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Refluxo

gastroesofágico e
Constipação intestinal
na criança
REFLUXO GASTROESOFÁGICO NA CRIANÇA

• Conceito:
Passagem do conteúdo gástrico para o esôfago com ou sem regurgitações;

Evento fisiológico e comum, autolimitado - resolução de quase 100% dos casos


antes dos 18 meses;

Diferencia-se da doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) pela presença de


sintomas mais graves e complicações.
•Quadro clínico:
Regurgitações e/ou vômitos geralmente pós-prandiais;

Incidência maior entre 1 e 4 meses,

Pode ser precedido por ruminação;

Sem interferência no ganho de peso da criança.

Em crianças maiores, pode ter sintomas mais específicos como epigastralgia e


pirose.
•Sinais de alerta:
Vômitos biliares; Disúria;
Hemorragia digestiva; Diarreia crônica;
Início tardio (>6 meses) e persistência Comprometimento do crescimento e/ou
prolongada (>1 ano); desenvolvimento;
Vômitos em jato; Febre;
Sangue nas fezes; Letargia;
•E a Doença do Refluxo Gastroesofágico?
Comprometimento no ganho de peso e desenvolvimento adequado;

Dor abdominal, pirose, irritabilidade, Síndrome de Sandifer;

Sintomas respiratórios (sibilância, estridor e espasmo largingeo, etc);

Alterações de comportamento (convulsões, alterações no sono).


•Anamnese:
Identificar os padrões do quadro através de um diário de sintomas;

Diário alimentar com frequência, posição e comportamento durante


refeições e histórico de amamentação;

Presença de sinais de alerta;

•Exame físico:
Avaliar o momento da mamada se lactente – posição, técnica,
quantidade ofertada e ambiente;

Ingestão excessiva de ar;


••Exame físico:
• Não arrotar após as mamadas;

• Verificar o desenvolvimento da criança;

•Exames complementares:
Monitorizaçao do ph intraesofagico;

Estudo radiológico contrastado do trato digestório superior;

Endoscopia digestiva alta;


•Tratamento não farmacológico:
Orientar pais e responsáveis sobre a benignidade e curso autolimitado do
quadro, não culpando-os e compreendendo as condições de vida do paciente;

Identificação de sinais de alerta;

Aplicar, junto aos responsáveis, mudanças diéticas e posturais;


•Quando referenciar?
Suspeita de DRGE;

Presença de sinais de alerta;

Sintomologia atípica;

Persistência do quadro mesmo com medidas farmacológicas bem


estabelecidas.
•Tratamento farmacológico:
Controle da acidez gástrica;

Reservado para crianças maiores com sintomas típicos;

Anti-ácidos;

Inibidores da bomba de prótons:


Esomeprazol – Até 11
Omeprazol – 0,7- 3,5 Omeprazol
anos, 10mg/dia; De 11-
mg/kg/dia, 1x/dia; magnésico –
17 anos, 20-40 mg/dia;
1x/dia;

Antagonistas receptores de H2:

Ranitidina – 5-10mg/kg/dia, de 12/12 horas;


CONSTIPAÇÃO INTESTINAL NA CRIANÇA
•Conceito: Eliminação de fezes com dor, dificuldade ou esforço ou a ocorrência
de comportamento de retenção, aumento no intervalo das evacuações (menos
que três evacuações por semana) e incontinência fecal secundária à retenção
de fezes.

•90 a 95% dos casos de constipação intestinal crônica é de origem funcional.


•Fisiopatologia: Multifatorial –
fatores hereditários e
constitucionais, alimentares e
emocionais, alterações no
trânsito colônico ou na função
anorretal.
Critérios de Roma IV
•Quadro clínico:
Lactente- evacuação de fezes endurecidas, com dor, esforço e dificuldade.
Comum fissura anal. Aumento do intervalo das defecações nem sempre
presente.

Segundo ano de vida- Comportamento de retenção, aumento do intervalo das


evacuações, fezes de maior calibre e consistência.

Pré-escolar e escolar- presente a incontinência fecal.

Comum haver dor abdominal crônica, enurese noturna, falta de apetite e


sintomas de infecção urinária.
•Exame físico:
Presença de massa palpável em hipogástrio, podendo ocupar toda a
extensão do colo sigmóide. Ampola retal com fezes endurecidas.

•Diagnóstico: clínico. (Anamnese+ Exame físico)

Avaliar comportamento de retenção. (Ciclo vicioso)


Deve-se descartar outros sinais que indiquem outra causa da
constipação. Quando excluídos, aplicar critérios de Roma.
•Diferenciar: Disquezia; Pseudoconstipação; Encoprese.

•Diagnóstico diferencial: Megacolo congênito e alergia à proteína do leite.

•Referenciamento: De acordo com a patologia associada e resposta ao


tratamento, constipação funcional crônica que não responde ao tratamento,
condições que causam dor anorretal, anormalidades estruturais e ocorrência
de sinais de alerta.
• Tratamento

Comportamental:
Aumento da ingesta de água e fibras. Prática de exercícios físicos.
Recondicionamento do hábito intestinal.
Desimpactação fecal: MANTER ATÉ A
COMPLETA
ELIMINAÇÃO
PEG com ou sem eletrólitos 1-1,5 g/Kg/dia 3 a 6 dias DAS FEZES E A
CRIANÇA
Enema fosfatado* 2,5 mL/Kg (máx.133 mL) 3 a 6 dias APRESENTAR 1 A
2 EVACUAÇÕES
AMOLECIDAS
POR DIA

UTILIZAR POR
Manutenção: PELO MENOS 2
MESES. TODOS OS
Lactulose 1-3 mL/Kg/dia SINTOMAS DA
CONSTIPAÇÃO
DEVEM TER SIDO
Leite de magnésia 1 a 3 mL/Kg/dia** RESOLVIDOS HÁ
PELO MENOS 1 MÊS
Óleo mineral 1-3 mL/Kg/dia (máx.60-90 mL/dia)*** ANTES DA
DESCONTINUAÇÃO
E FAZÊ-LA DE
PEG com ou sem eletrólitos 0,2-0,8 g/Kg/dia FORMA GRADUAL

*NÃO UTILIZAR EM <2 ANOS.


**NÃO UTILIZAR EM PACIENTES COM INSUFICIÊNCIA RENAL.
***NÃO UTILIZAR EM LACTENTES E PORTADORES DE NEUROPATIAS.
REFERÊNCIAS

GUSSA, G.; LOPES J.M.C.; DIAS, L.C. Tratado de Medicina de Família e


Comunidade. Editora Artmed. Porto Alegre, 2 edição, 2019.
LOPEZ, F. A.; CAMPOS JR. D. Sociedade Brasileira de Pediatria. Tratado de
Pediatria. Editora Manole. São Paulo, 2 edição, 2010.
MACHADO, V.Q.A.; FONSECA, E.M.G.O; Departamento de Pediatria
Hospital Universitário Pedro Ernesto. Universidade do Estado do Rio de
Janeiro: Disfunção vesical e intestinal em crianças e adolescentes. Rio de
Janeiro, RJ, 2016.

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