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PSICOLOGIA DO

DESENVOLVIMENTO
Lívia Fornaciari Gaviorno
DESENVOLVIMENTO
• Dinâmico e contínuo, desde a concepção até a
morte.
• Ocorre por meio de interação entre
características individuais e meio ambiente.

O termo meio ambiente


deve ser entendido como algo muito
amplo, que envolve cultura, sociedade,
práticas e interações.
Fatores que influenciam o
desenvolvimento
• Hereditariedade;
• Crescimento orgânico;
• Maturação neurofisiológica;
• Meio (cultura, sociedade, prática e
interações);
PRINCÍPIOS GERAIS DO
DESENVOLVIMENTO
• O crescimento e o padrão de comportamento são
invariáveis, mas podem ocorrer em sequências
invariáveis.
• O desenvolvimento é padronizado e contínuo,
mas nem sempre uniforme e gradual.
• Interações complexas entre a hereditariedade e o
ambiente regulam o curso do desenvolvimento
humano.
• A capacidade do indivíduo e desenvolvimento são
produtos de maturação e experiência.
• MATURAÇÃO: resultante de processos
neurofisiológicos e bioquímicos, relativamente
independente do ambiente.
• EXPERIÊNCIA: conhecimento adquirido pela
aprendizagem, ou seja, pela observação ou
treino.
A aprendizagem e a maturação quase sempre
interagem tornando difícil distinguir seus efeitos ou
especificar suas contribuições relativas ao
desenvolvimento psicológico.
RENÉ SPITZ
• Investigação em psicologia infantil
• Objeto de pesquisa: fases iniciais da
construção do ego.
• Demonstrou que a criança muito nova precisa
de carícias físicas reais e carinho para
sobreviver.
ESTUDO DE SPITZ
Grupo 1: crianças em orfanato limpo e
organizado.
Grupo 2: crianças mantidas junto com suas
mães em prisões femininas.
RESULTADO: as crianças da prisão apresentavam
melhor desenvolvimento, enquanto as crianças
do orfanato mostravam sensível atraso mental e
debilidade física.
ESTUDO DE SPITZ
CONCLUSÃO: as mães da prisão se dedicavam
no cuidado e apego aos filhos, e isso trazia a
segurança necessária para o desenvolvimento
infantil. Demonstra-se que embora o ambiente
físico seja importante, a constituição de relações
com a criança logo após o nascimento traz
maiores ganhos no desenvolvimento.
ESTUDO DE SPITZ
“O quadro contrastante dessas duas instituições
mostra a importância da relação mãe e filho
para o desenvolvimento da criança durante o
primeiro ano. As privações em outras áreas, por
exemplo, ao nível da dimensão da percepção ou
locomoção podem todas ser compensadas por
relações mãe e filho adequadas”
(SPITZ)
• Spitz foi um dos primeiros a utilizar a
psicologia experimental com crianças, fazendo
uso de filmagens, gretas de espionagem,
testes e outras técnicas de observação
inéditas.
A TEORIA
• A teoria de Spitz é criada como tentativa de
explicar a gênese da relação de objecto e da
comunicação humana, para tal vai propor que
o desenvolvimento na primeira infância se
processa em três estádios:
- Estádio pré-objectal ou sem objecto;
- Estádio precursor do objecto;
- Estádio do objecto libidinal, propriamente dito
(objeto real).
A TEORIA
• Assim como Freud, Klein, Bion e Winnicott,
Spitz acreditava que os estágios de
desenvolvimento tinham seu alicerce na
relação mãe x filho, e poderiam ser
identificador por comportamentos específicos
da criança, os quais denominou indicadores
(ex.: resposta de sorriso).
A TEORIA
• Segundo ele são precisamente estes indicadores
que vão revelar a existência de “organizadores do
psiquismo”, sob o primado dos quais os processos
de maturação e de desenvolvimento se reúnem
numa “teia” facilitadora da evolução progressiva
da criança, no sentido da construção/integração
da personalidade. A medida que a integração se
vai efetuando, o aparelho psíquico vai
desencadear novos e diferentes mecanismos de
funcionamento novos.
Organizadores da mente
• 1º organizador da mente: sorriso
• 2º organizador da mente: angústia/medo do
estranho > quando o bebê prefere ficar com a
mãe, pois distingue não só entre si e os
outros, mas também os outros entre si.
• 3º organizador da mente: fala > consegue
dizer “não” e “sim”, ou seja, consegue decidir
se quer ou não envolver-se com algo.
Organizadores da mente
Marca o fim da etapa não
• 1º - riso social objetal e início da etapa
(gestalt do rosto humano) precursora do objeto.

• 2º - angústia do 8º mês Início da etapa do


(angústia propriamente dita) objeto real

• 3º - uso do não Imitação, agressão.


(não semântico) Corresponde a etapa
anal de Freud.
ESTÁGIO NÃO OBJETAL
• Conceito de não diferenciação (que seria o
narcisismo primário de Freud): o bebê não
está organizado, o funcionamento psíquico e
somático não estão separados e não há
distinção entre ele e o meio. Não há objeto
libidinal, pois ainda não há separação de
pulsões e objetos. Nesta fase, para este autor,
não há desenvolvimento psíquico e mental, no
máximo afetos indiferenciados e caóticos.
ESTÁGIO NÃO OBJETAL
• Nesta fase, para este autor, não há
desenvolvimento psíquico e mental, no
máximo afetos indiferenciados e caóticos.
• O bebê reagiria de forma instintiva como
forma de proteção do meio. Nessa lógica,
haveria um limiar que, sendo ultrapassado,
causaria desprazer na criança, gerando a
reação, para que ele reencontrasse o
“sossego”.
Até o 3º mês
ESTÁGIO NÃO OBJETAL
• Este processo é comparado ao Princípio de
Nirvana, cujo processo natural segue a
sequência:

Estímulo demasiado agressivo -


descarga para reduzir o desprazer
- fornecer a quietude.
ESTÁGIO NÃO OBJETAL
• As ações da mãe/cuidador para aliviar o
desprazer da criança não são codificadas pelo
bebê. A medida que passa por cada
experiência ele vai construindo um esquema
mental e interpretando as ações como um
sinal.
• Formação da “imagem coerente do mundo”.
ESTÁGIO NÃO OBJETAL
• Nos primeiros dias do bebê: RECEPÇÃO –
capacidade (visceral) de sentir. A recepção faz
parte da organização cinestésica, que evoluirá
para um estágio de percepção diacrítica
(percepção devidamente circunscrita, dotada
de intensidade, que mais tarde evoluirá para o
córtex).
• Importância da região oral.
ESTÁGIO NÃO OBJETAL
• A fase não objetal caracteriza-se por:
- Precursores dos afetos (ou afetos arcaicos) ;
- Excitação de qualidade negativa ou quietude
- Frustração que o bebê sente entre o momento
em que experimenta uma necessidade e o
momento em que a necessidade é satisfeita,
exercem uma pressão repetida que impele à
adaptação.
• Acredita-se que nesta fase o bebê ainda não é
capaz de diferenciar o tipo de pulsão – libidinal
e/ou agressiva.
ESTÁGIO PRECURSOR DO OBJETO
• O bebé começa a ser capaz de:
- Ao invés de “recepção dos estímulos internos”,
passa a ter “percepção dos estímulos externos”.;
- Adiar durante algum tempo o Princípio de Prazer
em favor do Princípio de Realidade. Baseando-se
na 1ª Tópica1 de Freud, Spitz vai propor que, há
medida que os traços mnésicos se vão formando,
a criança começa a conseguir reconhecer o rosto
humano. Esta evolução faz com que o bebê
comece a ser capaz “de deslocar os seus
investimentos pulsionais de uma função psíquica
para outra, de um traço mnésico para outro”
ESTÁGIO PRECURSOR DO OBJETO
• De 3 a 8 meses.
• A relação com a mãe é especial: demonstra
medo/insegurança/desprazer ao se separar
dela, o que não ocorre com outros objetos.
Estágio do objeto real
• Análogo à fase anal de Freud.
• Fase de controle, com uso do não e da volição
da criança > o não expressa a vontade do
pequeno, indicando a existência de objeto
libidinal.
JEAN PIAGET
PIAGET
• Aprendizagem é contínua, construída aos
poucos, e não através de saltos de
aprendizagem.
• Concepção interacionista > fatores internos e
externos se completam.
• Epistemologia; método clínico; o sentido do
erro.
PIAGET
• A criança compreende o mundo agindo sobre
ele. É experimentando tudo que ela
compreenderá a funcionalidade das coisas.

PERMANÊNCIA DE OBJETO OBJETO PERMANENTE


Conceito parcial, ainda fraco. Já existem as noções de
A criança procurará o objeto espaço, tempo, causalidade e
apenas onde foi escondido, objeto, e assim, a criança
por exemplo entende que o objeto está
presente em qualquer
situação.
PIAGET
Conceitos importantes
INTELIGÊNCIA
ADAPTAÇÃO
ESQUEMAS (ESTRUTURAS COGNITIVAS)
MATURAÇÃO BIOLÓGICA
ASSIMILAÇÃO
DESEQUILÍBRIOS
ACOMODAÇÃO
ESTÁGIO SENSÓRIO MOTOR (0 A 2
ANOS)
Começam com reflexos inatos e ao final deste
estágio há complexas coordenações sensório-
motoras. Senso primitivo de Eu e Outro.
Permanência de objeto e internalização de
esquemas comportamentais para produzir
imagens ou esquemas mentais.
PRÉ-OPERATÓRIO (2-7 ANOS)
Pensamento egocêntrico. Admite o significado
dos signos, usam imagens e linguagem para
representar e entender aspectos do ambiente,
porém não há reversibilidade, ou seja, ela não é
capaz de imaginar uma situação e “prever” o
que ocorrerá (como no caso da transferência de
líquido entre recipientes). Responde de acordo
com o que “parece ser”. Começam a perceber
que “o outro não sou eu”.
OPERATÓRIO CONCRETO (7-11 ANOS)
• Aquisição e uso de operações cognitivas
(atividades mentais que compõem o
pensamento lógico); Não são mais enganadas
pela aparência e começam a compreender as
relações entre objetos e eventos do mundo
diário.
OPERATÓRIO FORMAL (A PARTIR DE 11
ANOS)
• Já conseguem pensar sobre o pensamento,
que é sistemático e abstrato. Gostam de
situações hipotéticas e conseguem escolher
várias opções de resposta. Tornam-se
argumentativas.
PIAGET
• Segundo o autor, a adaptação acontece
através da organização, e assim, o organismo
discrimina entre a miríade de estímulos e
sensações com os quais é bombardeado e as
organiza em alguma forma de estrutura. Esse
processo de adaptação é então realizado sob
duas operações, a assimilação e
a acomodação.
Os esquemas são estruturas intelectuais
que organizam os eventos como eles são
percebidos pelo organismo e classificados
em grupos, de acordo com características
comuns.
ASSIMILAÇÃO
• Assimilação:
“Uma integração à estruturas prévias, que
podem permanecer invariáveis ou são mais ou
menos modificadas por esta própria integração,
mas sem descontinuidade com o estado
precedente, isto é, sem serem destruídas, mas
simplesmente acomodando-se à nova situação.”
PIAGET
ASSIMILAÇÃO
• A assimilação é o processo cognitivo pelo qual
uma pessoa integra (classifica) um novo dado
perceptual, motor ou conceitual às estruturas
cognitivas prévias (WADSWORTH, 1996). Ou
seja, quando a criança tem novas experiências
(vendo coisas novas, ou ouvindo coisas novas)
ela tenta adaptar esses novos estímulos às
estruturas cognitivas que já possui.
ACOMODAÇÃO
• “Chamaremos acomodação (por analogia com
os "acomodatos" biológicos) toda modificação
dos esquemas de assimilação sob a influência
de situações exteriores (meio) ao quais se
aplicam.”
PIAGET
ACOMODAÇÃO
• Assim, a acomodação acontece quando a
criança não consegue assimilar um novo
estímulo, ou seja, não existe uma estrutura
cognitiva que assimile a nova informação em
função das particularidades desse novo
estímulo (Nitzke et alli, 1997a). Diante deste
impasse, restam apenas duas saídas: criar um
novo esquema ou modificar um esquema
existente.
ACOMODAÇÃO
• Ambas as ações resultam em uma mudança
na estrutura cognitiva. Ocorrida a
acomodação, a criança pode tentar assimilar o
estímulo novamente, e uma vez modificada a
estrutura cognitiva, o estímulo é prontamente
assimilado.

Ex.:
ESCALA DE GESELL
ESCALA DE GESELL
• Gesell foi um estadunidense que estudou o
desenvolvimento infantil através de filmagens
das crianças em ambientes controlados.
• Avalia quatro aspectos do desenvolvimento
infantil, até os 6 anos de idade, que são
referentes à “madurez infantil”.
• A escala também foi utilizada para avaliar
autismo no passado.
Aspectos avaliados
• Desenvolvimento motor
• Desenvolvimento adaptativo
• Desenvolvimento da linguagem
• Desenvolvimento psicossocial
Desenvolvimento motor
• Desenvolvimento neurológico que permite a
evolução motora.
• Compreende movimentações corporais e
coordenação motora fina e grossa.
Desenvolvimento adaptativo
• Refere-se à capacidade da criança em utilizar
suas habilidades motoras para resolução de
problemas diários.
Desenvolvimento da linguagem
• Compreende a linguagem em sentido amplo:
visível e audível.
• Também composta pela imitação e
compreensão da expressão de terceiros.
Desenvolvimento psicossocial
• São as reações pessoais frente à cultura em
que se vive; apreender as regras culturais e
morais e praticá-las, como: controle de fezes e
urina para fazê-los somente em lugar
adequado, capacidade de alimentar-se,
manter a higiene, etc.
Coeficiente de
desenvolvimento
/idade
cronológica x
100
• http://www.ebah.com.br/content/ABAAAAF7
oAC/desenvolvimeno-na-primeira-infancia-
perspectiva-rene-spitz
• http://producao.virtual.ufpb.br/books/edusan
tana/fundamentos-psicologicos-da-educacao-
livro/livro/livro.chunked/ch02s01.html

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