponto de estruturar em
condições de intervenção e investigação
aplicada à melhoria da compreensão.
Aprendizagem

Necessita da integridade das


funções do sistema nervoso
central (armazenamento,
integração, formulação e
regulação) e funções do
sistema nervoso periférico.
HABILIDADES ASSOCIADAS À
ESPECIALIZAÇÃO DE CADA HEMISFÉRIO

Hemisfério Esquerdo Hemisfério Direito


Escrita à mão/Símbolos Relações Espaciais
Leitura/Fonética Figuras/Música
Linguagem/Conversação Criatividade
Escuta/seguimento de Sentimentos e
instruções Emoções
Associação Auditiva Visualização
Dificuldades de Aprendizagem -DA
• Dificuldades significativas na aquisição e
utilização da compreensão auditiva, da fala, da
leitura, da escrita e do raciocínio matemático;
• Impossibilidade ou dificuldade momentânea de
aprendizagem!!!
• Exemplo: Mudança de Escola, doença, morte de
ente querido, etc...
Transtornos de Aprendizagem

• Funcionamento acadêmico abaixo do


esperado para idade;

• Interferem no rendimento escolar e nas


atividades de vida diária que exigem
habilidades de leitura, escrita ou matemática.
Toda dificuldade para aprender
configura um TRANSTORNO de
aprendizagem?

NÃO!!!

Termo usado de modo indiscriminado


Ter dificuldade para aprender
significa não ser capaz de aprender?

• Qual o perfil de desenvolvimento que a


criança apresenta?
• Quais os conhecimentos que ela já tem?
• Quais serão as novas metas?
• Quais serão os procedimentos
pedagógicos?
 Apresentam em testes padronizados e individualmente
administrados de leitura, matemática ou expressão
escrita, resultados substancialmente abaixo do esperado
para sua idade, escolarização e nível de inteligência.

 Interferem de forma evidente no rendimento escolar ou


nas atividades da vida diária que exigem habilidades de
leitura, matemática ou escrita.
 As taxas de prevalência variam de 2% a 10%

 Um transtorno da aprendizagem é identificado em


aproximadamente 5% dos estudantes das escolas
públicas norte-americanas
número de
crianças

habilidade de habilidade de
leitura reduzida leitura muito boa

Dislexia de evolução: modelo discreto


Codificação/Decodificação
Escrita/Imagem conceitual
• CAVALO
• ÁRVORE
• TRISTEZA
Conceito
• Distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da
leitura escrita e soletração;
• Criança saudável, inteligente, com estímulos
adequados, sem problemas sensoriais ou emocionais
apresenta dificuldade acima do comum em aprender a
ler.
• Caracteriza-se como um distúrbio neurofuncional.
DISLEXIA

• A criança possui INTELIGÊNCIA NORMAL, ou


muitas vezes acima da média;

• Dificuldade em decodificar o estímulo escrito,


não consegue estabelecer memórias
fonêmicas (associar fonemas a letras).

• A dislexia normalmente é hereditária.


Dificuldades com a linguagem e escrita ;

Dificuldades em escrever;

Dificuldades com a ortografia;

Lentidão na aprendizagem da leitura;

Dificuldades para compreensão do texto.


Disgrafia (que é uma alteração da escrita normalmente
ligada a problemas perceptivo-motores);
Discalculia (distúrbio neurológico que afeta a habilidade
com números);
Dificuldades com a memória de curto prazo e com a
organização;
Dificuldades em seguir indicações de caminhos e em
executar sequências de tarefas complexas;
Dificuldades para compreender textos escritos;
Dificuldades em aprender uma segunda língua.
Dificuldades com a linguagem falada;

Dificuldade com a percepção espacial;

Confusão entre direita e esquerda.


COMO PERCEBER A DISLEXIA?

Atraso na Leitura
Alfabetização silabada sem
compreensão

Trocas
ortográficas
 Dificuldade na aquisição e automação da leitura e

escrita;
 Pobre conhecimento de rima e aliteração;

 Desatenção e dispersão;

 Dificuldade em copiar de livros e da lousa;

 Dificuldade na coordenação motora fina e/ou grossa;

 Desorganização geral.

 Confusão entre esquerda e direita

Vocabulário simples, com sentenças curtas e imaturas ou

sentenças longas e vagas;


Dificuldades em decorar sequências, como meses do ano, alfabeto,

tabuada;
Dificuldade na memória de curto prazo, como instruções, recados;

 Confusão de letras, sílabas ou palavras que se parecem


graficamente: a-o, e-c, f-t, m-n, v-u.
 Inversão de letras com grafia similar: b/p, d/p, d/q, b/q, b/d, n/u, a/e.

 Inversões de sílabas: em/me, sol/los, las/sal, par/pra.

Ao ler pula linha ou volta para a anterior.

 Soletração defeituosa: lê palavra por palavra, sílaba por sílaba, ou

reconhece letras isoladamente sem poder ler.


Problemas de conduta como: Depressão, timidez excessiva ou o

‘’palhaço’’ da turma;
 Bom desempenho em provas orais.
DISGRAFIA
E
DISORTOGRAFIA
Disgrafia
• DIS=DIFICULDADE E
GRAFIA=GRAFAR/ESCREVER;
• Afeta a capacidade de escrever ou copiar
letras, palavras e números;
• Transtorno funcional, em crianças com
capacidade intelectual normal, sem
transtornos neurológicos, sensoriais, motores
e/ou afetivos que justifiquem tal dificuldade.
Características
• Traços pouco precisos e incontrolados;
• Desorganização de letras;
• Espaços irregulares entre linhas, letras e palavras;
• Problemas de orientação espacial;
• Falta de pressão no lápis, com debilidade dos traços ou
traços muito fortes, que causa lentidão e cansaço na
escrita;
• Letras ilegíveis...
Intervenções psicopedagógicas da
Disgrafia
 Encorajamento de diferentes formas de expressão plástica:

– Recortes e colagens;

– Pinturas dentro de limites e grafias pela ligação de pontos


e seguir trajetos;

– Fomentar a escrita de pequenos recados;

– Treino de motricidade e equilíbrio

 Postura gráfica correta, forma de segurar lápis ou caneta, a


pressão, e ritmo da escrita e diferentes ligações entre letras
distorcidas.
A Disortografia
Conceito

• Transtorno específico da grafia;

• Geralmente acompanha a Dislexia;

• Traçado incorreto da letra, lentidão, alteração


no espaço, sujeira e falta de clareza na escrita,
dentre outros:
Características
• Falta de vontade para escrever;
• Textos reduzidos, com organização pobre e
pontuação inadequada;
• Escrita com diversos erros ortográficos;
• Não separa sequencias gráficas pertencentes a
uma dada sucessão fônica, ou seja, une palavras
ex:(ocarro em vez de o carro
Exemplos
• Substituição:
Exemplo: “todos” por “totos”
• Omissão:
Exemplo: “Chuva forte” por “chuva fote”
• Acréscimo de letras ou sílabas:
Exemplo: “Estranho” por “estrainho”
• Separação:
Exemplo: “Está embaixo da cama” por “Está em baixo da cama”
Menino não tem que
passar de ano. Quem
passa de ano é o Tempo.
Menino tem que ser
avaliado, percebido,
orientado, estimulado,
menino tem que ser
amado. [...] Cada criança
conseguirá .... em tempos
diferentes ... Elas não
serão repetentes! Serão
apenas diferentes umas
das outras.”
ZIRALDO, P. A.. O Áspite - há um jeito prá
tudo. Ed. Melhoramentos. São Paulo, 2005
Dicas e Estratégias para o trabalho em sala
de aula com crianças com Dificuldades na
Aprendizagem:

- Dar a entender ao aluno que conhece o seu


problema e que fará de tudo para ajudá-lo.
- Sentar próximo ao professor.
- Não exigir da criança que seu desempenho seja
igual ao das outras crianças da sala de aula.
- Evitar comparações constantes.
Estratégias:

- Incentivar o aluno a fazer perguntas e participar


das aulas.
- Certificar-se de que o aluno compreendeu o
material escrito recebido.
- Valorizar o conteúdo e a forma escrita de seus
trabalhos.
- Selecionar o material a ser lido é um dos
elementos centrais do processo.
Estratégias:
- Não apressar a criança para terminar suas
tarefas em sala de aula, porque a criança com
dificuldade demora mais para executá-las.
- Permitir o uso de dicionários para correção de
seus erros ortográficos.
- Leia sempre para a criança. Faça comentários
progressivos.
Estratégias:

- Reforçar seu progresso de acordo com suas capacidades e


não de acordo com o desempenho da classe.

- Aumentar o tempo limite para execução de tarefas em


sala de aula.

- Ensinar o aluno com dificuldade a realizar esquemas que


sintetizem o conteúdo de sua explicação.

- Retome o texto para explorá-lo de outro modo.


Estratégias:
- Chame a atenção para a relação letra-som.

- Selecionar um parceiro de estudo para o aluno com


dificuldade para ajudá-lo com tarefas mais complexas.

- Oferecer instruções tanto oralmente quanto por escrito.

- Reformular questões de provas ou testes em uma


linguagem mais simples, se necessário.
Estratégias:
- Não deixe que a leitura seja uma mera atividade
escolar.
- Sublinhar ou destacar a parte mais importante do
texto para sua compreensão.
- Oferecer material didático em papel em cores para
evitar o reflexo do papel branco.
- Utilizar letra do tipo Arial, de tamanho 16.
Estratégias:
- Não corrija com caneta vermelha ou lápis.
- Não exponha o aluno ou ignore sua
dificuldade.
- Não mostre impaciência ao aluno.
- Dê as avaliações fora da sala se for o caso.
- Leia as perguntas para ele se for necessário.
- Não repreendam o aprendiz!
Referências Bibliográficas
• Zorzi JL. Guia Prático para ajudar crianças com Dificuldades de Aprendizagem:
Dislexia e outros Distúrbios. São Paulo: Ed. Melo, 2008.

• Sampaio S. Dislexia. In: http://www.psicopedagogiabrasil.com.br. Revisado em:


Abril/2009.

• Zorzi JL. O que devemos saber a respeito da linguagem escrita e seus distúrbios:
indo além da clínica. In: Andrade CRF, Marcondes E. Fonoaudiologia em
pediatria. São Paulo; 2003, v. 1, p. 120-132.

• Zorzi JL. Aprendizagem e distúrbios da linguagem escrita: questões clínicas e


educacionais. Porto Alegre: Artmed; 2003.

• Zorzi J L. Aspectos básicos para compreensão, diagnóstico e prevenção dos


Distúrbios de Linguagem na Infância. In: Revista CEFAC; 2000, v. 2, nº 1.

• Zorzi J L. Aprender a escrever: apropriação do sistema ortográfico.


Porto Alegre: Artmed;1998.

• Santamaría VL, Leitão PB, Assencio-Ferreira VJ. A consciência fonológica no


processo da alfabetização. In: Revista CEFAC. São Paulo: CEFAC; 2004, v.6, nº 3.

Вам также может понравиться